POTENCIAL DE AÇÃO

NERVOSO

PROF. ALINE ALICE

 OBJETIVOS

COMPREENDER A
IMPORTANCIA DE FENÔMENOS
ELÉTRICOS PRESENTES NA
MEMBRANA CELULAR PARA A
FUNÇÃO DAS CÉLULAS
EXCITÁVEIS (NERVOSAS E
MUSCULARES)
POTENCIAL DE AÇÃO NERVOSO
 A CONDIÇÃO PRÉVIA PARA QUE AS CÉLULAS
NERVOSAS E MUSCULARES POSSAM EXERCER
SUAS FUNÇÕES ESPECIFICAS NO ORGANISMO É
A EXISTENCIA DE UMA DIFERENÇA DE
POTENCIAL ELÉTRICO ENTRE O MEIO INTRA E
EXTRA CELULAR

 ENQUANTO A MEMBRANA NÃO SOFRER

QUALQUER PERTURBAÇÃO, A DIFERENÇA DE
POTENCIAL (GERADA PELA DIFUSÃO DO K+ E
MANTIDA PELA BOMBA Na-K-ATPase)
PERMANECE CONSTANTE, EM TORNO DE -85mV,
O QUE É CHAMADO POTENCIAL DE REPOUSO
 POTENCIAL DE AÇÃO NERVOSO

 ENTRETANTO, QUALQUER FATOR QUE VENHA A

AUMENTAR DE SÚBITO A PERMEABILIDADE DA
MEMBRANA LEVANDO AO DESLOCAMENTO DE
SEU POTENCIAL NEGATIVO EM DIREÇÃO
POSITIVA, DESENCADEARÁ UMA SÉRIE DE
ALTERAÇÕES RÁPIDAS E TRANSITÓRIAS NO
POTENCIAL DE REPOUSO, QUE DURA UMA
FRAÇÃO DE SEGUNDO, MAS QUE É LOGO
SEGUIDA PELA VOLTA AO SEU VALOR DE
REPOUSO

 QUANDO ESTA SEQUÊNCIA DE ALTER AÇÕES SE

PROPAGA AO LONGO DO AXÔNIO OU DA FIBRA
MUSCULAR, TEMOS O CHAMADO POTENCIAL DE
AÇÃO
 POTENCIAL DE AÇÃO NERVOSO

CONCEITO

CONSISTE EM UMA ALTERAÇÃO RÁPIDA

E AUTOPROPAGADA DO POTENCIAL
DA MEMBRANA, QUE É LOGO
ACOMPANHADA PELO RETORNO AOS
VALORES DE REPOUSO
POTENCIAL DE AÇÃO NERVOSO
 POTENCIAL DE AÇÃO NERVOSO

DIFERE DAS RESPOSTAS LOCAIS NOS SEGUINTES

ASPECTOS:

i) É UMA RESPOSTA MUITO MAIOR, NA QUAL A

POLARIDADE DO POTENCIAL DE MEMBRANA É
REVERTIDO;

ii) SE PROPAGA SEM ATENUAÇÃO POR TODO O

COMPRIMENTO DO NERVO OU FIBRA NERVOSA, OU
SEJA SUA AMPLITUDE NÃO DIMINUI COM A DISTÂNCIA

iii) SUA AMPLITUDE NÃO AUMENTA COM ESTÍMULOS DE

MAIORES INTENSIDADES

iv) É DESCRITO COMO UMA RESPOSTA “TUDO OU NADA”

POTENCIAL DE AÇÃO NERVOSO
 POTENCIAL DE AÇÃO NERVOSO

PODE SER PRODUZIDO POR ESTÍMULOS:

i) ELÉTRICOS
ii) MECÂNICOS
iii) TÉRMICOS
iv) QUÍMICOS

INTENSIDADE
VELOCIDADE DE CRESCIMENTO
DURAÇÃO
POTENCIAL DE AÇÃO NERVOSO
 POTENCIAL DE AÇÃO NERVOSO

ESTÍMULO LIMIAR

CORRENTE EXATAMENTE ADEQUADA

PARA CAUSAR UM IMPULSO
PROPAGADO

ESTÍMULO SUBLIMIAR

ESTÍMULO SUPRALIMIAR
POTENCIAL DE AÇÃO NERVOSO

FASES DO POTENCIAL DE AÇÃO

I) DESPOLARIZAÇÃO
II) REPOLARIZAÇÃO
III) POTENCIAIS TARDIOS
 HIPERPOLARIZANTE
 DESPOLARIZANTE
 POTENCIAL DE AÇÃO NERVOSO
DESPOLARIZAÇÃO
• SE INICIA COM UMA ALTERAÇÃO DE
POTENCIAL POSITIVA E MUITO
RÁPIDA – “O TRAÇADO ASCENDENTE”

• DURANTE ESSE TRAÇADO A CÉLULA

PERDE SUA CARGA DE REPOUSO
NEGATIVA OU POLARIZAÇÃO, OU
SEJA, A POLARIDADE REVERTE DE
NEGATIVA PARA POSITIVA

• NA MAIOR PARTE DOS TIPOS

CELULARES A DESPOLARIZAÇÃO
ULTRAPASSA O POTENCIAL ZERO

• A PARTE POSITIVA DO POTENCIAL É

CHAMADA DE “OVERSHOOT” OU
“EXCEDENTE”
 POTENCIAL DE AÇÃO NERVOSO
DESPOLARIZAÇÃO
• SEMPRE QUE A MEMBRANA,
PARTINDO DO POTENCIAL DE
REPOUSO, É DESPOLARIZADA A
CERCA DE -50mV, SÃO GERADOS
POTENCIAIS DE AÇÃO

• O POTENCIAL EM QUE SE INICIA

O POTENCIAL DE AÇÃO É
DENOMINADO “LIMIAR”

• NO POTENCIAL LIMIAR A CARGA

DA MEMBRANA É INSTÁVEL,
DIMINUINDO RAPIDA E
ESPONTANEAMENTE,
CHEGANDO A INVERTER SUA
POLARIDADE
 POTENCIAL DE AÇÃO NERVOSO
DESPOLARIZAÇÃO
• ESSE ESTADO DE DIMINUIÇÃO
DA CARGA, DESENCADEADO NO
LIMIAR, ESPONTÂNEO E
PROGRESSIVO, É TAMBÉM
CHAMADO EXCITAÇÃO

•EXCITAÇÃO REFERE-SE AOS

EVENTOS QUE LEVAM A
GERAÇÃO DE UM POTENCIAL DE
AÇÃO

• A EXCITAÇÃO É DE CURTA
DURAÇÃO, EM GERAL MENOS DE
1mseg, COMPARÁVEL A UMA
EXPLOSÃO QUE RAPIDAMENTE
SE DISSIPA
 POTENCIAL DE AÇÃO NERVOSO
REPOLARIZAÇÃO
• SEGUE ESPONTANEAMENTE A
DESPOLARIZAÇÃO LEVANDO AO
RETORNO DA POLARIZAÇÃO
NORMAL DA MEMBRANA

• MOVIMENTA PROCESSOS QUE

RESTABELECEM A CARGA DA
MEMBRANA

• OCORRE DE FORMA MAIS LENTA

QUE A DESPOLARIZAÇÃO,
LEVANDO CERCA DE 4mseg
 POTENCIAL DE AÇÃO NERVOSO
POTENCIAIS TARDIOS

• EM MUITOS TIPOS CELULARES,

NO FINAL DO POTENCIAL DE
AÇÃO PODE OCORER UM
RETARDO DA POLARIZAÇÃO

• NESSES CASOS, O POTENCIAL

PODE ULTRAPASSAR
MOMENTANEAMENTE O VALOR
DE REPOUSO, EM SENTIDO
NEGATIVO (POTENCIAL TARDIO
HIPERPOLARIZANTE) OU
POSITIVO (POTENCIAL TARDIO
DESPOLARIZANTE)
 POTENCIAL DE AÇÃO NERVOSO

• O POTENCIAL DE AÇÃO REPRESENTA PARA CADA

CÉLULA UM TRANSCORRER CONSTANTE DE
DESPOLARIZAÇÃO E REPOLARIZAÇÃO, QUE SURGE
SEMPRE ESPONTANEAMENTE, SEMPRE QUE A
MEMBRANA É DESPOLARIZADA ALÉM DO POTENCIAL
LIMIAR

• SUA DURAÇÃO VARIA DE ACORDO COM O TIPO

CELULAR

• SE PROPAGA COM A MESMA FORMA E TAMANHO AO

LONGO DE TODO O COMPRIMENTO DE UM NERVO OU
CÉLULA

• PORÉM O TAMANHO E A FORMA DIFEREM

CONSIDERAVELMENTE DE UM TECIDO EXCITÁVEL
PARA O OUTRO
POTENCIAL DE AÇÃO NERVOSO
 POTENCIAL DE AÇÃO NERVOSO

ALTERAÇÕES IÔNICAS NO POTENCIAL DE AÇÃO

QUANDO O POTENCIAL DA MEMBRANA É ALTERADO ATÉ

ATINGIR VALORES POSITIVOS, A CARGA DO
CONDENSADOR-MEMBRANA TAMBÉM DEVE SE
ALTERAR PELO DESLOCAMENTO DE ÍONS

AS MUDANÇAS BÁSICAS NA PERMEABILIDADE IÔNICA DA

MEMBRANA QUE GERAM O POTENCIAL DE AÇÃO
FORAM PRIMEIRAMENTE CARACTERIZADAS POR ALAN
HODGKIN E ANDREW HUXLEY (1952)

AXÔNIO GIGANTE DA LULA

VOLTAGEM CLAMP
 POTENCIAL DE AÇÃO NERVOSO

ALTERAÇÕES IÔNICAS NO POTENCIAL DE

AÇÃO

i) DESPOLARIZAÇÃO

• AUMENTO REGENERATIVO NA CORRENTE TRANSIENTE

DE SÓDIO (INat)

• ESSA CORRENTE DE Na TEM INFLUENCIA

DESPOLARIZANTE, FORMANDO UMA ALÇA DE FEEDBACK
POSITIVO, DE MODO QUE, A DESPOLARIZAÇÃO DA
MEMBRANA CAUSA UM RÁPIDO AUMENTO NO NÚMERO DE
CANAIS DE Na+ QUE SÃO ABERTOS, PERMITINDO QUE
MAIS ÍONS Na+ ENTRE NA CÉLULA DESPOLARIZANDO
AINDA MAIS AQUELE SÍTIO
 POTENCIAL DE AÇÃO NERVOSO

ALTERAÇÕES IÔNICAS NO POTENCIAL DE

AÇÃO
i) DESPOLARIZAÇÃO
• A DESPOLARIZAÇÃO CAUSADA PELA ENTRADA DOS ÍONS
Na+ ATÉ REGIÕES LOCALIZADAS DA MEMBRANA SE
ESPALHA PARA AS VIZINHANÇAS POR MEIO DE FLUXO
ELETROTÔNICO DE CORRENTE

• A DESPOLARIZAÇÃO DESSA NOVA REGIÃO DA MEMBRANA

PODE ENTÃO, ATIVAR O MESMO MECANISMO
REGENERATIVO E ASSIM PERMITIR A PROPAGAÇÃO DO
POTENCIAL DE AÇÃO AO LONGO DO AXÔNIO
POTENCIAL DE AÇÃO NERVOSO

ALTERAÇÕES IÔNICAS NO POTENCIAL DE

AÇÃO
ii) REPOLARIZAÇÃO
É MUITO IMPORTANTE POR DETERMINAR UM MEIO
ATRAVÉS DO QUAL A CÉLULA PODE RESPONDER A
IMPULSOS REPETITIVOS
DOIS PROCESSOS SÃO IMPORTANTES PARA A
REPOLARIZAÇÃO

• RÁPIDA INATIVAÇÃO DE Inat

• ATIVAÇÃO DE CORRENTES DE POTÁSSIO (Ik)
 POTENCIAL DE AÇÃO NERVOSO

ALTERAÇÕES IÔNICAS NO POTENCIAL DE AÇÃO

ii) REPOLARIZAÇÃO
A RAZÃO DA INATIVAÇÃO DE Inat É SOMENTE LIGEIRAMENTE
MAIS LENTA QUE A SUA CINÉTICA DE ATIVAÇÃO
SIMULTANEAMENTE, MAS COM UM CURSO TEMPORAL MAIS
LENTO , UMA CORRENTE RETARDADA DE K+ (Ik) E ATIVADA
PELA DESPOLARIZAÇÃO DA MEMBRANA,O QUE PERMITE OS
IONS K+ DEIXAREM A CÉLULA

OS ÍONS K+ COMEÇAM A DEIXAR A CÉLULA EM MAIOR NUMERO,

COMPENSANDO A CORRENTE DE AFLUXO DE CARGAS
POSITIVAS EM FORMA DE ÍONS Na+

FINALMENTE gK TORNA-SE MAIOR QUE gNa, A CORRENTE DE

ESCOAMENTO DE CARGAS POSITIVAS SUPERA A
CORRENTE DE AFLUXO E O POTENCIAL TORNA-SE
NOVAMENTE NEGATIVO
POTENCIAL DE AÇÃO NERVOSO
POTENCIAL DE AÇÃO NERVOSO
 POTENCIAL DE AÇÃO NERVOSO

CANAIS DE SÓDIO E POTÁSSIO VOLTAGEM-

DEPENDENTES
 SÃOPROTEINAS INTEGRAIS DA MEMBRANA QUE POSSUEM
POROS SELETIVOS PARA ÍONS
 REGIÕES DO CANAL IÔNICO ATUAM COM COMPORTAS QUE
ATIVAM E INATIVAM O CANAL
 AS PROTEINAS DOS CANAIS IÔNICOS DEPENDENTES DE
VOLTAGEM NA MEMBRANA PLASMÁTICA SÃO OS
RESPONSÁVEIS PELOS POTENCIAIS DE AÇÃO
 UM CANAL PARA ÍON TIPICAMENTE POSSUI DOIS ESTADOS:
 ALTA CONDUTÂNCIA (ABERTO) E
 BAIXA CONDUTÂNCIA (FECHADO)

 O CANAL OSCILA ALEATORIAMENTE ENTRE OS ESTADOS

ABERTO E FECHADO
 POTENCIAL DE AÇÃO NERVOSO

CANAIS DE SÓDIO E POTÁSSIO VOLTAGEM-

DEPENDENTES
 A PROBABILIDADE DE CADA CANAL ESTAR NO ESTADO
ABERTO É MAIOR QUANDO A MEMBRANA É
DESPOLARIZADA

 PARA O CANAL DEPENDENTE DE VOLTAGEM, A FRAÇÃO DE

TEMPO QUE ELE PERMANECE NO ESTADO ABERTO É UMA
FUNÇÃO DA DIFERENÇA DE POTENCIAL TRANSMEMBRANA

 O AGENTE NECESSÁRIO PARA A PRODUÇÃO DA

DESPOLARIZAÇÃO E DA REPOLARIZAÇÃO DA MEMBRANA
NEURAL É O CANAL PARA Na+ VOLTAGEM DEPENDENTE

 O CANAL DE K+ VOLTAGEM-DEPENDENTE TAMBÉM TEM

PARTICIPAÇÃO IMPORTANTE AO AUMENTAR A RAPIDEZ DA
REPOLARIZAÇÃO DA MEMBRANA
POTENCIAL DE AÇÃO NERVOSO

CANAIS DE SÓDIO E POTÁSSIO VOLTAGEM-

DEPENDENTES
POTENCIAL DE AÇÃO NERVOSO

CANAIS DE SÓDIO VOLTAGEM-DEPENDENTES

 O CANAL DE SÓDIO APRESENTA TANTO COMPORTA DE

ATIVAÇÃO COMO DE INATIVAÇÃO, QUE SÃO RESPONSÁVEIS
PELAS ALTERAÇÕES NA Gna DURANTE UM POTENCIAL DE
AÇÃO
 POTENCIAL DE AÇÃO NERVOSO

CANAIS DE SÓDIO VOLTAGEM-DEPENDENTES

 APÓS O CANAL DE Na+ TER FICADO ABERTO POR ALGUNS

DÉCIMOS DE MILÉSIMOS DE SEGUNDOS, ELE SE FECHA E OS
IONS Na+ NÃO MAIS PODEM JORRAR PARA O INTERIOR DA
MEMBRANA

 A PARTIR DESSE MOMENTO, O POTENCIAL DE MEMBRANA

COMEÇA A VARIAR EM DIREÇÃO AO VALOR DE REPOUSO, O
QUE CONSTITUI O PROCESSO DE REPOLARIZAÇÃO

 NO PROCESSO DE INATIVAÇÃO DO CANAL DE Na+ A

COMPORTA DE INATIVAÇÃO NÃO VOLTARÁ A SE ABRIR ATÉ
QUE O POTENCIAL DE MEMBRANA RETORNE ATÉ (OU
BASTANTE PRÓXIMO) O VALOR DO POTENCIAL DE REPOUSO
INICIAL

 ASSIM, NÃO É POSSÍVEL NOVA ABERTURA DESSES CANAIS

ATÉ QUE A FIBRA NERVOSA SE TENHA REPOLARIZADO
POTENCIAL DE AÇÃO NERVOSO

CANAIS DE POTÁSSIO VOLTAGEM-DEPENDENTES

 APRESENTAM UMA ÚNICA COMPORTA
 POTENCIAL DE AÇÃO NERVOSO

CANAIS DE POTÁSSIO VOLTAGEM-DEPENDENTES

 DURANTE O ESTADO DE REPOUSO ESTÃO FECHADOS
 QUANDO O POTENCIAL DE MEMBRANA COMEÇA A
AUMENTAR, EM DIREÇÃO AO ZERO, ESSA VARIAÇÃO DE
VOLTAGEM PROVOCA ALTERAÇÃO CONFORMACIONAL,
ABRINDO O CANAL E PERMITINDO AUMENTO DA DIFUSÃO
DESSE ÍON
 DEVIDO A LENTIDÃO COM QUE ELES SE ABREM, FICAM
ABERTOS APENAS A PARTIR DO MOMENTO QUE OS CANAIS
DE Na+ COMEÇAM A SER INATIVADOS

 ASSIM, A DIMINUIÇÃO DO INFLUXO DE Na+ PARA A CÉLULA,

COM O AUMENTO SIMULTÂNEO DO EFLUXO DE K+, ACELERA
DE MUITO O PROCESSO DA REPOLARIZAÇÃO, LEVANDO
DENTRO DE POUCOS DÉCIMOS DE MILÉSIMOS DE SEGUNDO
À RECUPERAÇÃO COMPLETA DO POTENCIAL DE MEMBRANA
 POTENCIAL DE AÇÃO NERVOSO

RESTABELECIMENTO DOS GRADIENTES IÔNICOS

 EMBORA HAJAM GRANDES VARIAÇÕES DA CONDUTÂNCIA DA MEMBRANA

DURANTE O POTENCIAL DE AÇÃO, OS DESLOCAMENTOS DE ÍONS
ATRAVÉS DA MEMBRANA SÃO RELATIVAMENTE PEQUENOS EM RELAÇÃO
À QUANTIDADE DE ÍONS QUE CERCAM A MEMBRANA

A TRANSMISSÃO DE CADA IMPULSO AO LONGO DA FIBRA REDUZ, POR

QUANTIDADE INFINITESIMAL, AS DIFERENÇAS DE CONCENTRAÇÃO DE
Na+ E K+

PARA UM SÓ POTENCIAL DE AÇÃO, ESSE EFEITO É TÃO DIMINUTO QUE NÃO

PODE SER MEDIDO

NA VERDADE DE 100.00 A 50.000.000 DE IMPULSOS PODEM SER

TRANSMITIDOS POR UMA FIBRA NERVOSA, ANTES QUE AS DIFERENÇAS
DE CONCENTRAÇÃO TENHAM DIMINUIDO A PONTO DE INTERROMPER A
CONDUÇÃO DOS POTENCIAIS DE AÇÃO
 POTENCIAL DE AÇÃO NERVOSO

RESTABELECIMENTO DOS GRADIENTES

IÔNICOS

REALIZADO PELA AÇÃO DA BOMBA SÓDIO-

POTÁSSIO-ATPase

O GRAU DE SUA ATIVIDADE FICA FORTEMENTE

ESTIMULADO QUANDO OCORRE ACUMULO DE SÓDIO
NO MEIO INTRACELULAR

NESSES CASOS, A ATIVIDADE DA BOMBA AUMENTA EM

PROPORÇÃO AO CUBO DA CONCENTRAÇAO DE
SÓDIO
SE A CONCENTRAÇÃO DE SÓDIO DUPLICA A ATIVIDADE
DA BOMBA AUMENTA POR CERCA DE 8 VEZES
 POTENCIAL DE AÇÃO NERVOSO

POTENCIAL DE AÇÃO DO MÚSCULO CARDÍACO

I)DESPOLARIZAÇÃO INICIAL:
 ATIVAÇÃO DOS CANAIS RÁPIDOS DE SÓDIO

II) PLATÔ:
 ATIVAÇÃO DOS CANAIS LENTOS DE CÁLCIO

III) REPOLARIZAÇÃO:
 FECHAMENTO DOS CANAIS DE CÁLCIO
 ABERTURA DOS CANAIS DE POTÁSSIO
POTENCIAL DE AÇÃO CARDÍACO
 POTENCIAL DE AÇÃO NERVOSO

POTENCIAIS DE AÇÃO DO MÚSCULO LISO

 VARIAM CONSIDERAVELMENTE ENTRE OS DIFERENTES
TIPOS DE MÚSCULO LISO

 POSSUEM VELOCIDADES MAIS LENTAS DE

DESPOLARIZAÇÃO E REPOLARIZAÇÃO

 POSSUEM UMA MENOR REVERSÃO DE POLARIDADE QUE OS

POTENCIAIS DE AÇÃO DO MÚSCULO ESQUELÉTICO

 MUITAS CÉLULAS DO MÚSCULO LISO NÃO POSSUEM

CANAIS DE Na+

 DESSA FORMA, A FASE DE DESPOLARIZAÇÃO DOS

POTENCIAIS DE AÇÃO DO MÚSCULO LISO É CAUSADA
PRIMARIAMENTE PELOS CANAIS DE Ca++
 POTENCIAL DE AÇÃO NERVOSO

POTENCIAIS DE AÇÃO DO MÚSCULO LISO

 ESSES CANAIS ABREM E FECHAM LENTAMENTE, E O Ca++

QUE ENTRA POR ESSES CANAIS É ESSENCIAL PARA O
ACOPLAMENTO EXCITAÇÃO-CONTRAÇÃO POIS O RETICULO
ENDOPLASMATICO DO MUSCULO LISO É MUITO POUCO
DESENVOLVIDO

 A REPOLARIZAÇÃO É CAUSADA PELO FECHAMENTO DESSES

CANAIS LENTOS DE Ca++ E PELA ABERTURA ATRASADA DOS
CANAIS DE K+
POTENCIAL DE AÇÃO NERVOSO

PERÍODOS REFRATÁRIOS
I) PERÍODO REFRATÁRIO ABSOLUTO
 INTERVALO DE TEMPO APÓS O POTENCIAL DE
AÇÃO, DURANTE O QUAL NÃO PODE SER
PRODUZIDO OUTRO POTENCIAL DE AÇÃO, MESMO
COM ESTÍMULOS BEM MAIS FORTES QUE OS
NORMAIS

 A CÉLULA ESTÁ EM REFRATARIEDADE UMA VEZ

QUE UMA GRANDE FRAÇÃO DE SEUS CANAIS PARA
Na+ ESTÁ INATIVADA E NÃO PODEM SER
REABERTOS ANTES QUE A MEMBRANA SEJA
REPOLARIZADA
POTENCIAL DE AÇÃO NERVOSO

PERÍODOS REFRATÁRIOS
II) PERÍODO REFRATÁRIO RELATIVO
 INTERVALO DE TEMPO APÓS O PRA, DURANTE O
QUAL ESTÍMULOS MAIS FORTES QUE OS NORMAIS
SÃO CAPAZES DE PRODUZIR UM POTENCIAL DE
AÇÃO

 DURANTE TODO O PRR A CONDUTÂNCIA AO

POTÁSSIO ESTÁ ELEVADA, O QUE SE OPÕE À
DESPOLARIZAÇÃO
 POTENCIAL DE AÇÃO NERVOSO

PERÍODOS REFRATÁRIOS

 O PERÍODO REFRATÁRIO TEM UMA CONSEQUENCIA

FUNCIONAL IMPORTANTE, QUE É A LIMITAÇÃO DA
FREQUENCIA MÁXIMA DE POTENCIAIS DE AÇÃO
QUE UM NEURÔNIO É CAPAZ DE TRANSMITIR

 NAS GRANDES FIBRAS MIELINIZADAS, POR

EXEMPLO, O PRA É DA ORDEM DE 1/2500 DE
SEGUNDOS, OU SEJA, ESSAS FIBRAS PODEM
TRANSMITIR, NO MÁXIMO, 2500 IMPULSOS POR
SEGUNDO
POTENCIAL DE AÇÃO NERVOSO
POTENCIAL DE AÇÃO NERVOSO
PROPAGAÇÃO DO POTENCIAL DE AÇÃO
POTENCIAL DE AÇÃO NERVOSO

VELOCIDADE DE CONDUÇÃO DO IMPULSO

NERVOSO
POTENCIAL DE AÇÃO NERVOSO

VELOCIDADE DE CONDUÇÃO DO IMPULSO

NERVOSO
POTENCIAL DE AÇÃO NERVOSO
POTENCIAL DE AÇÃO NERVOSO
POTENCIAL DE AÇÃO NERVOSO
REGISTRO DOS POTENCIAIS DE AÇÃO
REGISTRO DOS POTENCIAIS DE AÇÃO
CLASSIFICAÇÃO DAS FIBRAS NERVOSAS
REGISTRO DOS POTENCIAIS DE AÇÃO