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Mosteiro São

Salvador de Grijó
Mosteiro de Grijó
O Mosteiro de São Salvador de Grijó, localizado em Grijó, na atual
freguesia de Grijó e Sermonde, município de Vila Nova de Gaia, distrito
do Porto, em Portugal.
• O mosteiro é constituído por igreja,
pelas dependências conventuais, e por
claustro de planta quadrada.

•A fachada de São Salvador de Grijó


apresenta um modelo retabular, que
destaca a verticalidade e a
sobreposição de ordens
arquitectónicas, numa ambiguidade
tipicamente maneirista.

•São evidentes as semelhanças entre


esta fachada e a do templo do
Mosteiro de São Salvador de Moreira
da Maia. A sua fachada é
modesta, constituída por uma galilé
com três arcos de volta perfeita
assentes em pilastras, encimados por
nichos contendo as esculturas pétreas
de S. Pedro e de S. Paulo, sendo a
fachada rematada por frontão. 
A capela-mor foi concluída em 1626 e está coberta
por abóbada cilíndrica com decorados caixotões. As
paredes são revestidas por azulejos de tapete, com
um padrão barroco seiscentista. Ao fundo impõe-se a
imensa mole constituída pelo retábulo joanino em
talha dourada, a que foi acrescentado em 1795
monumental tela de Pedro Alexandrino. Aparatoso
cadeiral barroco setecentista com lambris em pau-
preto é completado por várias pinturas hagiográficas,
obra da autoria de D. Diogo - cónego deste cenóbio
agostinho..
 O arco do cruzeiro possui um nicho abrigando uma estátua de Cristo Salvador e o Pelicano, símbolo da
abnegação.
O Túmulo de D. Rodrigo Sanches que se
encontra no seu interior está
classificado como 
Monumento Nacional desde 1910.[
Arca tumular de D. Rodrigo Sanches,
gótica com jacente, em pedra de ançã,
inserida em arcosólio. Apresenta o
frontal decorado com relevos,
representando Cristo em Majestade,
sentado no Trono e segurando, com a
mão esquerda, o Livro Sagrado, os
quatro Evangelistas, as figuras de
Apóstolos em edículas, e uma figura
real coroada. Na tampa, a
representação do jacente com trajo de
guerreiro e espada, e de alguns
querubins, estando um deles
segurando um lençol ou toalha onde
emerge a Alma do defunto, sob a forma
de uma criança. Esta arca túmular,
enquadra-se numa tendência para a
personalização ou individualização do
sepulcro, cujos sintomas remontam à
primeira metade do séc. 11, embora só
se tendo imposto, no Entre-Douro-e-
Minho, no segundo quartel do séc. 12. 
Algo desproporcionadas são as galerias
do claustro do século XVI, devido à
maior altura da parte superior. Os dois
pisos são ritmados pela elegância de
uma colunata jónica, enquanto o espaço
central do claustro é marcado por um
chafariz maneirista. A parte exterior das
galerias superiores é revestida por
painéis de azulejos do século XVII
contendo figuras hagiográficas, o que
permite quebrar a austera sobriedade
das linhas maneiristas do claustro.

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