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7 á 76

descentração:

identidade:

para aqueles teoricos: pag 9

capitulo 1 fala sobre 3 concepções de identidade ( pag 7 á 22´)

sujeito do iluminismo:

sujeito sociológico:

sujeito pós-moderno: final da pagina 12

Capitulo 2 (pag 23 á 46)

DESCARTES, LOCKE,

SUJEITO CARTESIANO;

*MARX

ALTHUSSER ( ESSENCIA)

*FREUD PAG 36

*FERDNAND SAUSSURE

CAPITULO 1

A IDENTIDADE EM QUESTÃO

O livro Identidade cultural na pós- modernidade de Stuart Hall possui 6 capitulos nos quais serão
trabalhados nessa resenha apenas os capitulos 1,2,3 e 4. Os quatro primeiros capitulos do livro se
desenvolvem em torno do tema "descentralização" identitária, a criação de novas identidades, producão
de novos sujeitos, e sobre questões norteadoras do tema como: quais foram digamos assim os fatores
decisivos para que ocorresse essa descentralização? e quais consequencias essa descentralização trouxe
para as questões identitárias. O capitulo 1 intitulado "A identidade em questão" é uma sintese do que
será trabalhado nos capitulos posteriores do livro de Stuart hall, para que possamos compreender como
o conceito de identidade mudou ao longo dos séculos serão utilizadas 3 concepções de identidade:
sujeito do iluminismo, sujeito sociológico, sujeito pós-moderno, também será explorado outro aspecto
ligado a identidade cultural moderna como: o pertencimento a uma cultura nacional e também será
frizado como o processo de globalização tem contribuido para o processo de descentralização.o livro
também neste primeiro capitulo traz um exemplo que ilustra as consequencias politicas dessa
fragmentação de identidades. Importante frizar que o autor sempre deixa claro que o tema utilizado é
bastante complexo, e que as ideias apresentadas estão sujeitas a contestações ou seja não são feitas
afirmações conclusivas sobre o tema, e sobre as ideias apresentadas.

Capitulo 2 (pag 23 á 46)

No capitulo 2 intitulado "O nascimento e morte do sujeito moderno", o autor falará sobre as principais
mudanças na forma pela qual o sujeito e a identidade são conceptualizados no pensamento moderno e
para isso usará a concepção de alguns teoricos sobre o tema para falar como pela primeira vez na idade
moderna emergiu uma versão particular de sujeito humano com certas capacidades fixas e que possuia
um sentimento estável digamos assim de sua própria identidade e lugar e como também ele está sendo
"descentrado". Segundo Stuart Hall (1992, p. 24-25) "a época moderna fez surgir uma nova forma
decisiva de individualismo, no centro da qual erigiu-se uma nova concepção do sujeito individual e sua
identidade". mais isso não significa que em outros periodos as pessoas não existisse um pensamento de
individualidade mais que as trasformações geradas pela modernidade trouxeram para o individuo uma
liberdade jamais vista antes, sendo que antes disso o individuo apoiava-se nas tradições e estruturas que
eram vistas como divinas e incontestáveis ou seja não poderiam ser mudadas e estavam acima do
sujeito. O autor destaca alguns movimentos que libertaram a conciencia individual e causaram uma
ruptura com o passado. A reforma,protestantismo e iluminimo, foram digamos assim peça fundamental
para a liberdade de conciencia e que colocaram o homem pela primeira vez no centro do universo (figura
mais importante), pois antes ele era escravo da igreja e de seus dogmas. As revoluções científicas
também contribuiram para a investigação dos mistérios da natureza, dessa forma o homem estava
liberto da ignorancia e da igreja que antes era detentora de todo o saber. O sujeito moderno nasceu em
meio á duvida e apartir de então os processos da vida moderna estivera centradas no indivíduo que
agora era detentor da razão. o texto traz a seguir algumas concepções de individuo, a primeira
concepção é a de Descartes que conceptualizava o sujeito como um ser racional, pensante e conciente.
Outra contribuição foi feita por Jonh Locke definia o indivíduo como um ser que possuia uma identidade
que permanecia a mesma. Mas á medida em que as sociedades se tornavam mais complexas elas
adquiriram uma forma mais coletiva e social, emergindo então uma concepção masi social do sujeito. A
seguir o capitulo 2 vai falar sobre o descentramento do sujeito moderno e o que levou a essa
descentração, e para isso ele se utiliza de 5 grandes avanços na teoria social e nas ciencias humanas. A
primeira descentração refere-se ao pensamento marxista com base na seguinte afirmação "homens
fazem a história, mas apenas sob as condicoes que lhes são dadas". ou seja o homem não faz sua história
sozinho ele necessita de outros, eles so podem agir com base em condições históricas criadas por outras
pessoas, onde ele se utilizará de recursos materiais e culturais fornecidos por gerações anteriores. Marx
rejeitou a ideia de Althusser a respeito de que há uma essencial universal de homem, e que essa
essencia é atributo de cada individuo singular. o segundo descentramento é sobre a teoria de freud
sobre nossas identidades e que arrasa com com o conceito de que o sujeito é provido de uma identidade
fixa e unificada. Segundo freud nossa identidade é formada em relação com os outros. A identidade é
algo formado ao longo do tempo, ou seja a ideia que temos de que temos nossa identidade formada não
passa de pura fantasia e que existe apenas no nosso imaginário. Ela permanece sempre incompleta, está
sempre "em processo", sempre "sendo formada" (Stuart Hall 1992, p.38). O terceiro descentramento
esta associado ao trabalho do linguista estrutural, Ferdinand de Saussure ele faz uma analogia da lingua
com a questão da identidade, ele diz que a lingua é um sistema social e não individual, e que os
significados das palavras não são fixos, e que os significados das palavras surgem nas relações de
similaridade e diferença entre as palavras, as identidades são construidas de forma parecida, elas são
formadas apartir das relaçoes em sociedade, apartir das diferentes culturas e formas de se expressar. O
quarto descentramento principal da identidade e do sujeito ocorre no trabalho do filosofo Michel
Foucault sobre os regimes disciplinares que individualizam o sujeito. O poder disciplinar está preocupado
com a regulação, vigilancia, do individuo e do seu corpo. " quanto mais coletiva e organizada a naturez
das instituições da modernidade tardia, maior o isolamento e a individualização do sujeito individual"
(Stuart Hall 1992, p.43). O quinto e ultimo descentramento tem haver com os movimentos sociais com
foco no feminismo que contribuiu com o descentramento do sujeito na sociedade. Esse movimento
trouxe consigo muitas questões como: sociais, politicas, de familia, de sexualidade, do trabalho
domestico, da divisão do trabalho e etc, todas essas contestações trouxeram uma nova visão de mundo
de trabalho e de relações que trasformaram o pensamento dos sujeitos.

capitulo 3 pag 47 á 65

O capitulo 3 intitulado "As culturas nacionais com comunidades imaginadas" fala sobre as culturas
nacionais com uma das principais fontes de identidade cultural e de como as identidades nacionais
foram uma vez centradas, coerentes e inteiras, mas que estão sendo "deslocadas" pelo processo de
golbalização. Ernest Gellner diz que o sujeito moderno precisa que haja um sentimento de identificação
nacional pois sem ele o sujeito experimentaria um profundo setimento de perda subjetiva, ou seja o
sujeito precisa identificar-se como membro de uma sociedade, grupo, classe, estado, nação que ele
reconhece como seu lar. "As identidades nacionais não são coisas com as quais nascemos, mas são
formadas e trasnformadas no interior da representação" (Stuart Hall 1992, p.48). A nação não é apenas
uma entidade politica mas algo que produz sentidos, ela é um sistema de representação cultural, as
pessoas que moram no Brasil por exemplo não são apenas cidadãos brasileiros, elas participam de ideia
de nação como representada em sua cultura nacional. A nação é uma comunidade simbólica e pode
gerar sentimentos de identidade e lealdade. 50

O escritor, Stuart Hall, traz uma reflexão a respeito da crise de identidade na era atual e o que levou a
essa crise. Complementa com os pilares que geraram essa situação e as perspectivas na pós-
modernidade. Em poucas palavras, o autor aborda o contexto histórico que levou a situação atual a qual
o homem foi descentrado, deslocado e fragmentado e, por consequência, o seu conceito tanto sobre o
homem em si quanto o mundo que ele vive é modificado.
Stuart McPhail Hall Nasceu em Kingston, capital da Jamaica, no dia 3 de fevereiro de 1932, faleceu aos
seus 82 anos, em Londres, no dia 10 de fevereiro de 2014. Foi um sociólogo e teorico cultural. Atuou no
Reino unido e contribuiu com obras que influenciaram nos estudos sobre cultura, meios de comunicação
e debates politicos. Entre os anos de 1979 e 1997 foi professor na open university, onde no ano de 1992
lançou o livro " A identidade cultural na pós-modernidade".

o capitulo 3 possui um topico intitulado " Narrando a nação: uma comunidade imaginada" fala sobre a
cultura nacional ser uma especie de discurso que influencia e organiza nossas ações, e também a
concepção que temos de nós mesmo. "As culturas nacionais, ao produzir sentidos sobre a "nação",
sentidos com os quais podemos nos identificar, constroem identidades". o topico ainda, gira em torno de
uma pertunta base que seria "Como é contada a narrativa da cultura nacional?" e para responder a
pergunta o autor se utiliza de 5 elementos para responder a pergunta. o primeiro elemento que
perpetua a narrativa da cultura nacional é a mídia, nas quais estão sempre enfatizando ou lembrando as
histórias, imagens, cenários, eventos históricos, as perdas, os trunfos sobre determinada nação.

O segundo elemento que faz com que a cultura nacional seja perpetuada é a enfase nas origens, na
continuidade das tradições de uma determinada nação. o terceiro elemento é a invensão da tradição,
que nada mais são do que tradições inventadas como o proposito de inserir certos valores, normas ou
comportamentos, que são aplicados continuamente. O quarto elemento é o mito fundacional: " uma
estória que localiza a origem da nação, do povo e de seu caráternacional num passado tão distante que
eles se perde nas brumas do tempo, não do tempo real mais do tempo mítico"" (Stuart Hall 1992, p.54-
55). O quinto elemento fala sobre a ideia de identidade nacional ser simbolicamente baseada na ideia de
um povo "puro" e "original". O capitulo 3 em seu ultimo tópico sobre " Desconstruindo a cultura
nacional identidade e diferença" volta-se para a questão de se as culturas nacionais e as identidades
nacionais são unificadas. A cultura nacional é uma estrutura de poder cultural, pois a maioria das naçoes
foram "unificadas" por um processo de conquista, colonialismo, que muitas vezes foi feito de forma
violenta. As nações são compostas de diferentes classes sociais, grupos etnicos, gênero etc. As nações
ocidentais modernas foram centros de impérios, exercendo sua hegemonia cultural sobre as culturas dos
colonizados.

67 á 76

O capitulo 4 ultimo a ser resenhado intitulado " Globalização" fala a respeito das consequencias da
globalização sobre as identidades culturais. Alguns teóricos argumentam que uma maior
interdependencia global está levando as identidades culturais ao colapso produzindo fragmentações,
multiplicidade de estilos, pluralismo cultural. A medida em que as culturas nacionais se tornam mais
expostas á influencias externas, se torna dificil conservar as identidades culturais, ou impedir que elas se
tornem enfraquecidas. A globalização vem nos conectando com o mundo todo um estilo de roupa dos
jovens da cultura ocidental por exemplo podem ser vistos e usados por jovens da europa por exemplo.

Estamos globalmente interligados, o consumismo contribuiu para um "supermercado cultural" (termo


que o autor usa), assim somos confrontados por uma gama de identidades. Então muitas vezes uma
pessoa consegue ter uma identificação com qualquer outra cultura do que com a sua propria cultura
"inglesa" por exemplo e isso faz com que ela perca o sentimento de pertencimento e de identidade
própria.

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