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FICHAMENTO DE LEITURA Data: 07/05/2022

Estudante: Marconi Andrade


A Identidade Cultural na Pós-modernidade
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Tradução Tomaz Tadeu da Silva –
4. ed. Rio de Janeiro : DP&A, 2000.
Capítulo 3: As Culturas Nacionais como Comunidades Imaginadas – Stuart Hall introduz uma
discussão sobre outro tipo de identidade: a identidade nacional. Quando nascemos, não
estamos possuídos por nenhuma identidade cultural. A ideia de nação é uma representação
moderna de pertencimento. Após sucessivas influências históricas, o sujeito da
modernidade tardia e da pós-modernidade está fragmentado e o autor imputa essa culpa no
processo de globalização. A identidade nacional é a principal referência que o homem tem
de identidade, mesmo essa não sendo uma composição genética, mas faz parte da
essência do indivíduo. Segundo Scruton e Gellner o sujeito quando não se apropria de sua
identidade nacional não se consegue ter representatividade social. E é através desse
discurso de referenciamentos, através de histórias, memórias, representações que são
balizadas identificações e identidades, criando-se uma cultura nacional em torno de uma
identidade cultural única, dando origem assim a uma “comunidade imaginada”. Benedict
Anderson argumenta que as diferenças entre as nações residem nas formas diferentes
pelas quais são imaginadas. Hall desconstrói esta concepção de cultura nacional unificada
argumentando que as maiorias das nações foram unificadas após um processo de
conquista violento que exerceu uma hegemonia cultural sobre os colonizados, e que uma
nação é composta por diferentes classes sociais, grupos étnicos e de gênero.
Palavras chaves: cultura

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