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Instrumentação de

Sistemas - INS

Prof. Cesar da Costa


3.a Aula – Variável de Processo Temperatura (parte 2)
5. Medidores de Temperatura
5. Medidores de Temperatura
Termoresistências

 Esses sensores adquiriram espaço nos processos


industriais por suas condições de alta estabilidade
mecânica e térmica, resistência a contaminação, baixo
índice de desvio pelo envelhecimento e tempo de uso.

 Devido a estas características, esse sensor é padrão


internacional para medição de temperaturas na faixa
de -270°C a 660°C.
Princípio de Funcionamento

 Os bulbos de resistências são sensores que se


baseiam no princípio de variação da resistência em
função da temperatura.

 Os materiais mais utilizados para a fabricação destes


tipos de sensores são:

a)Platina;
b)Cobre;
c)Níquel.
Princípio de Funcionamento

 O bulbo de resistência se compõe de um filamento,


ou resistência Pt, Cu ou Ni, com diversos
revestimentos, de acordo com cada tipo de aplicação.

 As termorresistências de Ni e Cu têm sua isolação


normalmente de esmalte, seda, algodão ou fibra de
vidro.
Princípio de Funcionamento

 Acima de 300°C o Níquel perde suas propriedades


características de funcionamento como
termorresistência.

 O Cobre sofre problemas de oxidação em


temperaturas acima de 310°C.

 Os sensores de Platina, PT 100 (Ohms) a 0°C são


os mais utilizados na industria, devido a sua grande
estabilidade, larga faixa de utilização (-270°C a 660°C)
e alta precisão.
Princípio de Medição

 As termorresistências são normalmente ligadas a um


circuito de medição tipo Ponte de Wheatstone.

O método de ligação a dois fios, somente deve ser usado


quando o sensor estiver a uma distância de
aproximadamente 3 metros.
Princípio de Medição

 Supondo que R3 seja ajustado para compensar a


fiação quando a temperatura ambiente for igual a 20°C,
a ponte estará em equilíbrio com:

R1. R3 = R2. (RPt100 + RL1 + RL2)


Princípio de Medição

 Vamos fixar R2>>>>R3;

 Vamos fixar R1>>>>> Rsensor (pelo menos 1000


vezes);

 R1 = R2.
Princípio de Medição

 Estabelecendo-se que a ponte está em equilíbrio com


PT100 a 0°C, temos:

 (Rpt100 + RL1 + RL2). R2 = R1 . R3

 R3 = Rpt100 + RL1 + RL2


Cálculo da Tensão VAB:

Tensão em AB, pode ser dada por:


E AB  VA  VB
A Tensão VA, pode ser dada por:

E
VA   Rsensor
Rsensor  R1
Cálculo da Tensão VAB:

A Tensão VB, pode ser dada por:

E
VB   R3
R3  R2

A Tensão VAB, pode ser dada por:

E E
VAB  (  Rsensor )  (  R3 )
Rsensor  R1 R3  R2
Cálculo da Tensão VAB:

Colocando E em evidência, temos:


Rsensor R3
VAB  E  (  )
Rsensor  R1 R3  R2

Como:
Temos:
R2  R3
Rsensor R3
R1  Rsensor VAB  E  (  )
R1 R2
Cálculo da Tensão VAB:

Garantindo R1 = R2, temos:

Rsensor  R3
VAB  E  ( )
R1
Exercício:

 Supondo um circuito de medição de temperatura com


PT 100 do tipo Ponte com E= 10V; R1=R2=100 K; R3=
150 Ohms (valor do potenciômetro) ajustado para
compensar RL1 e RL2 e equilibrar a ponte quando
PT100 for 0°C. Qual a faixa de variação de EAB
supondo uma variação de temperatura do PT 100 de
0°C a 100° C?

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