Você está na página 1de 18

CARTOGRAFIA TATIL

ABORDAGENS PARA O ENSINO


DE GEOGRAFIA
Prática de ensino III
Academicos: Donizeth,
Júlly e Nilverton
AUTORES UTILIZADOS
• Cartografia Tátil: o papel das tecnologias na Educação Inclusiva

Carla Cristina R. Gimenes de Sena e Waldirene Ribeiro do Carmo (2018)

• Apropriação de conceitos geográficos por estudantes autistas: limites e


possibilidades na mediação do professor por meio da cartografia tátil

Gabriela Heilbraun Schwartz (2023)

• A cartografia tátil como recurso didático inclusivo: construção de um mapa

Luana Pereira da Cunha1; Tatiana de Brito Martins2; Lília Letícia Ferreira da


Silva3; Ana Ivanele Marinho.

E outros para mostrar os modelos de mapas que estão na referencia.


Objetivos
Explanar o que é a cartografia tatíl

um pouco de educação especial

Quais grupos o material atende

Trazer modelos experimentais dos


autores nos trabalhos mais
recentes

A importância para o ensino de


geografia.
Introdução
• A Cartografia, a Educação e a
Geografia formam os pilares da
Cartografia Escolar, ou seja, os
conceitos cartográficos e espaciais
estão entrelaçados com o currículo
e a formação docente. Esta tríade é
representada por uma figura
circular (Figura 1) que concebe a
Cartografia Escolar como centro, e
os seus três campos principais com
as suas bases conceituais e
metodológicas como círculos
concêntricos para enfatizar a
reciprocidade dos três pilares da
educação cartográfica (DE SENA; DO
CARMO, 2018).
Introdução

As informações e análises geográficas podem ser


obtidas por meio dos textos que utilizam as
linguagens verbal, escrita ou oral, no entanto, é
necessário que essas informações sejam apresentadas
também em linguagem gráfica/cartográfica.

Por isso, o desenvolvimento de imagens e


representações gráficas adaptadas à forma
tátil torna-se indispensável para uma
Geografia que pretenda ser inclusiva.
DOCUMENTOS OFICIAIS

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é outro documento que regulamenta a educação,
definindo quais são as aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver
durante a educação básica. A BNCC é também a referência que deve ser seguida para a
construção dos currículos de todas as escolas do país, além de fazer parte da Política
Nacional de Educação Básica:

O estudo da Geografia permite atribuir sentidos às dinâmicas das relações entre


pessoas e grupos sociais, e desses com a natureza, nas atividades de trabalho e lazer.
É importante, na faixa etária associada a essa fase do Ensino Fundamental, o
desenvolvimento da capacidade de leitura por meio de fotos, desenhos, plantas,
maquetes e as mais diversas representações. Assim, os alunos desenvolvem a percepção e
o domínio do espaço (Brasil, 2018).
Apontamentos sobre Educação especial
O atraso na assistência e na educação da pessoa com deficiência no Brasil
é resultado de uma cultura preconceituosa onde o mais comum era segregar
e isolar essas pessoas do convívio público. Isso se refletiu durante
muitos anos até a mudança na legislação e a ampliação de escolas e salas
especiais para a inclusão da pessoa com deficiência na sociedade.

Somente no final do século XX, por volta dos anos 70, é que se observa um
movimento de integração social desses com o objetivo de integrá-los em
ambientes escolares, o mais próximo possível daqueles oferecidos à pessoa
sem deficiência.
Apontamentos sobre Educação especial

A Constituição brasileira de 1988 define em seu artigo 5º que “Todos são iguais perante a
lei, sem distinção de qualquer natureza [...]” instituindo assim o princípio da igualdade
como um de seus pilares estruturais. Apesar da existência de algumas leis anteriores,
essa é a primeira vez que há a obrigação do Estado em garantir o atendimento educacional
especializado às pessoas com deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino,
presente no artigo 208, inciso III (BRASIL, 1988).

O Ministério da Educação elaborou a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva


da Educação Inclusiva em 2008, um documento que resgata o histórico da legislação sobre a
questão da inclusão das pessoas com deficiência na escola, e apresenta as ações
pretendidas para o atendimento escolar para esse público. Percebe-se que, após um longo
processo de luta pelo direito pleno a educação, o estado brasileiro se compromete
oficialmente a trabalhar para essa inclusão. Em 2015 é promulgada a Lei Brasileira de
Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/2015).
Público Alvo
• Assim, como recurso didático, a cartografia
tátil busca desenvolver nos estudantes um
modelo de referencial no âmbito da educação
inclusiva que proporcionará avanço no campo
pedagógico para os alunos com e sem
deficiência visual.
Público Alvo DV e TEA
• Ela oferece um aporte para a aprendizagem dos
alunos com deficiência visual, já que
a utilização dos materiais didáticos adaptados é
uma condição necessária nas disciplinas em que
estes recursos são utilizados com mais frequência
(CUNHA et al 2020).
• especialmente a Cartografia Tátil tem avançado
nesse debate, e como a partir de recursos
didáticos adaptados para Deficientes Visuais (DV)
podem ser aplicados para
estudantes autistas (Schwartz, 2023).
Público Alvo TEA
• A inexistência de um campo forte que
se debruce na Cartografia Tátil para
estudantes TEA faz com que a temática
tenha pesquisadores que se
debrucem acerca de, mas de
forma embrionária. Dada a
importância da pauta, há expectativas
de que novas pesquisas tragam
novas alternativas.

• A principal contribuição da
cartografia tátil então pode ser
resumida no produto denominado mapa
tátil, que fornecem informações
acerca de determinado lugar, sendo
seu papel fundamental no ensino da
Geografia, para também organizar o
conhecimento espacial, transmitir
conhecimentos geográficos e
expressar relações (Schwartz, 2023). ​
Público alvo TEA
• a cartografia tátil entra como uma mediadora de conhecimento. É um campo
que possibilita a aproximação geográfica do estudante com o conceito,
visto que é uma representação tridimensional das representações
bidimensionais que são os mapas. Assim, enquanto mapas mentais priorizam
uma atividade individual, atividades que envolvam a cartografia tátil
estimulam a curiosidade e a participação de todos os sujeitos em sala de
aula, abrindo um leque de possibilidade de atividades entre os
estudantes, atípicos ou não.
• a cartografia 80 tátil, cria um novo caminho a ser trilhar dentro de sala
de aula com esses estudantes e dentro do campo acadêmico no futuro, pois
espera-se que esse trabalho desenvolva uma reflexão acerca da abordagem
atual, a qual foca nas limitações do sujeito em sala de aula e não suas
potencialidades a partir de suas particularidades. Que se supere essa
abordagem e foque na singularidade e comparação do sujeito com o seu
desenvolvimento individual, e não em comparação com
outros (Schwartz, 2023). ​
Modelos experimentais dos autores nos trabalhos mais recentes ​(CUNHA ET AL, 2020)
Modelos experimentais dos autores nos trabalhos mais recentes ​(Regis; Nogueira, 2017)
Modelos experimentais dos autores nos trabalhos mais recentes ( ​Antiqueira; Silva;
Augusto 2020).
Conclusão

A CARTOGRAFIA TÁTIL É UMA FERRAMENTA DE ENSINO VISTO QUE CONHECER OS ELEMENTOS GEOGRÁFICOS
E APRENDIZADO DE EXTREMA IMPORTÂNCIA PARA FAVORECEM O DESENVOLVIMENTO DA PESSOA, NÃO SÓ
ALUNOS COM OU SEM DEFICIÊNCIA POIS, TRABALHAR COMO ALUNO DE GEOGRAFIA, MAS TAMBÉM COMO
COM ALUNOS A CONSTRUÇÃO DE MAPAS TÁTEIS PODE CIDADÃO.
SER FAVORÁVEL NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO
COGNITIVO DE TODOS OS GRUPOS.
Referencias
• DE SENA, Carla Cristina R. Gimenes; DO CARMO, Waldirene Ribeiro. Cartografia Tátil: o papel das
tecnologias na Educação Inclusiva. Boletim Paulista de Geografia, v. 99, p. 102-123, 2018.
• DA CUNHA, Luana Pereira et al. A CARTOGRAFIA TÁTIL COMO RECURSO DIDÁTICO INCLUSIVO::
CONSTRUÇÃO DE UM MAPA. REIN-REVISTA EDUCAÇÃO INCLUSIVA, v. 4, n. 2, p. 81-98, 2020.
• ANTIQUEIRA, Lia Maris Orth Ritter; DA SILVA, Leticia Helena Vieira; AUGUSTO, Thais Camargo.
Aprendizagem inclusiva: mapas táteis como ferramenta de sensibilização sobre a conservação da
natureza. REMEA-Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, v. 37, n. 3, p. 224-240,
2020.
• SCHWARTZ, Gabriela Heilbraun et al. Apropriação de conceitos geográficos por estudantes autistas:
limites e possibilidades na mediação do professor por meio da cartografia tátil. 2023.
• DE CASTRO RÉGIS, Tamara; NOGUEIRA, Ruth Emilia. Como elaborar atlas escolares visando à
educação inclusiva. Giramundo: Revista de Geografia do Colégio Pedro II, v. 4, n. 7, p. 33-42, 2019.

Você também pode gostar