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DA PROIBIÇÃO

DE EVOCAR OS
MORTOS
FONTE: LIVRO CÉU E INFERNO – 1ª PARTE, CAPÍTULO 11
AS TRÊS REVELAÇÕES
PRIMEIRA REVELAÇÃO
MOISÉS
(10 MANDAMENTOS TÊM CARÁTER DIVINO)
OBSERVAÇÃO: AS DEMAIS LEIS POR ELE
ESTABELECIDAS, VISAVAM MANTER, PELO
TEMOR, UMA CERTA ORDEM E DISCIPLINA
AO POVO DAQUELA ÉPOCA.
(ANTIGO TESTAMENTO)
SEGUNDA REVELAÇÃO
JESUS CRISTO
(LEI DE AMOR – “NÃO VIM DESTRUIR A LEI, MAS DAR-LHE
CUMPRIMENTO”, E O FEZ PELO PRÓPRIO EXEMPLO)
COM O POVO JÁ EM GRAU MAIS ADIANTADO, TROUXE O
PRINCÍPO DOS DEVERES PARA COM DEUS E PARA COM O
PRÓXIMO, CONSTITUINDO A BASE DE SUA DOUTRINA.
MODIFICOU PROFUNDAMENTE AS LEIS DE MOISÉS “AMAR
A DEUS ACIMA DE TODAS AS COISAS E SEU PRÓXIMO COMO
A SI MESMO”.
(NOVO TESTAMENTO)
TERCEIRA REVELAÇ
DOUTRINA ESPÍRITA (VEIO QUANDO A CIÊNCIA JÁ ESTAVA MAIS
AVANÇADA, NÃO É UMA REVELAÇÃO PERSONIFICADA, MAS SIM
UM CONJUNTO DE CONHECIMENTOS TRAZIDOS PELA
ESPIRITUALIDADE).

É A NOVA CIÊNCIA QUE VEM REVELAR AOS


HOMENS, POR PROVAS IRRECUSÁVEIS, A
EXISTÊNCIA E A NATUREZA DO MUNDO
ESPIRITUAL E SUAS RELAÇÕES COM O MUNDO
CORPORAL.
 “Quando houverdes entrado na terra que o Senhor vosso
Deus vos há de dar, guardai-vos; tomai cuidado em não
imitar as abominações de tais povos; e entre vós ninguém
haja que pretenda purificar filho ou filha passando-os pelo
fogo; que use de malefícios, sortilégios e encantamentos:
que consulte os que têm o Espírito de Píton e se propõem
adivinhar, interrogando os mortos para saber a verdade. O
Senhor abomina todas essas coisas e exterminará todos
esses povos, à vossa entrada, por causa dos crimes que
têm cometido.” (Deuteronômio, cap. XVIII, vv. 9, 10, 11 e
12).
“Se um homem ou uma mulher tem um Espírito
de Piton, ou um espírito de adivinhação, que
sejam punidos de morte; serão lapidados, e seu
sangue cairá sobre a sua cabeça” (Levítico, cap.
XX, v. 27)
As comunicações mediúnicas não surgiram com o
espiritismo, tiveram lugar em todas as épocas e em
diferentes regiões do planeta. 

Temos que a igreja não nega, o fato em si, das


manifestações, contudo as atribui à intervenção exclusiva
dos demônios e o espiritismo estaria descumprindo a
palavra de Deus.
 
Allan Kardec aduz críticas às evocações
daquela época: “ninguém os evocava que não
fosse para obter favores da sorte e da
fortuna, achar tesouros, revelar o futuro ou
outros do gênero...” ( CI- X; 9-15)
A comunicação com os mortos visava
adivinhação e comércio. Já com no Espiritismo,
visa o desejo de instruir-se, melhorar-se,
reformar-se intimamente, aliviando as almas
sofredoras, pelo que a proibição bíblica não lhe
pode ser extensiva.
Kardec vai além: "Há duas partes distintas na lei de Moisés:
a lei de Deus propriamente dita, promulgada sobre o Sinai,
e a lei civil ou disciplinar, apropriada aos costumes e
caráter do povo; uma é invariável, a outra se modifica
segundo os tempos, e não pode vir ao pensamento de
ninguém que possamos ser governados pelos mesmos
meios que os hebreus no deserto.”
 
Não havia prisões, proporcionalidade das penas e
outros, sendo a própria lei de Talião, um avanço para
a época!
Se a lei de Moisés deve ser rigorosamente observada
sobre o ponto em estudo, não deveria sê-la em todos
os outros, tais como circuncisão, proibição da riqueza
dos sacerdotes, de terem parte em herança, de
trabalhar aos sábados etc?
Por que Jesus, em nenhuma de suas passagens, proíbe a
comunicação com os mortos? Ao contrário, Ele mesmo
conversou com os Espíritos do próprio Moisés e de Elias no
Monte Tabor e ambos já tinham morrido há muito tempo!
 
O Espiritismo apoia tudo o que motivou a proibição de
Moisés, o abuso, o uso indevido e a insistência na
prática da magia e do comércio. 
Moisés apresentou a reprovação como sendo do próprio
Deus, para que sua lei tivesse mais autoridade.

Outra contradição, se Moisés proibiu evocar os Espíritos dos


mortos, foi, porque esses Espíritos poderiam vir, de outro
modo a sua proibição teria sido inútil. Da mesma forma
temos que, se são espíritos dos mortos, não são, pois,
exclusivamente demônios. Moisés não falou de modo algum
destes últimos.
Assim, a “proibição” de Moisés, acarreta na
revelação da imortalidade da alma!

Se a Igreja repudia a evocação dos mortos, por


que aconselha evocá-los em casos de
moléstias, de aflição e flagelos? “Santos”
Se os Hebreus não fossem se servir das
comunicações de além-túmulo senão com
objetivo edificante, longe de proibi-las,
Moisés as teria encorajado, porque teriam
tornado seu povo mais tratável.
Repelir as comunicações de além-túmulo é rejeitar o
poderoso meio de instrução que resulta, por si mesmo, em
iniciação à vida futura, e exemplos que elas nos fornecem. A
experiência nos ensina, além disso, o bem que se pode
fazer desviando do mal os Espíritos imperfeitos, ajudando
aqueles que sofrem a se libertarem da matéria e se
melhorarem; interditá-las é privar as almas infelizes da
assistência que podemos dar-lhes.
Essas comunicações podem trazer benefícios aos
 

encarnados e desencarnados.
 
Portanto, ao termos acesso às mensagens dos bons
Espíritos que nos dão bons conselhos e nos falam da
felicidade que espera os que praticam a caridade,
sentimo-nos mais fortes para enfrentar com coragem
e fé as dificuldades e dores por que passamos!
 

Se a Igreja repudia a evocação dos


mortos, por que aconselha evocá-los
em casos de moléstias, de aflição e
flagelos? “Santos”
 
DAPROIBIÇÃO DE
EVOCAR OS MORTOS

FONTE: LIVRO CÉU E INFERNO – 1ª


PARTE, CAPÍTULO 11

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