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EDUCAÇÃO, LINGUAGEM E

CONHECIMENTO - ELCI
UNIDADE 1 – Pensando a
Subjetividade Contemporânea

Docente: Mª.Vanessa Brito


Texto 1:

EWALD, A. P; SOARES, J. C. Identidade e subjetividade numa era de incerteza.


Estudos de Psicologia, nº 12 (1), p. 23-30, 2007.

Vídeo:
MEZAN, R. Subjetividade Contemporânea: crise da identidade moderna. Narciso
no Espelho do Século XXI: Diálogos entre a Psicanálise, as Ciências Sociais e a
Comunicação. Disponível em: https://youtu.be/cSQsnCRMAuk.
Questões do Vídeo: Subjetividade Contemporânea: crise da
identidade moderna:

 Estamos numa era radicalmente nova?


 Qual a concepção de contemporaneidade do autor?
 Há fenômenos específicos de determinada época?
 
Subjetividade Contemporânea: crise da identidade moderna:

 O autor critica a concepção de uma “nova identidade” associada a um


ineditismo. Supervalorização da identidade contemporânea.
 Ele situa a contemporaneidade no pós- 2ª GM, com a derrota dos
fascismos – o passo em direção a aceitação da diversidade e a
desconstrução da hierarquia (sociedade dividida entre melhores e
piores)
 Menciona fenômenos que se repetem em diferentes épocas, contudo,
com novas roupagens, a exemplo dos fenômenos aditivos. Observa-se
determinadas formas de adoecimento psíquico.
 
Texto: EWALD, A. P; SOARES, J. C. Identidade e subjetividade
numa era de incerteza. Estudos de Psicologia, nº 12 (1), p. 23-30, 2007.

Questões:

 Atualidade do texto
 Inicia se remetendo a um livro escrito em 1936, sobre uma época de confusão e de
incerteza: “Idade de Trevas”, se referindo à 1ªGM
 Extermínio daqueles considerados “menos humanos”
 Onze de setembro traz à tona debate sobre a diferença
 Preocupação com a identidade, considerando as transformações, inclusive as
tecnológicas
 Norbert Elias: “o homem é uma lenta e prolongada construção do próprio homem”
Texto: EWALD, A. P; SOARES, J. C. Identidade e subjetividade
numa era de incerteza. Estudos de Psicologia, nº 12 (1), p. 23-30, 2007.

Questões:

 Agnes Heller: “Viver na incerteza é traumático”


 Desdobramento da globalização acentuou as diferenças, desigualdades e injustiças
 Refletir sobre o processo de construção do ser humano; relação entre indivíduo e
sociedade, entre indivíduo e cultura
 Crítica ao jogo de interesses políticos e busca de benefício para sua própria minoria
 Identidade pressupõe uma essência compartilhada. Na formação de si mesmo, cada
um compartilha valores e crenças da sua comunidade
 Martin Baró: “a identidade pessoal é, ao mesmo tempo, produto da sociedade e
produto da ação do próprio indivíduo
Texto: EWALD, A. P; SOARES, J. C. Identidade e subjetividade
numa era de incerteza. Estudos de Psicologia, nº 12 (1), p. 23-30, 2007.

Identidade como zonas de intersecção de vários tipos

Ideologia
Família
política

Raça Profissão

Local de
Gênero
moradia
Texto: EWALD, A. P; SOARES, J. C. Identidade e subjetividade
numa era de incerteza. Estudos de Psicologia, nº 12 (1), p. 23-30, 2007.

Questões:

 Boaventura: “o primeiro nome moderno da identidade é a subjetividade”


Identidade cultural: comporta valores e sentidos (sentimento de
pertencimento, de comunidade)
Globalização: identidades mais plurais e diversas; menos fixas e definitivas.
Identidades mais flexíveis, nômades, múltiplas. Como não-lugares (Marc
Augé) – pontos de identificação coletiva que se tornaram extremamente
flutuantes
Sociedade paradoxal (Lipovetsky), contraditória e complexa. Processo de
globalização torna as fronteiras mais permeáveis. Identidades descentradas,
fragmentadas
Mead: o ser humano se desenvolve como resultado de suas relações com esse
processo como um todo e com outros indivíduos.
Texto: EWALD, A. P; SOARES, J. C. Identidade e subjetividade
numa era de incerteza. Estudos de Psicologia, nº 12 (1), p. 23-30, 2007.
Questões:

 Construção social do ser humano. Mesmo em tempos de globalização e de fronteiras


culturais permeáveis, o ser humano está imerso na sociedade, cercado de valores. Ele
influencia e é influenciado.
 Boaventura: globalização como conjunto de relações sociais que se traduzem na
intensificação das interações transnacionais – práticas interestatais, capitalistas
globais ou práticas sociais e culturais
 Em situações-limite os envolvidos esquecem momentaneamente suas diferenças
internas e se fecham em torno de uma identidade que os unifique. As diferenças
internas da comunidade se diluem e as externas se acentuam
 Necessidade de demarcar a diferença provocando novas diferenças coletivas e
individuais – possibilita a constituição de um abismo nas relações sociais e de
cordialidade
 Demarcação da diferença permeia nossas práticas cotidianas e nossa construção
identitária
Texto: EWALD, A. P; SOARES, J. C. Identidade e subjetividade
numa era de incerteza. Estudos de Psicologia, nº 12 (1), p. 23-30, 2007.

Questões:

 Culturas nacionais estão sendo produzidas a partir da perspectiva de minorias


destituídas. Narrativas constituídas a partir da exploração. Nos remete ao debate
sobre a questão da memória e de seus usos políticos. Disputa de narrativas. Memórias
subterrâneas.
 Boaventura: temos o direito de ser iguais quando a diferença nos inferioriza e a ser
diferentes quando a igualdade nos descaracteriza
 Processo dialético na construção da identidade pessoal. Contexto de desenvolvimento
“Nesse processo, nos tornamos também diferentes, com modos de ser diferentes,
mediados por culturas que nos unem e separam mas que, incondicionalmente, estão
fadadas a viverem juntas”
“A persistência é o caminho do êxito”
Charles Chaplin

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