A Identidade Cultural na Pós-modernidade HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Tradução Tomaz Tadeu da Silva – 4. ed. Rio de Janeiro : DP&A, 2000. Capítulo 3: As Culturas Nacionais como Comunidades Imaginadas – Stuart Hall introduz uma discussão sobre outro tipo de identidade: a identidade nacional. Quando nascemos, não estamos possuídos por nenhuma identidade cultural. A ideia de nação é uma representação moderna de pertencimento. Após sucessivas influências históricas, o sujeito da modernidade tardia e da pós-modernidade está fragmentado e o autor imputa essa culpa no processo de globalização. A identidade nacional é a principal referência que o homem tem de identidade, mesmo essa não sendo uma composição genética, mas faz parte da essência do indivíduo. Segundo Scruton e Gellner o sujeito quando não se apropria de sua identidade nacional não se consegue ter representatividade social. E é através desse discurso de referenciamentos, através de histórias, memórias, representações que são balizadas identificações e identidades, criando-se uma cultura nacional em torno de uma identidade cultural única, dando origem assim a uma “comunidade imaginada”. Benedict Anderson argumenta que as diferenças entre as nações residem nas formas diferentes pelas quais são imaginadas. Hall desconstrói esta concepção de cultura nacional unificada argumentando que as maiorias das nações foram unificadas após um processo de conquista violento que exerceu uma hegemonia cultural sobre os colonizados, e que uma nação é composta por diferentes classes sociais, grupos étnicos e de gênero. Palavras chaves: cultura