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VIA
Leitura:
Comentário:
Após o canto
Depois da Última Ceia, 1ª
dosJesus Estação
salmos, saíram
está em grandepara o Monte
sofrimento. Ele
das bem
sabe Oliveiras.
que Chegaram
o esperam
Jesus agonizadias
no emonte a muito
horas umaOliveiras
das propriedade
difíceis. Todavia,
Jesus
chamadareza ao Pai. E obedece
Getsémani, à sua vontade.
e26-37)
(Mc. 14, Jesus disse aos
discípulos:
Oração:
«Ficai aqui enquanto Eu vou orar.»
Tomando
Ó Jesus, consigo Pedro, Tiago e João, começou
a sentir
depois pavor e aemangustiar-se.
de jantarmos, nossa Casa, E disse-lhes: «A
deitamo-nos
minha alma muitas
estávezes
numapreocupados, com o diaficai
tristeza mortal; seguinte.
aqui
Pensamos no teste e nos trabalhos de casa.
e vigiai.» Adiantando-se um pouco, caiu por terra
Mas esquecemo-nos de rezar.
e orou para que, se possível, passasse dele
Ó Jesus,
aquela
Tu hora.a companhia
que quiseste E dizia: dos«Abbá, Pai, tudo te é
teus amigos,
na oração daafasta
possível; noite, de mim este cálice! Mas não se
aceita a minha companhia.
faça o que Eu quero, e sim o que Tu queres.»
E ensina-me, antes de dormir,
Depois, foiPai,
a rezar a Teu ter com os discípulos, encontrou-os a
dormir.
como Tu rezaste!
Comentário:
Leitura:
2ª Estação
Um dos amigos de Jesus, dá-lhe um beijo. Um beijo que
Ainda Ele estava a falar, chegou Judas,
devia significar amizade, mas que de facto foi um sinal de
traição.
um dos Jesus Doze, atraiçoado
e, comporele, Judas, é preso.povo
muito
Oração: (Mc. 14, 43-46)
com
Ó Jesus, espadas e varapaus, da parte dos
sumos-sacerdotes,
quando chega a noite,
dos doutores da Lei
muitas vezes dou um beijo, ao Pai, à Mãe, aos irmãos.
e dos
Mas anciãos.
nem sempre o faço de Ora, o que o ia entregar
boa vontade.
Ás vezes, estou mal disposto e cansado.
tinha-lhes
Durante dado este sinal: «Aquele que
o dia, zangamo-nos.
E nem sempre dou um beijo de Paz.
eu beijar é esse mesmo; prendei-o e
Óh Jesus,
levai-o
ensina-me todasbem
as noites
a dar um beijo de Paz,
guardado.» Mal chegou,
aproximou-se
a de
todos os que estão lá em casa. Jesus, dizendo:
E também a dar-Te um beijo, a Ti, dizendo-Te ainda que só,
«Mestre!»;
Boas Noites. e beijou-o. Os outros
deitaram-lhe as mãos e prenderam-no.
Sei bem que Tu estás sempre
a olhar por Mim.
Comentário:
Leitura:
Conduziram 3ª Estação
Bem de manhãzinha, como de costume, Jesus estava acordado. E foi
Jesus a casa do Sumo-sacerdote, onde se
chamado a responder, diante das autoridades religiosas daquele
juntaram
tempo. Jesustodos osque
ouve do sumos-sacerdotes, os anciãosE ecala-
não gosta. É acusado injustamente. os
doutores dadeLei.
se. O seu olhar amorOra ossi.sumos-sacerdotes e todo o
fala por
Jesus é condenado
Sinédrio procuravam um testemunhopelo Sinédrio
contra Jesus a fim
Oração: (Mc. não
14, 53-64)
de lhe dar a morte,
Ó Jesus, de manhã muito cedo,
mas o encontravam; de facto,
muitos testemunharam
custa muito sair da cama. falsamente contra Ele, mas os
testemunhos
Mal acordo, não eram coincidentes. O Sumo-sacerdote
começam
ergueu-se logonoa recordar-me
meio da as tarefas do dia,
assembleia e interrogou Jesus:
quando ainda tenho sono.
«Não respondes nada ao que estes testemunham contra
Ás vezes, acusam-me de preguiça.
ti?»
E, comMas Ele respondo
o sono, continuavatortoem silêncio e nada respondia. O
e resmungo.·
Sumo-sacerdote
Ó Jesus, voltou a interrogá-lo: «És Tu o Messias,
o Filho do
ensina-me Deus Bendito?»
a acordar bem disposto,Jesus respondeu: «Eu sou».
a
Odizer palavras bonitas. rasgou, então, as suas vestes e
Sumo-sacerdote
E quando não há palavras bonitas,
disse:
ensina-me«Que necessidade
a calar temos ainda de testemunhas?
e a fazer silêncio.
Ouvistes
Faz com que a blasfémia!
o meu Que vos parece?» E todos
olhar de amor,
sentenciavam
fale por mim e porqueTi! Ele era réu de morte.
Leitura:
Comentário:
Estando
Pedro faz Pedro
de conta 4ª Estação
emquebaixo, no pátio,Jesus.
não conhece chegou uma de
Acorda, das
criadascedo,
manhã do Sumo-sacerdote
e começa logo ae,negar vendo Pedro
que a aquecer-
é amigo de
se, fixou neleJesus
Jesus. é renegado
o olhar e disse-lhe:por«Tu
Pedro
também estavas
com Jesus, o Nazareno.» Mas
(Mc. 14, ele negou, dizendo: «Não
66-72)
sei nem entendo o que dizes.» Depois, saiu para o átrio
Oração:
e um
Ó galo cantou. A criada, vendo-o de novo, começou a
Jesus,
dizer aosvezes
quantas que eu
ali acordo
estavam: de «Este
manhãé um deles.» Mas ele
negou outra
e faço de vez.
conta quePouco
não tedepois,
conheço.os presentes disseram
de novo a Pedro:
Esqueço-me «Comuma
de te dizer certeza que és um deles, pois
palavra,
também
de mostrarésquegalileu.» Ele começou, então, a dizer
sou teu amigo.
imprecações
Ó Jesus, e a jurar: «Não conheço esse homem de
quem falais!»
quando E logode
me esquecer cantou o galo pela segunda vez.
Ti, perdoa-me.
Pedro
Porque recordou-se, então, atento!
és um amigo sempre das palavras de Jesus:
«Anteso de
Basta teuoolhar,
galo cantar
ó Jesus,duas vezes, tu me terás negado
três vezes.»
para E desatou
eu me sentir bem. a chorar.
Tu estás sempre comigo!
Comentário:
Leitura:
Logo de manhã,
seu tempo. Jesus nãoos
5ª Estação
Logo de manhã, Jesus é interrogado e julgado pelo poder político do
sumosàssacerdotes
responde provocações. reuniram-se
Apesar de ser
em
«rei»conselho
não se arma, com ospoder
com anciãos e os Até
e triunfo. doutores daPilatos,
o próprio Lei e
reconhece que Jesus
todo o Sinédrio; Jesus
e, é
não julgado
fez
tendo de por
mal. Pilatos
nadamanietado Jesus, levaram-
 
no e entregaram-no (Mc.
Oração:
15, 1-14)
a Pilatos. Perguntou-lhe Pilatos:
«És Tu logo
Ó Jesus, o reidedos Judeus?» Jesus respondeu-lhe: «Tu
manhã,
o dizes.»
quando chegoOs sumos sacerdotes acusavam-no de
às aulas,
colegas e professores fazem-me perguntas.
muitas coisas. Pilatos interrogou-o de novo,
É duro ser interrogado.
dizendo:
Mas também «Não respondes
é triste passar nada? Vê de quantas
despercebido.
coisas
Tenho és queacusado!»
colegas Mas Jesus nada mais
gostam de me provocar.
E às vezes respondo
respondeu, torto. que Pilatos estava estupefacto.
de modo
Pago com a mesma moeda.
Tomando
Ó Jesus, novamente a palavra, Pilatos disse-lhes:
«Então
ensina-me aque
calar, quereis que faça daquele a quem
quando
chamais as palavras
rei dossão feias.
judeus?» Eles gritaram novamente:
Ensina-me a responder,
«Crucifica-o!»
quando tenho boasPilatos
palavras insistiu:
para dizer. «Que fez Ele de mal?»
Mas eles gritaram ainda mais: «Crucifica-o!»
Comentário:
Começam a doer mais6ª osEstação
sofrimentos de Jesus.
Jesus sabe que aquele dia, vai ser muito difícil.
Leitura: Jesus é flagelado e coroado
Mas deixa-se guiar pelo(Mc.
amor.
15, 15)
Pilatos, desejando agradar à multidão,
soltou-lhes Barrabás; e, depois de
Oração:
Ó Jesus, flagelar Jesus, entregou-o para
mandar
é tão difícil suportar as horas do dia.
ser crucificado.
Ás vezes, parece que o tempo não passa,
que nunca mais chega a hora do intervalo
ou a hora de ir para casa.
Ó Jesus,
ajuda-me a manter-me calmo e sereno,
em todas as horas do dia.
Cada hora tem a sua beleza.
Ó Jesus, Tu és o amigo de todas as Horas.
Comentário:
7ª Estação
Ainda de manhã, Jesus carrega a Cruz. E é triste vê-
lo sem o seu manto. Ficar quase nu, à vista de
Leitura:
todos.
Jesus carrega a cruz
Depois de o terem (Mc. escarnecido,
15, 20) tiraram-
lhe o manto de púrpura e revestiram-no
Oração:
Ó Jesus,
das acontecem
suas coisasLevaram-no,
vestes. tristes durante o então,
dia.
Às vezes desaparece um lápis;
para
outrasovezes
crucificar.
ninguém sabe onde param algumas coisas nossas.
Sou muito apegado e começo a protestar.
Reclamo tudo o que é meu.·
Ó Jesus,
ensina-me a aceitar os imprevistos
e a não querer tudo para mim.
Só Tu és tudo, para todos.
Comentário:
8ª Estação
Jesus aceita a ajuda de um homem, para levar a sua
Cruz.
Leitura: Jesus é ajudado pelo cireneu
Para
Oração:lhe levar a (Mc. cruz, requisitaram um
15, 21)
homem
Ó Jesus, que passava por ali ao regressar
se algum amigo precisar de mim,
dos campos, um
na aula, ou no intervalo,
tal Simão de Cirene, pai
de Alexandre
se precisar de umaeajuda,
de Rufo.
porque está com alguma dificuldade,
ensina-me a não virar a cara.
Ó Jesus,
que eu seja sempre capaz de ajudar
aquele que precisar de mim.
Porque eu também não sei tudo,
Eu também não posso fazer tudo sozinho!
Tu és a minha força!
Comentário:

Leitura:
9ª Estação
As mulheres estavam bem próximas de Jesus. E Jesus
olha para elas, com amor. Lembrando que é mais triste
Seguiam Jesus
pecar e ofender fala
Jesus àsuma
a Deus,mulheres de Jerusalém
grande
do que multidão
carregar uma Cruz. de
(Lc. 23, 27-30)
povo e umas mulheres que batiam no peito
Oração:
e se lamentavam por Ele. Jesus voltou-se
Ó Jesus,
para
no fim daelas
manhã, e disse-lhes: «Filhas de
Jerusalém,
às vezes, sinto não choreis
saudades da minha por mim, chorai
mãe,
da minhapor
antes avó, da
vósminha irmã.
mesmas e pelos vossos
Faz-me falta o seu carinho,
filhos;
o seu sorriso, a sua companhia.
Obrigado, ó Jesus,
por todas as avós,
por todas as mães
e por todas as meninas,
que dão alegria ao meu coração.
Comentário:
10ª Estação
Foi tudo muito rápido. Queriam dar a Jesus uma espécie de
vinagre, para prolongar os sofrimentos. Jesus não quis
Leitura:
beber. E aceitou a companhia de dois ladrões.
E conduziram-no Jesus éao crucificado
‘lugar do Crânio’.
Oração: (Mc. 15, 22-27)
Queriam dar-lhe vinho misturado com mirra,
Ó Jesus,
mas Elecusta-me
às vezes não quis beber. Depois, crucificaram-
aceitar
no
o queemerepartiram
dão para comerentre
e beber.si as suas vestes,
Outras vezes, à
tirando-as fujo, na mesa,
sorte, para ver o que cabia a cada
de ficar ao lado de alguns amigos,
um.
de quem não gosto tanto.
Ó Jesus,
ensina-me a gostar
de todas as comidas que são boas
e ajuda-me a ser,
como Tu, amigo de todos.
Tu és o nosso Pão de sempre!
Comentário:
Leitura:
Ora,deum
ainda olhardos
11ª Estação
Jesus não está a pensar só nos seus sofrimentos. Ele é capaz
para omalfeitores que tinham
lado e de ver o sofrimento sidoEle
dos outros.
crucificados
lembra-se insultava-o, dizendo: «Não és
do bom ladrão.
Jesus promete o seu reino ao bom ladrão
Tu o
Oração:
Messias? Salva-te
(Lc. 23, a ti
39-43) mesmo e a nós
também.»
Ó Jesus, Mas o outro, tomando a palavra,
repreendeu-o:
ocupado «Nem
com as minhas coisas,sequer temes a Deus,
nem sempre me lembro dos outros.
tu outros
Os que sofres
colegas o mesmo suplício? Quanto a
nós, têm
também fez-se justiça, pois recebemos o
trabalhos-de-casa,
também têm problemas de saúde
castigo que as nossas
ou dificuldades em aprender.
ações mereciam;
mas
Ó Jesus,Ele nada praticou de condenável.» E
acrescentou:
ensina-me «Jesus,
a lembrar-me dos outros lembra-te de mim,
quando precisam de mim.
quando
E a lembrar-meestiveres
sempre de Ti, no teu Reino.» Ele
respondeu-lhe:
pois sou muito fraco e «Em verdade te digo: hoje
pequenino.
Sei que Tu estás
estarás sempre
comigo noa Paraíso.»
meu lado.
Comentário:
Mesmo com sofrimentos terríveis, Jesus está preocupado com a sua
Leitura: 12ª Estação
Mãe. José, o pai de Jesus, teria já morrido. Maria estava sozinha,
Junto à cruz
junto de Jesus, quandode Jesus
todos estavam,
os outros fugiram e se de pé,
esconderam
com medo. Jesus confia a sua Mãe a um amigo muito especial. E
sua
mãe
confia oeseu Jesus
irmã àna
a amigo, suacruz,
da suaamãe,
Mãe. mãe eMaria,
o discípulo
a mulher de
Clopas, e Maria (Jo. 19, 25-27) Então, Jesus, ao
Madalena.
Oração:
ver ali ao pé a sua mãe e o discípulo que Ele
Ó Jesus,
nem sempre dou atenção à minha mãe,
amava, disse à mãe: «Mulher, eis o teu filho!»
ao meu pai, que me deram a Vida.
Depois,
Nem sempre disse
vejo ao discípulo: «Eis a tua mãe!»
que precisam de mim
E, desde aquela hora, o discípulo acolheu-a
e que os podia ajudar nalguma coisa.·
como
Ajuda-mesua.
a ser muito meigo e atento,
com a minha Mãe,
como sou habitualmente
com o meu maior amigo ou amiga.·
Ó Jesus,
obrigado por nos teres dado Maria,
como nossa Mãe.
Leitura: 13ª Estação
Comentário:
Às três da tarde, Jesus exclamou em alta
Jesus morre na cruz
Façamos silêncio. Ouvimos a nossa respiração.
voz: «Meu Deus,(Mc. meu Deus,
15, 33-37)
Jesus morreu para ressuscitar
porque me
e fazer respirar o
abandonaste»? Ao ouvi-lo, alguns que
seu amor no nosso coração.
estavam ali disseram: «Está a chamar por
Elias!» Um deles correu a embeber uma
(silêncio
esponjatotal)
em vinagre, pô-la numa cana e deu-
lhe de beber, dizendo: «Esperemos, a ver se
Elias vem tirá-lo dali.» Mas Jesus, com um
grito forte, expirou.
Comentário: Jesus está sepultado. É como uma semente de trigo que é lançada
à terra. Aí morre, para dar muito fruto.
Leitura:
Oração: 14ª Estação
Ao cair da tarde, visto ser a Preparação, isto é,
Ó Jesus,
véspera doJesus
nos momentos difíceis,
quando não se veem logo
é colocado
sábado, José no sepulcro
de Arimateia, foi
corajosamente (Mc. 15,42-46)
procurar
os resultados do nosso esforço, Pilatos e pediu-lhe o corpo
nem sempre é fácil acreditar
de Jesus.
que valeu Pilatos espantou-se por Ele já estar morto
a pena.
e, mandando chamar o centurião, perguntou-lhe se
Ó Jesus,
dá aos nossos pais,
já tinha emorrido
educadores professoreshá muito. Informado pelo centurião,
Pilatos ordenou
a Tua confiança
Ó Jesus,
que o corpo fosse entregue a José.
de Semeador.

Este, depois
faz com que de comprar um lençol, desceu o corpo
eles acreditem,
que sempre vale a pena.
da cruz e envolveu-o nele. Em seguida, depositou-o
Ó Jesus,
num
dá-lhes asepulcro
certeza, cavado na rocha e rolou uma pedra
de que nenhum sacrifício é em vão.
sobre a entrada do sepulcro.
Nós te pedimos, ó Jesus:
enche de frutos, de alegria e de Paz,
a vida deles e a de todos nós.
Para que Tu vivas, em Páscoa,
nos nossos corações!

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