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"A Determinação de Agrotóxicos: por quê?

, para
que? e para quem?"

João PM Torres
Prof. titular e chefe do programa de saude
ambiental do IBCCF-UFRJ
Centro estadual de pesquisas em hortaliças, Nova
Friburgo
(PESAGRO-RIO)
O agro é
pop?
Instituto de BIOFÍSICA – UFRJ
Poluentes Orgânicos Persistentes

LABORATÓRIO DE MICROPOLUENTES COMANDANTE JAN JAPENGA


Introdução

Mudanças globais significativas

Série de problemas aos diferentes táxons

Somente 283.000 das 54.000.000 substâncias químicas comercializadas são


regulamentadas (Sissino & Oliveira-Filho, 2013).

Aumento desse número através das interações complexas e transformações das


mesmas no meio ambiente.
Qual a diferença entre poluição
e contaminação?

POLUIÇÃO: Qualquer alteração das características físicas, químicas ou biológicas do meio


ambiente, causada por qualquer forma de substância ou energia.

POLUIÇÃO (definição da Lei 6.938/81): É a degradação da qualidade ambiental que:

− prejudique a saúde, segurança e o bem-estar da população; − crie condições adversas


às atividades sociais e econômicas;
− afete desfavoravelmente a biota;
− afete desfavoravelmente as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;
− lance matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais.

CONTAMINAÇÃO: Introdução no meio ambiente de qualquer produto ou organismo


vivo em concentrações nocivas à vida animal e vegetal .
Contaminado ou Poluído?

• mananciais com lançamento


de água salobra
• mananciais com lançamento de esgotos domésticos
• solo com a retirada de sua vegetação natural
• solo com o lançamento de resíduos
sólidos urbanos
• Rebeca foi diagnosticada com hepatite
e cólera após ingerir água sem tratamento.

Um ambiente contaminado é um ambiente poluído, mas a


recíproca não é necessariamente verdadeira.
Poluentes
Orgânicos – Inorgânicos - Organometálicos

Metil Mercúrio
POPs Metais pesados Organoestanho

STPs (Substâncias Tóxicas Persistentes) :

POPs + Organometálicos
Poluentes Orgânicos Persistentes (POPs)

• “Substâncias químicas persistentes no ambiente, que bioacumulam e


biomagnificam ao longo da cadeia trófica, causando riscos à saúde humana e
do meio ambiente” (PNUMA)

• Incluem muitas famílias de compostos orgânicos halogenados (Cl e Br)

Bifenilas policloradas (PCBs)


Dioxinas e Furanos
Éteres difenil polibromados (PBDEs)
Pesticidas organoclorados
Hidrocarbonetos policíclicos
aromáticos (HPAs) etc.
Principais características
• Persistentes Coeficiente de partição
• Tóxicos Octanol/água>5
Bioacumulação
• Lipofílicos
Principais características
• Semi-voláteis
- Destilação global
- Efeito Gafanhoto

E as mudanças climáticas ???


Primeiro grande alerta!
Al Gore, o ex-vice-presidente dos EUA e criador
• Primavera Silenciosa –
do documentário Uma verdade inconveniente,
tinha em sua sala na Casa Branca somente um
Rachel Carson (1962)quadro de personalidade pendurado na
parede: era uma foto de Rachel Carlson.
• DDT Prefácio de comemoração do Primavera
Silenciosa 1992 : "Para mim, Primavera
• Águia careca e falcão
Silenciosa teve um profundo impacto...
peregrino realmente, Rachel Carlson foi uma das razões
pelas quais me tornei consciente do meio
• Redução da espessura do
ambiente e me envolvi com os assuntos
ambientais. Carlson me influenciou mais do
ovo que qualquer pessoa, e talvez até mesmo mais
do que todas elas juntas". Em 2007, o
documentário de Gore levou ao mesmo tempo
o Oscar da Academia de Cinema americana
com o melhor documentário e, em seguida,
arrebatou também o Nobel da Paz.
Uso x proibição
• Proibição de alguns POPs por países desenvolvidos a partir da década de 70 e
80.
• Convenção de Estocolmo (2001) 12 POPs .:. Banidos até 2025 com exceções.
• 2009  outros 9 POPs
• Os
2011  endosulfan
12 POPs iniciais da Convenção de Estocolmo Os novos POPs incluídos
-Aldrin - α – HCH
-Clordano - β- HCH
-DDT - Endosulfan e isômeros
-Dieldrin - Lindano
- Endrin - Clordecona
-Heptacloro - Pentaclorobenzeno
- Hexaclorobenzeno (HCB) - Penta e Octabromodifenil (PBDEs)
Mirex - Ácido Perfluoro-octanossulfônico
-Toxafeno (PFOS) e derivados
- Bifenilas policloradas (PCBs)
- Dioxinas (PCDD)
- Furanos (PCDF)
** Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos (HPAs)
Tabela 1- Lista dos POPs incluídos na lista da Convenção de Estocolmo e os recentemente incluídos ** - Os HPAs embora não inclusos na Lista
de Estocolmo, são reconhecidos pelo protocolo de Aahrus (UNECE,1998).
Bromados
Compostos de éter difenil polibromados (PBDEs)

Retardantes de chama bromados.

Computadores e TVs, interior de automóvies, , plásticos de


polipropileno e polietileno (Malik et al., 2011).

Mais susceptíveis à degradação ambiental devido ao Br.

Produção de 70 000 toneladas em 2001 (Yogui et al., 2009).

Misturas penta e octa-BDEs são as mais prejudiciais.


HPAs
 Hidrocarbonetos policíclicos aromáticos :
resistentes à biodegradação microbiológica e
com caráter carcinogênico.

• Transporte: Associados a partículas


atmosféricas, fase gasosa ou por M.O. e
sedimentos na água.

• Fontes: queima incompleta da M.O. ,de


combustíveis fósseis, incêndios florestais,
processos industriais ligados a produção de
aço e alumínio e até sintetizados por algumas
bactérias, plantas ou fungos. (Meire et al.,
2007; Neto et al., 2008.
PFOS
Ácido perfluoroctanossulfônico :

• Produzido intencionalmente ou de forma não intencional


através da degradação de um grupo de substâncias afins
(KemI,2005).

•Sal ou incorporado a outros polímeros

• Propriedades tensoativas  em revestimentos de metais,


produtos de couro e têxteis, embalagens de alimentos,
espumas contra incêndios, xampus, indústria fotográfica,
fluidos hidráulicos na indústria de aviação, entre outros
(KemI, 2005).

•Atualmente proibido na maioria dos países.


Declorano Plus
•Composto emergente, produzido há mais de 40 anos
•Substituto do Mirex
•Retardante de chama também
•Somente detectado no ambiente em 2006
•Plausível em substituir a mistura deca-BDE  AUMENTO
Organoclorados
 Bifenilas policloradas (PCBs):
• 209 congêneres.

• Anos 20

• Fluidos dielétricos em transformadores e capacitores,


indústria do papel e plástico, aditivos para tintas e na
formulação de alguns praguicidas (Sissino & Oliveira-Filho,
2013).

• Ascarel : mistura de clorobenzenos e óleo mineral – 60-100%


de arocloros (óleo com vários PCBs)
1981 severamente restritos – Risco de vazamento

• Maior parte dos PCBs utilizados no Brasil provinha dos Estados


Unidos e era fabricada pela Monsanto.
Organoclorados
Dioxinas e Furanos
Não intencionais, altamente tóxicos

Incineração e combustão em baixas temperaturas.

Maior acumulação em aves aquáticas do que humanos


(Tanabe, 2002).

Mais tóxica: 2378


Pesticidas Organoclorados
• Impedir, destruir, repelir ou mitigar qualquer praga.
• Classificação de acordo com as pragas que eles atacam:
Fungicidas, Inseticidas, Herbicidas, Bactericidas, entre outros.

 Pesticidas *: Hexaclorociclohexano (HCH),


Hexaclorobenzeno (HCB), heptacloro, ciclodienos (aldrin,
endrin, dieldrin, clordano etc)  controle de pragas e
aumento na produção de alimentos.

Mais tóxico aos mamíferos


organofosforados Menos persistente
Menos seletivo
Grupo mais bem estudado
DDT
• 1939- Paul Muller
• Anos 70 – Uso banido nos países industrializados
• 1985 – Brasil – Uso, comercialização e distribuição de inseticidas
organoclorados na agropecuária foram proibidos.

Inodex Neocidol
Anofex

Gyron Neocid Zerdane


DDT

15% op’-DDT 85% pp’-DDT


DDT
Metabolização

DDD (diclorodifenildicloroetano)

DDE (diclorodifenildicloroetileno)
HEXACLOROBENZENO (HCB)

 1945-75 – Fungicida – Tratamento de sementes

de culturas de grãos. Fogos de artifício, mu-

nições e borracha sintética.

 Origem Industrial – Impurezas de produtos

clorados (solventes e vários pesticidas) e Gases de combustão.

• Um dos mais presentes na Antártica


HEXACLOROBENZENO (HCB)
 Caso RHODIA – Multinacional Francesa – Contaminaram o solo e o
lençol freático da região entre as décadas de 60 e 70.
 HCB em peixes, chuchu, frango – Foi detectado no sangue e no leite
materno da população (Almeida et al., 2007).
LINDANO (γ-HCH)

Isômero gama do Hexaclorociclohexano – Produção


desde a 2º Guerra até os anos 1990.

 Cancerígeno para o seres humanos – Importa-


ção proibida em 65 países e foi banido em
39 países (ANVISA, 2011)
LINDANO (γ-HCH)
• CIDADE DOS MENINOS – DUQUE DE CAXIAS
1961 – Fábrica desativada de HCH e DDT
1989 – Acessível ao público – “Pó de broca”
Patronato da Fundação Abrigo do Cristo
Redentor
2001 – Desocupação de 400 famílias
Níveis elevados de HCH no plasma
http://pedacosdanossahistoria.blogspot.com.br/
sanguíneo de até 65% (Almeida et al., 2007)
2008/11/p-de-broca-e-destruio-da-cidade-dos.html

Jornal do Brasil 09/05/2013


http://www.jb.com.br/rio/noticias/2013/05/09/moradores-da-cidade-dos-meninos-
ganharao-casas-em-areas-livres-de-contaminacao/
ENDOSULFAN
• Um dos pesticidas mais encontrados em água superficiais e no ar
dos EUA – No Brasil, era utilizado no cultivo de algodão, cacau,
café, cana de açúcar e soja.

• Utilizado em países tropicais – Controle da mosca tsé-tsé e como


um agente usado no tratamento da madeira.

• Não revelou uma tendência de queda nos dados de


monitoramento da atmosfera – Refletindo o uso contínuo no
Hemisfério Norte (Buehler et al., 2004 e Su et al.; 2006).
PESTICIDAS
• Além desses, outras substâncias
organocloradas com propriedades inseticidas
foram fartamente utilizadas na agricultura,
com efeitos toxicológicos semelhantes, como
Aldrin, Dieldrin, Endrin, Heptacloro,
Clordano, Toxafeno e Mirex.
Seria só FAKE NEWS:

• Se não fosse tão complexo...

• + Junkscience era o termo mais


usado para denegrir os que
combatiam o uso
indiscriminado do DDT...
Na bacia do rio Madeira, já encontramos 12 x mais DDT do que seria aceitável
para recém nascidos...
• Agroecologia: visão que não envolve somente o entendimento de
agroecossistemas, mas sua relação com os sistemas naturais locais e sua
relação com escalas mais amplas;

• Novas agendas da pesquisa ecológica considerando a co-existência de


conservação e atividades agrícolas;

• Foco nos serviços ambientais;

• Inserção de parâmetros ecológicos de eficiência, produtividade e


sustentabilidade;

• Nova abordagem dos recursos naturais e da biodiversidade;


• Agro é interdiscipinar não como pura extensão rural

• Agro-inclusão: conhecimento científico e tecnológico para a agricultura familiar

• Técnicas agroecológicas inteligentes: simples e eficientes

• Para isso: conservação da biodiversidade com uma perspectiva biotecnológica de

uso democrático
• Inovação de base (bio)tecnológica associada à gestão da informação

• Tradução dos dados ecológicos;

• Ecologia é Ciência de caráter transdisciplinar


• Seriedade nos formatos de pesquisa participativa;

• Considerar a complexidade do cenário de contaminação ambiental por agrotóxicos e adubos


de origem mineral e orgânica: menor persistência, rápido metabolismo, mobilidade
ambiental condicionada à condições físico-químicas diversas, etc.

• Desenvolvimento e aplicação de modelos matemáticos e simuladores válidos;

• Necessidade de tecnologias analíticas adequadas ao estudo das características dos poluentes


e permitam avaliações consistentes dos efeitos ambientais e a contínua validações das
modelagens;

• Tecnologias que aumentem o potencial analítico para aumentar o poder analítico dos
resultados gerados

• Exemplo: projeto dos Indios Ocoy (PR) e Yanomami (AM) e em Nova Friburgo
Programa de Bio-remediação de Agro-sistemas para a
Agricultura Familiar na Região Serrana do Rio de Janeiro.

Mônica Santana Vianna - Instituto Politécnico - UERJ


Cenário atual

Maior preocupação ambiental

Demandas analíticas crescentes Equipamentos com melhor sensibilidade analítica

Necessidade de monitoramento e estudos ambientais

Preocupação com a segurança alimentar


Toxicidade de agrotóxicos: humana e ambiental
Inserção de tecnologia no campo: redução de custos com insumos e
mão-de-obra/segurança alimentar
Eixos Temáticos

Analítico Geoambiental Ecotoxicológico


• Desenvolvimento • Comportamento • Efeitos dos
de métodos dos compostos no compostos
cromatograficos solo e água estudados sobre
• Desenvolvimento • Monitoramento
enzimas (in vitro)
georreferenciado e • Determinação de
de biossensores e
remoto
dispositivos micro • Criação de SIG parâmetros
e nanofluídicos • Fotodegradação ecotoxicológicos
Sensores seletivos

Em processo de depósito de patente.


Determinação das concentrações de agrotóxicos (grupo das glicinas
substituídas, organofosforados, carbamatos, piretróides e
neonicotinóides) em amostras de urina.
AMOSTRA Glifosato Acefato (µg L-1) Metamidofos Metomil Cipermetrina Neonicotinoides totais (µg L-1)
µg L-1 (µg L-1) (µg L-1) (µg L-1)

1 0,25 ND ND 0,2 ND 0,2+0,5


2 5,50 0,32 0,28 ND ND ND+0,2
3 0,32 ND 0,23 ND 0,20 ND+0,35
4 0,14 0,52 ND 0,35 0,28 0,32+0,52
5 06,5 ND ND 0,22 ND 0,2+0,2
6 0,12 ND ND 0,51 0,55 0,50+0,71
7 0,50 1,0 ND 0,45 0,20 0,33+0,54
8 2,82 ND ND 0,67 0,37 0,15+0,27
9 0,37 1,5 0,34 0,5 ND ND+0,48
10 2,01 ND 0,20 0,28 ND ND+ND
11 1,50 ND ND 0,44 0,38 0,20+0,65
12 0,61 0,2 0,62 0,65 ND 0,8+0,55
13 0,52 0,47 0,38 0,36 0,25 0,3+0,21
14 0,15 0,45 0,62 0,80 0,34 0,50,28
15 0,34 0,72 0,55 0,74 0,22 ND+0,40
16 0,15 0,68 0,3 0,32 0,39 0,62+0,55
17 0,22 ND 0,52 0,20 0,48 0,32+0,66
18 1,08 0,5 0,30 ND ND 0,55+0,38
19 0,23 0,63 ND ND 0,22 ND+ND
20 0,44 0,28 ND 0,42 0,37 0,50+0,23
21 034 0,45 0,2 0,57 0,45 ND+0,20
22 0,15 ND 0,8 0,22 0,15 0,43+0,35
23 0,56 0,32 ND 0,50 0,22 0,38+0,49
24 0,12 0,2 0,70 0,72 ND 0,30+0,56
Edital FAPERJ No 09/2016

“ CIENTISTA DO NOSSO ESTADO- 2016”

Instituição proponente:
Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ
Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho

João PM Torres

Aplicação de Estratégias de Biorremediação de Agroecossistemas no


Fortalecimento da Agricultura Familiar Fluminense: Recuperação das Áreas
Contaminadas com Metais e Agrotóxicos e sua inserção na Agricultura
Agroecológica
Objetivos
Criação da plataforma integrada de dados

Inserção de técnicas e instrumentos da Agricultura de Precisão

Remediação para a recomposição de aptidão para a agricultura sustent


Área de Estudo
Maior polo de produção de hortifrutigranjeiros do Estado
Área de proteção Ambiental
Agricultura familiar
Instalação de polo industrial (metalurgia, peças de concreto)
As estratégias de biorremediação precisam manter as condições de sustentabilidade do sistema
através da manutenção de parâmetros relacionados à dinâmica de decomposição dos mesmos.

Biorremediação
Sustentabilidade = balanço = Decomposição
positivo entre a fertilidade (ciclagem de nutrientes) e a taxa de
remediação natural do sistema.

Baixa capacidade de atenuação natural pode influenciar negativamente a dinâmica de ciclagem


e a disponibilidade de nutrientes. Por essa razão, a baixa capacidade de degradar compostos de
eco-toxicidade significativa
(agrotóxicos) causa prejuízo

Manejar o solo para que ele tenha melhor capacidade de degradar os agrotóxicos é uma
forma de melhorar também a fertilidade e diminuindo o aporte de metais via adubação
mineral.
1. Caracterizar o potencial de remediação natural dos ecossistemas
(natural e agrícola);

2. Estudo sobre a interdependência entre a matéria orgânica do solo e a


biodiversidade específica e bioquímica dos compartimentos
ambientais

3. Determinar a influência dos processos de biorremediação no perfil


de fertilidade dos sistemas;

4. Balanço entre o potencial de ecotoxicidade e de depuração de


agrosistemas: sinergismos entre metais (adubação) e agrotóxicos
1. Bioprospecção de enzimas dos principais decompositores: enzimas de exudatos (matriz do solo),
enzimas endógenas de fungos e insetos (cupins):

Parâmetro de eco-toxicidade (metais e agrotóxicos);

Poder de degradação de agrotóxicos

2. Estudos in vitro e in situ da influência as diferentes frações da M.O.S sobre os dois parâmetros
determinados anteriormente

3. Modelar o poder de ciclagem de nutrientes do solo (perfil de fertilidade) na presença dos respectivos
teores de agrotóxicos encontrados considerando o poder de depuração natural do sistema alcançadas
sob as condições de manejo utilizadas na região
Centro Estadual de Pesquisa em Hortaliças

Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro


PESAGRO-RIO
FIM

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