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PCMSO

PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL

Ecopinus Indústria e Comércio de Embalagens de Madeira Ltda.

Data da elaboração: 16 de Março de 2022

Este documento deverá ser arquivado por um período mínimo de 20 anos.


PCMSO
Emissão: 16/03/2022

SUMÁRIO

1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA .................................................................................................................... 2


2. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA MEDICINA DO TRABALHO .......................................................................... 2
3. RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO PCMSO .......................................................................................... 2
4. ESTRUTURA DA EMPRESA .......................................................................................................................... 3
5. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................. 4
6. DIRETRIZES ................................................................................................................................................. 4
7. OBJETIVOS .................................................................................................................................................. 5
8. RESPONSABILIDADES .................................................................................................................................. 6
9. PLANEJAMENTO ......................................................................................................................................... 7
10. EXAME MÉDICO OCUPACIONAL ................................................................................................................. 7
11. AVALIAÇÃO CLÍNICA ................................................................................................................................... 9
12. EXAMES NR 07 ANEXO I – QUADRO I ......................................................................................................... 9
13. EXAMES NR 07 ANEXO I – QUADRO II ...................................................................................................... 10
14. EXAMES NR 07 ANEXO II – CONTROLE MÉDICO OCUPACIONAL DA EXPOSIÇÃOA NÍVEIS DE PRESSÃO
SONORA ELEVADA ................................................................................................................................................. 11
15. EXAMES NR 07 ANEXO III – CONTROLE RADIOLÓGICO E ESPIROMÉTRICO DA EXPOSIÇÃO A AGENTES
QUÍMICOS.............................................................................................................................................................. 12
16. EXAMES NR 07 ANEXO V – CONTROLE MÉDICO OCUPACIONAL DA EXPOSIÇÃO A SUBSTANCIAS
QUIMICAS CANCERÍGENAS E RADIAÇÕES IONIZONTES ........................................................................................ 13
17. RELATÓRIO DA TAXA DE FREQUÊNCIA, ÍNDICE DE AVALIAÇÃO DE GRAVIDADE E INCIDÊNCIA
CONFORME QUADRO DA NR - 04.......................................................................................................................... 14
18. ARQUIVO MÉDICO .................................................................................................................................... 17
19. ATESTADO DE SAÚDE OCUPACIONAL ...................................................................................................... 17
20. CONTROLE DE ABSENTEÍSMO .................................................................................................................. 18
21. ACIDENTE DO TRABALHO ......................................................................................................................... 18
22. PRIMEIROS SOCORROS (ITEM 7.5.1 DA NR-7) .......................................................................................... 23
23. PROGRAMA DE CONSCIENTIZAÇÃO E PROMOÇÃO A SAÚDE .................................................................. 26
24. PROGRAMA DE VACINAÇÃO E IMUNIZAÇÃO ........................................................................................... 29
25. CONTROLE DE DEPENDÊNCIAS ................................................................................................................. 31
26. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA ................................................................................................................. 31
27. ALTERAÇÕES NO PCMSO .......................................................................................................................... 32
28. CONDUTAS MÉDICAS NA TERCEIRIZAÇÃO DE SERVIÇOS ......................................................................... 32
29. SISTEMÁTICA DE MONITORAMENTO DA SAÚDE OCUPACIONAL PARA EXECUÇÃO DE ATIVIDADES
CRÍTICAS ................................................................................................................................................................ 32
30. PROCEDIMENTO EM CASO DE SOBRECARGA TÉRMICA/ FISIOLÓGICA .................................................... 35
31. IDENTIFICAÇÃO DE UNIDADE, SETORES, FUNÇÕES, RISCOS E EXAMES. .................................................. 39
32. RESPONSABILIDADES ................................................................................................................................ 45
33. RESPONSABILIDADE TÉCNICA................................................................................................................... 46
34. CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................................................... 47
35. CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................................................... 47
36. CRONOGRAMA GERAL DE ATIVIDADES .................................................................................................... 48
37. RELATÓRIO ANALÍTICO ............................................................................................................................. 49
38. ANÁLISE COMPARATIVA EM RELAÇÃO AO RELATÓRIO ANTERIOR E DISCUSSÃO SOBRE AS VARIAÇÕES
NOS RESULTADOS .................................................................................................................................................. 50
39. CRITÉRIOS DE INTERPRETAÇÃO E PLANEJAMENTO DAS CONDUTAS RELACIONADAS AOS ACHADOS DOS
EXAMES MÉDICOS ................................................................................................................................................. 51
40. ORIENTAÇÕES COVID - 19 ........................................................................................................................ 52

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1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

ECOPINUS INDÚSTRIA E COMERCIO DE EMBALAGENS DE MADEIRA


RAZÃO SOCIAL:
LTDA
NOME FANTASIA: ********
ENDEREÇO: R SANTA LUZIA, Nº 700, BOA VISTA DA SERRA, JUATUBA / MG
CEP: 35.675-000
CNPJ: 11.091.574/0001-39
CNAE: 16.23-4-00
GRAU DE RISCO 02(DOIS)
ATIVIDADE FABRICAÇÃO DE ARTEFATOS DE TANOARIA E DE EMBALAGENS DE
PRINCIPAL: MADEIRA
Nº DE EMPREGADOS: 35 (TRINTA E CINCO ) / SENDO 27 HOMENS E 08
MULHERES.

2. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA MEDICINA DO TRABALHO

RAZÃO SOCIAL: MATRIN SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA SEGURANÇA


MEDICINA E HIGIENE DO TRABALHO EIRELI
ENDEREÇO: RUA OURO PRETO, Nº 896 – BARRO PRETO - BELO HORIZONTE/ MG
CEP: 30.170-044
CNPJ: 05.241.748.0001-08
INSCR. ESTADUAL ISENTO
(31) 3291-2887 / medicina@matrin.com.br
CONTATOS:
3. RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO PCMSO

NOME: Dr. Ricardo Luiz Porto Campos – CRM 26352

MÉDICOS EXAMINADORES
Dr. Marcos Antônio Pinto CRM/MG28.796.
Dr. Bauer Nilo da Costa – CRM/MG 69.455.
Dra. Lais Assunção Vilefort - CRM/MG 91.567
Dra. Tarsilia Araujo Paiva Molinar – CRM 76734
Dr. Theodoro de Moraes Seixas Neto CRM 48522
Dr. Antônio Fernando Bolina B. Filho – CRM/ MG 64731
Dra. Flavia Araujo Teixeira Necchini- CRM/ MG 77797
Dra. Iara Bernardes De Matos Marcolino - CRM 78159
Dra. Sofia Clara Lage Rosa – CRM MG 83994
Dr. Daniel Moreira Carvalho – CRM MG 81.825
Dr. Wolmer Miotto - CRM MG 12.126
Dr. Ricardo Luiz Porto Campos – CRM 26352

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4. ESTRUTURA DA EMPRESA

Setor Cargo Nº de Funcionários Páginas


ANALISTA DE RH 01 Pág. 39
ADMINISTRATIVO AUXILIAR DE ESCRITORIO 02 Pág. 39
- FAXINEIRA 01 Pág. 40
CORTE AUXILIAR/ AJUDANTE MAQUINISTA 19 Pág. 40
MARCENEIRO I 01 Pág. 41
- MEIO OFICIAL MAQUINISTA I 01 Pág. 41
- MEIO OFICIAL MAQUINISTA III 01 Pág. 42
EXTERNO MOTORISTA 01 Pág. 42
MONTAGEM MARCENEIRO I 07 Pág. 43
- MEIO OFICIAL MONTADOR II 00 Pág. 44
PRODUÇÃODUP EMPILHADEIRA 01 Pág. 44

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5. INTRODUÇÃO

Este PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) foi elaborado em


conformidade com a Portaria 3.214 de 08 de junho de 1978 do Ministério do Trabalho e suas
modificações posteriores, tais como a Portaria nº 24 (D.O.U. 29/12/94), alterada pela redação da
Portaria nº 8 de 08/05/96, Portaria nº 19 de 09/04/98 e Portaria n.º 6.734, de 09 de março de 2020
já vigentes, dando nova denominação e redação a Norma Regulamentadora nº7 (NR-7) com o
objetivo de proteger e preservar a saúde de seus empregados em relação aos riscos ocupacionais,
conforme avaliação de riscos do Programa de Gerenciamento de Risco - PGR da organização.

6. DIRETRIZES

A Norma se aplica às organizações e aos órgãos públicos da administração direta e indireta,


bem como aos órgãos dos poderes legislativo e judiciário e ao Ministério Público, que possuam
empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT.
O PCMSO é parte integrante do conjunto mais amplo de iniciativas da organização no campo
da saúde de seus empregados, devendo estar harmonizado com o disposto nas demais NR.
A NR7 terá caráter de rastrear e detectar precocemente os agravos à saúde relacionados ao
trabalho; detectar possíveis exposições excessivas a agentes nocivos ocupacionais; definir a aptidão
de cada empregado para exercer suas funções ou tarefas determinadas; subsidiar a implantação e o
monitoramento da eficácia das medidas de prevenção adotadas na organização; subsidiar análises
epidemiológicas e estatísticas sobre os agravos à saúde e sua relação com os riscos ocupacionais;
subsidiar decisões sobre o afastamento de empregados de situações de trabalho que possam
comprometer sua saúde; subsidiar a emissão de notificações de agravos relacionados ao trabalho, de
acordo com a regulamentação pertinente; subsidiar o encaminhamento de empregados à
Previdência Social; acompanhar de forma diferenciada o empregado cujo estado de saúde possa ser
especialmente afetado pelos riscos ocupacionais; subsidiar a Previdência Social nas ações de
reabilitação profissional; subsidiar ações de readaptação profissional; controlar da imunização ativa
dos empregados, relacionada a riscos ocupacionais, sempre que houver recomendação do Ministério
da Saúde.
O PCMSO deve incluir ações de vigilância passiva da saúde ocupacional, a partir de
informações sobre a demanda espontânea de empregados que procurem serviços médicos; a
vigilância ativa da saúde ocupacional, por meio de exames médicos dirigidos que incluam, além dos

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exames previstos nesta NR, a coleta de dados sobre sinais e sintomas de agravos à saúde
relacionados aos riscos ocupacionais. O Programa não deve ter caráter de seleção de pessoal.
O PCMSO tem caráter dinâmico, podendo ser realizadas as alterações que se fizerem
necessárias ao longo de sua vigência resultantes de novas avaliações, inclusão de novos cargos,
alteração de layout no espaço físico da empresa ou mesmo por mudanças nos riscos ocupacionais,
tais alterações deverão ser documentadas para efeito de fiscalização por meio de Adendos, e
mantidas junto ao PCMSO vigente.
Por se tratar de assunto de vital interesse para a empresa e seus colaboradores, todos
deverão ter participação ativa, de acordo com as diretrizes gerais e com as normas vigentes,
disponibilizando-se acesso a seu conteúdo para conhecimento, discussão e compreensão de todos os
envolvidos em sua execução.

7. OBJETIVOS

Além de atuar na proteção e preservação a saúde de seus empregados em relação aos riscos
ocupacionais, o “Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional” visa fundamentalmente:
I – Difundir aos trabalhadores as ideias de “Prevenção de Doenças do Trabalho” e,
consequentemente, reduzir a incidência das mesmas, bem como, proporcionar a diminuição dos
acidentes do trabalho que tantas consequências maléficas trazem à sociedade laborativa;
II – Criar nas empresas a chamada “Cultura Preventiva”, como fator de melhorias, inclusive,
na área técnica e financeira, com consequente aumento da produtividade e da lucratividade;
III – Levar aos trabalhadores, conhecimento técnico e científico, através de palestras
educativas sobre temas que abordem o trabalho e a saúde, visando a promoção da Saúde;
IV – Para atingir seus objetivos, propõe este programa, integrar as ações e dividir as
responsabilidades entre trabalhadores, membros da CIPA, serviço médico e empresários;
V – Fazer cumprir a legislação trabalhista em vigor (Portaria n.º 6.734, de 09 de março de
2020).

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8. RESPONSABILIDADES

No que se refere às responsabilidades, compete:


1 – AO EMPREGADOR:
 Garantir a elaboração e efetiva implementação do PCMSO – Programa de Controle
Médico de Saúde Ocupacional, bem como zelar pela sua eficiência;
 Custear, sem ônus para o empregado, todos os procedimentos relacionados ao
PCMSO;
 Indicar o médico do trabalho responsável pelo PCMSO.
2 - COMPETE AO MÉDICO RESPONSÁVEL:
 Planejar os exames médicos previstos no item 7.5.6 (compreendendo os exames
clínicos e complementares realizados de acordo com as especificações desta e de outras NR’s)
podendo encarregar os mesmos a profissional médico familiarizado com os princípios da patologia
ocupacional e suas causas, bem como com o ambiente, as condições de trabalho e os riscos a que
está ou será exposto cada trabalhador da empresa a ser examinado;
 Encarregar dos exames complementares previstos nos itens, quadros e anexos desta
NR profissionais e/ou entidades devidamente capacitados, equipados e qualificados.
 Analisar o inventário de riscos da organização e caso observe inconsistências, deve
reavaliá-las em conjunto com os responsáveis do PGR;
 Listar no PCMSO os médicos autorizados a realizarem estes exames médicos
ocupacionais;
 Informar à organização da ocorrência ou agravamento de doença relacionada ao
trabalho ou alteração que revele disfunção orgânica por meio dos exames complementares do
Quadro 2 do Anexo I, dos demais anexos desta NR ou dos exames complementares incluídos com
base no subitem 7.5.18 da presente NR, para que a mesma possa: emitir a Comunicação de Acidente
do Trabalho - CAT; afastar o empregado da situação, ou do trabalho, quando necessário; encaminhar
o empregado à Previdência Social, quando houver afastamento do trabalho superior a 15 (quinze)
dias, para avaliação de incapacidade e definição da conduta previdenciária; reavaliar os riscos
ocupacionais e as medidas de prevenção pertinentes no PGR.
 Elaborar o relatório analítico conforme descrito mais adiante deste programa.

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9. PLANEJAMENTO

O PCMSO deve ser elaborado considerando os riscos ocupacionais identificados e


classificados pelo PGR. Inexistindo médico do trabalho na localidade, a organização pode contratar
médico de outra especialidade como responsável pelo PCMSO. O Programa deve incluir a avaliação
do estado de saúde dos empregados em atividades críticas, como definidas nesta Norma,
considerando os riscos envolvidos em cada situação e a investigação de patologias que possam
impedir o exercício de tais atividades com segurança.

A ORGANIZAÇÃO DEVE GARANTIR QUE O PCMSO:


 Descreva os possíveis agravos à saúde relacionados aos riscos ocupacionais
identificados e classificados no PGR;
 Contenha planejamento de exames médicos clínicos e complementares necessários,
conforme os riscos ocupacionais identificados, atendendo ao determinado nos Anexos desta NR;
 Contenha os critérios de interpretação e planejamento das condutas relacionadas
aos achados dos exames médicos;
 Seja conhecido e atendido por todos os médicos que realizarem os exames médicos
ocupacionais dos empregados;
 Inclua relatório analítico sobre o desenvolvimento do programa, conforme esta NR.
O médico responsável pelo PCMSO, caso observe inconsistências no inventário de riscos da
organização, deve reavaliá-las em conjunto com os responsáveis pelo PGR.

10. EXAME MÉDICO OCUPACIONAL

A PCMSO deverá obrigatoriamente realizar os exames médicos para as finalidades descritas


abaixo obedecendo à periodicidade prevista em lei:
 Admissional;
 Periódico;
 Demissional;
 Mudança de riscos ocupacionais;
 Retorno ao Trabalho.
Os exames médicos compreendem exame clínico e exames complementares, realizados de
acordo com as especificações desta e de outras NR.

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O exame clínico deve obedecer aos prazos e à seguinte periodicidade:

Admissional
Deverá ser realizado antes que o empregado assuma suas atividades, visando à verificação da
aptidão física e mental para o cargo específico.
O candidato deverá ser encaminhado ao Serviço Médico, pelo Serviço de Pessoal ou
correlato, munido de documento de identificação com foto e especificação da função que o mesmo
será enquadrado.

Periódico
Ser realizado de acordo com os seguintes intervalos:
a) para empregados expostos a riscos ocupacionais identificados e classificados no PGR e
para portadores de doenças crônicas que aumentem a susceptibilidade a tais riscos:
1. A cada ano ou a intervalos menores, a critério do médico responsável;
2. Para os demais empregados, o exame clínico deve ser realizado a cada dois anos.

Retorno ao trabalho
O exame clínico deve ser realizado antes que o empregado reassuma suas funções, quando
ausente por período igual ou superior a 30 (trinta) dias por motivo de doença ou acidente, de
natureza ocupacional ou não. No exame de retorno ao trabalho, a avaliação médica deve definir a
necessidade de retorno gradativo ao trabalho.

Mudança de Riscos Ocupacionais


O exame de mudança de risco ocupacional deve, obrigatoriamente, ser realizado antes da
data da mudança, adequando-se o controle médico aos novos riscos.

Demissional
O exame clínico deve ser realizado em até 10 (dez) dias contados do término do contrato,
podendo ser dispensado caso o exame clínico ocupacional mais recente tenha sido realizado:
 Há menos de 135 (cento e trinta e cinco) dias, nas empresas classificadas nos graus de risco 1
e 2;
 Há menos de 90 (noventa) dias, nas empresas classificadas nos graus de risco 3 e 4;

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Considerando que alguns exames complementares necessários a AVALIAÇÃO CLÍNICA,


requerem determinado prazo para apresentação de resultados e/ou de diagnóstico, cabe a empresa
encaminhar o trabalhador para a avaliação ocupacional com, no mínimo, 15 (quinze) dias de
antecedência ao desligamento definitivo do trabalhador.

11. AVALIAÇÃO CLÍNICA

Será efetivada em FICHA MÉDICA ou PRONTUÁRIO padronizado, registrando-se os dados


referentes ao trabalhador (identificação, antecedentes pessoais, registros ocupacionais e familiares),
além do exame físico geral e/ou específico.
Cabe ao médico responsável promover a correlação entre os achados obtidos e a presença
de qualquer tipo de alteração e, proceder à conclusão sobre a APTIDÃO ou INAPTIDÃO, sempre
fundamentada na função do trabalhador.

12. EXAMES NR 07 ANEXO I – QUADRO I

Os exames de MONITORAÇÃO DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A AGENTES QUÍMICOS,


constantes neste quadro, são considerados indicadores de exposição excessiva (IBE/EE). Isso significa
que não têm caráter diagnóstico ou significado clínico. Avaliam a absorção dos agentes por todas as
vias de exposição e indicam, quando alterados, após descartadas outras causas não ocupacionais que
justifiquem o achado, a possibilidade de exposição acima dos limites de exposição ocupacional. As
amostras devem ser colhidas nas jornadas de trabalho em que o trabalhador efetivamente estiver
exposto ao agente a ser monitorado. Uma vez o resultado destes exames dando acima do limite
IBMP (índice biológico máximo de exposição), a organização deve:
 Afastar o trabalhador da exposição ocupacional ao agente químico relacionado até
que os resultados normalizem;
 Comunicar equipe de segurança do trabalho par reavaliar as medidas de controle
aplicadas;
 Não se faz necessária emissão de CAT.
Os exames complementares laboratoriais previstos nesta NR devem ser executados por
laboratório que atenda ao disposto na RDC/Anvisa n.º 302/2005.
Os exames previstos nos Quadros 1 e 2 do Anexo I desta NR devem ser realizados a cada seis
meses, podendo ser antecipados ou postergados por até 45 (quarenta e cinco) dias, a critério do

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médico responsável, mediante justificativa técnica, a fim de que os exames sejam realizados em
situações mais representativas da exposição do empregado ao agente.
Para as atividades realizadas de forma sazonal, a periodicidade dos exames constantes nos
Quadros 1 e 2 do Anexo I desta NR pode ser anual, desde que realizada em concomitância com o
período da execução da atividade.
Os exames previstos no Quadro 1 do Anexo I desta NR não serão obrigatórios nos exames
admissional, de retorno ao trabalho, de mudança de risco ocupacional e demissional.
Os empregados devem ser informados, durante o exame clínico, das razões da realização dos
exames complementares previstos nesta NR e do significado dos resultados de tais exames.
No exame admissional, a critério do médico responsável, poderão ser aceitos exames
complementares realizados nos 90 (noventa) dias anteriores, exceto quando definidos prazos
diferentes nos Anexos desta NR.
Podem ser realizados outros exames complementares, a critério do médico responsável,
desde que relacionados aos riscos ocupacionais classificados no PGR e tecnicamente justificados no
PCMSO.
Para cada exame clínico ocupacional realizado, o médico emitirá Atestado de Saúde
Ocupacional - ASO, que deve ser comprovadamente disponibilizado ao empregado, devendo ser
fornecido em meio físico quando solicitado.

13. EXAMES NR 07 ANEXO I – QUADRO II

Os exames de MONITORAÇÃO DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A AGENTES QUÍMICOS,


constantes neste quadro, são considerados indicadores de exposição COM SIGNIFICADO CLÍNICO
(IBE/SC). Isso significa que têm caráter diagnóstico ou significado clínico, ou seja, evidenciam
disfunções orgânicas e efeitos adversos à saúde.
Uma vez o resultado destes exames dando acima do limite IBMP (índice biológico máximo de
exposição), a organização deve: Emitir a Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT;
Afastar o empregado da situação, ou do trabalho, quando necessário;
Encaminhar o empregado à Previdência Social, quando houver afastamento do trabalho
superior a 15 (quinze) dias, para avaliação de incapacidade e definição da conduta previdenciária;
reavaliar os riscos ocupacionais e as medidas de prevenção pertinentes no PGR.
Quanto a periodicidade, os exames previstos nos Quadros 1 e 2 do Anexo I desta NR devem
ser realizados a cada seis meses, podendo ser antecipados ou postergados por até 45 (quarenta e
cinco) dias.

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Os exames previstos no Quadro 2 do Anexo I desta NR serão obrigatórios nos exames


PERIÓDICOS E DEMISSIONAIS. Os exames deste quadro são aqueles para monitorar a exposição do
trabalhador aos agentes abaixo:
Cádmio
Inseticidas inibidores das colinesterases
Fluor, Ácido fluorídrico e fluoretos inorgânicos Chumbo e seus compostos inorgânicos.

14. EXAMES NR 07 ANEXO II – CONTROLE MÉDICO OCUPACIONAL DA EXPOSIÇÃOA NÍVEIS DE PRESSÃO


SONORA ELEVADA

Este Anexo estabelece diretrizes para avaliação e controle médico ocupacional da audição de
empregados expostos a níveis de pressão sonora elevados.
Devem ser submetidos a exames audiométricos de referência e sequenciais todos os
empregados que exerçam ou exercerão suas atividades em ambientes cujos níveis de pressão sonora
estejam acima dos níveis de ação, conforme informado no PGR da organização, independentemente
do uso de protetor auditivo.
Quanto à realização do Exame Audiométrico devemos observar:
O audiômetro deve ser submetido a procedimentos de verificação e controle periódico do
seu funcionamento, incluindo:
I - aferição acústica anual;
II - calibração acústica:
a) sempre que a aferição acústica indicar alteração;
b) quando houver recomendação de prazo pelo fabricante;
c) a cada 5 (cinco) anos, se não houver indicação do fabricante.
III - aferição biológica precedendo a realização dos exames audiométricos.
O empregado deve permanecer em repouso auditivo por um período mínimo de 14 horas até
o exame audiométrico. Quanto à periodicidade dos exames audiométricos, deve ser realizado no
mínimo:
Na admissão;
Anualmente, tenho como referência o exame da alínea “a” acima.
Na demissão.
Na demissão pode ser aceito exame audiométrico realizado até 120 (cento e vinte) dias antes
da data de finalização do contrato de trabalho.

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15. EXAMES NR 07 ANEXO III – CONTROLE RADIOLÓGICO E ESPIROMÉTRICO DA EXPOSIÇÃO A AGENTES


QUÍMICOS

Este Anexo estabelece as condições técnicas e parâmetros mínimos para a realização de:
Radiografias de Tórax - RXTP em programas de controle médico em saúde ocupacional de
empregados expostos a poeiras minerais, de acordo com os critérios da Organização Internacional do
Trabalho - OIT;
Espirometrias para avaliação da função respiratória em empregados expostos a poeiras
minerais e para avaliação de empregados com indicação de uso de equipamentos individuais de
proteção respiratória.
QUADRO 1 - PERIODICIDADE DOS EXAMES RADIOLÓGICOS PARA EMPREGADOS EXPOSTOS A
SÍLICA E ASBESTO
Empresas com medições quantitativas periódicas
CLSC* <= 10% LEO RX na admissão somente.
RX na admissão, a cada 5 anos de exposição até os 15 anos,
10% LEO < CLSC < 50% LEO e,após, a cada 3 anos.
RX na admissão, a cada 3 anos de exposição até 15 anos, e,
50% LEO < CLSC < 100% LEO após, a cada 2 anos.
CLSC >100% LEO RX na admissão e anual.
RX na admissão, a cada 2 anos de exposição até 15 anos, e,
Empresas sem avaliações quantitativas após, anual.

**LEO = Limite de exposição ocupacional


*CLSC(95%) ou percentil 95 = Concentração calculada estatisticamente com Limite Superior de
Confiança 95%.
QUADRO 3 - POEIRAS CONTENDO PARTÍCULAS INSOLÚVEIS OU POUCO SOLÚVEIS DE BAIXA
TOXICIDADE E NÃO CLASSIFICADAS DE OUTRA FORMA

Empresas com medições quantitativas periódicas


CLSC* <= 10% LEO RX na admissão somente.
RX na admissão e após 5 anos. Caso normal, repetir
10% LEO < CLSC < 50% LEO somente a critério clínico.
RX na admissão e após 5 anos. Caso normal, repetir
50% LEO < CLSC < 100% LEO somente a critério clínico.
CLSC >100% LEO RX na admissão e a cada 5 anos.
Empresas sem avaliações quantitativas RX na admissão e a cada 5 anos.

**LEO = Limite de exposição ocupacional


*CLSC(95%) ou percentil 95 = Concentração calculada estatisticamente com Limite Superior de
Confiança 95%. Quanto aos EXAMES ESPIROMÉTRICOS:
Os empregados expostos ocupacionalmente a poeiras minerais e empregados com indicação de uso
de equipamentos individuais de proteção respiratória devem ser submetidos a espirometria nos
exames médicos admissional e periódicos a cada dois anos; A interpretação do exame e o laudo da

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espirometria devem ser feitos por médico.

16. EXAMES NR 07 ANEXO V – CONTROLE MÉDICO OCUPACIONAL DA EXPOSIÇÃO A SUBSTANCIAS


QUIMICAS CANCERÍGENAS E RADIAÇÕES IONIZONTES

O presente Anexo aplica-se às organizações que produzam, transportem, armazenem,


utilizem ou manipulem substâncias químicas cancerígenas, com registro CAS, conforme indicadas no
Inventário de Riscos do PGR, misturas líquidas contendo concentração igual ou maior que 0,1% (zero
vírgula um por cento) em volume dessas substâncias, ou mistura gasosa contendo essas substâncias,
e às organizações nas quais os processos de trabalho exponham seus empregados a radiações
ionizantes.

SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS CANCERÍGENAS:


Os prontuários médicos dos empregados expostos a substâncias químicas cancerígenas
devem ser mantidos por período mínimo de 40 (quarenta) anos após o desligamento do empregado.
Os exames complementares para os empregados expostos a agentes químicos cancerígenos,
conforme informado no PGR da organização, são obrigatórios quando a exposição ocupacional
estiver acima de 10% (dez por cento) dos limites de exposição ocupacional, ou quando não houver
avaliação ambiental, e devem ser executados e interpretados com base nos critérios constantes
nesta NR.
BENZENO: As ações de vigilância da saúde dos empregados expostos a benzeno devem seguir
o disposto Na Instrução Normativa Nº 2, de 20 de dezembro de 1995, da SSST/Ministério do
Trabalho, e na Portaria de Consolidação Nº 5, Anexos LXVIII, LXIX, LXX e LXXI, de 28 de setembro de
2017, do Ministério da Saúde.

RADIAÇÕES IONIZANTES:
Os empregados devem ser avaliados, no exame médico admissional, de retorno ao trabalho
ou de mudança de risco, quanto à sua aptidão para exercer atividades em áreas controladas ou
supervisionadas, de acordo com as informações do PGR e a classificação da Comissão Nacional de
Energia Nuclear - CNEN (Norma CNEN NN 3.01) para áreas de trabalho com radiação ou material
radioativo.
A informação sobre aptidão ou inaptidão para exercer atividade com exposição a radiação ou
material radioativo deve ser consignada no ASO do empregado.

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17. RELATÓRIO DA TAXA DE FREQUÊNCIA, ÍNDICE DE AVALIAÇÃO DE GRAVIDADE E INCIDÊNCIA


CONFORME QUADRO DA NR - 04

FINALIDADE: Utilizados como um dos instrumentos clínico-epidemiológicos na relação entre


saúde e o trabalho. Abaixo uma explicação de como são encontrados esses índices.
QUADRO III
NÚMERO ABSOLUTO - Números dos acidentes com e sem afastamento (excluídos os de
trajeto). Exemplo escritório 5, oficina 11 e total do estabelecimento 16.
NÚMERO ABSOLUTO COM AFASTAMENTO <15 DIAS - Número dos acidentes menor ou igual
a 15 dias de afastamento. Exemplo escritório 1, oficina 1 e total do estabelecimento 2.
NÚMERO ABSOLUTO COM AFASTAMENTO > 15 DIAS - Número de acidentes maior do que 15
dias de afastamento. Exemplo: escritório 1, oficina 3 e total do estabelecimento 4. OBS: Acidente
com afastamento é no mínimo a ausência por uma jornada de trabalho.
NÚMERO ABSOLUTO SEM AFASTAMENTO - Número de acidentes que retornam ao serviço no
mesmo dia ou no dia seguinte ao afastamento. Exemplo: escritório 3, oficina 7 e total do
estabelecimento 10.OBS: Acidente sem afastamento é a perda parcial da jornada de trabalho.
ÍNDICE RELATIVO/TOTAL DE EMPREGADOS - Divisão do número absoluto de acidentes pelo
número da média aritmética do ano de empregados e multiplicado por 100.
Fórmula: IR/TE = Número absoluto de acidentes/Número de empregados X 100
Exemplo: Escritório 5/15 x 100 = 33,33, oficina 11/ l50 x 100 = 7,33 e total do
estabelecimento 16/165 x 100 = 9,69.DIAS/HOMEM PERDIDOS - É o total anual das horas
efetivamente não trabalhadas pelos empregados acidentados e dividido pela jornada normal diária
de trabalho da empresa.
Fórmula: D/HP= Total anual das horas não trabalhadas dos empregados acidentados/
Número de horas da jornada diária de trabalho na empresa
Exemplo Escritório (13+17) x 7,333 (*)/7,333 (*) = 30, oficina (10+18+44+60) x 7,333 (*)/
7,333(*)=132 e total do estabelecimento(13+17+10+18+44+60) x 7,333 (*)/7,333 (*) =162. 44 horas
semanais (*) 7,333 = 6 dias da semana
OBS: Dias perdidos é o número de dias que o empregado acidentado fica afastado no mês
em que ocorreu o acidente. Dias transportados é o número de dias que o acidentado fica afastado no
mês ou meses subsequentes ao que ocorreu o acidente. Dias debitados é a redução da capacidade
parcial ou total permanente para o trabalho (ver quadro da IAIABC- International Association of
Industrial Accident Board and Comission e consta na NR-5, CIPA, da Portaria nº 3.214/78, Quadro 1-A
e NB-18 da ABNT)

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PCMSO
Emissão: 16/03/2022

TAXA DE FREQUÊNCIA
Número de acidentes com afastamento vezes um milhão e dividido pelo total das
Horas-Homem Trabalhadas do ano. Estabelecido pela International Association of Industrial Accident
Board and Comission (IAIABC), e consta na Portaria nº 3.214, de 08/06/78.Fórmula:
TF = Nº de acidentes com afastamento/ HHT x 106 (*)
Onde:
HHT= Horas-Homem Trabalhadas 106 = constante da fórmula
106 = 1.000.000
Exemplo:
Escritório
TF = 2/30.248,62 x 106= 66,11.
Oficina TF = 4/302.486,25 x 106 = 13,22.
Total do estabelecimento TF = 6/
332.734,87 x 106 = 18,03.ÓBITOS -Número de mortes decorrentes de acidentes. Exemplo
Escritório 0, oficina 0 e total do estabelecimento 0.
ÍNDICE DE AVALIAÇÃO DA GRAVIDADE Divisão do valor já calculado da coluna de
Dias/Homens Perdidos (2) e dividido pelo número de acidentes com afastamento.
Fórmula: IAG= Dias/Homens Perdidos (2)/Número de acidentes com afastamento
QUADRO IV
TIPO DE DOENÇA - Especificar o tipo de denominação da doença ocupacional ocorrida no
setor ou setores.
Exemplo Oficina, Pneumoconiose. NÚMERO ABSOLUTO DE CASOS -Número de empregados
acometidos pela doença ocupacional. Exemplo 1 (setor oficina)SETORES DE
ATIVIDADES DOS PORTADORES- Setor onde houve a ocorrência da doença ocupacional. (*)
Codificar no verso o número e nome dos portadores por setor.
Exemplo setor oficina.
NÚMERO RELATIVO DE CASOS (%) TOTAL DE EMPREGADOS -Número absoluto de casos vezes
100 e dividido pelo número da média aritmética do ano dos empregados do setor.
Fórmula: NCR ( %/TE) = A x 100/ B
Onde:
A = Número absoluto de casos de doenças ocupacionais.
B = Número de empregados (média aritmética do ano) de cada setor. 100 = Constante da
fórmula.

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PCMSO
Emissão: 16/03/2022

Exemplo setor oficina.


NÚMERO DE ÓBITOS -Número de mortes ocasionada pela doença ocupacional
Exemplo Oficina NÚMERO DE EMPREGADOS TRANSFERIDOS PARA OUTRO SETOR -Número
de empregados transferidos para outros setores, por motivo de saúde e medida preventiva.
Exemplo:
NÚMERO DE TRABALHADORES DEFINITIVAMENTE INCAPACITADOS - Número de empregados
incapacitados para o trabalho e aposentados por invalidez causada pela doença.
Exemplo. Obs: O funcionário deve estar com um CAT - Comunicação de Acidente de Trabalho
cadastrado, e a lincença médica deve estar vinculada com o "Tipo de Cid: Doença Ocupacional".
Obs:Efetuar o mesmo procedimento no setor ou setores com mais de um caso de doença
ocupacional.
QUADRO V
SETOR -Local onde existe o agente insalubre. Exemplo Oficina.
AGENTES IDENTIFICADOS -Agentes causadores da insalubridade. Exemplo poeiras.
INTENSIDADE OU CONCENTRAÇÃO - Grau de insalubridade, que é a quantificação da
intensidade da concentração do agente identificado.
Exemplo Grau Médio.
OBS: Grau de insalubridade está classificado está classificado em mínimo, médio e máximo.
Consultar NR-15 Atividades e Operações
Insalubres, da Portaria nº 3.214/78.Número de trabalhadores expostos - Número de
empregados do setor (média aritmética do ano).
Exemplo 150.
OBS: Efetuar o mesmo procedimento no setor com mais de um caso e nos demais setores
com casos de doença ocupacional, relacionado à insalubridade.
QUADRO VI
SETOR -Local onde ocorreram os acidentes com e sem afastamento. Exemplo escritório e
oficina.
NÚMERO DE ACIDENTES -Número de acidentes com e sem afastamento. Exemplo escritório
5, oficina 11 e total do estabelecimento 16.
PERDA MATERIAL AVALIADA -Custo total do somatório anual em milhares de reais (moeda
que existir na época) da perda material dos danos a máquinas, equipamentos, instalações e dos
materiais produtivos e não-produtivos, inclusive dos EPIs, EPCs e o uso de materiais e equipamentos
de combate a incêndio decorrentes dos acidentes com e sem afastamento do trabalho.

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PCMSO
Emissão: 16/03/2022

OBS: A perda material de cada setor deve ser atualizada monetariamente em 31 de


dezembro e a soma dos setores colocada no total do estabelecimento.
Nota: Excluir as despesas com os acidentados.
Exemplo escritório 0, ofìcina 7 e total do estabelecimento 7.
ACIDENTES SEM VÍTIMA/ACIDENTES COM VÍTIMA - É a fração ordinária com o número de
acidentes sem afastamento sobre o número de acidentes com afastamento.
Exemplo escritório 3/2, oficina 7/4 e total do estabelecimento 10/6.

18. ARQUIVO MÉDICO

Os dados dos exames clínicos e complementares deverão ser registrados em prontuário


médico individual sob a responsabilidade do médico responsável pelo PCMSO, ou do médico
responsável pelo exame, quando a organização estiver dispensada de PCMSO.
O prontuário do empregado deve ser mantido pela organização, no mínimo, por 20 (vinte)
anos após o seu desligamento, exceto em caso de previsão diversa constante nos Anexos desta NR.
Em caso de substituição do médico responsável pelo PCMSO, a organização deve garantir que os
prontuários médicos sejam formalmente transferidos para seu sucessor.
Podem ser utilizados prontuários médicos em meio eletrônico desde que atendidas as
exigências do Conselho Federal de Medicina.

19. ATESTADO DE SAÚDE OCUPACIONAL

Para cada exame clínico ocupacional realizado, o médico emitirá Atestado de Saúde
Ocupacional - ASO, que deve ser comprovadamente disponibilizado ao empregado, devendo ser
fornecido em meio físico quando solicitado.
No ASO deverão constar, no mínimo, as seguintes informações:
 Razão social e CNPJ ou CAEPF da organização;
 Nome completo do empregado, o número de seu CPF e sua função;
 A descrição dos perigos ou fatores de risco identificados e classificados no PGR que
necessitem de controle médico previsto no PCMSO, ou a sua inexistência;
 Indicação e data de realização dos exames ocupacionais clínicos e complementares a
que foi submetido o empregado;
 Definição de APTO ou INAPTO para a função do empregado;

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PCMSO
Emissão: 16/03/2022

 O nome e número de registro profissional do médico responsável pelo PCMSO se


houver;
 Data, número de registro profissional e assinatura do médico que realizou o exame
clínico.
Observações: Somente ocorrerá a liberação do ASO quando todos os exames
complementares previstos neste programa e/ou solicitados a critério médico tiverem sido realizados
e apresentados para avaliação pelo médico responsável e/ou seu preposto.
A aptidão para trabalho em atividades específicas, quando assim definido em Normas
Regulamentadoras e seus Anexos, deve ser consignada no ASO.

20. CONTROLE DE ABSENTEÍSMO

Absenteísmo é o termo utilizado para designar as ausências dos trabalhadores ao processo


de trabalho, seja por falta ou atraso, devido a algum motivo interveniente.
Algumas causas de absenteísmo estão relacionadas a fatores pessoais, tais como: doenças
pessoais ou de familiares, dificuldades financeiras, alcoolismo, bem como, a fatores circunstanciais, a
exemplo de condições climáticas e intempéries, incêndio ou inundação etc, além dos fatores
relacionados ao trabalho, tais como: supervisão deficiente e/ou inexistente, questões salariais e
financeiras e, principalmente pela desmotivação do trabalhador quanto ao serviço em si ou quanto
ao ambiente de trabalho.

21. ACIDENTE DO TRABALHO

15.1 – Procedimentos:
Em caso de acidente de trabalho, providenciar o imediato atendimento ao acidentado,
inclusive, condução ao hospital, se for necessário.
Na ausência do médico, isto fica a cargo do SESMT – Serviço Especializado em Segurança e
Medicina do Trabalho, através do Técnico em Segurança do Trabalho e/ou dos funcionários que
tiverem recebido treinamento em primeiros socorros. Se necessário, poderá ser solicitado o
acompanhamento médico local durante a remoção.
Providenciado o socorro, solicitar a emissão da CAT – Comunicação de Acidente de Trabalho
(ver modelo abaixo) ao setor de Recursos Humanos e/ou ao SESMT, encaminhando ao hospital onde
foi atendido o acidentado.

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PCMSO
Emissão: 16/03/2022

Todo acidente deve ser comunicado ao encarregado do setor onde ocorreu o evento para
que sejam adotadas as medidas cabíveis a prevenção de outros infortúnios, bem como, deverá
também ser comunicado ao médico, responsável do PCMSO, para se possível, prever o período de
afastamento do acidentado e proceder ao registro no prontuário médico.
Em caso de ACIDENTE FATAL deverá ser comunicado de imediato a Autoridade Policial e ao
SESMT da empresa. Em caso de acidente de trabalho (incluindo de trajeto) será feita pelo SESMT da
empresa a Investigação de Acidente do Trabalho, registrada em formulário padrão (que ficará sob
arquivo do próprio SESMT), para posterior emissão da Comunicação de Acidente do Trabalho pelo
Departamento De Pessoal, que receberá cópia (fotocópia em “xerox”) da referida documentação.

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PCMSO
Emissão: 16/03/2022

Local do Acidente Conduta do Funcionário Conduta da Empresa


Pequenos Acidentes:
 Encaminhar a vítima para o local onde
se encontra o material de primeiros
socorros, e funcionários treinados em
primeiros socorros para o
atendimento;
Caso haja necessidade, encaminhar a
vítima para hospitais de pronto
atendimento ou centro de
atendimento médico.

Acidente de gravidade média e alta:


 Encaminhar a vítima para hospitais de
No Setor de pronto atendimento ou centro de
Comunicar a Empresa
Trabalho atendimento médico.

Acidente com óbito:


 Comunicar a Polícia Civil pelo fone:
197;
 Isolar a área do acidente;
 Comunicar à Secretaria Regional do
Trabalho e Emprego;
 Não mexer no local até a liberação por
parte da polícia ou SRTE.

** Em todos os casos, emitir CAT, se a


vítima for funcionária da empresa;
** Convocar o funcionário na data da alta
médica para avaliação do médico do
 Comunicar a empresa  Se possível recolher o funcionário para
 Procurar atendimento trabalho, exceto emhospitalar.
o atendimento casos de óbito.
No trajeto de casa para o hospitalar de urgência  Emitir C.A.T. após receber atestado ou
trabalho ou do trabalho  Encaminhar a empresa no laudo de atendimento do funcionário
para casa prazo de 24 (vinte e quatro)  Convocar o funcionário na data da alta
horas o atestado ou laudo de médica para avaliação do médico do
atendimento. trabalho.

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PCMSO
Emissão: 16/03/2022
1. Emitente [ ]
1-Empregador 2-Sindicato 3-Médico
4-Segurando ou dependente 5-Autoridade Pública
COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO – CAT 2. Tipo de CAT [ ]
1-Início 2-Reabertura
3-Comunicação de Óbito em _ _/__ / __
3. Razão Social/Nome 4. Tipo [ ] 1-CGC 2-CEI 3-CPF 4-NIT 5. CNAE
Empreg
ador

6. Endereço (Rua/Av./Nº/Comp.) Bairro CEP 7. Município 8. UF 9. Telefone


E

10. Nome 11. Nome da mãe


12. Data nasc. ] 1-Solteiro 2-Casado 15. CTPS/Série/Data de emissão 16. UF
T

13. Sexo [ ] 14. Estado Civil [


Acidentado

1-Masc. 3-Fem. 3-Viúvo 4-Sep. Jud. 5-Outros 6-IGN


N

17. Carteira de identidade/Data de emissão/Órgão Exp. 18. UF 19. PIS/PASEP 20. Remuneração mensal
21. Endereço (Rua/Av./Nº/Comp.) Bairro CEP 22. Município 23. UF 24. Telefone
25. Nome da ocupação 26. CBO 27. Filiação à Previdência Social [ ] 28. Aposentado [ ] 29. Área? [ ]
E

1-Empregado 2-Trab.Avulso 7-Espec. 8-Médico Resid. 1-Sim 2-Não 1-Urbana 2-Rural


T

30. Data do Acidente 31. Hora Ac. 32. Após quantas horas de trabalho? 33. Houve afastamento? [ ] 34. Último dia de trabalho?
Acidente ou doença

1-Sim 2-Não
I

35. Local do acidente 36. CGC 37. Município do local do acidente 38. UF 39. Especificação do local do acidente
M

40. Parte(s) do corpo atingida(s) 41. Agente causador


42. Descrição da situação geradora do acidente ou doença: 43. Houve registro policial? [
]1-Sim 2-Não
E

44. Houve morte? [


]1-Sim 2-Não

45. Nome
Testemu

46. Endereço (Rua/Av./Nº/Comp.) Bairro CEP 47. Município 48. UF Telefone


nhas
I

49. Nome
50. Endereço (Rua/Av./Nº/Comp.) Bairro CEP 51. Município 52. UF Telefone

Local e data Assinatura e Carimbo do


emitente
53. Unidade de atendimento médico 54. Data 55. Hora
Atendimento

56. Houve internação? [ ] 57. Duração provável do tratamento 58. Deverá o acidentado afastar-se do trabalho durante
II – ATESTADO MÉDICO

1-Sim 2-Não otratamento? [ ] 1-Sim 2-Não


d
i
a
s
59. Descrição e natureza da lesão
o
ã
e
s
L

60. Diagnóstico provável 61. CID – 10


Dia

st
ic
n
ó

o
g

62. Observações

Local e data Assinatura e carimbo do médico com CRM


63. Recebida 64. Código da Unidade 65. Número do acidente Notas:
Em /_ _/ 1. A inexatidão das declarações
desta comunicação implicará as
sanções previstas nos arts. 171 e
299 do
66. É reconhecido o direito do segurado à habilitação de benefício acidentário [ ] 67. Tipo [ ] Código Penal.
2. A comunicação de acidente do
trabalho deverá ser feita
1-Sim 2-Não 1-Típico 2-Doença 3-Trajeto até o 1º dia útil após o acidente,
68. Matrícula do servidor sob pena de multa.
3. A comunicação do acidente do
trabalho reger-se-á pelo art. 134 do
Decreto nº 2.172/97.
4.
5. Os conceitos de acidente do
trabalho e doença
ocupacional estão definidos nos
arts. 131 e 133 do
Decreto nº 2.172/97.
III – INSS

5. A caracterização do acidente
reger-se-á pelo art. 135 do
Matríc Assinatura do Servidor Decreto nº 2172/97.
ula

A COMUNICAÇÃO DO ACIDENTE É OBRIGATÓRIA, MESMO NO CASO EM QUE NÃO HAJA AFASTAMENTO DO TRABALHO

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PCMSO
Emissão: 16/03/2022

15.2– Telefones Úteis em Caso de Emergência

HOSPITAIS E OUTROS ÓRGÃOS ENDEREÇO CIDADE TELEFONE


Pronto Atendimento Juatuba R. Mário Teixeira, 189 - Juatuba (31) 3535-9411
Centro
UPA MATEUS LEME R. Levir da Silva, 15 - Vale Mateus Leme (31) 3535-2333
Verde
Pronto Socorro João XXIII Av. Alfredo Balena, 400 – Belo Horizonte (31) 3239-9200
Bairro Santa Efigênia – Belo
Horizonte- MG.
Hospital Felício Rocho Av. do Contorno, 9530 - Belo Horizonte (31) 3514-7000
Barro Preto, Belo Horizonte -
MG, 30110-934
UPA Odilon Behrens R. Pereira Passos, 38 - São Belo Horizonte (31) 3277-1347
Cristóvão, Belo Horizonte -
MG, 31210-720
Hospital Risoleta Tolentino Neves R. das Gabirobas, 1 - Vila Belo Horizonte (31) 3459-3200
Cloris, Belo Horizonte - MG,
31744-012
Hospital Universitário Ciências Rua dos Aimorés, 2896 - Belo Horizonte (31) 3299-8100
Médicas de Minas Gerais - HUCM Santo Agostinho, Belo
Horizonte - MG, 30140-073
Corpo de Bombeiros X X 193
Resgate – SAMU X X 192
Polícia Militar X X 190

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PCMSO
Emissão: 16/03/2022

22. PRIMEIROS SOCORROS (ITEM 7.5.1 DA NR-7)

16.1 – Conceito:
É um conjunto de medidas aplicadas às vítimas de qualquer acidente que tenha provocado
lesões ou por qualquer evento de mal súbito, mas que não substitui o atendimento realizado por
profissional especializado, em local apropriado, tendo por finalidade:
 Preservar a vida;
 Restringir os efeitos da lesão;
 Promover a recuperação da vítima.
A maioria dos incidentes não chega a demandar assistência médica, mas requer atendimento
que não pode ser negligenciado.

16.2 – Procedimentos e Condutas:


A empresa deverá estar sempre equipada com uma caixa contendo material necessário à
prestação de primeiros socorros, mantida em local de fácil acesso e adequado e, sob os cuidados de
pessoa treinada para este fim, pois, somente desta forma poderá ser efetuado o melhor
aproveitamento e utilização de seu conteúdo.
Todos os frascos, recipientes e/ou embalagens deverão estar devidamente rotulados, os
instrumentos pontiagudos (tesouras, pinças etc.), deverão ser embalados de forma adequada, assim
como, as ampolas e outras vidrarias que estejam acondicionadas na caixa de primeiros socorros.
A caixa de primeiros socorros deverá ser mantida organizada e, com reposição de seus
materiais de caráter permanente, visando evitar dissabores aos socorristas, bem como, por medida
de precaução, não deverá ser trancada.
Os medicamentos devem ser sempre ser vistoriados, visando à verificação do prazo de
validade e, todos que se encontrarem vencidos serão inutilizados (obedecendo aos procedimentos
de descarte específicos) e, imediatamente, substituídos por outros novos.
Sugerimos que o “kit” de primeiros socorros seja composto, no mínimo, pelos materiais,
instrumentos, acessórios etc., abaixo discriminados e em quantidade compatível ao número médio
de trabalhadores da empresa.

16.3 – Treinamentos:
Deverá ser programado treinamento específico em Primeiros Socorros para, no mínimo, 02
(dois) trabalhadores da empresa, ou para cada unidade (quando for o caso), respeitando-se o efetivo
funcional existente.

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PCMSO
Emissão: 16/03/2022

A pessoa prestadora dos primeiros socorros deverá ser treinada por profissional
devidamente habilitado e qualificado para este fim, pelo médico coordenador ou por outro médico
ou instituição designada pelo coordenador.
Efetuado o treinamento, deverá a empresa estar devidamente equipada com material
necessário à prestação de primeiros socorros, considerando-se as características da atividade
desenvolvida. Os materiais devem ser mantidos aos cuidados dos trabalhadores treinados e,
permanentemente, disponíveis para uso.
O treinamento deverá ser reciclado, no máximo, a cada 02 anos, ficando a critério do médico
coordenador do PCMSO, a redução deste intervalo, especialmente, quando houver ocorrências desta
natureza.

16.4 – Procedimentos de Segurança:


A empresa deverá manter regras e/ou procedimentos de segurança no manuseio de agentes
químicos, denominada FISPQ – Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos, de forma
organizada e de fácil acesso aos socorristas, visando orientá-los quanto ao atendimento em caso de
contaminação acidental e/ou intoxicação.
16.5 – Material Básico de Primeiros Socorros:
RELAÇÃO DE MATERIAIS

 1 caixa, estojo ou maleta para guarda e transporte;  1 frasco povidine antisséptico (100 ml);
 1 termômetro (digital ou analógico);  1 frasco soro fisiológico 0,9% (250 ml);
 1 tesoura pequena;  1 frasco água oxigenada 10 volumes (100 ml);
 1 pinça;  1 frasco água boricada (100 ml);
 1 cx luvas de procedimento (tamanhos variados);  1 frasco álcool etílico 70% (250 ml);

Materiais para  1 cx algodão hidrófilo;  1 frasco álcool em gel 70% anti-séptico (250 ml);
Curativos  1 cx hastes flexíveis de algodão (cotonetes);  Bolsas térmicas (para aplicação de compressas quentes
ou frias)
 Gaze estéril 7,5cm x 7,5cm ou 10cm x 10cm;  Solução iodada;
 1 rolo atadura de crepe 5cm, 10cm e 15cm x 5m;  Conta gotas e copo medida;
 1 rolo esparadrapo 5 e 10cm x 4,5m;
Estes materiais devem ser mantidos
 em local de fácil acesso e sob controle
 1 rolo micropore 2,5cm x 10m; permanente de pessoa com treinamento
para esta finalidade.
 1 cx curativo adesivo antisséptico 1cx (tipo band-aid);

Deve ser expressamente proibido o fornecimento de qualquer tipo de medicamento aos trabalhadores
sem a devida prescrição médica (Decreto 20.931 de 11.01.1931), inclusive, aqueles adquiridos para dor de cabeça e afins.

Algumas pessoas são alérgicas a medicamentos e não tem conhecimento a respeito. Encaminhe-as ao médico.

Nota: O Ministério da Saúde distribui gratuitamente nos postos do país e nas unidades da
rede Farmácia Popular o soro de reposição oral, que concentra 3,5 gramas de sal e 20 gramas de
açúcar por litro de água. As unidades básicas de saúde (ou postos de saúde) distribuem

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PCMSO
Emissão: 16/03/2022

gratuitamente a colher medida para fazê-lo com mais segurança, já que as medidas de uma colher de
café de sal e duas colheres de sopa de açúcar podem trazer irregularidades na preparação.

Estes materiais são de uso exclusivo dos trabalhadores  Colar cervical (tamanhos variados);
com treinamento e habilitação emprimeiros socorros
ou componentes da Brigada de Emergênciada  Tala imobilizadora (tamanhos variados);
empresa (quando houver).
 1 prancha de imobilização com cinto (tamanho
Equipamentos de
adulto).
Imobilizaçãoe Resgate
 Máscara facial
Estes materiais são destinados a proteção dos socorristas
contra eventuais fluídos corpóreos davítima do acidente e,
 Óculos de proteção
naturalmente, deverá ser acondicionado e guardado em
local separado
 Colete Refletivo Luminescente
dos demais materiais do kit de primeiros socorros.
 Máscara RCP Pocket

Nota: Os Itens acima destacados não são obrigatórios, no entanto, caso a empresa
possua características que determinam a constituição e manutenção de Brigada de Resposta a
Emergências recomendamos a aquisição destes equipamentos de imobilização e resgate para uso e
proteção dos trabalhadores que a compõe, inclusive, com a devida capacitação dos mesmos quanto
ao uso, guarda e conservação destes equipamentos.

16.6 – Prevenção da Automedicação:


Considerando o objetivo da prestação de primeiros socorros, não procedemos à indicação de
medicamentos sintomáticos, tais como: Aspirina, Novalgina, Buscopan etc, pois, o uso destas
medicações por pessoa leiga caracteriza-se como automedicação, podendo acarretar mascaramento
dos sintomas apresentados e, consequentemente, o agravamento do quadro. Além disso, existe a
possibilidade de ocorrência de efeitos colaterais ou quadros alérgicos pelo uso da medicação,
gerando desta forma uma situação de urgência por mal-estar, desmaios ou choque alérgico.
Desta forma o uso de antigripais, antiácidos ou analgésicos deverá ser sempre indicado por
profissional qualificado da área da saúde, caso contrário, será usado por conta e risco do usuário.
Os medicamentos que porventura sejam indicados devem ser sempre ser vistoriados,
visando a verificação do prazo de validade e, todos que se encontrarem vencidos serão inutilizados
(obedecendo os procedimentos de descarte específicos) e, imediatamente, substituídos por outros
novos.

25
PCMSO
Emissão: 16/03/2022

23. PROGRAMA DE CONSCIENTIZAÇÃO E PROMOÇÃO A SAÚDE

Consiste na realização de palestras, campanhas e eventos educativos nas áreas de Higiene e


Medicina do Trabalho, fundamentais para a conscientização dos colaboradores sobre os riscos
existentes em seu ambiente de trabalho, proporcionando a Prevenção de Acidentes do Trabalho e
Doenças Ocupacionais, bem como, de outras patologias clínicas não relacionadas ao trabalho.
De uma maneira geral, são ações educativas que além de oferecer informações que
proporcionem a melhoria da qualidade de vida, demonstram a preocupação da organização com o
indivíduo e seus familiares, bem como, desenvolver sua responsabilidade sobre o meio social.
Esta sistemática visa promover a integração do colaborador a um conjunto de ações previstas
no PCMSO, mas que não estão restritas ou impedidas de sofrer alterações em seu conteúdo e
planejamento, seja de forma parcial ou total, ficando tais medidas sob a responsabilidade do médico
responsável.
17.1 – Conceitos:
As ações de promoção da saúde constituem-se fundamentalmente em:
1– Ações Primárias:
 São as ações preventivas voltadas para a manutenção da saúde, contendo noções e
informações básicas que se destinam aos trabalhadores em geral:
 Técnicas utilizadas:
 Palestras de temas em diversos campos de atuação, especialmente, das áreas da
higiene (habitacional, pessoal, regional etc.);
 Reuniões, folhetos, cartazes etc.
 Programas Adicionais:
 É facultado as empresas promover a implantação de outros programas de prevenção
à saúde, de forma adicional ao existente, inclusive, para os agravos de origem não ocupacional,
conforme demonstrado na tabela abaixo.

2– Ações Secundárias:
 São consideradas ações preventivas de ordem técnica e coletiva destinadas aos
trabalhadores em geral, a elaboração de estudos e levantamentos dos diversos fatores de riscos
ambientais, por profissionais habilitados e capacitados, através dos seguintes registros:
 PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais;
 PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos;

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PCMSO
Emissão: 16/03/2022

 PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da


Construção;
 Mapa de Riscos Ambientais;
 Relatórios Técnicos de Inspeção de Riscos de Acidentes e Não Conformidades;
 Monitoramento e Gestão do Absenteísmo;

17.2– Planejamento das Ações de Promoção da Saúde:

O que? Por quê? Como? Quem? Quando? Onde?


Comunicados;
Divulgaçãodo Facilitar a implantação e GerênciaCIPA
Ordens de Serviço; Empresa
PCMSO minimização dos riscos a saúde
Palestras.
do trabalhador.
Palestras, Conscientizar o trabalhador Cronograma de Profissionais da Ver
treinamento quanto anecessidade de participação dos área da saúde e cronograma Empresa
ecampanhas minimização dos efeitos a funcionários. segurança do trabalho.
saúde.
Convocação dos
Exames médicos e Cumprir PCMSO. funcionários Médico Coordenador Clínica
complementares (ver cronograma) ouExaminador. Médica

17.3– Cronograma de Atividades:


17.3.1 – Ações Educativas e de Conscientização:
Eventos Previstos:
 No decorrer do período em destaque a empresa poderá desenvolver junto aos
trabalhadores uma ação de informação sobre promoção, prevenção e proteção da sua saúde,
envolvendo alguns dos temas abaixo discriminados:

2022 2023

Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Mar Abr
Evento/Tema
Palestras DST – AIDS

Prevenção a Diabetes

Hipertensão Arterial

Ergonomia no trabalho
As datas e horários dos eventos serão
definidos pela empresa Ecopinus
Prevenção no Manuseio de Cargas

Sedentarismo e Obesidade

Alcoolismo e Tabagismo

Prevenção – Doenças ocupacionais


respiratórias

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PCMSO
Emissão: 16/03/2022

 Os temas e datas dos eventos poderão ser modificados de acordo com a sua
disponibilidade, no entanto, sob a anuência do médico responsável do PCMSO.

Outros Eventos – Não Previstos:


 Os eventos listados abaixo também podem ser definidos pela empresa durante o
período de vigência deste programa, no entanto, ficará a critério da mesma a definição quanto a sua
realização, ressalvando-se somente a anuência do médico responsável do PCMSO (quando houver).
2022 2023

Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev
Evento/Tema

Higiene Pessoal e Saúde Bucal


Orientação Alimentar e Nutricional
Prevenção e Controle do Colesterol
Prevenção do Stress
Prevenção ao Câncer de Mama As datas e horários dos eventosserão
definidos pela empresa Ecopinus
Prevenção ao Câncer de Próstata
Qualidade de Vida – Habitação
Dependência Química – Drogas
Prevenção de Endemias
Nota: Todos os treinamentos e palestras apresentados neste cronograma poderão ser
realizados durante o ano e a critério da empresa, inclusive, em substituição aos temas previstos no
planejamento anterior, desde que devidamente comunicados ao médico responsável do PCMSO.

17.4 – Programas de Prevenção a Doenças Não Ocupacionais


Este programa visa orientar e acompanhar o trabalhador portador de doenças não
profissionais, no intuito de minimizar o agravamento de doenças.
Assim sendo, poderá a empresa estabelecer um programa de incentivo a prevenção às
doenças sistêmicas apresentadas no quadro abaixo:

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PCMSO
Emissão: 16/03/2022

O que? Por quê? Como? Quem? Quando?

Hipertensão arterial sistêmica Todos

Cardiopatias Todos
Prevenir agravos
Obesidade e Diabetes a saúde. Encaminhar Todos
para avaliação Anual
Câncer de Mama Controlar médica. Mulheres acima 40 anos
absenteísmo.
Câncer Ginecológico (Colo Uterino) Mulheres

Câncer de Próstata Homens acima 45 anos

A empresa poderá promover anualmente as ações deste programa, conforme exemplificado


na tabela abaixo:

Programa de Promoção da Saúde

Doenças Não Ocupacionais Faixa Etária Exames a Executar

Diabetes Todas as Glicose


idades

Cardiopatias e Somente acima Colesterol e frações – Triglicerídeos


Hipertensão Arterial Sistêmica de 45 anos Eletrocardiograma

2022/2023

Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev
Plano de
Ação

Encaminhar todos os trabalhadores A critério da empresa

24. PROGRAMA DE VACINAÇÃO E IMUNIZAÇÃO

O Calendário de Vacinação do Trabalhador Adulto elaborado pelo Programa Nacional de


Imunização e instituído através da Portaria nº 1602/2006, recomenda que todo trabalhador deva ser
imunizado contra diversas enfermidades, tais como: tétano e difteria (dT), sarampo, caxumba,
rubéola (Tríplice Viral) e febre amarela (quando viajar ou residir em área endêmica).
Estas vacinas podem ser realizadas sem custo, em qualquer Unidade Básica de Saúde. Outras
vacinas poderão ser realizadas, de acordo com a demanda específica, inclusive, nas campanhas
promovidas pelo Ministério da Saúde.

29
PCMSO
Emissão: 16/03/2022

Considerando assim a necessidade de se cumprir as metas deste programa, a empresa


encaminhará os funcionários (novos e atuais) por ocasião dos exames de admissão e/ou periódico
para a realização das vacinas destacadas no calendário abaixo:

Calendário de Vacinação do Adulto e do Idoso

Nº Vacinas Idade Dose Doenças Evitadas


1ª dose
2ª dose – 2 meses após a 1ª
01 Dupla adulto (dT) A partir de 20 anos Difteria e Tétano
dose3ª dose – 4 meses após a
1ª dose
REFORÇO: A cada 10 anos depois da última
dose

Reforço a cada 10 anos e


02 Febre Amarela toda vez que houver Dose única Febre Amarela
viagempara áreas
endêmicas

03 Tríplice Viral Até 19 anos Dose única Sarampo,


Rubéola
e
Caxumb
a

04 Dupla Viral A partir dos 19 Anos Dose única Sarampo e Rubéola

Influenza Dose anual Reforço Influenza ou Gripe


05 A partir de 60 anos a cada 5 anos
Pneumococo Pneumonia por
Pneumococo

Qualquer idade 1ª dose


06 Hepatite B (de acordo com a função) 2ª dose – 2 meses após a 1ª Hepatite B
dose3ª dose – 6 meses após a
1ª dose
Observações

 Realizar o exame anti HbsAg, caso o resultado for não reagente repetir esquema vacinal;

 Se o funcionário tiver hepatite, deverá a empresa providenciar as informações e procedimentos administrativos ao caso, sendo
indispensável o uso de EPI’s adequados, de forma a evitar a contaminação de outras pessoas. Não será necessário realizar o esquema
vacinal.
Observações: O programa de imunização poderá ser expandido com outros tipos de vacinas
de acordo com a disponibilidade da Secretaria Municipal de Saúde onde estiver instalada a empresa,
bem como, quando houver disponibilidade financeira da empresa e em situação de eventual risco de
epidemia.

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PCMSO
Emissão: 16/03/2022

18.1 – Procedimentos e Condutas Administrativas:

Situação Conduta

Todos os trabalhadores na fase de pré admissão e/ou recém-admitidos deverão apresentar o cartão de
vacinação ao Médico do Trabalho da empresa.
Os trabalhadores pré ou recém-admitidos que não possuírem o cartão de vacinação serão encaminhados ao
órgão responsável para adequação.
Na admissão
Os trabalhadores que não estiverem com a vacinação básica em dia serão encaminhados para atualização junto
ao órgão responsável.
Evitar a efetivação da admissão de pessoas que apresentarem recusa em atualizar as pendências com a
vacinação. Formalizar procedimento.
Todos os trabalhadores que não possuírem o cartão de vacinação serão encaminhados ao órgãoresponsável
para adequação.
Os trabalhadores que não estiverem com a vacinação básica em dia serão encaminhados para atualizaçãojunto
ao órgão responsável.
No exame periódico
Na recusa do trabalhador em atualizar a vacinação será realizado comunicado ao órgão responsável para
orientação e providências.
Os trabalhadores estão sujeitos as medidas administrativas previstas em lei.

Na demissão Comunicar ao órgão responsável para orientação e providências (não obrigatório).

25. CONTROLE DE DEPENDÊNCIAS

Considerando a gravidade do problema, inclusive, no meio social, poderá a empresa


desenvolver programa de atenção e prevenção aos problemas relacionados ao uso de álcool e outras
drogas de natureza química (inclusive medicamentos), procurando atingir a todos os empregados,
visando minimizar os acidentes de qualquer natureza, prevenir doenças e desestimular o uso destas
substâncias.

26. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

Após a implantação de toda a sistemática destinada à promoção da saúde e dentro do


contexto de um estudo epidemiológico é necessária uma avaliação estatística dos dados, visando à
verificação da eficácia das medidas preventivas adotadas, de tal maneira que se possa ter um perfil
por unidade funcional da saúde dos trabalhadores.
Sendo assim, é de fundamental importância o controle do absenteísmo, no sentido de
averiguar as causas de afastamento do trabalho, se por acidentes ou doenças ocupacionais ou outras
doenças não relacionadas ao trabalho.

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PCMSO
Emissão: 16/03/2022

27. ALTERAÇÕES NO PCMSO

O PCMSO poderá ser alterado em seu todo ou em parte, sempre que o Médico Responsável
detectar junto à engenharia mudanças no lay out da empresa ou de parte desta, ou ainda, quando
constatar na avaliação médica e/ou nos resultados dos exames de rotina, o desencadeamento ou o
agravamento de doenças nos trabalhadores por exposição aos agentes de ambientais agressivos
presentes nas suas atividades e/ou local de trabalho.

28. CONDUTAS MÉDICAS NA TERCEIRIZAÇÃO DE SERVIÇOS

Caberá à empresa estabelecer procedimentos que garantam que todas as empresas


contratadas para a prestação de serviços, de qualquer natureza, cumpram com as determinações
estabelecidas na Norma Regulamentadora NR 7 – PCMSO, considerando-os como se fizessem parte
do seu efetivo funcional.
A empresa poderá solicitar a apresentação de cópia do PCMSO da empresa CONTRATADA e
mantê-lo sob seu arquivo e controle durante todo o período de vigência da prestação de serviço,
bem como, deverá a contratante informar a todos os trabalhadores sobre os riscos ambientais
existentes nos locais de trabalho onde os seus serviços estarão sendo prestados.

29. SISTEMÁTICA DE MONITORAMENTO DA SAÚDE OCUPACIONAL PARA EXECUÇÃO DE ATIVIDADES


CRÍTICAS

Quando aplicável, em consonância com as demais NRs, todos os trabalhadores durante o


exame admissional, periódico e de mudança de risco ocupacional, obrigatoriamente, passarão por
anamnese dirigida específica conforme descrito a seguir para avaliar a aptidão para atividades
críticas. As seguintes atividades críticas deverão ser avaliadas e servirão como critério de aptidão:

TRABALHO EM ALTURA
1. Ausência de cardiopatias graves (arritmias, angina, ICC), bem como hipertensão arterial
descontrolada.
2. Glicemia normal ou se diabético, glicemia bem controlada, devendo cada caso ser avaliado
individualmente pelo médico.
3. Ter seus aspectos psicossociais avaliados pelo médico e que nãos sejam identificados: uso
excessivo de álcool, uso de drogas ilícitas ou substâncias que possam interferir na sua capacidade de
atenção e equilíbrio ou condições psicológicas que possam interferir na execução do seu trabalho

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PCMSO
Emissão: 16/03/2022

com segurança.
4. Ausência de fobia de altura.
5. Ausência de qualquer outra patologia ou condição clínica que possa ser geradora de um
mal súbito.

TRABALHO EM ESPAÇO CONFINADO


1. Ausência de cardiopatias graves (arritmias, angina, ICC), bem como hipertensão arterial
descontrolada.
2. Ausência de patologias respiratórias moderadas ou graves que interfiram na capacidade
funcional do sistema respiratório;
3. Glicemia normal ou se diabético, glicemia bem controlada, devendo cada caso ser avaliado
individualmente pelo médico.
4. Ter seus aspectos psicossociais avaliados pelo médico e que nãos sejam identificados: uso
excessivo de álcool uso de drogas ilícitas ou substâncias que possam interferir na sua capacidade de
atenção e equilíbrio ou condições psicológicas que possam interferir na execução do seu trabalho
com segurança.
5. Ausência de claustrofobia.
6. Ausência de qualquer outra patologia ou condição clínica que possa ser geradora de um
mal súbito.

MOTORISTAS PROFISSIONAIS
1. Ausência de cardiopatias graves (arritmias, angina, ICC), bem como hipertensão arterial
descontrolada.
2. Glicemia normal ou se diabético, glicemia bem controlada, devendo cada caso ser avaliado
individualmente pelo médico.
3. Ter seus aspectos psicossociais avaliados pelo médico e que nãos sejam identificados: uso
excessivo de álcool, uso de drogas ilícitas ou substâncias que possam interferir na sua capacidade de
atenção e equilíbrio ou condições psicológicas que possam interferir na execução do seu trabalho
com segurança.
4. Ausência de qualquer outra patologia ou condição clínica que possa ser geradora de um
mal súbito.

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PCMSO
Emissão: 16/03/2022

TRABALHADORES DO SETOR DE AVIAÇÃO


1. Ausência de cardiopatias graves (arritmias, angina, ICC), bem como hipertensão arterial
descontrolada.
2. Glicemia normal ou se diabético, glicemia bem controlada, devendo cada caso ser avaliado
individualmente pelo médico.
3. Ter seus aspectos psicossociais avaliados pelo médico e que nãos sejam identificados: uso
excessivo de álcool, uso de drogas ilícitas ou substâncias que possam interferir na sua capacidade de
atenção e equilíbrio ou condições psicológicas que possam interferir na execução do seu trabalho
com segurança.
4. Ausência de qualquer outra patologia ou condição clínica que possa ser geradora de um
mal súbito.

TRABALHADORES COM EXPOSIÇÃO À ELETRICIDADE


1. Ausência de cardiopatias graves (arritmias, angina, ICC), bem como hipertensão arterial
descontrolada.
2. Glicemia normal ou se diabético, glicemia bem controlada, devendo cada caso ser avaliado
individualmente pelo médico.
3. Ter seus aspectos psicossociais avaliados pelo médico e que nãos sejam identificados: uso
excessivo de álcool, uso de drogas ilícitas ou substâncias que possam interferir na sua capacidade de
atenção e equilíbrio ou condições psicológicas que possam interferir na execução do seu trabalho
com segurança.
4. Ausência de qualquer outra patologia ou condição clínica que possa ser geradora de um
mal súbito.

ATIVIDADES COM UTILIZAÇÃO DE ARMA DE FOGO


1. Ausência de cardiopatias graves (arritmias, angina, ICC), bem como hipertensão arterial
descontrolada.
2. Glicemia normal ou se diabético, glicemia bem controlada, devendo cada caso ser avaliado
individualmente pelo médico.
3. Ter seus aspectos psicossociais avaliados pelo médico e que nãos sejam identificados: uso
excessivo de álcool, uso de drogas ilícitas ou substâncias que possam interferir na sua capacidade de
atenção e equilíbrio ou condições psicológicas que possam interferir na execução do seu trabalho
com segurança.

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PCMSO
Emissão: 16/03/2022

4. Ausência de qualquer outra patologia ou condição clínica que possa ser geradora de um
mal súbito.

TRABALHO EM CONDIÇÕES HIPEBÁRICAS


1. Ausência de cardiopatias graves (arritmias, angina, ICC), bem como hipertensão arterial
descontrolada.
2. Glicemia normal ou se diabético, glicemia bem controlada, devendo cada caso ser avaliado
individualmente pelo médico.
3. Ter seus aspectos psicossociais avaliados pelo médico e que nãos sejam identificados: uso
excessivo de álcool, uso de drogas ilícitas ou substâncias que possam interferir na sua capacidade de
atenção e equilíbrio ou condições psicológicas que possam interferir na execução do seu trabalho
com segurança.
4. Ausência de qualquer outra patologia ou condição clínica que possa ser geradora de um
mal súbito.
Indivíduos não liberados deverão ser encaminhados para avaliação do médico responsável.

30. PROCEDIMENTO EM CASO DE SOBRECARGA TÉRMICA/ FISIOLÓGICA

Definição
É a carga de calor a que o trabalhador possa estar exposto, resultante da combinação das
contribuições do calor metabólico, temperatura do ar, umidade, velocidade do ar e do calor radiante.
Efeitos do calor
Golpe de calor (hipertermia ou choque térmico)
Aumento da temperatura do núcleo
Efeitos - Colapsos, convulsões, delírios, alucinações e coma
Sinais - pele quente, seca e arroxeada, temperatura interna sobre acima dos 40,5°C
Síncope - Exaustão pelo calor
Tensão excessiva do sistema circulatório
Efeitos - vasodilatação periférica ocasionando falta de Oxigênio em órgãos vitais,
comprometimento do cérebro e coração.
Sinais - enjoo, palidez, pele coberta de suor e dores de cabeça.
Prostração térmica por desidratação
Ocorre quando a quantidade de água ingerida é insuficiente para compensar a sudorese ou
pelo ar exalado.

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PCMSO
Emissão: 16/03/2022

Efeitos - perda de 5 a 8% do peso corpóreo, perda de eficiência do trabalho, sinais de


desconforto, sede, irritabilidade e sonolência.
Sinais - difíceis de detecção
Prostração térmica pelo decréscimo de sal
Se o sal ingerido for insuficiente para compensar perdas por sudorese. Mais suscetíveis o
não-aclimatizados.
Efeitos - fadiga, tonturas, falta de apetite, náuseas e cãibras musculares. Dores de cabeça e
constipação intestinal são bastante comuns, podendo ocorrer a síncope pelo calor.
Sinais - difíceis de detecção.
Cãibras de calor
Ocorrem por falta do cloreto de sódio.
Efeitos - Dores agudas nos músculos, em particular abdominais, coxas e aqueles sobre os
quais a demanda física foi intensa. Tratamento - descanso em local fresco com reposição salina
através de soro fisiológico a 1%.
Enfermidades das glândulas sudoríparas
Exposição a calor intenso e úmido
Efeitos - alterações das glândulas sudoríparas que deixam de produzir o suor e agrava a troca
térmica. Importante - empregados poderão tornar-se intolerantes ao calor e necessitaram de
tratamentos dérmicos.
Edema do calor
Inchaço das extremidades, em particular os pés e tornozelos. Ocorrem particularmente em
pessoas não aclimatizadas. Importante o controle hídrico-salino.
Doenças induzidas pelo calor excessivo
A sudorese prolongada e intensa, em tarefas rotineiras de longo tempo, pode perturbar as
funções cardiovasculares normais.
Calor – Suor
A evaporação do suor da pele de um indivíduo é o seu mecanismo mais importante de troca
térmica.
Hiperpirexia
Risco de vida - pele quente e seca, sem sudorese, temperatura do corpo > 40o C,
hospitalização. Interromper a exposição quando: A frequência cardíaca estiver acima de (180 – idade
), ocorrer fadiga repentina, náusea, vertigem ou tontura.
Em suma os efeitos abaixo relacionados são os mais importantes para identificação do

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PCMSO
Emissão: 16/03/2022

estresse térmico no ambiente de trabalho:


 Exaustão pelo calor;
 Desidratação; Câimbras;
 Choque térmico (causado por variações bruscas de temperatura ao entrar e sair de
ambientes com ar-condicionado);
 Fadiga;
Prevenção
Boa alimentação antes, durante e depois da atividade. Preferência por alimentos leves, como
frutas e verduras, evitar itens muito gordurosos e calóricos;
 Exames periódicos para manter a saúde em boas condições;
 Para manter a resistência do corpo no dia a dia, exercer atividades físicas;
 Pausas curtas para se refrescar de preferência na sombra.
 Ingestão de líquidos durante todo o dia. Para facilitar, manter por perto uma garrafa
de água;
 Proteção da pele com o uso de protetor solar com aplicação periódica;
 Uso de roupas frescas e leves se trabalhar sob o sol forte. Roupas pesadas induzem
suar mais e se desidratar mais rápido;
Aclimatização
A aclimatização basicamente é uma adaptação fisiológica do organismo a um ambiente
quente. Isto é fundamental na prevenção dos riscos decorrentes da exposição ao calor excessivo.
Quando o funcionário se expõe a alto calor pela primeira vez, ocorre um aumento significativo da
temperatura corporal, dos batimentos cardíacos e há baixa sudorese. Após o período de 3 a 5 dias, o
corpo começa a aclimatar, e há uma redução no desconforto do trabalhador, assim como uma queda
da temperatura corporal e do ritmo cardíaco, e a sudorese aumenta. A aclimatização será completa,
em média, com duas semanas. A perda de sal devido à sudorese também é menor em trabalhadores
aclimatados. O processo de aclimatização completo leva em torno de 2 a 3 semanas. Caso o
trabalhador se ausente do seu local de atividade, por aproximadamente 3 semanas, a aclimatização
será totalmente perdida, e o processo deverá ser reiniciado de forma gradual. Alguns pontos
importantes a serem observados é que fatores como: sexo (feminino), obesidade, desnutrição e
outros fatores de risco dificultam o processo de aclimatização.
Limitação Do Tempo De Exposição
Esta medida consiste em adotar períodos de descanso intercalados com períodos de
trabalho. A correta hidratação é indispensável. Um profissional exposto a calor excessivo deve ingerir

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PCMSO
Emissão: 16/03/2022

uma maior quantidade de água e sal, de forma a compensar a perda de água e cloreto de sódio
devido à sudorese intensa. É importante salientar que a ingestão de água e sal deve ser feita com
orientação médica. O treinamento dos trabalhadores tem como objetivo primário evitar que eles se
esforcem mais que o necessário e que permaneçam próximo à fonte de calor por um período
demasiadamente grande. O funcionário deve ser treinado e orientado quanto à correta utilização dos
equipamentos de segurança e mesmo sobre os efeitos causados pela exposição contínua ao calor
intenso.
Movimento Do Ar No Ambiente
Com o objetivo de reduzir as trocas de calor entre o corpo humano e o ambiente, se faz
necessário a adoção de aparelhos de ar condicionado para resfriar o ar do ambiente, além de
climatizadores e ventiladores para reduzir a temperatura do local, independente de abertura de
janelas, fazendo uso da ventilação natural.
Procedimentos De Emergência
SINAIS E SINTOMAS
Severas cãibras musculares, esgotamento, vertigem, fraqueza e perda da consciência, pulso
fraco e respiração rápida e superficial, sudorese intensa.
Conduta:
1 - Realizar a avaliação primária.
2 - Conduzir o paciente para um local fresco e colocá-lo em posição confortável, afrouxar ou
remover as roupas em excesso.
3 - Providenciar oxigênio, fornecer água se o paciente estiver consciente, aplicar compressas
úmidas sobre a pele para resfriá- la. E se necessário, transporte para um hospital, para realizar
reposição volêmica e outros procedimentos. Essa transferência se dará para os hospitais indicados no
item "OS PRIMEIROS SOCORROS" deste programa.

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PCMSO
Emissão: 16/03/2022

31. IDENTIFICAÇÃO DE UNIDADE, SETORES, FUNÇÕES, RISCOS E EXAMES.

UNIDADE: ECOPINUS

Setor: ADMINISTRATIVO
Paredes alvenaria divisórias vidro madeira, piso cerâmica, Iluminação e vent natural e artificial

Nº de Funcionários
Cargo: ANALISTA DE RH Masc.: 0 Fem.: 1 Menor: 0 Total: 1
Descrição detalhada: Fechamento de cartão de ponto, Controle de EPI e Treinamento de funcionários.
Perigo / Fator de Risco Grupo Descrições dos perigos e possíveis lesões ou
agravos à saúde
Ausência de Fator de Risco Inespecíficos Não há ocorrência de comprometimento a saúde
decorrente a exposição ocupacional.

Exames ADMISSÃO APÓS ADM. PERIÓDICO RET. TRAB MUD. FUNÇ. DEMISSÃO
Exame Clinico X - 12 meses X X X

Nº de Funcionários
Cargo: AUXILIAR DE ESCRITORIO Masc.: 0 Fem.: 2 Menor: 0 Total: 2
Descrição detalhada: Atuar nas atividades administrativas da organização, Digitar/Escrever relatórios, atas de reunião e
outros documentos, Emissão de Nota Fiscal, Arquivamento de Nota Fiscal, Armazenamento de dados no sistema Multilógica,
Comunicação com motoristas (acompanhamento de entregas),Atendimento Pessoal RH. Atualização quadro de gestão á
vista, informações RH, Fechamento de Indicadores de RH, Auxiliar na gestão de Programas Motivacionais do processo de RH,
Controle de ponto funcionários, Fechamento da folha de pagamento, Distribuição e controle de cesta básica. Distribuição e
Controle de EPI S. Conscientizar os funcionários para os procedimentos de segurança, Solicitar móveis, papéis e outros
materiais utilizados no escritório. Conferência das notas fiscais de entrada de materiais. Preparar apresentações e planilhas,
Manter organizado os arquivos da empresa, Ajudar na recepção. Manter organizado o escritório, Atendimento pelo telefone
e e-mail.
Perigo / Fator de Risco Grupo Descrições dos perigos e possíveis lesões ou
agravos à saúde
Postura Incomoda Ergonômicos Pode ocasionar lesões, fadiga e enfraquecimento
de certas regiões do corpo como pulso, ombros,
coluna e lombar. Assim, há um
comprometimento do sistema osteomuscular,
que pode desencadear o surgimento de
LER/DORT.

Exames ADMISSÃO APÓS ADM. PERIÓDICO RET. TRAB MUD. FUNÇ. DEMISSÃO
Exame Clinico X - 12 meses X X X

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PCMSO
Emissão: 16/03/2022

Nº de Funcionários
Cargo: FAXINEIRO (A) Masc.: 0 Fem.: 1 Menor: 0 Total: 1
Descrição detalhada: Preparar o café da manhã e tarde e disponibilizar para os funcionários,Limpeza e organização do
refeitório,Limpeza e organização dos escritórios e banheiros da fábrica,Limpeza e organização dos vestiários,Limpeza do piso
e paredes da área da fabril e pátio

Perigo / Fator de Risco Grupo Descrições dos perigos e possíveis lesões ou


agravos à saúde
Ruído Físico Estresse, ansiedade, dispersão nas atividades,
perda auditiva induzida por ruído. Hipertensão
Arterial
Madeira, poeiras - Todas as outras espécies. Químico Efeitos respiratórios alérgicos e não alérgicos
como tosse seca, mal estar, bronquite crônica,
dispneia, dor torácica, rinite, asma ocupacional,
alveolites, déficit da função pulmonar,
dermatites, conjuntivite, cefaleia.
Produtos Saponáceos Químico Pode causar intoxicação, irritando a mucosa
ocular, nasal e até mesmo brônquica. Também
pode desencadear ou agravar doenças alérgicas
de pele, como dermatite atópica ou de contato e
respiratórias como, rinite e asma.

Exames ADMISSÃO APÓS ADM. PERIÓDICO RET. TRAB MUD. FUNÇ. DEMISSÃO
Espirometria X - 24 meses - X X
Exame Audiométrico X - 12 meses X X X
Exame Clinico X - 12 meses X X X
Hemograma Completo X - 12 meses - X X
Raio X de Tórax (OIT) X - 12 meses - X X

Setor: CORTE
Estrutura em madeiramento e cobertura com telhas de fibrocimento

Nº de Funcionários
Cargo: AUXILIAR/AJUDANTE MAQUINISTA Masc.: 18 Fem.: 1 Menor: 0 Total: 19
Descrição detalhada: Manter a organização e limpeza do posto de trabalho, Abastecimento de linhas de produção,
Identificar materiais, Realizar medição utilizando trena, Segregar materiais não conformes, Preencher ficha registro de
produção, Manuseio de materiais utilizando a paleteira manual, Auxiliar a produção no que for necessário, Prestar apoio a
várias áreas, Carga e descarga de materiais, Participar de treinamentos quando convocado.
Perigo / Fator de Risco Grupo Descrições dos perigos e possíveis lesões ou
agravos à saúde
Ruído Físico Estresse, ansiedade, dispersão nas atividades,
perda auditiva induzida por ruído. Hipertensão
Arterial
Madeira, poeiras - Todas as outras espécies. Químico Efeitos respiratórios alérgicos e não alérgicos
como tosse seca, mal estar, bronquite crônica,
dispneia, dor torácica, rinite, asma ocupacional,
alveolites, déficit da função pulmonar,
dermatites, conjuntivite, cefaleia.
Cortes e Perfurações Acidente Amputação de membro, cortes simples, grandes
e pequenas hemorragias.

40
PCMSO
Emissão: 16/03/2022

Exames ADMISSÃO APÓS ADM. PERIÓDICO RET. TRAB MUD. FUNÇ. DEMISSÃO
Espirometria X - 24 meses - X X
Exame Audiométrico X - 12 meses X X X
Exame Clinico X - 12 meses X X X
Raio X de Tórax (OIT) X - 12 meses - X X

Nº de Funcionários
Cargo: MARCENEIRO (A) I Masc.: 1 Fem.: 0 Menor: 0 Total: 1
Descrição detalhada: Manter a organização e limpeza do posto de trabalho, Abastecimento de linhas de produção, Realizar
montagem conforme especificações utilizando pregadores e grampeadores pneumáticos, Utilizar martelo e faca durante as
operações conforme necessidade, Identificar materiais, Realizar medição utilizando trena, Segregar materiais não conformes,
Preencher ficha registro de produção, Manuseio de materiais utilizando a paleteira manual, Auxiliar a produção no que for
necessário, Prestar apoio a várias áreas, Carga, descarga e empilhamento de materiais, Participar de treinamentos quando
convocado.
Perigo / Fator de Risco Grupo Descrições dos perigos e possíveis lesões ou
agravos à saúde
Ruído Físico Estresse, ansiedade, dispersão nas atividades,
perda auditiva induzida por ruído. Hipertensão
Arterial
Madeira, poeiras - Todas as outras espécies. Químico Efeitos respiratórios alérgicos e não alérgicos
como tosse seca, mal estar, bronquite crônica,
dispneia, dor torácica, rinite, asma ocupacional,
alveolites, déficit da função pulmonar,
dermatites, conjuntivite, cefaleia.
Cortes e Perfurações Acidente Amputação de membro, cortes simples, grandes
e pequenas hemorragias.

Exames ADMISSÃO APÓS ADM. PERIÓDICO RET. TRAB MUD. FUNÇ. DEMISSÃO
Espirometria X - 24 meses - X X
Exame Audiométrico X - 12 meses - X X
Exame Clinico X - 12 meses X X X
Raio X de Tórax (OIT) X - 12 meses - X X

Nº de Funcionários
Cargo: MEIO OFICIAL MAQUINISTA I Masc.: 0 Fem.: 1 Menor: 0 Total: 1
Descrição detalhada: Manter a organização e limpeza do posto de trabalho, Operar e ou auxiliar nas máquinas de corte, tais
como: destopadeiras, tupia, plaina serra circular, serra de fita, desengrosso lixadeira, furadeira, etc., Trabalhar a madeira
riscando, cortando com ferramentas e máquinas apropriadas,Identificar materiais, Realizar medição utilizando trena,
Segregar materiais não conformes, Preencher ficha registro de produção, Manuseio de materiais utilizando a paleteira
manual, Auxiliar a produção no que for necessário, Prestar apoio a várias áreas, Carga, descarga e empilhamento de
materiais, Participar de treinamentos quando convocado.
Perigo / Fator de Risco Grupo Descrições dos perigos e possíveis lesões ou
agravos à saúde
Ruído Físico Estresse, ansiedade, dispersão nas atividades,
perda auditiva induzida por ruído. Hipertensão
Arterial
Madeira, poeiras - Todas as outras espécies. Químico Efeitos respiratórios alérgicos e não alérgicos
como tosse seca, mal estar, bronquite crônica,
dispneia, dor torácica, rinite, asma ocupacional,
alveolites, déficit da função pulmonar,
dermatites, conjuntivite, cefaleia.
Cortes e Perfurações Acidente Amputação de membro, cortes simples, grandes
e pequenas hemorragias.

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PCMSO
Emissão: 16/03/2022

Exames ADMISSÃO APÓS ADM. PERIÓDICO RET. TRAB MUD. FUNÇ. DEMISSÃO
Espirometria X - 24 meses - X X
Exame Audiométrico X - 12 meses X X X
Exame Clinico X - 12 meses X X X
Raio X de Tórax (OIT) X - 12 meses - X X

Nº de Funcionários
Cargo: MEIO OFICIAL MAQUINISTA III Masc.: 0 Fem.: 1 Menor: 0 Total: 1
Descrição detalhada: Manter a organização e limpeza do posto de trabalho,Operar e ou auxiliar nas máquinas de corte, tais
como: destopadeiras, tupia, plaina serra circular, serra de fita, desengrosso lixadeira, furadeira, etc.,Trabalhar a madeira
riscando, cortando com ferramentas e máquinas apropriadas,Identificar materiais,Realizar medição utilizando trena,Segregar
materiais não conformes,Preencher ficha registro de produção,Manuseio de materiais utilizando a paleteira manual,Auxiliar
a produção no que for necessário,Prestar apoio a várias áreas, Carga, descarga e empilhamento de materiais,Participar de
treinamentos quando convocado.

Perigo / Fator de Risco Grupo Descrições dos perigos e possíveis lesões ou


agravos à saúde
Ruído Físico Estresse, ansiedade, dispersão nas atividades,
perda auditiva induzida por ruído. Hipertensão
Arterial
Madeira, poeiras - Todas as outras espécies. Químico Efeitos respiratórios alérgicos e não alérgicos
como tosse seca, mal estar, bronquite crônica,
dispneia, dor torácica, rinite, asma ocupacional,
alveolites, déficit da função pulmonar,
dermatites, conjuntivite, cefaleia.
Cortes e Perfurações Acidente Amputação de membro, cortes simples, grandes
e pequenas hemorragias.

Exames ADMISSÃO APÓS ADM. PERIÓDICO RET. TRAB MUD. FUNÇ. DEMISSÃO
Espirometria X - 24 meses - X X
Exame Audiométrico X - 12 meses X X X
Exame Clinico X - 12 meses X X X
Raio X de Tórax (OIT) X - 12 meses - X X

Setor: EXTERNO
vias publicas, transito, trafego.

Nº de Funcionários
Cargo: MOTORISTA Masc.: 1 Fem.: 0 Menor: 0 Total: 1
Descrição detalhada: Responsabilizar pelos caminhoes. Auxiliar no carregamento e descarregamento de materiais no patio.
Auxiliar no carregamento e descarregamento demateriais nos clientes. Operar a carregadeira quando necessario. Realizar
serviços de ajudante de outros motoristas quando necessário

Perigo / Fator de Risco Grupo Descrições dos perigos e possíveis lesões ou


agravos à saúde
Ruído Físico Estresse, ansiedade, dispersão nas atividades,
perda auditiva induzida por ruído. Hipertensão
Arterial
Vibração de corpo inteiro (aceleração resultante Físico Perda do equilíbrio, alteração batimentos
de exposição normalizada - aren) cardíacos, efeitos nos sistema gastrointestinal.
Madeira, poeiras - Todas as outras espécies Químico Efeitos respiratórios alérgicos e não alérgicos
como tosse seca, mal estar, bronquite crônica,
dispneia, dor torácica, rinite, asma ocupacional,
alveolites, déficit da função pulmonar,

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PCMSO
Emissão: 16/03/2022

dermatites, conjuntivite, cefaleia.


Colisão Acidente fraturas, lesões, escoriações, torções, luxações,
óbito.
Condução de veículos de qualquer natureza em Acidente Colisões, fraturas, lesões, escoriações, torções,
vias públicas luxações, óbito.

Exames ADMISSÃO APÓS ADM. PERIÓDICO RET. TRAB MUD. FUNÇ. DEMISSÃO
Acuidade Visual X - 12 meses - X -
Eletrocardiograma-ECG X - 12 meses - X -
Eletroencefalograma-EEG X - 24 meses - X -
Espirometria X - 24 meses - X X
Exame Audiométrico X - 12 meses X X X
Exame Clinico X - 12 meses X X X
Glicose X - 12 meses - X
Hemograma Completo X - 12 meses - X
Raio X de Tórax (OIT) X - 12 meses - X X

Setor: MONTAGEM
Paredes alvenaria divisórias vidro madeira, piso cerâmica, Iluminação e vent natural e artificial

Nº de Funcionários
Cargo: MARCENEIRO (A) I Masc.: 6 Fem.: 1 Menor: 0 Total: 7
Descrição detalhada: Manter a organização e limpeza do posto de trabalho, Abastecimento de linhas de produção, Realizar
montagem conforme especificações utilizando pregadores e grampeadores pneumáticos, Utilizar martelo e faca durante as
operações conforme necessidade, Identificar materiais, Realizar medição utilizando trena, Segregar materiais não conformes,
Preencher ficha registro de produção, Manuseio de materiais utilizando a paleteira manual, Auxiliar a produção no que for
necessário, Prestar apoio a várias áreas, Carga, descarga e empilhamento de materiais, Participar de treinamentos quando
convocado.
Perigo / Fator de Risco Grupo Descrições dos perigos e possíveis lesões ou
agravos à saúde
Ruído Físico Estresse, ansiedade, dispersão nas atividades,
perda auditiva induzida por ruído. Hipertensão
Arterial
Madeira, poeiras - Todas as outras espécies Químico Efeitos respiratórios alérgicos e não alérgicos
como tosse seca, mal estar, bronquite crônica,
dispneia, dor torácica, rinite, asma ocupacional,
alveolites, déficit da função pulmonar,
dermatites, conjuntivite, cefaleia.

Exames ADMISSÃO APÓS ADM. PERIÓDICO RET. TRAB MUD. FUNÇ. DEMISSÃO
Espirometria X - 24 meses - X X
Exame Audiométrico X - 12 meses X X X
Exame Clinico X - 12 meses X X X
Raio X de Tórax (OIT) X - 12 meses - X X

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PCMSO
Emissão: 16/03/2022

Nº de Funcionários
Cargo: MEIO OFICIAL MONTADOR (A) II Masc.: 0 Fem.: 0 Menor: 0 Total: 0
Descrição detalhada: Manter a organização e limpeza do posto de trabalho, Abastecimento de linhas de produção, Realizar
montagem conforme especificações utilizando pregadores e grampeadores pneumáticos, Utilizar martelo e faca durante as
operações conforme necessidade, Identificar materiais, Realizar medição utilizando trena, Segregar materiais não conformes,
Preencher ficha registro de produção, Manuseio de materiais utilizando a paleteira manual, Auxiliar a produção no que for
necessário, Prestar apoio a várias áreas, Carga, descarga e empilhamento de materiais, Participar de treinamentos quando
convocado.
Perigo / Fator de Risco Grupo Descrições dos perigos e possíveis lesões ou
agravos à saúde
Ruído Físico Estresse, ansiedade, dispersão nas atividades,
perda auditiva induzida por ruído. Hipertensão
Arterial
Madeira, poeiras - Todas as outras espécies. Químico Efeitos respiratórios alérgicos e não alérgicos
como tosse seca, mal estar, bronquite crônica,
dispneia, dor torácica, rinite, asma ocupacional,
alveolites, déficit da função pulmonar,
dermatites, conjuntivite, cefaleia.
Cortes e Perfurações Acidente Amputação de membro, cortes simples, grandes
e pequenas hemorragias.

Exames ADMISSÃO APÓS ADM. PERIÓDICO RET. TRAB MUD. FUNÇ. DEMISSÃO
Espirometria X - 24 meses - X X
Exame Audiométrico X - 12 meses X X X
Exame Clinico X - 12 meses X X X
Raio X de Tórax (OIT) X - 12 meses - X X

Setor: PRODUÇÃO
estrutura em madeiramento e cobertura com telhas de fibrocimento

Nº de Funcionários
Cargo: EMPILHADEIRISTA Masc.: 1 Fem.: 0 Menor: 0 Total: 1
Descrição detalhada: Realizar a limpeza da empilhadeira, Movimentação de materiais. Manuseio de materiais utilizando a
empilhadeira, Priorizar o abastecimento das áreas de montagem, dispondo os materiais de maneira organizada, Em seguida
o carregamento dos caminhões, Carga e descarga de materiais internos e fornecedores de produtos e/ou serviços. Realizar a
limpeza e manutenção da organização do pátio, Manter a organização da área de estoque de madeira bruta, Acompanhar o
atendimento da programação.
Perigo / Fator de Risco Grupo Descrições dos perigos e possíveis lesões ou
agravos à saúde
Ruído Físico Estresse, ansiedade, dispersão nas atividades,
perda auditiva induzida por ruído. Hipertensão
Arterial
Vibração de corpo inteiro (aceleração resultante Físico Perda do equilíbrio, alteração batimentos
de exposição normalizada - aren) cardíacos, efeitos nos sistema gastrointestinal.
Madeira, poeiras - Todas as outras espécies Químico Efeitos respiratórios alérgicos e não alérgicos
como tosse seca, mal estar, bronquite crônica,
dispneia, dor torácica, rinite, asma ocupacional,
alveolites, déficit da função pulmonar,
dermatites, conjuntivite, cefaleia.
Colisão Acidente fraturas, lesões, escoriações, torções, luxações,
óbito.
Condução de veículos de qualquer natureza em Acidente Colisões, fraturas, lesões, escoriações, torções,
vias públicas luxações, óbito.

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PCMSO
Emissão: 16/03/2022

Exames ADMISSÃO APÓS ADM. PERIÓDICO RET. TRAB MUD. FUNÇ. DEMISSÃO
Acuidade Visual X - 12 meses - X -
Eletrocardiograma-ECG X - 12 meses - X -
Eletroencefalograma-EEG X - 24 meses - X -
Espirometria X - 24 meses - X X
Exame Audiométrico X - 12 meses X X X
Exame Clinico X - 12 meses X X X
Glicose X - 12 meses - X
Hemograma Completo X - 12 meses - X
Raio X de Tórax (OIT) X - 12 meses - X X

32. RESPONSABILIDADES

O cumprimento e a implementação das medidas propostas neste documento, são da inteira


responsabilidade ECOPINUS INDÚSTRIA E COMERCIO DE EMBALAGENS DE MADEIRA LTDA, ficando
a MATRIN - Segurança e Medicina do Trabalho, restrita apenas à elaboração do mesmo.
Da mesma forma, a ECOPINUS INDÚSTRIA E COMERCIO DE EMBALAGENS DE MADEIRA
LTDA, deve comunicar a esta Empresa quaisquer alterações e ou inovações ocorridas no processo de
produção.

Ciente: ________________________________________________________________
ECOPINUS INDÚSTRIA E COMERCIO DE EMBALAGENS DE MADEIRA LTDA

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PCMSO
Emissão: 16/03/2022

33. RESPONSABILIDADE TÉCNICA

Este PCMSO está sob a supervisão da MATRIN - Segurança e Medicina do Trabalho, tendo
como Médico Coordenador, Dr. Ricardo Luiz Porto Campos, especialista em Medicina do Trabalho
com registro no CRM MG – Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais – Médico do Trabalho,
sob o nº 26352.
O Médico Coordenador deste PCMSO se encontra à disposição dos Agentes da Inspeção do
Trabalho para analisar/discutir ou seguir, se for o caso, as orientações pertinentes ao Programa
visando à preservação da saúde dos trabalhadores.

RICARDO Assinado de forma

LUIZ PORTO digital por RICARDO


LUIZ PORTO

CAMPOS:62 Dados: 2022.08.11


CAMPOS:62695282672

695282672 11:43:44 -03'00'


_________________________________
Dr. Ricardo Luiz Porto Campos
Médico Coordenador do PCMSO
CRM/MG 26352

Abaixo consta a relação de Médicos Examinadores autorizados a proceder com os


atendimentos clínicos dos colaboradores desta empresa, bem como a liberação dos respectivos
Atestados de Saúde Ocupacional (ASOs):

Dr. Marcos Antônio Pinto CRM/MG28.796.


Dr. Bauer Nilo da Costa – CRM/MG 69.455.
Dra. Lais Assunção Vilefort - CRM/MG 91.567
Dra. Tarsilia Araujo Paiva Molinar – CRM 76734
Dr. Theodoro de Moraes Seixas Neto CRM 48522
Dr. Antônio Fernando Bolina B. Filho – CRM/ MG 64731
Dra. Flavia Araujo Teixeira Necchini- CRM/ MG 77797
Dra. Iara Bernardes De Matos Marcolino - CRM 78159
Dra. Sofia Clara Lage Rosa – CRM MG 83994
Dr. Daniel Moreira Carvalho – CRM MG 81.825
Dr. Wolmer Miotto - CRM MG 12.126
Dr. Ricardo Luiz Porto Campos – CRM 26352

46
PCMSO
Emissão: 16/03/2022

34. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O PCMSO serve como base para o planejamento das ações de saúde da empresa, devendo
sofrer detalhamento, onde couber, de acordo com a estratégia adotada.
O PCMSO deverá ser submetido a revisões periódicas de atualização em relação às novas
tecnologias de trabalho, aos avanços científicos da medicina e para adaptação às alterações da
legislação.

35. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O PCMSO serve como base para o planejamento das ações de saúde da empresa, devendo
sofrer detalhamento, onde couber, de acordo com a estratégia adotada.
O PCMSO deverá ser submetido a revisões periódicas de atualização em relação às novas
tecnologias de trabalho, aos avanços científicos da medicina e para adaptação às alterações da
legislação.

47
PCMSO
Emissão: 16/03/2022

36. CRONOGRAMA GERAL DE ATIVIDADES

2022 2023
MEDIDAS PROSPOSTAS
RESPONSÁVEL

Mar

Mar
Nov
Ago
Mai

Out

Dez
Abr

Fev
Jun

Jan
Set
Jul
1 - Avaliação dos setores
e postos de trabalho para
fins determinação de
riscos à saúde e X
MATRIN
estabelecer procedimentos
médico de prevenção e
controle.
2 - Apresentar e manter o
PCMSO em local acessível X ECOPINUS
aos demais colaboradores

3- Realizar Palestra sobre:


     X    ECOPINUS
Ergonomia no Trabalho

4 - Realizar Palestra sobre:


- Efeitos nocivos à saúde do
Trabalhador, dos riscos
físicos (Ruído) presentes
nas atividades laborais e     X      ECOPINUS
como se prevenir. (Abordar
aspectos sobre conservação
auditiva no trabalho e no
cotidiano)

5 - Controlar absenteísmo.
             ECOPINUS / MATRIN
Elaborar relatório.

6 - Acompanhar
afastamentos ao trabalho –              ECOPINUS / MATRIN
previdenciários.

7 - Manutenção de arquivo
médico da empresa
             MATRIN
(prontuários) e de relatório
específicos.
8 - Realização dos exames
médicos obrigatórios,
Na admissão e/ou na data de vencimento do exame periódico ECOPINUS /MATRIN
conforme finalidades
previstas.
9 - Elaboração do Relatório
X MATRIN
Analítico do PCMSO

48
PCMSO
Emissão: 16/03/2022

37. RELATÓRIO ANALÍTICO

O médico responsável pelo PCMSO deve elaborar relatório analítico do Programa,


anualmente, considerando a data do último relatório, contendo, no mínimo:
 O número de exames clínicos realizados;
 O número e tipos de exames complementares realizados;
 Estatística de resultados anormais dos exames complementares, categorizados por
tipo do exame e por unidade operacional, setor ou função;
 Incidência e prevalência de doenças relacionadas ao trabalho, categorizadas por
unidade operacional, setor ou função;
 Informações sobre o número, tipo de eventos e doenças informadas nas CAT,
emitidas pela organização, referentes a seus empregados;
 Análise comparativa em relação ao relatório anterior e discussão sobre as variações
nos resultados.
A organização deve garantir que o médico responsável pelo PCMSO considere, na elaboração
do relatório analítico, os dados dos prontuários médicos a ele transferidos, se for o caso. Caso o
médico responsável pelo PCMSO não tenha recebido os prontuários médicos ou considere as
informações insuficientes, deve informar o ocorrido no relatório analítico.
O relatório analítico deve ser apresentado e discutido com os responsáveis por segurança e
saúde no trabalho da organização, incluindo a CIPA, quando existente, para que as medidas de
prevenção necessárias sejam adotadas na organização.
As organizações de graus de risco 1 e 2 com até 25 (vinte e cinco) empregados e as
organizações de graus de risco 3 e 4 com até 10 (dez) empregados podem elaborador o relatório
analítico apenas comas as informações nas alíneas “a” e “b”do subitem 7.6.2.
O relatório analítico não será exigido para Microempreendedores Individuais (MEI) e para ME
e EPP dispensadas da elaboração do PCMSO.

49
PCMSO
Emissão: 16/03/2022

O relatório analítico será elaborado ao final da vigência deste documento seguindo o estabelecido na NR-7
em seu item 7.6.2 da Portaria 3.214/78 do ministério da economia.

Doenças Ocupacionais

Não foram encontrados dados para a geração do Quadro

Benefícios Acidentários

Não foram encontrados dados para a geração do Quadro

Comunicado de Acidente de Trabalho - CAT

Não foram encontrados dados para a geração do Quadro

38. ANÁLISE COMPARATIVA EM RELAÇÃO AO RELATÓRIO ANTERIOR E DISCUSSÃO SOBRE AS VARIAÇÕES


NOS RESULTADOS

Por se tratar da primeira emissão do relatório analítico, não há dados para se comparar. Este comparativo
estará disponível na próxima renovação deste documento.

50
PCMSO
Emissão: 16/03/2022

39. CRITÉRIOS DE INTERPRETAÇÃO E PLANEJAMENTO DAS CONDUTAS RELACIONADAS AOS ACHADOS DOS
EXAMES MÉDICOS

No caso de algum exame médico mostrar alteração, as seguintes etapas deveram ser cumpridas.

1 - Convocação do funcionário para avaliação com o médico do trabalho.

2 - Na avaliação deverá o funcionário ser bem orientado sobre as alterações e as consequências que,
porventura, poderão advir.

3 - O funcionário deverá se necessário, ser remanejado do setor cujos riscos determinaram as alterações.

4 - Dependendo da avaliação, um parecer do especialista poderá ser solicitado para melhor embasamento
de medidas a serem tomadas.

5 - De posse do parecer do especialista, algumas condutas poderão ser tomadas, tais como:

5-a - Permanência na função de origem com restrições por período determinado.

5-b - Inaptidão para a função e remanejamento definitivo do setor de origem.

5-c - Retorno ao setor de origem, se possível, com realização de exames ocupacionais com periodicidade
reduzida a critério da coordenação médica.

5-d - Emissão de CAT

5-f - Encaminhamento a perícia da Previdência Social para fins de determinação de nexo causal.

51
PCMSO
Emissão: 16/03/2022

40. ORIENTAÇÕES COVID - 19

1- SOBRE A COVID 19
A COVID-19 é uma doença causada por um vírus da família do corona vírus, o SARS-Cov-2.
Esse vírus, assim como outros dessa mesma família, é capaz de provocar infecções que afetam o
sistema respiratório com diferentes graus de gravidade podendo levar a óbito.
Este documento tem por finalidade, apresentar um adendo para o PCMSO em vigência,
constando medidas de prevenção e controle da COVID-19, a fim de minimizar a propagação do vírus,
bem como visar a saúde do trabalhador.

MEDIDAS GERAIS
A organização deve estabelecer e divulgar orientações ou protocolos com a indicação das
medidas necessárias para prevenção, controle e mitigação dos riscos de transmissão da Covid-19 nos
ambientes de trabalho.
As orientações ou protocolos devem estar disponíveis para os trabalhadores e suas
representações, quando solicitados.
As orientações ou protocolos devem incluir:
a) medidas de prevenção nos ambientes de trabalho, nas áreas comuns da organização,
como refeitórios, banheiros, vestiários, áreas de descanso e no transporte de trabalhadores, quando
fornecido pela organização;
b) ações para identificação precoce e afastamento dos trabalhadores com sinais e sintomas
compatíveis com a Covid-19;
c) procedimentos para que os trabalhadores possam reportar à organização, inclusive de
forma remota, sinais ou sintomas compatíveis com a Covid-19 ou contato com caso confirmado da
doença; e
d) instruções sobre higiene das mãos e etiqueta respiratória
As orientações ou protocolos podem incluir a promoção de vacinação, a fim de evitar outras
síndromes gripais que possam ser confundidas com a Covid-19.
A organização deve informar aos trabalhadores sobre a Covid-19, as formas de contágio, os
sinais, os sintomas e os cuidados necessários para a redução da transmissão no ambiente de trabalho
e na comunidade.
A organização deve estender essas informações aos trabalhadores terceirizados e de outras
organizações que adentrem o estabelecimento.

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PCMSO
Emissão: 16/03/2022

As instruções aos trabalhadores podem ser transmitidas durante treinamentos ou por meio
de diálogos de segurança, documento físico ou eletrônico, cartazes e normativos internos, evitado o
uso de panfletos.

CONDUTA EM RELAÇÃO AOS CASOS SUSPEITOS E CONFIRMADOS DA COVID-19 E SEUS


CONTATANTES
Considera-se caso confirmado o trabalhador nas seguintes situações:
a) Síndrome Gripal - SG ou Síndrome Respiratória Aguda Grave - SRAG, conforme definição
do Ministério da Saúde, associada à anosmia (disfunção olfativa) ou à ageusia aguda (disfunção
gustatória) sem outra causa pregressa, e para o qual não foi possível confirmar Covid-19 por outro
critério;
b) SG ou SRAG com histórico de contato próximo ou domiciliar de caso confirmado de
Covid-19, nos quatorze dias anteriores ao aparecimento dos sinais e sintomas;
c) SG ou SRAG com resultado de exame laboratorial que confirme Covid-19, de acordo com
as orientações do Ministério da Saúde;
d) indivíduo assintomático com resultado de exame laboratorial que confirme Covid-19, de
acordo com as orientações do Ministério da Saúde; ou
e) SG ou SRAG ou óbito por SRAG para o qual não foi possível confirmar Covid-19 por critério
laboratorial, mas que apresente alterações nos exames de imagem de pulmão sugestivas de
Covid-19, de acordo com as orientações do Ministério da Saúde.
Considera-se caso suspeito todo o trabalhador que apresente quadro compatível com SG ou
SRAG, conforme definição do Ministério da Saúde.
É considerado trabalhador com quadro de SG aquele com pelo menos dois dos seguintes
sinais e sintomas:
I - febre (mesmo que referida);
II - tosse;
III - dificuldade respiratória;
IV - distúrbios olfativos e gustativos;
V - calafrios;
VI - dor de garganta e de cabeça;
VII - coriza; ou
VIII - diarreia.
É considerado trabalhador com quadro de SRAG aquele que além da SG apresente:

53
PCMSO
Emissão: 16/03/2022

I - dispneia e/ou desconforto respiratório ou pressão ou dor persistente no tórax; ou


II - saturação de oxigênio menor que 95% em ar ambiente ou coloração azulada (cianose) dos
lábios ou no rosto.
Considera-se contatante próximo de caso confirmado da Covid-19 o trabalhador
assintomático que esteve próximo de caso confirmado de Covid-19, entre dois dias antes e dez dias
após o início dos sinais ou sintomas ou a data da coleta do exame de confirmação laboratorial (caso
confirmado assintomático) do caso, em uma das situações:
a) teve contato durante mais de quinze minutos a menos de um metro de distância, com um
caso confirmado, sem ambos utilizarem máscara facial ou a utilizarem de forma incorreta;
b) teve um contato físico direto, como aperto de mãos, abraços ou outros tipos de contato
com pessoa com caso confirmado;
c) permaneceu a menos de um metro de distância durante transporte por mais de quinze
minutos; ou
d) compartilhou o mesmo ambiente domiciliar com um caso confirmado, incluídos
dormitórios e alojamentos.
Considera-se contatante próximo de caso suspeito da Covid-19 o trabalhador assintomático
que teve contato com caso suspeito de Covid-19, entre dois dias antes e dez dias após o início dos
sintomas do caso, em uma das situações:
a) teve contato durante mais de quinze minutos a menos de um metro de distância sem
ambos utilizarem máscara facial ou utilizarem de forma incorreta;
b) teve contato físico direto com pessoa com caso suspeito; ou
c) compartilhou ambiente domiciliar com um caso suspeito, incluídos dormitórios e
alojamentos.
O NOVO PROTOCOLO DE ISOLAMENTO, PUBLICADO PELO MINISTÉRIO DA SAÚDE:

5 dias de isolamento
Pacientes com suspeita de Covid-19, que chegam ao quinto dia da infecção com ausência de
sintomas respiratórios e febre, por um período de 24 horas, sem uso de antitérmico podem realizar o
teste – antígeno ou PCR. Caso o resultado seja negativo, ele pode abandonar o isolamento. Se der
positivo, deverá permanecer recluso, ao menos, até o décimo dia.

54
PCMSO
Emissão: 16/03/2022

7 dias de isolamento
Caso a pessoa infectada chegue assintomática ao sétimo dia, ela estará liberada para sair do
isolamento, sem a necessidade de teste. Caso ainda apresente algum sintoma respiratório ou febre,
poderá fazer o teste PCR ou antígeno. Se der negativo pode sair do isolamento. Caso dê positivo,
deverá permanecer em casa, ao menos, até o décimo dia.

10 dias de isolamento
Caso o paciente chegue ao décimo dia de infecção, sem nenhum sintoma, ele estará liberado
para sair do isolamento sem a necessidade de realizar nenhum teste.

Mais de 10 dias de isolamento


Pessoas infectadas, que testaram positivo para a Covid-19 e ainda apresentam sintomas,
mesmo após o décimo dia da doença, devem permanecer isoladas até os sintomas desaparecerem.
A organização deve considerar como primeiro dia de isolamento de caso suspeito o dia
seguinte ao dia do início dos sintomas.
A organização deve orientar seus empregados afastados do trabalho a permanecer em suas
residências, assegurada a manutenção da remuneração durante o afastamento.
A organização deve estabelecer procedimentos para identificação de casos suspeitos,
incluídos canais para comunicação com os trabalhadores referente ao aparecimento de sinais ou
sintomas compatíveis com a Covid-19, e sobre contato com caso confirmado ou suspeito da
Covid-19, admitidas enquetes, por meio físico ou eletrônico, contato telefônico ou canais de
atendimento eletrônico.
A organização deve levantar informações sobre os contatantes próximos, as atividades, o
local de trabalho e as áreas comuns frequentadas pelo trabalhador suspeito ou confirmado da
Covid-19.
Os contatantes próximos de caso suspeito da Covid-19 devem ser informados sobre o caso e
orientados a relatar imediatamente à organização o surgimento de qualquer sinal ou sintoma
relacionado à doença.
A organização deve, na ocorrência de casos suspeitos ou confirmados da Covid-19, reavaliar a
implementação das medidas de prevenção indicadas
A organização deve manter registro atualizado à disposição dos órgãos de fiscalização com
informações sobre:
a) trabalhadores por faixa etária;

55
PCMSO
Emissão: 16/03/2022

b) trabalhadores com condições clínicas de risco para desenvolvimento de complicações que


podem estar relacionadas a quadros mais graves da Covid-19, não permitida a especificação da
doença e preservado o sigilo;
c) casos suspeitos;
d) casos confirmados;
e) trabalhadores contatantes próximos afastados; e
f) medidas tomadas para a adequação dos ambientes de trabalho para a prevenção da
Covid-19.

SÃO CONSIDERADAS CONDIÇÕES CLÍNICAS DE RISCO PARA DESENVOLVIMENTO DE


COMPLICAÇÕES DA COVID-19:
Cardiopatias graves ou descompensadas (insuficiência cardíaca, infartados, revascularizados,
portadores de arritmias, hipertensão arterial sistêmica descompensada); pneumopatias graves ou
descompensadas (dependentes de oxigênio, portadores de asma moderada/grave, Doença Pulmonar
Obstrutiva Crônica - DPOC); imunodeprimidos; doentes renais crônicos em estágio avançado (graus
3, 4 e 5); diabéticos, conforme juízo clínico, e gestantes de alto risco.

HIGIENE DAS MÃOS E ETIQUETA RESPIRATÓRIA


Todos os trabalhadores devem ser orientados sobre a higienização correta e frequente das
mãos com utilização de água e sabonete ou, caso não seja possível a lavagem das mãos, com
sanitizante adequado como álcool a 70%.
Devem ser adotados procedimentos para que, na medida do possível, os trabalhadores
evitem tocar superfícies com alta frequência de contato, como botões de elevador, maçanetas e
corrimãos
Devem ser disponibilizados recursos para a higienização das mãos próximos aos locais de
trabalho, incluído água, sabonete líquido, toalha de papel descartável e lixeira, cuja abertura não
demande contato manual, ou sanitizante adequado para as mãos, como álcool a 70%
Deve haver orientação sobre o não compartilhamento de toalhas e produtos de uso pessoal.
Os trabalhadores devem ser orientados sobre evitar tocar boca, nariz, olhos e rosto com as
mãos e sobre praticar etiqueta respiratória, incluído utilizar lenço descartável para higiene nasal,
cobrir nariz e boca ao espirrar ou tossir e higienizar as mãos após espirrar ou tossir.

56
PCMSO
Emissão: 16/03/2022

DISTANCIAMENTO SOCIAL
A organização deve adotar medidas para aumentar o distanciamento e diminuir o contato
pessoal entre trabalhadores e entre esses e o público externo, com orientações para que se evitem
contatos próximo como abraços, apertos de mão e conversações desnecessárias.
Deve ser mantida distância mínima de um metro entre os trabalhadores e entre os
trabalhadores e o público.
Se o distanciamento físico de ao menos um metro não puder ser implementado para reduzir
o risco de transmissão entre trabalhadores, clientes, usuários, contratados e visitantes, além das
demais medidas previstas neste Anexo, deve-se:
a) para as atividades desenvolvidas em postos fixos de trabalho, manter o uso de máscara
cirúrgica ou de tecido, observado o item 8 e seus subitens, e adotar divisórias impermeáveis ou
fornecer proteção facial do tipo viseira plástica (face shield) ou óculos de proteção; e
b) para as demais atividades, manter o uso de máscara cirúrgica ou de tecido, observado o
item 8 e seus subitens.
Medidas alternativas podem ser adotadas com base em análise de risco, realizada pela
organização.
Devem ser adotadas medidas para limitação de ocupação de elevadores, escadas e
ambientes restritos, incluídas instalações sanitárias e vestiários.
A organização deve demarcar e reorganizar os locais e espaços para filas e esperas com, no
mínimo, um metro de distância entre as pessoas.
A organização deve adotar medidas para evitar aglomerações nos ambientes de trabalho.
Pode ser adotado teletrabalho ou em trabalho remoto, a critério do empregador,
observando as orientações das autoridades de saúde.

HIGIENE E LIMPEZA DOS AMBIENTES


A organização deve promover a higienização e limpeza dos locais de trabalho e áreas comuns
no intervalo entre turnos ou sempre que houver a designação de um trabalhador para ocupar o
posto de trabalho de outro.
Deve-se aumentar a frequência dos procedimentos de limpeza e higienização de instalações
sanitárias e vestiários, além de pontos de grande contato como teclados, corrimãos, maçanetas,
terminais de pagamento, botoeiras de elevadores, mesas e cadeiras.

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Emissão: 16/03/2022

VENTILAÇÃO DOS LOCAIS DE TRABALHO E ÁREAS COMUNS


A ventilação natural dos locais de trabalho e das áreas comuns deve ser privilegiada como
medida para aumentar ao máximo a exaustão e a troca de ar dos recintos, observada a viabilidade
técnica ou operacional.
Em ambientes climatizados, a organização deve utilizar o modo de renovação de ar do
equipamento, a fim de evitar a recirculação de ar interior.
As manutenções preventivas e corretivas dos equipamentos de climatização devem ser
realizadas em atendimento às orientações dos fabricantes e às normas técnicas vigente
Quando utilizado sistema de climatização do tipo split, recomenda-se que as portas e janelas
sejam mantidas abertas ou que seja adicionado sistema de renovação de ar, observada a viabilidade
técnica ou operacional.
Os sistemas de exaustão instalados devem ser mantidos em funcionamento durante o
horário de expediente.

TRABALHADORES DO GRUPO DE RISCO


Os trabalhadores com 60 anos ou mais ou que apresentem condições clínicas de risco para
desenvolvimento de complicações da COVID-19, devem receber atenção especial, podendo ser
adotado teletrabalho ou em trabalho remoto a critério do empregador.
A organização deve fornecer a esses trabalhadores máscaras cirúrgicas ou máscaras do tipo
PFF2 (N95) ou equivalentes, quando não adotado o teletrabalho ou trabalho remoto.

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) E OUTROS EQUIPAMENTOS DE


PROTEÇÃO
Devem ser criados ou revisados os procedimentos de uso, higienização, acondicionamento e
descarte dos EPI e outros equipamentos de proteção utilizados na organização, a fim de evitar os
riscos gerados pela Covid-19.
A organização deve orientar os trabalhadores sobre o uso, higienização, descarte e
substituição das máscaras, higienização das mãos antes e após o seu uso, e, inclusive, limitações de
sua proteção contra a Covid-19, seguidas as orientações do fabricante, quando houver, e as
recomendações pertinentes dos Ministérios do Trabalho e Previdência e da Saúde.
As máscaras cirúrgicas e de tecido não são consideradas EPI nos termos definidos na Norma
Regulamentadora nº 6 - Equipamentos de Proteção Individual e não substituem os EPI para proteção
respiratória, quando indicado seu uso.

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Emissão: 16/03/2022

Máscaras cirúrgicas ou de tecido devem ser fornecidas para todos os trabalhadores e seu uso
exigido em ambientes compartilhados ou naqueles em que haja contato com outros trabalhadores
ou público.
As máscaras cirúrgicas ou de tecido devem ser substituídas, no mínimo, a cada quatro horas
de uso ou quando estiverem sujas ou úmidas.
As máscaras de tecido devem ser confeccionadas e higienizadas de acordo com as
recomendações do Ministério da Saúde.
As máscaras de tecido devem ser higienizadas pela organização, após cada jornada de
trabalho, ou pelo trabalhador sob orientação da organização.
Os EPI e outros equipamentos de proteção não podem ser compartilhados entre
trabalhadores durante as atividades.
Os EPI e outros equipamentos de proteção que permitam higienização e desinfecção
somente poderão ser reutilizados após a higienização.
Os profissionais responsáveis pela triagem ou pré-triagem dos trabalhadores, os
trabalhadores da lavanderia (área suja) e que realizam atividades de limpeza em sanitários e áreas de
vivências devem receber EPI de acordo com os riscos a que estejam expostos, em conformidade com
as orientações e regulamentações dos Ministérios do Trabalho e Previdência e da Saúde.
Os profissionais do serviço médico da organização, quando houver, devem receber EPI ou
outros equipamentos de proteção, de acordo com os riscos, incluindo proteção respiratória tipo
máscara PFF2 (N95), em conformidade com as orientações e regulamentos do Ministério do Trabalho
e Previdência e do Ministério da Saúde.

REFEITÓRIOS E BEBEDOUROS
É vedado o compartilhamento de copos, pratos e talheres, sem higienização.
Devem ser implementadas medidas de controle, como:
a) higienização das mãos antes de se servir ou fornecimento de luvas descartáveis;
b) higienização ou troca frequentes de utensílios de cozinha de uso compartilhado, como
conchas, pegadores e colheres;
c) instalação de protetor salivar sobre as estruturas de autosserviço; e
d) utilização de máscaras e orientações para evitar conversas durante o serviço.
A organização deve realizar limpeza e desinfecção frequentes das superfícies das mesas,
bancadas e cadeiras.

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Emissão: 16/03/2022

A organização deve promover nos refeitórios espaçamento mínimo de um metro entre as


pessoas na fila, com marcação e delimitação de espaços, e nas mesas, com orientação para o
cumprimento das recomendações de etiqueta respiratória e para que sejam evitadas conversas.
Quando o distanciamento frontal ou transversal não for observado nas mesas, devem ser
utilizadas barreiras físicas que possuam altura de, no mínimo, um metro e cinquenta centímetros em
relação ao solo.
A organização deve distribuir os trabalhadores em diferentes horários nos locais de refeição.
Deve ser entregue jogo de utensílios higienizados, como talheres e guardanapo de papel,
embalados individualmente.
Todos os bebedouros do tipo jato inclinado devem ser adaptados de modo que somente seja
possível o consumo de água com o uso de copo descartável ou recipiente de uso individual.

VESTIÁRIOS
Deve-se evitar aglomeração de trabalhadores na entrada, na saída e durante a utilização do
vestiário.
A organização deve orientar os trabalhadores para manter a distância de um metro entre si
durante a sua utilização.
A organização deve orientar os trabalhadores sobre a ordem de desparamentação de
vestimentas e equipamentos, de modo que o último equipamento de proteção a ser retirado seja a
máscara.
Devem ser disponibilizados pia com água e sabonete líquido e toalha descartável ou
dispensadores de sanitizante adequado para as mãos, como álcool a 70%, na entrada e na saída dos
vestiários.

TRANSPORTE DE TRABALHADORES FORNECIDO PELA ORGANIZAÇÃO


Devem ser implantados procedimentos para comunicação, identificação e afastamento de
trabalhadores com sintomas da Covid-19 antes do embarque no transporte para o trabalho, quando
fornecido pelo empregador, de maneira a impedir o embarque de pessoas sintomáticas ou
contatantes próximos de casos confirmados de Covid-19, incluídos terceirizados da organização de
fretamento.
O embarque de trabalhadores no veículo deve ser condicionado ao uso de máscara de
proteção, que deve ser utilizada durante toda a permanência no veículo.

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Emissão: 16/03/2022

Os trabalhadores devem ser orientados a evitar aglomeração no embarque e no


desembarque do veículo de transporte, e devem ser implantadas medidas que garantam
distanciamento mínimo de um metro entre eles.
A organização deve obedecer a capacidade máxima de lotação de passageiros, limitada ao
número de assentos do veículo.
Deve-se manter preferencialmente a ventilação natural dentro dos veículos e, quando for
necessária a utilização do sistema de ar-condicionado, deve-se evitar a recirculação do ar.
Os assentos e demais superfícies do veículo mais frequentemente tocadas pelos
trabalhadores devem ser higienizados regularmente.
Os motoristas devem higienizar frequentemente as mãos e o seu posto de trabalho, inclusive
o volante e superfícies mais frequentemente tocadas.
A organização deve manter registro dos trabalhadores que utilizam o transporte, listados por
veículo e viagem.

SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM MEDICINA DO


TRABALHO (SESMT) E COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES (CIPA)
SESMT e CIPA, quando existentes, devem participar das ações de prevenção implementadas
pela organização.
Os trabalhadores de atendimento de saúde do SESMT, como enfermeiros, auxiliares e
médicos, devem receber EPI de acordo com os riscos a que estejam expostos, em conformidade com
as orientações e regulamentações dos Ministérios do Trabalho e Previdência e da Saúde.

MEDIDAS PARA RETOMADA DAS ATIVIDADES


Quando houver a paralisação das atividades de determinado setor ou do próprio
estabelecimento, decorrente da Covid-19 devem ser adotados os seguintes procedimentos antes do
retorno das atividades:
a) assegurar a adoção das medidas de prevenção previstas neste Anexo e que possíveis
situações que possam ter favorecido a contaminação dos trabalhadores nos ambientes de trabalho
tenham sido corrigidas;
b) higienizar e desinfectar o local de trabalho, as áreas comuns e os veículos utilizados;
c) reforçar a comunicação aos trabalhadores sobre as medidas de prevenção à Covid-19;
d) reforçar o monitoramento dos trabalhadores para garantir o afastamento dos casos
confirmados, suspeitos e contatantes próximos de casos confirmados da Covid-19.

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Emissão: 16/03/2022

Não deve ser exigida testagem laboratorial para a Covid-19 de todos os trabalhadores como
condição para retomada das atividades do setor ou do estabelecimento por não haver, até o
momento, recomendação técnica para esse procedimento.
Quando adotada a testagem de trabalhadores, esta deve ser realizada de acordo com as
recomendações do Ministério da Saúde em relação à indicação, metodologia e interpretação dos
resultados.

NOVO PROTOCOLO COVID-19 / CRÉDITO: MINISTÉRIO DA SAÚDE

RICARDO LUIZ Assinado de forma


digital por RICARDO
PORTO LUIZ PORTO
CAMPOS:62695 CAMPOS:62695282672
Dados: 2022.08.11
282672 11:44:11 -03'00'
_________________________________
Dr. Ricardo Luiz Porto Campos
Médico Coordenador do PCMSO
CRM/MG 26352

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