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psicólogo no
sistema prisional
Psicologia Jurídica
Prof. Me. Francisco Neto
A Prisão e a Psicologia
• Os estabelecimentos prisionais são resultantes dos fatores
que produziram a sociedade e o Estado moderno, após a
superação da ordem feudal e fortalecimento do modo de
produção capitalista.
• As prisões brasileiras são constituídas a partir de diversos
princípios, sobretudo legais e funcionais, que legitimam as
formas/forças de suas configurações atuais:
1. Retributivas e punitivas: funcionando como uma
prevenção geral do delito através do princípio da
exemplaridade.
2. Ressocializadoras e “terapêuticas”: funcionando como
uma prevenção especial do delito por meio de métodos
disciplinares.
• Pra quem serve as prisões?
• O controle social pode ser formal, representado pelas instituições estatais, desde
a investigação até a execução da pena, ou informal, com o controle presente na
sociedade, que muitas vezes clama pela repressão e o endurecimento do controle
formal.
A compreensão sobre
o fenômeno delitivo
• Antiguidade: o delinquente foi
entendido como um ser anormal.
• Século III: o desvio que levava a
pessoa a afastar-se das normas
sociais era intervenção do
demônio.
• Renascimento: homem visto
como dono de seu próprio
destino. Humanização das penas
e o tratamento dos condenados.
• Mesocriminoso: atuação antissocial por força
das injunções do meio exterior, como se o
indivíduo fosse mero agente passivo;
• Mesocriminoso preponderante: maior
preponderância de fatores ambientais;
• Mesobiocriminoso: determinantes tanto
ambientais, quanto biológicos;
• Biocriminoso preponderante: portador de
anomalia biológica insuficiente para levá-lo ao
crime, mas capaz de torná-lo vulnerável a uma
situação exterior, respondendo a ela com
facilidade;
• Biocriminoso puro: atua em virtude de
incitações endógenas, como ocorre em algumas
perturbações mentais.
(Hilário Veiga de Carvalho, 1981)
• Fatores que combinam elementos intrapsíquicos e
sociais:
o Valores, crenças e conceitos;
o Cópia e/ou identificação com modelos (pessoas
significativas);
o Influência do grupo ou equipe a qual o indivíduo
pertence ou com a qual participa de ações;
o Condicionamento capaz de produzir
comportamentos estereotipados inadequados;
o Emoções extremas, que conduzem a momentos
de descontrole em que o indivíduo comete ações
fora do domínio consciente, embora responsável
por elas.
• A vítima participa direta ou indiretamente
do comportamento delitivo por meio dos
próprios comportamentos.
• Os mecanismos de estímulo e controle têm
influência direta sobre as expectativas
quanto às consequências do
comportamento: afetam a percepção do
potencial delinquente e combinam-se com
todos os elementos intra e extra psíquicos.
• Prof. Alvino Augusto de Sá: a abordagem
que se faz da motivação criminal é a "pedra
de toque" pela qual se diferenciam os mais
diversos posicionamentos científicos e
ideológicos sobre crime, criminalidade e
homem criminoso.
Concepção
Concepção causalista Concepção crítica
multifatorial