ALTERAÇÕES ANATOFUNCIONAIS NO CÉREBRO
EM PACIENTES COM COVID-19
Thiago Luiz de Almeida Silva¹; Anderson Luís²; Bruna Mendes²; Gabriel Marques²; Rosenilda de França²; Sabrina Sterfane²
INTRODUÇÃO
A atual síndrome respiratória aguda grave coronavírus (SARS-
CoV-2) manifestou-se em Wuhan, China e aceleradamente
espalhou-se pelo mundo, com ampla massa dos casos
confirmados indicando sintomas respiratórios. Diversos temas
de manifestações neurológicas ao coronavírus subsidiam uma
descrição em relação às complicações neurológicas eventuais
de COVID-19, devido a muitas características compartilhadas
entre esses vírus e SARS-CoV-2 (MCINTOSH,2020).
OBJETIVO
O objetivo dessa pesquisa foi entender as alterações
anatofuncionais no cérebro em pacientes com covid 19. foi por
meio de experimentos feitos com tecido cerebral de pacientes
que morreram de COVID-19. As indiciações foram retiradas
durante procedimentos de autópsia minimamente invasiva.
 
METODOLOGIA
Refere-se de uma pesquisa de revisão de literatura, do
tipo narrativo. As procuras foram conseguidas em
bancos de dados on-line LILACS, na biblioteca virtual
SciElo e na Legislação vigente a respeito do conteúdo.
Das ferramentas obtidas, resultando em cinco artigos,
ocorreu a leitura individualizada de cada publicação,
demonstrando aqueles que replicaram a objetivo
indicado por este estudo.
RESULTADO
O vírus SARS-CoV-2 é capaz de contaminar células do
tecido cerebral, tendo como principal foco os
astrócitos. Os resultados revelam ainda que mesmo os
indivíduos que tiveram a forma leve da COVID-19
podem apresentar alterações expressivas na estrutura
do córtex região do cérebro mais rica em neurônios e
responsável por funções complexas como memória,
atenção, consciência e linguagem (NUNES et al., 2020).
Os astrócitos são as células mais substanciais do
sistema nervoso central e desempenham condutas
variadas: oferecem sustentação e nutrientes para os
neurônios, regulam a concentração de
neurotransmissores e de outras substâncias com
potencialidade de interferir no funcionamento
neuronal, como o potássio, integram a barreira
hematoencefálica, ajudando a proteger o cérebro
contra patógenos e toxinas que ajudam a manter a
homeostase cerebral (SILVA et al., 2021). noastrócito
faz a célula adquirir a coloração vermelha; outro que
ao se ligar na proteína de espícula do SARS-CoV-2
marca a molécula de verde
CONSIDERAÇÕES
Ao comparar com resultados de indivíduos não
infectados, percebemos que diversas proteínas que
estavam com a expressão alterada são abundantes em
astrócitos, o que valida os achados obtidos por imuno-
histoquímica
REFERÊNCIAS
MCINTOSH, Kenneth; HIRSCH, Martin; BLOOM, Allyson.Doença de
coronavírus 2019 (COVID-19). Recuperado de:
https://www.cmim.org/PDF_COVID/Coronavirus_disease2019_COVID-19_UpT
oDate2
. pdf. Acessado em, v. 22, 2020.
NUNES, Maria Jussara Medeiros et al. Alterações Neurológicas Na Covid-19:
Uma Revisão Sistemática. Revista Neurociências, v. 28, p. 1-22, 2020.
PRADO, Marcelo Freitas do et al. Análise da subnotificação de COVID-19 no
Brasil. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, n. ahead, 2020.
ROCHA, LAURA COELHO PIRES; FERREIRA, LÍCIA BRANT MOREIRA;
GUIMARÃES, VICTÓRIA MOREIRA HANNAS. SÍNDROME INFLAMATÓRIA
MULTISSISTÊMICA PEDIÁTRICA ASSOCIADA A INFECÇÃO PELO SARS-
COV 2. Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)(Editora
Pasteur, PR, Brasil) FR862c FREITAS, Guilherme Barroso Langoni de.
Fundamentos e Práticas Pediátricas e Neonatais, p. 406.
SILVA, Filipa Sofia Camacho Alves da et al. Disfunção neurológica associada à
COVID-19. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, v. 33, p. 325-325, 2021.