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Unidade II
2.1 – 1ª Fase: Instituições Elitistas, Forte Orientação Profissional; Ênfase no Ensino em detrimento da
Investigação
2.2 – 2ª Fase (entre 1930 e 1964): Surgimento das Universidades Públicas Federais e Estaduais;
docentes europeus e surgimento das universidades religiosas
2.3 – 3ª Fase (1968): Movimento da reforma Universitária (eficiência administrativa, estrutura
departamental e indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão)
2.4 – Continuação da 3ª Fase (década de 1970): desenvolvimento dos cursos de pós-graduação no
Brasil e no Exterior para capacitação avançada do corpo docente brasileiro
2.5 – 4ª Fase (a partir dos anos 1990): Constituição de 1988 e homologação de Leis para regular a
Educação Superior. Flexibilização do Sistema, redução do Papel exercido pelo governo, ampliação do
sistema e melhoria dos processos de avaliação com vistas à elevação da qualidade.
2.2 – 2ª Fase (entre 1930 e 1964):
Surgimento das Universidades Públicas Federais e Estaduais; docentes
europeus e surgimento das universidades religiosas
No presente modelo jesuítico, prevalece a valorização do conhecimento, do saber sistematizado pela tradição,
que tem um caráter desinteressado e destinado a proporcionar cultura básica geral.
Essa prática educacional por assim dizer era voltada para uma classe privilegiada. Em decorrência, os alunos
graduados nos colégios jesuítas iam para a Universidade de Coimbra ou para outras Universidades europeias,
a fim de completar seus estudos.
O professor reproduzia os conteúdos de acordo com o currículo estabelecido e era capaz de manter a ordem.
Ex: ENEM
2ª Fase (entre 1930 e 1964)
Com a queda do Estado Novo em 1945, que reconduziu o país ao regime democrático,
é retomada a luta dos pioneiros da educação para introduzir mudanças na Lei Orgânica
do Ensino Industrial. Buscava-se então dois objetivos: a equivalência entre os ramos de
ensino profissional e secundário e a eliminação da dualidade.
A primeira iniciativa se deu com a aprovação da Lei n.º 1.076 de 31 de março de 1950,
que permitia aos estudantes que concluíssem o primeiro ciclo do ensino industrial,
comercial e agrícola ingressar no curso clássico ou científico, desde que prestassem
exames das disciplinas não estudadas naqueles cursos e compreendidas no primeiro
ciclo do curso secundário.
2ª Fase (entre 1930 e 1964)
Podemos apontar alguns fatores que contribuíram para o fracasso do ensino de segundo grau
profissionalizante, dentre outros: a falta de recursos humanos e materiais para a manutenção, por
parte do poder público, de uma extensa rede de escolas; a resistência dos empresários em admitir
nos quadros de suas empresas os profissionais oriundos dos cursos de segundo grau.
De escolas antes destinadas aos desvalidos e aos desprovidos de fortuna no tempo em que eram
Escolas de Aprendizes e Artífices, essas instituições se converteram em Escolas Técnicas, nas
quais a grande parcela dos técnicos por elas formados, no contexto dos anos 1960 e 1970, eram
recrutados, quase que sem restrições, pelas grandes empresas privadas ou estatais.
3ª Fase (1968): Movimento da reforma universitária (eficiência administrativa,
estrutura departamental e indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão)
Em 1968, inicia uma terceira fase da educação superior brasileira com o movimento
da reforma universitária, que tinha como base a eficiência administrativa, estrutura
departamental e a indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão como mote
das instituições de ensino superior.
No ano de 1968 houve uma intensa mobilização do movimento estudantil, sendo realizados
diversos debates e manifestações de rua. O Governo irá realizar uma série de medidas para impedir
essas mobilizações.
A inserção de departamentos acadêmicos rompeu com as cátedras vitalícias, promovendo assim, uma
carreira acadêmica mediante uma legislação que coadunou o ingresso e a progressão docente no
desenvolvimento da titulação acadêmica voltados para a pesquisa e produção de conhecimento.
Criou-se assim uma política de pós-graduação direcionada por agências de pesquisa que fomentam a
produção do conhecimento a partir do governo federal.
REFORMA UNIVERSITÁRIA
Este trabalho educacional e científico está distribuído em vários tipos de cursos, delimitados
conforme o Parecer n.° 977/65 do Conselho Federal de Educação, entre o sentido stricto -
cursos de mestrado e doutorado - e o sentido lato - cursos de formação avançada em nível
de especialização e aperfeiçoamento (InfoCapes 1998a, p. 12).
2.4 – Continuação da 3ª Fase (década de 70): desenvolvimento dos cursos de pós-
graduação no Brasil e no Exterior para capacitação avançada do corpo docente brasileiro
a) Flexibilização do sistema.
c) Ampliação do sistema.
Os anos 1990 até os dias atuais a educação superior é marcada por legislações que associam
o ensino superior a princípios de flexibilidade, competitividade e avaliação (SAVIANI, 2008).
A LDB de 1996, guarda um capítulo para o ensino superior, que segundo explicações de
SEVERINO (2008) antes mesmo da aprovação, alguns artigos foram deliberados em forma de
lei para agilizar alguns pontos que o governo tinha pressa em aprovar.
A Lei nº. 9131/96, exemplo disto, atribuiu ao Conselho Nacional de Educação (CNE) a
sistemática dos exames de avaliação de desempenho para as Universidades públicas e
privadas.
IV Fase (a partir dos anos 1990):
Constituição de 1988 e homologação de Leis para regular a Educação Superior
a)Flexibilização do sistema.
b)Redução do papel exercido pelo governo.
c)Ampliação do sistema.
d)Melhoria dos processos de avaliação com
vistas à elevação da qualidade.
e)Todas as alternativas.
RESPOSTA CORRETA COMENTADA
CORRETA: e
A partir dos anos 1990 (Século XX), o Brasil passa por mudanças significativas no Ensino Superior
com a Graduação e os cursos de Pós-graduação. Dentre as mudanças adotadas, podemos afirmar: