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- Instituto de Química -
Hermi F. Brito
hefbrito@iq.usp.br
- Pb: Alta densidade e maleável - forma esferas (numa caixa). d = 11,3 g/cm3
Hipótese atômica:
1)Toda matéria é constituída de átomos (indivisíveis e indestrutíveis).
2) Todos os átomos de um determinado elemento são idênticos, não só J. Dalton
quanto à massa, mas também quanto as outras propriedades. (1766-1844)
IMPORTÂNCIA:
- Lei da conservação da matéria (Lavosier).
( A soma das massas dos reagentes = a soma das massas dos produtos)
C + O CO
3g + 4g 7g
5g + 4g 7g + 2g C
3g + 8g (11g) CO2
C + 2O CO2 (11g)
Tubos de descarga - Ampola de Crookes
Na década de 1850 Geissler e Crookes desenvolveram um tubo de
descarga para investigar a condução de corrente elétrica de gases
rarefeitos (baixa pressão).
W. Crookes (1832-1919)
Raios catódicos
cátodo
ânodo
Saída para vácuo
Tubos usados por Crookes
As imagens formadas
nas TVs ou monitores
de computadores
1ª evidência experimental da estrutura
interna do átomo (Thomson, 1897)
Placas carregadas
R. A. Millikan (1868-1953)
Prêmio Nobel - 1923
Aparelho original
4) As moléculas de gás na câmara inferior são ionizadas por feixes de raios X. Os elétrons aderem às
gotículas de óleo. Essas gotículas carregadas negativamente continuam a cair devido a força da gravidade.
5) Através do ajuste da voltagem nas placas, a força gravitacional atuando sobre a gotícula e balanceada pela
atração negativa (eletrostática) pela placa superior (com carga positiva).
e
Thomson relação e-/m 1,759 1011 C / kg
me
Millikan carga do e e = -1,60217733 x 10-19 C
e
1,759 1011 C / kg
me
1,602 1019 C
me
1,759 1011 C / kg
me 9,109 1031 kg
me = 9,109389 x 10-28 g
Determinação da carga do elétron (Millikan)
RAIOS CANAIS Goldstain (1886)
- Além do feixe de raios catódicos (elétrons) havia outro feixe, em sentido, opostos que atravessam os
orifícios do eletrodo com se fossem canais.
- Os elétrons colidem com as moléculas gasosas e produzem fragmentos positivos destas moléculas que são
atraídos pelo cátodo perfurado carregado negativamente.
- Os feixes eram formados por partículas com cargas positivas (prótons : p)
- Os raios positivos (raios canais) são defletidos por campos elétricos e magnéticos, mas a deflexão é muito
menor em relação aos raios catódicos. Dependem da natureza do gás!!!!
- Algumas passavam pelos orifícios permitindo sua detecção e determinação da relação carga/massa que
depende do gás no tubo (ao contrário dos raios catódicos).
- Os valores da relação carga/massa dos raios canais eram muito menores do raios catódicos, indicando
partículas de massa maior (mP = 1,67x10-24 g)
Descoberta do “PRÓTON”
Modelo Atômico de Rutherford (1911)
Bombardeou uma fina lâmina de Au (0,0001 mm) com partículas ""
(núcleo de He2+) emitidas pelo Po, contido num bloco de Pb. Provido
de uma abertura estreita, para dar passagem às partículas "“ por
ele emitidas.
E. Rutherford (1871-1937)
Envolvendo a lâmina de ouro (Au), foi colocada uma tela protetora Prêmio Nobel - 1908
fluorescente revestida de sulfeto de zinco (ZnS).
Bloco de chumbo
Polônio
Partículas
Au
ZnS
Alunos - Geiger e Marsden
Descoberta do “PRÓTON”
Modelo Atômico de Rutherford (1911)
Observando as cintilações na tela de ZnS, Rutherford verificou que a maioria das
partículas " " atravessavam a lâmina de ouro, sem sofrer desvio, e apenas poucas
partículas " " sofriam desvios (1 em cada 20000).
Como as partículas " " têm carga elétrica positiva, o desvio seria provocado por um
choque com outra carga positiva, isto é, com o núcleo do átomo, constituído por
prótons.
Modelo Atômico de Rutherford (1911)
O átomo seria um imenso vazio, no qual o núcleo ocuparia uma pequena parte,
enquanto que os elétrons o circundariam numa região negativa chamada de
eletrosfera, modificando assim, o modelo atômico proposto por Thomson.
elétron de carga -e
mvr = nh / 2
- Fornecendo energia (elétrica, térmica, ....) a um átomo, um ou mais elétrons absorvem e
saltam para níveis mais afastados do núcleo. Ao voltarem as suas órbitas originais,
devolvem a energia recebida em forma de luz (fenômeno observado, tomando como
exemplo, uma barra de ferro aquecida ao rubro).
Modelo Atômico de Bohr (1913)
- Os elétrons podem saltar de um nível para outro mais externo, desde que
absorvam uma quantidade definida de energia (quantum de energia).
Modelo Atômico de Bohr (1913)
Níveis de Energia
K 2 elétrons
L 8 elétrons
M 18 elétrons
N 32 elétrons
O 32 elétrons
P 18 elétrons Cada um desses níveis possui um
Q 2 elétrons valor determinado de energia
(estados estacionários).
Modelo Atômico de Schrödinger (1926)
O orbital s possui forma esférica ...
................
e os orbitais p possuem forma de halteres......
Modelo Atômico de Schrödinger (1926)
H = E
Modelo Atômico de Schrödinger
(Modelo Atual)
Schrödinger (1926)
Bohr (1913) (nuvem electrónica)
(níveis de energia)
Rutherford (1911)
(núcleo)
Thomson (1904)
(cargas positivas e negativas)
Dalton (1803)
(átomo indivisível)
(sistema rígido)
Evolução dos Modelos Atômicos
Determinação da razão carga/massa do elétron
e E e
2 (Thomson ) 1,759 108 C / g
m H r me
Descoberta do ELÉTRON Millikan (1911)
carga do elétron
f Eq m = massa da gota
mg
A carga do elétron q
E Ação Gravitacional x
Explicação de forma simplificada! Força Elétrica
Descoberta do ELÉTRON Millikan
mg
A carga do elétron q
E
19
Carga do elétron: q e 1,60 10 C
A = Z+N
1. J.C. Kotz, P. Treichel Jr., Química e reações químicas, Thomson, vol.1, 2005.
2. P.W. Atkins e L. Jones, Princípios de química – Questionando a vida moderna e o meio ambiente, 3ª ed.
Bookman, Porto Alegre (2006).
6. T.L. Brown, H.E. LeMay Jr., B.E. Bursten e J.R. Burdge, “Química a ciência central”; Pearson (2005).