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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

FACULDADE DE FILOSOFIA LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS

DEPARTAMENTO DE LETRAS CLÁSSICAS E VERNÁCULAS

INTRODUÇÃO AO LATIM II

Beatriz Amaral Bento - 13780583

Morfossintaxe dos Pronomes Pessoais em Latim

SÃO PAULO
2023
Morfossintaxe dos Pronomes em Latim

Resumo: O presente trabalho tem como objetivo


concentrar a morfossintaxe dos pronomes latinos,
explicando suas formas e aplicações com exemplos.

Profº: José Rodrigues Seabra Filho


Aluna: Beatriz Amaral Bento
São Paulo

2023

INTRODUÇÃO

O objetivo deste trabalho é concentrar a morfossintaxe dos pronomes pessoais do latim.


Eles serão apresentados, analisados, explicados, aplicados em frases, traduzidos e comparados
com o português. Para esta pesquisa, serão utilizados textos didáticos de docentes da língua em
questão. Este trabalho servirá de avaliação para a disciplina de Introdução ao Latim II.
MORFOSSINTAXE DOS PRONOMES

Pertencentes à classe de nomes, os pronomes em latim, de forma geral, declinam-se como


nomes e adjetivos – casos nominativo, vocativo, acusativo, ablativo, dativo e genitivo. Algumas
categorias, que serão apresentadas e explicadas, flexionam em número e pessoa; outras, em
número e gênero.

Assim como no português, os pronomes latinos são distribuídos em categorias: pessoais,


demonstrativos, relativos, possessivos, interrogativos e indefinidos. Os pessoais são classificados
como pronomes-substantivos, enquanto os demais são ora classificados como pronomes-
adjetivos, ora pronomes-substantivos.

PRONOMES PESSOAIS

Indicam as pessoas do discurso: a pessoa que fala (1ª pessoa), a pessoa com quem se fala
(2ª pessoa), e a pessoa de quem se fala (3ª pessoa). Estes pronomes possuem declinação própria e
flexão de número, vide tabela a seguir:

Tabela 1
Notas:

Pronomes pessoais não aparecem no caso vocativo. Em situações em que se deseja


utilizá-lo, declinam-se como nominativo.

Pronomes pessoais de terceira pessoa não apresentam nominativo. Como é necessário que
o interlocutor tenha conhecimento prévio da pessoa de quem se fala, usa-se substantivos ou
pronomes demonstrativos anafóricos para essa função.

Pronomes pessoais de terceira pessoa não flexionam em número. Alguns pronomes do


português também não – se, si, consigo.

Geralmente, quando sujeitos de oração, os pronomes pessoais são omitidos – é possível


identificar a pessoa do discurso através da conjugação verbal, sem necessidade do uso de
pronomes pessoais.
O uso dos pronomes pessoais oblíquos do português demonstra sua origem latina, pois
baseia-se nas funções – determinadas pelos casos – e formas destas palavras.

Pronomes pessoais no caso ablativo com a preposição cum têm formas próprias – coloca-
se a preposição após o pronome – mecum, tecum, secum, nobiscum e vobiscum. A língua
portuguesa também possui formas próprias para estes pronomes – comigo, contigo, consigo,
conosco e convosco.

Diferentemente do português, não há pronomes de tratamento em latim.

Exemplos:

Abaixo, observa-se exemplos da aplicação de pronomes pessoais – em negrito – em


frases, seguidos de suas respectivas traduções para o português:

Ego et tu.

Você e eu.

Nota: em latim, a primeira pessoa costuma aparecer primeiro.

Studim mihi benignum est.

Estudo é bom para mim.

Tu similis mei.

Você gosta de mim.

Magister te adjuvat.

O professor te auxilia.

Mater me amat.

A mãe me ama.

Discipuli inter se discutant.


Os discípulos discutem entre si.

Quisque pugnabit nobiscum.

Eles lutarão conosco.


CONCLUSÃO
Este trabalho cumpriu o objetivo de concentrar a morfossintaxe dos pronomes
pessoais do latim ao apresentar, analisar, explicar, aplicar, traduzir e comparar esta classe de
palavras com o português. O trabalho foi realizado após leitura e análise de texto didático de
diverte-se da língua Latina.

Após a pesquisa, concluísse que, os pronomes pessoais latinos são pouco usados como
sujeito de oração e aparecem no português como resquício de sua origem.
Bibliografía
SEABRA F., José Rodrigues. Ad latinitatis lvmina. São Paulo: DLCV/FFLCH/USP, 2013.
CARDOSO, Zélia de Almeida. Iniciação ao Latim. 6. Ed. São Paulo: Ática, 2009. P. 56-58.

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