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O ESTUDO DA MATÉRIA E O ÁTOMO

O ESTUDO DA MATÉRIA – AVOGADRO


Amedeo avogadro, um advogado e físico italiano, durante os seus estudos, fez vários experimentos que
evidenciaram que a matéria era constítuida de átomos.

MATÉRIA É TUDO AQUILO QUE POSS

ÁTOMO Á TOMO
NÃO DIVISÍVEL
O ESTUDO DA MATÉRIA – AVOGADRO

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O ESTUDO DA MATÉRIA – EMPÉDOCLES
NO SÉCULO V a.C., O filósofo Empédocles fez a primeira tentativa de entender os fenômenos naturais
para explicar a constituição da matéria com base unicamente em experimentos.

Para ele, a matéria era constituída de quatro elementos: o fogo (quente e seco), o ar (quente e úmido),
a água (fria e úmida) e a terra (fria e seca).
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O ESTUDO DA MATÉRIA – EMPÉDOCLES

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O ESTUDO DA MATÉRIA – BOYLE
Robert Boyle, em 1661, escreveu o primeiro livro que descreditava completamente o pensamento
aristotélico e que incentivava o estudo dos fenômenos com base em observações e experimentações. A
partir desse momento, deu-se início ao que chamamos de método científico.

Método científico é o emprego da observação e experimentação em prol de comprovar algo.


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Quando algum fenômeno ocorre com regularidade observada, tem-se uma lei científica, que geralmente
pode ser representada por uma relação matemática. Essa relação, por sua vez, é utilizada para
generalizar um comportamento.
O ESTUDO DA MATÉRIA – BOYLE

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O ESTUDO DA MATÉRIA – LEUCIPO E DEMÓCRITO

O filósofo grego Leucipo e seu discípulo Demócrito, acreditavam que a matéria era constituída de
átomos – partículas indivisíveis, maciças, indestrutíveis, invisíveis e eternas.

Para eles, os átomos não tinham como ser percebidos por meio dos sentidos, mas somente concebidos
pelo pensamento
MATÉRIA filosófico.QUE POSS
É TUDO AQUILO

Eles deram início ao pensamento atomista que permaneceu durante muitos anos como um ramo da
filosofia. Essa teoria competia com a teoria dos quatro elementos de Empédocles, que era bastante
aceita na época.
O ESTUDO DA MATÉRIA – LEUCIPO E DEMÓCRITO

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AS LEIS PONDERAIS
No século XVIII, quando o método científico estava bem estabelecido e aplicado ao estudo das
transformações químicas, que, por meio de vários experimentos cuidadosamente realizados, sugiram as
chamadas leis ponderais.

As leis ponderais relacionavam as massas das substâncias que estavam participando das reações
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químicas.

Em uma reação química ocorre a formação de substâncias com propriedades diferentes das substâncias
iniciais. Dessa forma, ao comparar as propriedades das substâncias iniciais (reagentes) com as
propriedades das substâncias formadas (produtos) após a reação, vemos que elas são diferentes.
AS LEIS PONDERAIS
A reação química pode ser representada por uma equação química na qual os reagentes (estado
inicial) devem ser representados do lado esquerdo da equação e os produtos (estado final) do lado
direito.

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REAGENTES PRODUTOS
LEI DE LAVOISIER
Lavoisier foi o primeiro a introduzir o uso de balanças nas pesquisas químicas.

Ele verificou que, se uma reação for realizada em um recipiente totalmente fechado, a soma da massa
de todos os reagentes antes da reação será igual à soma das massas de todos os produtos.
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NA NATUREZA, NADA SE CRIA,
NADA SE PERDE, TUDO SE TRANSFORMA.
LEI DE PROUST
Em 1799, Proust, por meio da análise de substâncias puras, determinou que a composição em massa
dessas substâncias era constante, independentemente de seu processo de obtenção.

Assim, a proporção em massa das substâncias que reagem e que são produzidas em uma reação é
fixa.
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OS MODELOS ATÔMICOS
A TEORIA ATÔMICA DE DALTON

Em 1803, Dalton propôs que a matéria seria constituída de átomos.

Para Dalton, o átomo seria uma esfera indestrutível e indivisível.

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A TEORIA ATÔMICA DE DALTON
O modelo de Dalton para os metais foi proposto em postulados (sentença que não é aprovada), que podem ser
resumidos em cinco:

1° - Toda matéria é constituída de átomos e não podem ser criados nem destruídos.
2° - Os átomos são indivisíveis.
3° - TodosÉosTUDO
MATÉRIA átomos de umQUE
AQUILO dadoPOSS
elemento são idênticos, tendo em particular o mesmo tamanho, a mesma
massa e as mesmas propriedades químicas. Os átomos dos diferentes elementos diferem entre si.
4° - Os compostos são constituídos por átomos de mais de um elemento. Em qualquer composto, existe uma
proporção definida na combinação entre os átomos.
5° - Todas as reações químicas consistem na separação, na combinação ou no rearranjo de átomos, mas nunca
na criação ou destruição deles.
A TEORIA ATÔMICA DE DALTON
Foi esse modelo que usamos na explicação
do modelo cinético molecular quando
estudamos os estados físicos dos materiais.

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A NATUREZA ELÉTRICA DA MATÉRIA
Por volta do século VI a.C., Tales de Mileto percebeu que um resina fóssil, o âmbar, era capaz de atrair
objetos leves quando esfregado com um pedaço de pano.

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A NATUREZA ELÉTRICA DA MATÉRIA
A primeira comprovação científica foi por volta de 1600, quando William Gilbert, descobriu que não apenas o
âmbar possuía a propriedade de atrair objetos, pois outros materiais como o vidro e enxofre também a
possuíam.

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A NATUREZA ELÉTRICA DA MATÉRIA
Tempo depois, Benjamin Franklin, introduziu os termos positivo e negativo para explicar a força de atração e
repulsão dos corpos eletrizados.

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A NATUREZA ELÉTRICA DA MATÉRIA
Michael Faraday, em 1833, começou os primeiros estudos sobre a natureza da eletricidade dos átomos. Logo
após, George Johnstone Stoney, aprofundou os estudos de Faraday e propôs o nome elétron, para nomear
a carga elementar de eletricidade.

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A NATUREZA ELÉTRICA DA MATÉRIA
A primeira comprovação científica foi Michael Faraday, em 1833,
por volta de 1600, quando William começou os primeiros estudos sobre
Gilbert, descobriu que não apenas a natureza da eletricidade dos
o âmbar possuía a propriedade de átomos. Logo após, George
atrair objetos, pois outros materiais Johnstone Stoney, aprofundou os
como o vidro e enxofre também a estudos de Faraday e propôs o
possuíam. nome elétron, para nomear a carga
elementar de eletricidade.
Por volta do século VI a.C., Tales Tempo depois, Benjamin Franklin,
de Mileto percebeu que um resina introduziu os termos positivo e
fóssil, o âmbar, era capaz de atrair negativo para explicar a força de
objetos leves quando esfregado com atração e repulsão dos corpos
um pedaço de pano. eletrizados.
A NATUREZA ELÉTRICA DA MATÉRIA
Nessa época, um aparato conhecido como ampola de Crookes, em homenagem a William Crookes, fazia parte de muitos
laboratórios.

Por causa de sua característica de luminosidade, essa ampola ficou conhecida como tubo de raios catódicos.

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A NATUREZA ELÉTRICA DA MATÉRIA
Nessa época, um aparato conhecido como ampola de Crookes, em homenagem a William Crookes, fazia parte de muitos
laboratórios.

Por causa de sua característica de luminosidade, essa ampola ficou conhecida como tubo de raios catódicos.

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THOMSON, RUTHERFORD E A RADIOATIVIDADE
Joseph John Thomson demonstrou que os raios catódicos eram cargas negativas que viajavam em linha reta
e eram desviados por um imã. Através de experimentos, comprovou que no átomo existe uma partícula de
carga negativa, o elétron. O modelo de Thomson ficou conhecido com pudim de passas.

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THOMSON, RUTHERFORD E A RADIOATIVIDADE
O físico Eugen Goldstein, em 1886, constatou que alguns raios catódicos atravessavam o cátodo em sentido
contrário ao ânodo, recebendo o nome de raios canais.
Os raios canais eram partículas 1836 vezes mais pesadas que os elétrons e de natureza positiva, recebendo o
nome de prótons.

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THOMSON, RUTHERFORD E A RADIOATIVIDADE
O professor de física, Wilhelm Conrad Röntgen, observou que um determinado material brilhava quando o tubo
catódico era ligado, e que esse material perdia o brilho quando o tubo era desligado.

Ele observou que os raios que emanavam do tubo penetravam várias substâncias e objetos na sala, e alguns
metros de distância, e faziam fluorescer os cristais.
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No dia 22 de dezembro de 1895, ele fez os raios atravessarem a mão de sua esposa, atingindo uma chapa
fotográfica, onde ficaram revelados os ossos de sua mão.
THOMSON, RUTHERFORD E A RADIOATIVIDADE

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THOMSON, RUTHERFORD E A RADIOATIVIDADE
As fotos publicadas sobre os raios X deixaram o físico Henri Becquerel interessado pelo assunto.

Em 24 de fevereiro de 1896, apresentou um relatório à Academia Francesa de Ciências, informando que a


fosforescência das rochas era produzida pela exposição destas à luz solar, sugerindo que as rochas emitiam
raios X.
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No entanto, quando guardou o sal de urânio enrolado em um papel negro com grande espessura e em um local
escuro junto de uma chapa fotográfica e uma placa de prata, notou que a placa estava revelada na chapa.
Concluindo assim que, o sal de urânio emitia uma radiação própria que não dependia da luz do Sol.

Esses raios foram batizados de raios alfa ou partículas alfa.


THOMSON, RUTHERFORD E A RADIOATIVIDADE

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THOMSON, RUTHERFORD E A RADIOATIVIDADE
Marie Curie, com a ajuda de seu marido e de seu irmão, Pierre e Jacques, começou uma disputa com
Becquerel e com o físico Ernest Rutherford em prol de ver quem explicaria primeiro as radiações alfa.

Marie, propôs que a emissão dos raios tinha de ser um fenômeno proveniente do interior do próprio átomo de
urânio. Ou seja, os raios eram parte da matéria, ao contrário dos raios X. Ela propôs, então, o termo
radioatividade, que deriva do latim radius, raio.
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Ela também descobriu o elemento Polônio e o Rádio que, segundo ela, era um milhão de vezes mais radioativo
que o urânio.

A radioatividade é um fenômeno natural ou artificial, onde elementos são capazes de emitir radiações, as quais têm a propriedade de
impressionar placas fotográficas, ionizar gases, produzir fluorescência e atravessar corpos opacos à luz.
THOMSON, RUTHERFORD E A RADIOATIVIDADE

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THOMSON, RUTHERFORD E A RADIOATIVIDADE
Em 1895, Ernest Rutherford, estudou bem afundo as informações sobre os átomos, trabalhando junto com
Thomson e Becquerel.

Em fins de 1911, Rutherford, com a ajuda de seus assistentes, Geiger e Marsden, criou um aparato onde um
material radioativo seria uma fonte de partículas alfa que colidiriam com uma finíssima lâmina de ouro e assim,
seria detectada por um anteparo de sulfeto de zinco, que produz uma forte luz amarela quando essas com ele
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se colidem.

Após estudos e cálculos, eles opinaram que cada carga positiva no átomo faria com que as partículas
sofressem um desvio máximo de 0,01°, e que se todas as cargas positivas fossem o sentido de desviar
os raios alfa, o desvio máximo seria de 3°.
THOMSON, RUTHERFORD E A RADIOATIVIDADE

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THOMSON, RUTHERFORD E A RADIOATIVIDADE
Para espanto e surpresa dos pesquisadores, algumas partículas sofreram grandes desvios. Algumas até
mesmo voltaram.

Rutherford, analisando-o interpretou o seguinte:

1º - ComoÉ aTUDO
MATÉRIA maioria das partículas
AQUILO QUE POSSalfa atravessou a lâmina de ouro, isso significa que não encontraram
nada capaz de desviá-los. Portanto, a maior constituição do átomo seria espaços vazios.
2º - Para as partículas que sofreram grandes desvios e outras que voltaram, deveria haver no átomo
uma região com uma grande quantidade de cargas positivas, pois só uma enorme densidade de cargas
poderia repelir raios positivos de grande energia.
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3º - Propôs também que, segundo seus cálculos, se o núcleo tivesse 1 metro de raio, o átomo teria raio
de 10 a 100 quilômetros.
4º - Também propôs que nesse núcleo pequeno estaria concentrada praticamente toda a massa do
átomo, uma vez que cada próton pesa 1836 vezes mais que um elétron.
5º - Afirmou também que fora do núcleo, estariam os elétrons, numa região que ele chamou de
eletrosfera.
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THOMSON, RUTHERFORD E A RADIOATIVIDADE
Em 1932, um ex-aluno de Rutherford, James Chadwick, provou a existência do nêutron no núcleo do
átomo, uma partícula sem carga e de massa igual à do próton.

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O MODELO ATÔMICO DE BOHR
Bohr, um físico alemão, estudava o fenômeno de luminosidade que ocorria com alguns elementos no
estado gasoso.

A base de seus estudos, em 1913, propôs alguns postulados para explicar o fenômeno, ela ficou
conhecida como Modelo Planetário Modificado.
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Bohr postulou que:

1º - Os elétrons estariam se movimentando ao redor do núcleo em órbitas circulares fixas, que ele
denominou de níveis de energia ou camadas eletrônicas.
O MODELO ATÔMICO DE BOHR
2º - Cada camada recebe um nome específico: K, L, M, N, O, P, Q, e assim por diante.
3º - Os elétrons que estão em determinado nível (ou camada) apresentam um valor bem definido (fixo)
de energia.
4º - Se dois elétrons estiverem na mesma camada, eles terão a mesma energia.
5º - A camada de maior energia ocupada por elétrons é chamada de camada de valência.
6º - Quando
MATÉRIA os elétrons
É TUDO AQUILOestão
QUE nos
POSSmenores níveis de energia possíveis, o átomo está no estado
fundamental.
7º - Quando um elétron “salta” para um nível mais energético, o átomo está em um estado excitado.
O MODELO ATÔMICO DE BOHR

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