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LIMITE DE TOLERÂNCIA

Limite de tolerância pode ser definido como a


concentração ou intensidade em que acontece a
exposição a um agente nocivo mas de modo
que não causará danos à saúde dos
trabalhadores durante a vida profissional
LIMITE DE EXPOSIÇÃO


Refere-se às concentrações dos agentes nocivos e
representam condições às quais, acredita-se, que a maioria
dos trabalhadores possa estar exposta, repetidamente, dia
após dia, durante toda uma vida de trabalho, sem sofrer efeitos
adversos.

*Quando falamos de exposição várias referências são
usadas para determinar o que é seguro, e estas
referências são tratadas como limite.

(LEO – Limite de Exposição Ocupacional)
TEMPERATURA EXTREMA


Em se tratando de Temperatura no Ambiente de Trabalho
remete ao risco físico que são as diversas formas de energia
presentes no ambiente de trabalho cujo os agentes nocivos
para temperatura extrema são frio e calor.

A umidade atua como potencializador desses agentes
aumentando a capacidade dos danos gerado por eles.

O Vento aumenta a capacidade da perca do calor do corpo
contribuindo para o agente nocivo que é o frio.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO


No calor;

De acordo, com o anexo 3 da norma regulamentadora
n°15 (Atividades e Operações Insalubres), a exposição ao
calor no local de trabalho deve ser avaliada através do
Índice de Bulbo Úmido, Termômetro de Globo – IBUTG,
que trata-se da média ponderada dos variados valores
obtidos durante o intervalo de 60 minutos.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO


No procedimento de uma avaliação deve verificar a exposição
ocupacional do trabalhador, entre os fatores ambientais devem ser
considerados a temperatura, umidade. O calor (sol, fornos) e
velocidade do ar.

As ocupações com maior risco de exposição ao calor incluem os
cozinheiros, padeiros, fundidores de metais, fabricantes de vidros,
mineiros, entre outros.

*“Os riscos aumentam com a umidade elevada, que diminui o efeito
refrescante da sudorese, e com o esforço físico prolongado, que
aumenta a quantidade de calor produzido pelos músculos. “

*(NR 15 – Atividades e Operações Insalubres – Anexo N.º 10)
PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO (equipamentos)
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO


Limites de tolerância ao calor


No caso de exposição excessiva ao calor, os limites são aqueles
constantes do anexo n° 3 da NR-15 da Portaria 3214/78.

Quando ao frio?

253 da CLT, o frio seria considerado um fator de risco ocupacional
nas primeira, segunda e terceira zonas climáticas quanto a
temperatura for inferior a 15°C, na quarta zona qaundo inferior a
12°C, nas quinta, sexta e sétima zonas quando inferior a 10°C.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO


Zonas climáticas da Terra são regiões do planeta,
representadas no mapa através de faixas, com diferentes
incidências de radiação e iluminação solar.

Elas são delimitadas pelos paralelos círculos Polar Ártico,
Trópico de Câncer, Trópico de Capricórnio e Círculo Polar
Antártico
MEDIDAS DE CONTROLE


O calor é um dos riscos físicos mais complexos para
trabalharmos, pois pouco podemos fazer para amenizar ou
neutralizar os efeitos causados pela exposição às altas
temperaturas. Este é um dos motivos pelo qual a medida mais
comum de proteção ao trabalhador é o período de descanso,
também preconizado pelo quadro I do anexo 3 da NR-15.

Quadro no próximo slide
MEDIDAS DE CONTROLE

segundo a norma, os períodos de descanso devem ser
considerados, para todos os efeitos legais, como tempo de
serviço e devem ser realizados em ambientes termicamente
mais amenos, com o trabalhador em repouso ou exercendo
atividades leves.

Inclusive a própria NR-15 estipula o que são as chamadas
atividades “leves”, “moderadas” e “pesadas”, conforme
podemos ver no quadro 3 do anexo 3:
MEDIDAS DE CONTROLE


Quando tratamos de calor, a utilização de EPIs não minimiza o
risco de sobrecarga térmica e seu uso se dá principalmente
em atividades onde haja risco de queimaduras (respingos,
fagulhas e outros resíduos provenientes de fontes de calor
extremo).


Os mais comuns são:

Óculos de segurança com lentes especiais para retenção da radiação;

Vestimenta térmica que envolva todo o corpo;

Luvas térmicas;

Máscara de segurança facial;

Capuz;

Respiradores com filtros específicos;

Botas de couro.

Protetor solar: apesar de tecnicamente não ser considerado um EPI, é
uma medida de uso individual utilizada em prol da saúde e segurança
do colaborador e não pode deixar de ser fornecido ao trabalhador, caso
haja necessidade.
MEDIDAS DE CONTROLE


Além do descanso conforme a orientação da norma
regulamentadora.

As relacionadas a exposição ocupacional ao calor não
envolvendo o trabalhador podem ser:

insuflação de ar no ambiente de trabalho;

diminuir a umidade relativa no local;

barreiras físicas contra radiação infravermelho;

uso de isolantes térmicos;

automatização do processo;

Em relação ao trabalhador as medidas de proteção são
várias, destacando-se

exames médicos;

aclimatização;

ingestão de água e soro fisiológico

limitação do tempo de exposição;

EPI.

Recomendações Para Trabalhos em Ambientes Frios

Evitar o trabalho solitário em ambientes frios. O trabalhador deve
estar em constante observação ou trabalhar em duplas;

Evitar sobrecarga de trabalho de forma a evitar sudorese intensa que
possa causar umedecimento da vestimenta. Quando da realização de
trabalho intenso, devem-se adotar períodos de descanso em abrigos
aquecidos, com troca de vestimenta molhada por seca, sempre que
necessário;

Nos casos em que as roupas oferecidas aos trabalhadores não forem
suficientes para prevenir a hipotermia ou enregelamento, o trabalho
deve ser modificado ou interrompido até que roupas adequadas
sejam providenciadas;

A troca de meia ou palmilhas removíveis sempre que as
mesmas estiverem umedecidas;
O local de trabalho deve ser planejado de forma que o
trabalhador não passe longos períodos parados. Local frio
não pode ser utilizado como área de repouso. Não deve
existir no ambiente assentos metálicos de cadeiras
desprotegidos;

As portas de câmaras frigorificas ou outras dependências


refrigeradas em que haja trabalhadores operando devem ser
dotadas de sistema que permita a abertura das portas
internamente, caso os trabalhadores fiquem
involuntariamente presos;

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