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10º Ano

‘Aquela
Cativa’ de
Luís Vaz de
Camões
Bruna Morais nº6
Diana Meneses nº12

2022/2023
Indice

01 02
Autor Poema ‘Aquela Cativa’
Breve biografia Declamação e explicação do poema

03 04
Análise Formal Conclusão
Análise do poema Finalização do trabalho

H
01
Autor
Uma breve biografia do mesmo

H
Luís de Camões
Nome: Luís Vaz de Camões

Data: c. 1524 - 10 de junho de 1580

Formação: Universidade de Coimbra

Obras: Os Lusíadas; Soneto de Camões; Rimas


de Luís de Camões.

H
02
Poema ‘Aquela Cativa’
Apresentação do poema

H
Aquela Cativa
Aquela cativa, Ua graça viva, Presença serena
Que me tem cativo, que neles lhe mora, que a tormenta amansa
porque nela vivo Pera ser senhora nela enfim descança
Já não quer que viva de quem é cativa. Toda a minha pena.
Eu nunca vi rosa Pretos os cabelos, Esta é a cativa
em suaves molhos, onde o povo vão que me tem cativo
que para meus olhos perde opinião e, pois nela vivo,
fosse mais fermosa. Que os louros são belos. é força que viva.

Nem no campo flores, Pretidão de Amor,


nem no céu estrelas, tão doce a figura,
me parecem belas que a neve lhe jura
como os meus amores. que trocara a cor.
Rosto singular, Leda¹ mansidão Nota:
Olhos sossegados, que o siso² acompanha; ¹ leda: alegre
² siso: bom senso
Pretos e cansados, bem parece estranha,
³ bárbora: bárbara
Mas não de matar. Mas bárbora³ não.
Análise

Aquela cativa,
➔ Jogo de palavras cativo/cativa
Que me tem cativo, ➔ Bárbara é escrava/cativa
porque nela vivo ➔ Sujeito poético é escravo do seu amor
Já não quer que viva ➔ Elementos da Natureza
Eu nunca vi rosa ➔ Sujeito poético utiliza a hipérbole
em suaves molhos,
que para meus olhos
fosse mais fermosa
Análise

Nem no campo flores,


nem no céu estrelas, ➔ A amada é mais bela
me parecem belas ➔ Elogio pessoal
como os meus amores. ➔ Olhos = espelho da alma
Rosto singular, ➔ Características que se opõem
Olhos sossegados, ➔ Seduzir e inspirar paixões
Pretos e cansados,
Mas não de matar.
Análise

Ua graça viva,
que neles lhe mora,
Pera ser senhora ➔ Joga com as palavras “senhora” e “cativa”
de quem é cativa. ➔ “Povo vão” = opinião geral
Pretos os cabelos,
onde o povo vão
perde opinião
Que os louros são belos.
Análise

Pretidão de Amor,
tão doce a figura,
que a neve lhe jura ➔ Apóstrofe
que trocara a cor. ➔ Características em destaque
Leda mansidão ➔ Características psicológicas
que o siso acompanha;
bem parece estranha,
Mas bárbora não.
Análise

Presença serena
que a tormenta amansa
nela enfim descança
➔ Reforço de serenidade
Toda a minha pena.
➔ Antítese
Esta é a cativa
➔ Conclui o elogio
que me tem cativo
➔ Inspiração e sofrimento (“pena”)
e, pois nela vivo,
é força que viva.
Realços da beleza de Bárbara

Olhos
“Olhos sossegados,
Pretos e cansados” (vv.
14-15)
Cabelo
“Pretos os cabelos” (vv.
21)
Tom de pele

H
03
Análise formal
Análise do poema
Análise formal

➔ 5 estrofes (oitavas)
➔ 5 sílabas métricas
➔ Esquema rimático ABBA CDDC
➔ Interpolada e emparelhada
Recursos utilizados no retrato

Trocadilho “Cativa/cativo; Viva/vivo”

Hipérbole “Eu nunca vi… mais fermosa”

Adjetivação Tem no poema todo

Personificação “A neve lhe jura”

Antítese “Presença… amansa”

Enumeração “Eu nunca… matar”


04
Conclusão
Conclusão

➔ Apaixonado por uma escrava


➔ Contraria o modelo de mulher renascentista
Obrigada!
Esperamos que tenham gostado.

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