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Stuart Hall
STUART HALL
S
Sujeito do Iluminismo Sujeito pós-moderno
Sujeito sociológico
I P
O caráter da mudança na modernidade tardia.
A globalização e o impacto
sobre a identidade.
✔ Anthony Giddens:
O ritmo e o alcance da mudança, na medida em que áreas diferentes do globo são postas
em interconexão umas com as outras, ondas de transformação social atingem virtualmente
toda a superfície da terra, e a natureza das instituições modernas.
✔ David Harvey:
Fala da modernidade como implicando não apenas um rompimento impiedoso com toda e
qualquer condição precedente, mas como caracterizada por um processo sem fim de
rupturas e fragmentações internas no seu próprio interior.
✔ Ernest Laclau:
• Nenhuma identidade singular pode alinhar todas as diferentes identidades com uma
identidade mestra única, abrangente, na qual possa, de forma segura, basear uma
política.
• Uma vez que a identidade muda de acordo com a forma como o sujeito é interpelado ou
representado, a identificação não é automática, mas pode ser ganhada ou
perdida. Ela tornou-se politizada.
Nascimento e morte do sujeito
moderno
Descentrando o sujeito
Na concepção de sujeito da modernidade tardia ocorreu não só a
degradação do sujeito e sim seu deslocamento. Esse deslocamento ocorreu
através de uma série de rupturas nos discursos do conhecimento moderno.
Hall aborda cinco argumentos elaborados na modernidade tardia que validam sua
posição em relação ao deslocamento do sujeito moderno. São eles:
A ideia de um homem (sic) sem uma nação parece impor uma (grande) tensão à
imaginação moderna. Um homem deve ter uma nacionalidade, assim como deve
ter um nariz e duas orelhas. Tudo isso parece óbvio, embora, sinto, que não seja
verdade. Mas que isso viesse a parecer tão obviamente verdadeiro é, de fato, um
aspecto, talvez o mais central, do problema do nacionalismo. Ter uma nação não é um
atributo inerente da humanidade, mas parece, agora, como tal (Gellner, 1983, p. 6).
As Culturas Nacionais como Comunidades
Imaginadas
Nós só sabemos o que significa ser inglês devido ao modo como a
“inglesidade” (Englishness) veio ser representada como um conjunto de
significados pela cultura nacional inglesa.
Uma nação é uma comunidade simbólica e é isso que explica seu “poder
para gerar um sentimento de identidade e lealdade” (Schwarz, 1986, p. 106).
A formação de uma cultura nacional contribuiu para criar padrões de
alfabetização universais, generalizou uma única língua vernacular como o
meio dominante de comunicação em toda a nação, criou uma cultura
homogênea e manteve instituições culturais nacionais, como, por exemplo,
um sistema educacional nacional.
Narrando a nação: Uma comunidade imaginada
Narrando a nação: Uma comunidade imaginada
Uma cultura nacional é um discurso – um modo de construir
sentidos que influencia e organiza tanto nossas ações quanto a
concepção que temos de nós mesmos.
HALL, Stuart. A identidade na pós-modernidade.11. ed., 1. reimp. - Rio de Janeiro: DP&A, 2011.
Obrigada!