OS PILARES DA VISÃO

ACUIDADE VISUAL

• Capacidade dos olhos em distinguir detalhes

espaciais, ou seja, se a pessoa consegue ou não
discriminar a forma e o contorno dos objetos,
especificando se a visão de uma pessoa está ou não
funcionando normalmente.
• Esta relacionada a visão central.
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Breve origem
Data-se da Idade Média as primeiras tentativas de
estimar a capacidade visual pelos árabes, a partir da
observação da constelação Ursa Maior, mas somente no
século XIX, os conceitos até hoje utilizados foram
introduzidos pelo oftalmologista holandês Franciscus
Donders e seu assistente Herman Snellen.
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Breve Origem

Heinrich Küchler é um dos primeiros indivíduos a quem foi

creditado a criação de um gráfico ocular para testar a acuidade
visual. Küchler, um oftalmologista alemão, desenhou um gráfico
em 1836 usando figuras recortadas de publicações formado por
imagens de animais e objetos musicais.  

O Dr. Küchler refinou seu gráfico ao publicar uma nova

versão em 1843 tipográficos de dez graduações diferentes.
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Franciscus Donders
Breve origem
Herman Snellen, um dos médicos que trabalhava com oftalmologista
holandês Franciscus Donders, na Holanda, a pedido deste, encontrou uma escala de
medida que permitiu implementar a fórmula para definir a nitidez da visão. Snellen
começou a trabalhar com quadros, inicialmente usando imagens abstratas e
Herman Snellen símbolos. Em 1862, ele definiu uma grade 5x5 que usava letras e números
estilizados, que ele chamou de “optótipos", como um meio prático para a
comunicação entre o paciente e o médico, e assim nasceu a tabela de exame de
vista que todos conhecemos.
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Breve origem

Snellen também criou um gráfico chamado “Tumbling E”, para

pessoas que não sabiam ler e crianças pequenas que não conheciam o
alfabeto.

Na transformação da letra E em optótipo, adaptou-se cada uma

segundo os valores padronizados em milímetros. Esses números são
relacionados com o valor quantitativo da acuidade visual, determinando o
tamanho de cada optótipo para aquele coeficiente visual.
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Alguns critérios nos quais a Acuidade Visual é baseada, foram

observados por Snellem na composição dos optotipos:

 Mínimo Visível: É a capacidade em determinar se um objeto está ou não

presente em um campo de estímulos visuais. Refere-se ao contraste
mínimo para que o objeto seja visível. Em outra linguagem, Significa
um grau dividido por 60, resultando em um minuto de ângulo,
representando o mínimo que uma pessoa normal consegue enxergar.
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 Mínimo Perceptível: É a capacidade de perceber o objeto no espaço.

 Mínimo Separável: É o menor ângulo visual necessário para que dois objetos separados possam ser
discriminados.
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Apartir deste estudo Snellen fez um optotipo com 5 minutos de arco, grau e concluiu, através de
estudos, que a partir de 20 pés(30,48cm) o cristalino está em pleno repouso, relaxado, não tendo
nenhum esforço para enxergar, sendo a distancia correta para fazer a acuidade visual.
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Apartir deste estudo Snellen fez um optotipo com 5 minutos

de arco, grau e concluiu, através de estudos, que a partir de
20 pés(30,48cm) o cristalino está em pleno repouso,
relaxado, não tendo nenhum esforço para enxergar, sendo a
distancia correta para fazer a acuidade visual.
Cada letra do optotipo é escrita dentro de um quadrado que
tem um ângulo visual de 5', que é a distância na qual um
olho normal deve estar em condições de distingui-la
(BARDINI, 1983).
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O quadrado é subdividido em cada lado em cinco partes

iguais, cada uma das quais subntende um ângulo visual de
1', valor que constitui o máximo poder de resolução, ou seja,
o ângulo visual de olho normal, que é formado por duas
linhas que, desde o extremo do objeto, passam cruzando
através do ponto nodal do olho situado a distância de
aproximadamente 7 mm depois da córnea (BARDINI,
1983).
 Mínimo Legível: Mede a habilidade do paciente em
reconhecer letras ou formas cada vez menores. O ângulo
subentendido entre o menor optotipo reconhecido e a
retina é a medida da AV.
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Há três tipos de escalas. A primeira é a mais tradicional, é composta das letras C, D, E, F, L, N, O, O,

T e Z. Além desta há a utilizada para pessoas analfabetas, que se constitui da letra "E" com variação
de rotação como "ш", em que se pede à pessoa que indique para que lado a letra está. E ainda ela
pode ser feita também com figuras. A última é usada principalmente para crianças.
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O exame de acuidade visual pode ser realizado por um oftalmologista, um optometrista, um

técnico em óptica ou um enfermeiro (habilitado). No teste padrão, é usada a Tabela de Snellen; ele
deve ser feito em cada olho separadamente, com o paciente posicionado numa distância já
padronizada de 6,10 metros, ou 20 pés, do quadro de Snellen, do qual o paciente deve fazer uma
leitura.
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Cuidados Gerais:

 O local deve ser calmo e bem iluminado.

 A luz deve vir por trás ou dos lados da pessoa avaliada e deve-se evitar
que a luz incida diretamente sobre a tabela.

 Posicionar a pessoa examinada sentada a 6,10 metros da parede onde

está a tabela.

 Verificar se as linhas de optotipos correspondentes a 0,8 a 1,0 estão

situadas ao nível dos olhos do examinado.
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Cuidados Gerais:

 O profissional deve explicar e demonstrar como o teste é realizado para compreensão completa do
examinado.

 O profissional deve ensinar o examinado a cobrir o olho que não será avaliado sem compressão e
orientar que mesmo estando ocluído, os dois olhos devem ficar abertos.
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Cuidados Gerais:

 Se a pessoa já utiliza óculos para longe, ele deve ser utilizado durante o teste.

 Os optotipos podem ser apontados com um objeto, que deve ser colocado em
posição vertical, passando-o em cima e repousando abaixo do símbolo a ser
identificado.

 Sempre avaliar primeiro o olho direito, e depois o esquerdo.

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Cuidados Gerais:

 Em geral, é pedido ao paciente que leia primeiro as letras maiores e, em

seguida, as menores, até que não possa mais enxergá-las com precisão. Se
conseguir ler a última linha do teste, a acuidade visual do paciente é de 100%.
Caso contrário, o avaliador deve marcar em que momento o paciente teve
dificuldades na leitura e em qual olho examinado (direito/esquerdo).
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Cuidados Gerais:

Durante a realização do teste, é importante observar se o

examinado apresenta algum sinal ou sintoma ocular:
 Lacrimejamento;
 Inclinação persistente de cabeça;
 Piscar contínuo dos olhos;
 Desvio ocular (estrabismo);
 Cefaleia (dor de cabeça);
 Testa franzida ou olhos semicerrados.
Se o indivíduo apresentar algum desses sinais ou sintomas, deve
ser registrado como observação na ficha de resultado da
avaliação.
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A acuidade visual é medida em formato de fração: o numerador refere-se a distância que o olho testado consegue
enxergar; e o denominador, trata da distância que um olho normal saudável enxerga. Por exemplo, uma acuidade
visual de 20/100 significa que o olho testado vê a 20 metros de distância aquilo que um olho normal pode ver a
100 metros. Assim, quanto maior o denominador, menor a acuidade visual do olho testado. Acuidade visual 20/20
é a considerada normal
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VISÃO ACUIDADE VISUAL
O exame de acuidade visual também pode ser feito
integrado ao uso de uma série de lentes colocadas em
frente aos olhos do paciente, para que faça a leitura
das imagens. Nesse caso, apenas o médico ou
optometrista devem fazê-lo, pois somente eles têm as
habilidades, conhecimento e autorização legal para
realizar este procedimento, o qual consiste em
manipular e trocar as lentes, de acordo com a
necessidade do paciente, até que ele possa enxergar
claramente o quadro. Dessa forma, a prescrição de
óculos ou lentes de contato para a correção da visão já
é imediata.
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• Uma das causas comuns que causam a baixa da Acuidade Visual são
os erros refrativos – miopia, hipermetropia e astigmatismo.
OS PILARES DA • Outro comprometimento comum é a ambliopia, causada pelo fato de
VISÃO o cérebro visual não ter se desenvolvido adequadamente na primeira
infância.

•Em alguns casos, a baixa AV é causada por lesões cerebrais, como por
exemplo, lesão cerebral traumática ou derrame cerebral.
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BIBLIOGRAFIA:

https://soluzotica.com.br/o-que-e-o-campo-de-visao/

 https://www.scielo.br/j/abo/a/Y7HcHQXqhszgNTHyQpZcKxC/abstract/?format=html&lang=pt

Bicas, Harley E. A.Acuidade visual: Medidas e notações. Arquivos Brasileiros de Oftalmologia [online]. 2002, v. 65,
n. 3 [Acessado 22 Novembro 2022] , pp. 375-384. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0004-
27492002000300019>. Epub 16 Set 2002. ISSN 1678-2925. https://doi.org/10.1590/S0004-27492002000300019.

https://www.aptive.com.br/optotipos
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EQUIPE:
 Adonis
 Romário
 Renan
 Patrick