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ÁSTOR (PANTALEÓN) PIAZZOLA

Nasceu em Mar del Plata em 1921, mas


cresceu em Nova York, onde seu pai
trabalhava. Era a época de Elliot Ness, a
lei seca e a máfia.
Ele aprendeu a tocar bandoneon em sua
infância.
Quando era adolescente, ele foi estudar
música na Europa, algo que ele faria ao
longo de sua vida.
PIAZZOLA E
Piazzolla conheceu Carlos Gardel em
GARDEL
Manhattan em 1934. O cantor o convidou
para aparecer no filme que estava rodando,
El día que me quieras, como um jovem
vendedor de jornais. Também o convidou a
acompanhá-lo em sua viagem pela América
com seu bandoneon, mas seu pai não o
permitiu porque ele ainda era muito jovem,
14 anos. Essa decepção acabou sendo uma
grande sorte, pois Gardel e toda sua banda
perderam suas vidas em um acidente de
avião. Em 1978, em uma carta imaginária
para Gardel, Piazzolla brincou sobre isso,
dizendo-lhe: “Charlie, eu fui salvo! Em vez
de tocar o bandoneon, eu estaria tocando
harpa.”
PIAZZOLA E
TROILO

De volta a Buenos Aires, ele andou


em cabarés e cafés em busca de boas
orquestras de tango, para entender o
tango e parar de tocar como um
galego, como Gardel lhe tinha dito.
Então ele conheceu Aníbal Troilo, a
cuja orquestra ele se juntou.
Depois de alguns anos, ele o deixou
porque não aceitou todos seus
arranjos musicais que eram muito
complexos para seus músicos.
MÚSICA CONTEMPORÂNEA DE
BUENOS AIRES
Era um músico de tango ou um
compositor de música clássica? Era
uma síntese de ambos, acrescentando
jazz com um estilo muito pessoal. Ele
introduziu inovações no ritmo, no
timbre e na harmonia dos tangos que
não eram mais para dançar, mas
para ouvir. Os tangueros tradicionais
e ortodoxos o consideravam "o
assassino do tango". Piazzolla
respondeu com uma nova definição:
"É a música contemporânea de
Buenos Aires".
ADEUS

Piazzolla viajou pelo mundo dando
concertos e dividindo o palco com os
músicos mais renomados de seu
tempo. Em 1959, enquanto se
apresentava em Porto Rico, Piazzolla
recebeu a notícia da morte de seu pai,
Vicente. Ao retornar a Nova York, ele
se trancou em seu quarto o dia inteiro
e quando saiu tinha terminado a peça
que atravessou todas as fronteiras:
Adiós Nonino, que era o apelido de seu
pai.
SUA MÚSICA PERCORREU O
MUNDO

Astor Piazzolla escreveu música para


conjuntos instrumentais de vários
tipos. Mas sem dúvida o mais famoso
foi seu quinteto de bandoneon, violino,
guitarra elétrica, piano e contrabaixo.
Entre suas mais de 500 composições, ele
deixou peças como “Verano porteño”,
“Libertango”, “Balada para un loco” e
a já mencionada, “Adiós Nonino”.
Ele também compôs música para cerca
de 40 filmes, nacionais e estrangeiros.
PARA CONTINUAR ESCUTANDO
PIAZZOLLA

• Em 4 de julho de 1992, Ástor Piazzolla


morreu em Buenos Aires.
• Este ano foi o 100º aniversário de seu
nascimento e ele foi lembrado com concertos
em diferentes partes do mundo. O Teatro
Colón foi um desses palcos.
• Em seu site da internet você pode ouvir os 13
concertos da orquestra estável do Colón,
acompanhada de grandes artistas que
trabalharam com ele.

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