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REPERTÓRIO:

FOLCLORE BRASILEIRO/
MITOLOGIA
“Folclore” se trata de um conjunto de costumes, lendas, provérbios,
manifestações artísticas em geral, preservados por um povo, por meio
da tradição oral. Basicamente, se trata da ciência das tradições, dos
usos e da arte popular de um determinado território.
De origem afro-cristã e pertencente ao
folclore do sul do país, o Negrinho do
Pastoreio conta a história de um menino
escravo que tinha um patrão maldoso.
Quando foi pastorear os cavalos, acabou por
perder um cavalo baio.
Depois de ter sido violentamente agredido
pelo fazendeiro e jogado num formigueiro, o
Negrinho do pastoreio aparece sem marcas
no corpo. Ele surge ao lado da Virgem Maria
e montado no cavalo baio.
Muitas vezes as pessoas que perderam algum
objeto acendem uma vela e pedem para o
VIOLÊNCIA Negrinho os ajudar a encontrar.
RELIGIÃO
RACISMO
TRABALHO ESCRAVO
Conhecida como Iara ou Uiara, a lenda da
mãe d’água é de origem tupi. Iara significa
“Senhora das Águas”. Esta personagem é
representada por uma sereia belíssima que
atrai os pescadores com suas doces canções
a fim de matá-los.
Antes de ser uma sereia, Iara era uma índia
bela e inteligente que despertava muita
inveja, inclusive de seus irmãos. Assim, para
acabarem com o problema, os irmãos
resolvem matá-la.
No entanto, é ela que os mata. Como
punição, Iara é lançada no encontro do Rio
INVEJA negro e solimões e, a partir daí, torna-se uma
SOCIEDADE DO EXIBICIONISMO sereia com objetivo de matar os homens.
TENTAÇÃO
REDE SOCIAL
De origem portuguesa, a lenda da Cuca está
associada muitas vezes com o “bicho papão”.
Ela é uma personagem muito temida pelas
crianças, representada por velha feia e
malvada com cara de jacaré que raramente
dorme.
Sua personagem está associada com o rapto
de crianças desobedientes e que não querem
dormir. Por isso, a tradicional cantiga de ninar
crianças diz: “Nana neném que a Cuca vem
pegar”.

PEDOFILIA
ASSÉDIO DE MENORES
TRABALHO INFANTIL
O Boitatá é uma lenda folclórica conhecida
em outras regiões do Brasil pelos nomes
Baitatá, Biatatá, Bitatá e Batatão.
Na língua indígena Tupi-Guarani significa
"cobra de fogo". Esse personagem folclórico
é representado por uma grande serpente de
fogo que protege os animais e as matas.
Originalmente foi encontrado num texto do
século XVI do Jesuíta José de Anchieta. Sua
narrativa sofreu muitas modificações ao
longo do tempo, de modo que existem
diversas versões conforme a região do país.

MEIO AMBIENTE
AGRONEGÓCIO
AGROTÓXICOS
Personagem travesso do folclore
brasileiro, o Curupira é a
representação de um menino com
cabelos vermelhos e pés virados para
trás. A origem do nome é tupi-guarani
e significa "corpo de menino".
Protetor da fauna e da flora, o
Curupira assobia e deixa pegadas com
seus pés virados. O objetivo é enganar
os exploradores e destruidores da
natureza.
MEIO AMBIENTE
AGRONEGÓCIO
AGROTÓXICOS
REDAÇÃO

MITOLOGIA
REDAÇÃO

Sugestões
  Segundo conta a lenda, a Guerra de Tróia teria começado por causa de uma
disputa ocorrida no casamento do mortal Peleu com a deusa Tétis, pais do glorioso e
mais importante herói homérico o semi-deus, Aquiles. E desta belíssima lenda  surgiu
o famoso ditado: “Foi lançado o pomo da discórdia”,  que pronunciamos quando
presenciamos alguém tentando instigar desavenças entre as pessoas.

O mito de Narciso pode servir de metáfora para muitos de nós, quando não
conseguimos nos olhar com imparcialidade, e o nosso trabalho interior se torna um
meio de projetar a vaidade humana na cantiga do eu sozinho: eu faço, eu sou, eu
quero, eu posso. Narciso morreu embriagado pela propria beleza e encantamento, e
os deuses o transformaram numa flor. A lição do mito é que o conhecimento só vinga
se houver autoconhecimento, de potencialidades ou limitações, compartilhando
o que sabe, eliminando vaidades que impede de aproveitar talentos e somá-los ao
conhecimento dos demais. E assim escrever uma história de vida que reflita valores
éticos, morais espirituais.
REDAÇÃO
REDAÇÃO

Sugestões
O mito de Procusto é uma alegoria da intolerância. Apesar de diversidade ser uma
característica humana, o ser humano tem agido como Procusto, em grande parte
acreditando estar sendo justo. Num dos episódios desse mito, Atena, a deusa da sabedoria,
incomodada pelos gritos das vítimas resolveu tomar uma providência e foi ter com o
bandido, mas ficou sem palavras quando este argumentou que estava fazendo justiça
porque sua cama nada mais fazia do que acabar com as diferenças entre as pessoas. O
silêncio de Atena foi interpretado como aprovação e só fez reforçar a crueldade do
bandido.  Homofobia e todo tipo de preconceito são males sociais gravíssimos, sintomas
agudos de intolerância.
            A intolerância traz angústia, infelicidade e solidão.
     Deixar o ser, ser o que é, sem resistência,  pode ser o início de uma vida mais
harmônica e feliz. E ser feliz é o que todos almejam, independente de estilo de vida, etnia,
crença religiosa, n° de manequim, nacionalidade, orientação sexual ou classe social.      

Teseu responde que injusto é tentar igualar as pessoas que são diferentes por natureza,
por isso cada uma tem o direito de ser como é.
REDAÇÃO

Sugestões
No século XX, um autor do movimento conhecido como
“existencialismo”, Albert Camus, retomou o mito para explicar a
condição humana e promover o que ficou conhecido como “A revolta
metafísica”. Explicava Camus que a vida dos homens era tal como o
mito de Sísifo: seguir uma rotina diária, sem sentido próprio,
determinada por instâncias como a religião e o sistema capitalista de
produção. No mundo administrado, levantamos de manhã,
trabalhamos, comemos, reproduzimos etc., e tudo isso não faz o
menor sentido, já que se refere a modos de pensar que se impõem ao
indivíduo sem que ele participe da estruturação desse modo de vida,
como se não tivéssemos escolhas.  
REDAÇÃO

MITO DE SÍSIFO e a METÁFORA DA


VIDA MODERNA

Será que a realização da plenitude e absurdo da vida exigem


suicídio?
Ele começa por descrever a condição absurda: grande parte da
nossa vida é construída sobre a esperança do amanhã, do amanhã
que nos aproxima da morte, e é o último inimigo; pessoas vivem
como se elas não tivessem a certeza da morte; uma vez despojado
do romancismo comum, o mundo é um estranho e desumano lugar;
o verdadeiro conhecimento é impossível de ser explicado pela
racionalidade da ciência em favor do mundo: suas histórias, em
última análise, no sentido de abstrações, se dão em metáforas.
"Desde que o momento absurdo é reconhecido, ele se torna a mais
angustiante de todas as paixões.”
REDAÇÃO

MITO DE SÍSIFO e a METÁFORA DA


VIDA MODERNA
Abraçar o absurdo implica abraçar tudo de insensato que o mundo tem a oferecer.
Sem um sentido na vida, não existe uma escala de valores. "O que conta não é a
melhor vida, mas a maioria dos que a vivem.“
Camus vê em Sísifo o ser que vive a vida ao máximo, odeia a morte e é condenado
a uma tarefa sem sentido, como o herói absurdo. Não obstante reconheça a falta
de sentido, Sísifo continua executando sua tarefa diária.
Camus apresenta o mito para trabalhar uma metáfora sobre a vida moderna,
como trabalhadores em empregos fúteis em fábricas e escritórios. "O operário de
hoje trabalha todos os dias em sua vida, faz as mesmas tarefas. Esse destino não é
menos absurdo, mas é trágico quando apenas em raros momentos ele se torna
consciente".
REDAÇÃO

ASSOCIAÇÃO FOLOSÓFICA

O ponto de partida do pensamento de Heidegger, principal


representante alemão da filosofia existencial, é o problema
do sentido do ser. Heidegger aborda a questão tomando
como exemplo o ser humano, que se caracteriza
precisamente por se interrogar a esse respeito. O homem
está especialmente mediado por seu passado: o ser do
homem é um "ser que caminha para a morte" e sua relação
com o mundo concretiza-se a partir dos conceitos de
preocupação, angústia, conhecimento e complexo de culpa. O
homem deve tentar "saltar", fugindo de sua condição
cotidiana para atingir seu verdadeiro "eu".
REDAÇÃO

ANEL DE GIGIS
Platão afirma que, tanto faz se colocarmos um anel desses no
dedo de um homem justo e outro no dedo de um homem
injusto, o fato é que não encontraremos ninguém com
temperamento suficientemente forte para permanecer fiel à
justiça e resistir à tentação de se apoderar dos bens e dos
benefícios de outrem.
 
Detendo poder e certo da impunidade, o homem se sente um
deus entre os homens: “Nisso, nada o distinguiria do injusto, e
tenderiam os dois para o mesmo fim, e poder-se-ia ver nisso
uma grande prova de que não se é justo por escolha, mas por
constrangimento, visto que não se encara a justiça como um
bem individual, pois sempre que se acredita poder ser injusto
[sem sofrer represálias] não se deixa de o ser”.
REDAÇÃO

ANEL DE GIGIS
Quem seria suficientemente insensato para permanecer fiel à
justiça, no momento em que tivesse na mão todos os
poderes? Ninguém escolhe a justiça: se nos abstemos da
injustiça, é porque não podendo fazer de outro jeito, resta
seguir a lei. Resumindo: só se faz o bem por não se poder
fazer impunemente o mal.
Uma das maiores mazelas sociais – a corrupção –, impera
porque quando o Direito cede lugar às manobras escusas,
assegurarmos aos detentores de poder a certeza da
impunidade.
 
Omissos, ouvimos estalar imediatamente o verniz da
educação moral, da “civilização”. Impune, regredindo à sua
“verdadeira natureza”, a ardilosa besta está aí, pronta para
reaparecer. E reaparecerá. Pedindo votos.
REDAÇÃO

MINOTAURO

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