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Coleta de dados
Há tipos de dados:
Qualitativos (nominais, ordinais)
Quantitativos (contínuos, discretos)
Fontes: https://www.spectrumnews.org/news/cognition-and-behavior-sensory-sensitivity-tied-to-autism/
https://publicdomainvectors.org/en/free-clipart/Girl-throwing-into-bin/74563.html
https://www.happyfamilies.com.au/articles/ask-dr-justin-how-do-i-stop-my-child-biting
Dados qualitativos ordinais
Fonte: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0022096508001720?via%3Dihub
Dados qualitativos ordinaisxc5
Fonte: https://files.institutoitard.com.br/pdf/Guia_Portage_Inventario_Operacionalizado_Escala_em_PDF.pdf
Dados quantitativos discretos
Fonte: https://conceito.de/regra-de-correspondencia
Dados quantitativos discretos
Fonte:http://edumat.ouropreto.ifmg.edu.br/wp-content/uploads/sites/12/2018/06/apostila-matematica-1-02-CONJUNTOS-NUMERICOS-cassio
Dados quantitativos discretos
Fonte
https://psycnet.a
pa.org/buy/2022
-98207-001
Fonte
https://psycnet.a
pa.org/buy/2022
-98207-001
RU: 3419976
5. Organização e tratamento dos
dados
É o trabalho realizado sobre um conjunto de dados de forma a
ordená-los, classifica-los, resumi-los e descrevê-los.
Permite uma visão global dos dados
Relaciona os dados com a teoria e contexto de sua coleta
Permite a apresentação dos dados e sua análise
(COOPER, HERON, HEWARD; 2014, TRIOLA, 1999).
6. Apresentação dos dados
Os dados são representados visualmente por meio de gráficos de
barras, gráficos de linha, histogramas, gráficos de setor, entre outros.
As visualizações facilitam a identificação de padrões e tendências
nos dados.
É uma etapa essencial, pois permite a identificação de padrões,
tendências e características importantes dos dados sem
necessariamente aplicar técnicas estatísticas mais avançadas.
7. Tipos de gráficos e seus usos
Gráfico de Barras/colunas:
O que é: Representação visual de dados por meio de colunas (verticais ou
horizontais).
Como Lê-lo: Altura (ou comprimento) das colunas representa a quantidade
ou frequência. Ou seja, a medida é quantitativa.
Tipo de Dado e Escala: Dados nominais, ordinais, quantitativos (não
recomendado), sendo as escalas de intervalo e de razão.
7. Tipos de gráficos e seus usos
Gráfico de Barras/colunas:
Usar para: Comparar categorias diferentes, mostrar distribuições de dados.
Não usar para: Representar dados qualitativos não associados a dados
quantitativos, ou em caso de apresentação de variação no tempo ou para
mostrar proporções.
Vantagem: Comparação fácil entre categorias.
Desvantagem: Pode não ser adequado para dados contínuos.
7. Tipos de gráficos e seus usos
Gráfico de Barras/colunas:
Exemplo de Uso em ABA: Comparar a frequência de comportamentos alvo
em diferentes sessões. Comparar comportamentos diferentes no mesmo
período e no mesmo contexto, ou comparar o mesmo comportamento em
contextos diferentes.
Exemplo de Uso Incorreto em ABA: Representar a variação da intensidade
de um comportamento ao longo do tempo.
7. Tipos de gráficos e seus usos:
REVISÃO
Plano cartesiano:
Apresenta relações
Envolve 2 variáveis
É um sistema de
coordenadas
Análogo a xadrez,
mapas, batalha naval,
etc.
7. Tipos de gráficos e seus usos
Gráfico de linhas:
O que é: Conexão de pontos por meio de linhas para mostrar tendências ao
longo do tempo, ou seja, é baseado em um plano cartesiano.
Como Lê-lo: Variação na altura da linha representa mudanças no valor da
variável no eixo x.
Tipo de Dado e Escala: Dados de escala de intervalo e de escala de razão.
7. Tipos de gráficos e seus usos
Gráfico de linhas:
Usar para: Mostrar tendências ao longo do tempo, relacionar variáveis.
Não usar para: Dados nominais, ordinais ou com ordem não significativa.
Vantagem: Mostra tendências ao longo do tempo.
Desvantagem: Pode não ser adequado para dados nominais.
7. Tipos de gráficos e seus usos
Gráfico de linhas:
Exemplo de Uso em ABA: Acompanhar o progresso da aquisição de
habilidades ao longo de várias sessões, calcular a velocidade da aprendizagem.
Exemplo de Uso Incorreto em ABA: Mostrar dados puramente qualitativos;
comparar diferentes categorias em termos de proporção entre
elas/porcentagem de um todo, usar escalas muito grandes ou pequenas em
relação aos dados, não considerar a variabilidade natural dos dados, coletar
poucos dados, não fazer linha de base etc.
7. Tipos de gráficos e seus usos
Gráfico de pizza:
O que é: Divisão de um círculo em setores para representar proporções.
Como Lê-lo: Área do setor em relação ao círculo representa a proporção.
Tipo de Dado e Escala: Contagem de dados nominais usando escalas
quantitativas de razão.
7. Tipos de gráficos e seus usos
Gráfico de pizza:
Usar para: Mostrar a distribuição de partes em um todo.
Não usar para: Comparação detalhada entre categorias ou dados ordinais,
informar tendências ou efeitos ao longo do tempo.
Vantagem: Visualizações proporcionais.
Desvantagem: Dificuldade em comparar várias categorias.
7. Tipos de gráficos e seus usos
Gráfico de pizza:
Exemplo de Uso em ABA: Mostrar a proporção de diferentes tipos de
respostas em uma sessão.
Exemplo de Uso Incorreto em ABA: Comparar a frequência de
comportamentos em diferentes sessões ao longo do tempo; apresentar as
proporções dos comportamentos em termos de porcentagem omitindo as
unidades ou total originais, apresentar muitas categorias (agrupe-as ou use
uma tabela ao invés).
Frequencia Frequencia
Comportamento (em %) (absoluta)
Comportamento A 30 90
Comportamento B 25 75
Comportamento C 20 60
Comportamento D 25 75
TOTAL 100 300
7. Tipos de gráficos e seus usos
Gráfico de Dispersão:
O que é: Pontos individuais em um plano cartesiano para mostrar a relação
entre variáveis.
Como Lê-lo: Posição dos pontos indica valores das variáveis, quanto mais
próximos de uma reta, mais relacionados, direta ou indiretamente.
Tipo de Dado e Escala: Dados de escala de intervalo e de escala de razão.
7. Tipos de gráficos e seus usos
Gráfico de Dispersão:
Usar para: Mostrar a relação entre duas variáveis.
Não usar para: Dados nominais ou ordinais.
Vantagem: Mostra correlações, padrões, tendências e relacionamentos entre os
dados visualmente.
Desvantagem: Requer dados quantitativos, pode ser inconclusivo sem dados
suficientes, é mais avançado, é melhor para dados contínuos, requer bastante
conhecimento contextual, pode gerar confusão com a relação de causa, quando
não há padrões claros é difícil interpretar objetivamente, limitado a 2 variáveis.
7. Tipos de gráficos e seus usos
Gráfico de Dispersão:
Exemplo de Uso em ABA: Identificar se há correlação entre a frequência de
comportamentos e variáveis ambientais.
Exemplo de Uso Incorreto em ABA: Mostrar a proporção de diferentes
tipos de respostas; qualquer tipo de relação qualitativa; não usar a mesma
escala em ambos os eixos.
7. Tipos de gráficos e seus usos
Quando usar o gráfico de dispersão e o de linhas:
Linha: Acompanhar o progresso ao longo do tempo de uma única variável. Ele é útil quando você
deseja visualizar a mudança de um comportamento ou habilidade específica da criança ao longo de
várias sessões ou semanas.
Acompanhamento do Progresso: Se você deseja ver como um comportamento específico está
melhorando ou piorando ao longo do tempo (por exemplo, o aumento de respostas corretas em um
teste).
Evolução de Metas: Para rastrear o progresso em direção a metas específicas de intervenção, como a
redução de comportamentos problemáticos ou o aumento de comportamentos socialmente adequados.
Comparação de Intervenções: Se você está testando diferentes estratégias de intervenção ao longo
do tempo para ver qual tem o impacto mais positivo.
7. Tipos de gráficos e seus usos
Quando usar o gráfico de dispersão e o de linhas:
Dispersão: É mais apropriado quando você está analisando a relação entre duas
variáveis. Ele ajuda a visualizar como as mudanças em uma variável afetam a outra.
Relações entre Variáveis: Se você deseja investigar a relação entre duas variáveis,
como a relação entre o tempo gasto em tarefas de estudo e o desempenho acadêmico.
Efeito de Intervenções: Para analisar como a alteração em uma variável (como a
frequência de reforço) afeta outra variável (como a taxa de respostas corretas).
Generalização de Habilidades: Quando você está monitorando como uma
habilidade aprendida em um ambiente específico se generaliza para outros ambientes.
8. Erros comuns
Erros comuns no processo de coleta de dados são:
Ênfase em dados que confirmam a hipótese
Coletar dados em momentos excepcionais
Não coletar dados frequentemente
Julgar dados quantitativos de forma subjetiva
Não definir a classe de comportamento a ser investigada
Usar critérios ou formar de mensuração variáveis dentro da mesma mensuração
Coletar dados insuficientes
(COOPER, HERON, HEWARD; 2014, TRIOLA, 1999).
8. Erros comuns
Erros comuns na apresentação dos dados
Usar porcentagem para aumento ou diminuição ou comparação qualquer sem
considerar variações nos totais em cada mensuração
Uso inadequado de gráficos:
Uso de gráficos de barras para dados ordinais ou nominais.
Utilização de gráficos de linha sem dados sequenciais.
Escolha de gráficos de pizza para comparações detalhadas.
Não considerar a escala dos eixos nos gráficos de dispersão.
Usar códigos numéricos de dados qualitativos como numéricos.
Utilizar escalas em desacordo com as unidades/grandezas
8. Erros comuns
Erros comuns na análise dos dados
Usar fontes não confiáveis, teorias sem ligação cientificamente
comprovada com o fenômeno estudado.
Não considerar os contextos originais e variabilidade natural da
variável medida.
Analisar os dados sem utilizar conceitos de análise do comportamento.
Se basear em opiniões e não evidências.
Não se fundamentar em observações diretas.
Não se basear nas relações quantitativas dos dados.
8. Erros comuns
Outros erros comuns em ABA
Falta de definições claras de comportamento.
Amostragem inadequada.
Uso de definições ambíguas objetivos comportamentais.
Falta de registro quantitativo.
Não considerar variáveis ambientais.
Escolha inadequada de gráficos.
Falta de dados basais.
Falta de consistência na coleta.
Não revisar o plano de tratamento.
Referências
COOPER, J. O., HERON, T. E., HEWARD, W. L. Applied Behavior Analysis. 2. ed. Harlow:
Pearson, 2014.
MORETTIN, P. A., BUSSAB, W. O. Estatística Básica. 6. ed. São Paulo : Saraiva, 2010.