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Motores | Automação | Energia | Transmissão & Distribuição | Tintas

Treinamento DT-11
Capítulo 8 – Ensaios
Motores | Automação | Energia | Transmissão & Distribuição | Tintas

Definição
Operação técnica que consiste em determinar uma ou mais características de um
produto, processo ou serviço, de acordo com um procedimento especificado.
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Normas
ABNT
 NBR 5356/2007 - Transformador de Potência: Especificação
 NBR 5380 - Transformador de Potência: Método de Ensaio
 NBR 10295 - Transformadores de Potência Secos

IEC 76
ANSI
IEEE
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Classificação

7.1 Ensaios de Rotina


 Executados em todas as unidades de produção

7.2 Ensaios de Tipo


 Executados quando o cliente compra o ensaio ou quando solicitado pela
seção de projetos

7.3 Ensaios Especiais


 Executados quando o cliente compra o ensaio ou quando solicitado pela
seção de projetos
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7.1 Ensaios de rotina


 Medição da resistência dos enrolamentos;
 Medição da relação de transformação, polaridade e verificação da defasagem
angular;
 Medição das perdas em carga e impedância de curto-circuito;
 Medição das perdas em vazio e corrente de excitação;
 Medição da resistência de isolamento;
 Ensaios dielétricos de rotina;
 Ensaios de comutador de derivações em carga;
 Estanqueidade e resistência à pressão;
 Verificação do funcionamento dos acessórios;
 Verificação da espessura e aderência da pintura.
 Medição de Vibração para Reatores
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7.1.1. Resistência elétrica dos enrolamentos


Objetivo do ensaio

 Verificar a resistência dos contatos, apertos, conexão, contatos do comutador,


etc.
 Determinar a resistência elétrica de cada enrolamento para calcular as perdas
ôhmicas.
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7.1.1. Resistência elétrica dos enrolamentos


Princípio de medição
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7.1.1. Resistência elétrica dos enrolamentos


Circuito de ensaio
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7.1.1. Resistência elétrica dos enrolamentos


Relatório de ensaio
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7.1.2. Relação de transformação


Objetivo do ensaio

 O objetivo deste ensaio é medir a relação de tensões entre tensão primária e


tensão secundária de um transformador;

 Com a medição é possível verificar o desvio entre a relação de tensão teórica


(nominal) e a medida, este valor não deve ser superior ao especificado pela
norma (geralmente 0,5%).
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7.1.2. Relação de transformação


Princípio do ensaio

V1 N1
  Re lação
Relação
V2 N 2
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7.1.2. Relação de transformação


Circuito do ensaio
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7.1.2.1. Polaridade
Objetivo do ensaio

 Este ensaio visa determinar a polaridade do transformador, que pode ser aditiva
ou subtrativa.
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7.1.2.1. Polaridade
Princípio do ensaio

Subtrativa

?
TTR Digital
Aditiva
 Relação com sinal positivo => Subtrativa
 Relação com sinal negativo => Aditiva
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7.1.2.2. Deslocamento angular e sequência de fases


Definição
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7.1.2.2. Deslocamento angular e sequência de fases


Definição
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7.1.2. Relação de transformação


Relatório do ensaio
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7.1.3. Perdas em carga e impedância de curto-circuito


Objetivo do ensaio
 Medir as perdas nos enrolamentos (perdas por efeito joule).
 Medir a tensão de curto-circuito (impedância).
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7.1.3. Perdas em carga e impedância de curto-circuito


Circuito do ensaio
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7.1.3. Perdas em carga e impedância de curto-circuito


Relatório do ensaio
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7.1.4. Perdas em vazio e corrente de excitação


Objetivo do ensaio

 Medir as perdas no núcleo (perdas por histerese e por correntes de Foucault).


 Medir a corrente de excitação.
 Verificar qualidade da chapa utilizada para montagem do núcleo.
 Verificar a montagem do núcleo.
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7.1.4. Perdas em vazio e corrente de excitação


Circuito do ensaio
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7.1.4. Perdas em vazio e corrente de excitação


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7.1.5. Resistência do isolamento


Objetivo do ensaio

 Medir a Resistência de Isolamento entre os pontos isolados

 Verificar a existência de falhas grosseiras (curto entre enrolamentos ou entre


enrolamento e massa) no isolamento.
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7.1.5. Resistência do isolamento


Circuito do ensaio

C1

AT BT

C2 C3
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7.1.5. Resistência do isolamento


Relatório do ensaio
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7.1.6. Ensaios dielétricos de rotina


Os ensaios dielétricos se subdividem em:

 Tensão suportável à freqüência industrial (tensão aplicada);


 Tensão induzida – curta e longa duração;
 Impulso – atmosférico e de manobra.
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7.1.6.1. Tensão suportável à frequência industrial


Objetivo do ensaio

 Este ensaio visa verificar a isolação e distâncias elétricas de alta e baixa tensão
contra a massa (tanque, viga, tirantes, etc.).

C1

AT BT

C2
C3
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7.1.6.1. Tensão suportável à frequência industrial


Circuito do ensaio

C1

AT BT

C2 C3
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7.1.6.1. Tensão suportável à freqüência industrial


Valores
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7.1.6.2. Tensão induzida


Objetivo do ensaio

 Verificar o isolamento entre as espiras dos enrolamentos.

Situação normal de Situação de ensaio


funcionamento
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7.1.6.2. Tensão induzida


Circuito do ensaio
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7.1.6.3. Tensão induzida com medição de descargas parciais


Objetivo do ensaio

 Verificar o isolamento entre enrolamentos e entre espiras de uma forma mais


criteriosa.
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7.1.6.3. Tensão induzida com medição de descargas parciais


Definição
 O fenômeno das descargas parciais ocorre em cavidades ou inclusões de
constante dielétrica diferente.
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7.1.6.3. Tensão induzida com medição de descargas parciais


Classificação
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7.1.6.3. Tensão induzida com medição de descargas parciais


Circuito do ensaio
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7.1.6.3. Tensão induzida com medição de descargas parciais


Relatório do ensaio
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7.1.6.3. Tensão induzida com medição de descargas parciais


Avaliação
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7.1.6.3. Tensão induzida com medição de descargas parciais


Avaliação
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7.1.6.4. Impulso

O que é
 “Tensão ou corrente transitória aperiódica aplicada intencionalmente que, em
geral, cresce rapidamente até o valor de crista e depois decresce mais
lentamente até o zero”.
NBR-6936

Objetivo do ensaio
 Demonstrar a capacidade dos equipamentos elétricos em suportar sobretensões
decorrentes de descargas atmosféricas (sobretensões externas) e de surtos de
manobra (sobretensões internas).
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7.1.6.4. Impulso
Circuito do ensaio
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7.1.6.4. Impulso
Circuito do ensaio

2400 kV
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7.1.6.4. Impulso
Forma de onda do impulso pleno
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7.1.6.4. Impulso
Forma de onda do impulso cortado
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7.1.6.4. Impulso
Valores
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7.1.6.4. Impulso
Valores
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7.1.6.4. Impulso
Sequência de aplicações do impulso atmosférico

 Ajuste da forma de onda – Tempo frente=1,2µs / Tempo cauda=50µs


 Um impulso pleno com valor reduzido - 60%
 Um impulso pleno com o valor especificado - 100%;
 Um impulso cortado com valor reduzido - 60%
 Dois impulsos cortados com valor especificado - 110%;
 Dois impulsos plenos com o valor especificado - 100%.
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7.1.6.4. Impulso
Sequência de aplicações do impulso de manobra

 Ajuste da forma de impulso – Tempo frente=250µs / Tempo cauda=2500µs


 Aplicação de um impulso com valor reduzido de polaridade negativa – 60%
 Aplicação de três impulsos com o valor suportável nominal, de polaridade
negativa – 100%
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7.1.6.4. Impulso
Forma de avaliação
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7.1.6.4. Impulso
Relatório do ensaio
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7.1.7. Comutador de derivações em carga


Objetivo do ensaio

 Verificar o correto funcionamento deste acessório, quando houver.


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7.1.7. Comutador de derivações em carga


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7.1.7. Comutador de derivações em carga


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7.1.8. Estanqueidade e resistência à pressão


Objetivo

 Os transformadores precisam estar hermeticamente fechados para garantir que


não vazem. Desta forma, o ensaio de estanqueidade visa verificar todos os
pontos críticos em relação a vazamentos como vedações, apertos de parafusos
da tampa, aperto das buchas, etc.
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7.1.9. Verificação do funcionamento dos acessórios


Objetivo

Verificar o correto funcionamento de cada acessório do transformador.

 Indicador externo de nível de óleo


 Indicador de temperatura do óleo
 Relé detector de gás tipo Buchholz ou equivalente
 Indicador de temperatura do enrolamento
 Comutador sem tensão
 Ventilador
 Bomba de óleo
 Indicador de circulação de óleo
 Dispositivo para alívio de pressão
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7.2. Ensaios de tipo


 Elevação de temperatura;
 Nível de ruído.
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7.2.1. Elevação de temperatura


Objetivos do ensaio

 Comprovar a potência nominal do transformador.


 Determinar as elevações de temperatura do óleo e dos enrolamentos.
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7.2.1. Elevação de temperatura


Circuito do ensaio
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7.2.1. Elevação de temperatura


Gráfico de evolução do ensaio
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7.2.1. Elevação de temperatura


Limites de elevação de temperatura
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7.2.1. Elevação de temperatura


Relatório de ensaio
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7.2.2. Nível de ruído


Objetivo do ensaio

 Verificar a intensidade sonora gerada pelo transformador e seus acessórios.


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7.2.2. Nível de ruído


Circuito do ensaio
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7.2.2. Nível de ruído


Limites de nível de ruído
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7.2.2. Nível de ruído


Relatório do ensaio
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7.3. Ensaios especiais


 Fator de potência do isolamento;
 Impedância seqüência zero em transformadores trifásicos;
 Tensão de radiointerferência (RIV);
 Medição de harmônicos na corrente de excitação;
 Suportabilidade a curto-circuito;
 Medição da resposta em freqüência e impedância terminal;
 Umidade relativa superficial interna (URSI);
 Vácuo interno.
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7.3.1. Fator de potência do isolamento


Objetivo do ensaio

 Fazer uma avaliação mais criteriosa e consequentemente mais precisa do


isolamento, sob o aspecto da qualidade da secagem da parte ativa, sendo o
principal objetivo, com o passar do tempo, acompanhar a degradação do
material isolante.
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7.3.1. Fator de potência do isolamento


Circuito do ensaio

C1

AT BT

C2 C3
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7.3.1. Fator de potência do isolamento


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7.3.2. Impedância seqüência zero em transformadores trifásicos


Definição
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7.3.2. Impedância seqüência zero em transformadores trifásicos


Objetivo do ensaio

 Medir o valor de impedância de seqüência zero.


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7.3.2. Impedância seqüência zero em transformadores trifásicos


Circuito do ensaio
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7.3.2. Impedância seqüência zero em transformadores trifásicos


Relatório do ensaio
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7.3.3. Tensão de radiointerferência (RIV)


Objetivo do ensaio

 Medir a tensão de radiointerferência em transformadores onde as ondas geradas


por ele não poderão interceptar outro sinal de rádio.
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7.3.3. Tensão de radiointerferência (RIV)


Circuito do ensaio
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7.3.4. Medição de harmônicos na corrente de excitação


Objetivo do ensaio

 Medir a distorção harmônica na corrente de excitação gerada pelo núcleo do


transformador.
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7.3.4. Medição de harmônicos na corrente de excitação


Circuito do ensaio
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7.3.5. Suportabilidade a curto-circuito


Objetivo do ensaio

 Verificar a suportabilidade elétrica e mecânica aos efeitos térmicos e dinâmicos


das correntes de curto-circuito externos.
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7.3.5. Suportabilidade a curto-circuito


Circuito do ensaio
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7.3.6. Medição da resposta em freqüência e impedância terminal


Objetivos do ensaio

 Verificar as freqüências naturais de oscilação dos enrolamentos, possíveis


deslocamentos de bobinas, trechos em curto-circuito, etc.,
 Medir a relação de transformação e as impedâncias terminais de cada
enrolamento em função da freqüência.
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7.3.6. Medição da resposta em freqüência e impedância terminal


Circuito do ensaio
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7.3.6. Medição da resposta em freqüência e impedância terminal


Relatório do ensaio
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7.3.7. Umidade relativa superficial interna (URSI)


Objetivo do ensaio

 Medir o teor de umidade da isolação sólida.



 . Medição
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7.3.7. Umidade relativa superficial interna (URSI)


Gráfico URSI
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7.3.7. Umidade relativa superficial interna (URSI)


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7.3.8. Vácuo interno


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Questionamentos
Contatos WEG
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Rogério de Camargo
Departamento Técnico - Ensaios
rogerioc@weg.net
(47) 3276-5936

www.weg.net
www.twitter.com/weg_wr

Agradecemos a sua participação!

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