Você está na página 1de 55

1

MÓDULO
CONCEITOS BÁSICOS:
• FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA
• RISCOS RESPIRATÓRIOS
• CLASSIFICAÇÃO DOS EPR’S = (PURIFICADORES DE
AR E DE ADUÇÃO DE AR)
O APARELHO RESPIRATÓRIO

FOSSAS NASAIS
BOCA

LARINGE

TRAQUÉIA

COSTELA PULMÃO

CORAÇÃO

DIAFRAGMA
esôfago
laringe As vias aéreas
cartilagem pulmonares tem
estrutura altamente
ramificada. No topo
da árvore
traquéia respiratória esta a
traquéia cuja rigidez
é assegurada por
anéis de cartilagem.
O esôfago desce
por trás da traquéia.
Na outra
extremidade da
árvore respiratória
os finos
bronquíolos
ramificam-se em
brônquios
tubos ainda
menores, que levam
ar para todas as
bronquíolos
partes dos pulmões
CÍLIOS
CÍLIOS
A
A TROCA
TROCA DE
DE GASES
GASES NOS
NOS PULMÕES
PULMÕES
ar inalado ar exalado

O2 CO2

PPO 2 = 110 mmHg


PPCO 2 = 40 mmHg

CO 2 O2

para o coração

hemácia veia pulmonar

PPO2 = 110
artéria pulmonar
PPO2 = 40
PPCO2 = 46PPCO2 = 40
SÍNTESE
AR INALADO
AR
RICO EM O2 SISTEMA EXALADO
POBRE EM CO2 RESPIRATÓRIO
POBRE EM O2
RICO EM CO2

O2
ALIMENTO CO2

ÁGUA
RECIRCULADA
GLICOSE
(C6H12O6) SISTEMA RIM
CIRCULATÓRIO

SISTEMA
DIGESTIVO CORAÇÃO ÁGUA E REJEITOS
DISSOLVIDOS
ARTÉRIAS VEIAS

EXCESSO DE ÁGUA
REJEITOS E REJEITOS
DISSOLVIDOS
SÓLIDOS
CÉLULAS

ENERGIA
DEFESAS NATURAIS DO ORGANISMO
RESPOSTAS FISIOLÓGICAS AOS MATERIAIS INALADOS

1- REFLEXOS 2- TRANSPORTE
DEFENSIVOS. MUCOCILIAR
Espirrar Cílios
Engolir Secreção de muco
Tossir Alterações do calibre
Irritação das passagens de ar
Outros

3- REMOÇÃO 4- REAÇÃO DAS


LOCAL CÉLULAS
Sistema linfático Imunológica
Macrófagos Anti-microbiana
Inflamatória
DEFESAS
DEFESASNATURAIS
NATURAISDO
DO ORGANISMO
ORGANISMO
SISTEMA
SISTEMAIMUNOLÓGICO
IMUNOLÓGICO

LADO
PAREDE ALVÉOLAR
AR
PARTÍCULA (O,2µm)
O2 CO2

HEMÁCIA
MACRÓFAGO
(>10µm)
SANGUE

CAPILAR SANGÜÍNEO
( DIÂMETRO 1µm)
MACRÓFAGO (comedor gigante)
DIGERINDO UMA PARTÍCULA
(AUMENTO MAIOR QUE 1000 VEZES)

PARTÍCULA
(CORPO ESTRANHO)
CÁPSULA

MACRÓFAGO
PEQUENAS BOLSAS
COM ENZIMAS
CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS RESPIRATÓRIOS

IPVS
ppO2< 95 mmHg, ou
DEFICIÊNCIA 12,5 %O2 ,ao nível do mar
R
I DE OXIGÊNIO
S NÃO IPVS
C 12,5 < %O2 < 21
ao nível do mar
O
S
POEIRAS
R
AERODISPER- NÉVOAS
E
SÓIDES
S
P FUMOS
I
MISTURA DE RADIONUCLÍDEOS
R
AERODISPER-
A ORGÂNICOS
CONTAMINANTES SÓIDES,
T
GASES
Ó
R
E VAPORES ÁCIDOS
I
O ALCALINOS
S GASES E
VAPORES
INERTES
ESPECIAIS
DEFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO
(Nível do mar - 760 mmHg)
ATMOSFERA C/ ATMOSFERA NORMAL
DEFICIÊNCIA DE (O2=21% N2 = 79%)
OXIGÊNIO IPVS

NO AMBIENTE
NO AMBIENTE (O2 e N2)
ppO2 = 95 mmHg ppO2 =159 mmHg
%O2=12,5 %O2=21

NA TRAQUÉIA NA TRAQUÉIA
ppO2 = 89,1 mmHg O2, N2 e H2O
%O2=11,7 ppO2 =149 mmHg
%O2=19,6
APÓS TROCA C/ APÓS MISTURA
C/AR DO CICLO
ANTERIOR
(O2, N2, H2O, CO2)
HEMOGLOBINA
APÓS
ppO2TROCA C/ HEMOGLOBINA
=137,6mmHg %O2=18,1
EFEITOS ppO2=110mmHg %O2=14,5
ppO =48mmHg
2
-Muito pequena capacidade de julgamento.
EFEITOS
Respiração prejudicada podendo
NENHUM
EFEITOS DA DEFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO NO
ORGANISMO HUMANO
(AO NÍVEL DO MAR)
O2 % PP O2 PP O2 PP O2 EFEITOS
(mmHg) (na Traquéia) (nos Alvéolos)
20,9 159 149 110 NENHUM
19,0 145 135 96 Efeitos fisiológicos existem, mas não
são percebidos.
Aumento da pulsação e da frequência
16,0 121 70 respiratória. Diminuição da atenção
114 e do raciocínio. Redução da
coordenação motora.
Fadiga anormal. Pertubação
14,0 110 100 60 emocional. Perda de coordenação.
Pequena capacidade de julgamento.
Muito pequena capacidade de
12,5 96 86 48 julgamento. Respiração prejudicada
podendo provocar danos
permanentes no coração.
Incapacidade de realizar movimentos
<10 <81 <71 <73 vagarosos. Perda de consciência.
Convulsão e morte.
AERODISPERSÓIDES

POEIRAS. Aerodispersóide, gerado


mecanicamente, constituído por
partículas sólidas formadas pela
ruptura mecânica de um sólido.
Ex.: aerossol formado: na moagem
de rochas, no lixamento de madeira
ou metal, no manuseio de grãos,
etc.
NÉVOAS. Aerodispersóide,
gerado mecanicamente,
constituído por partículas
líquidas, formadas pela ruptura
mecânica de um líquido. Ex.:
aerossol formado: na
nebulização de agrotóxicos, na
pintura tipo spray, etc.
FUMOS. Aerodispersóide, gerado térmicamente, constituído por
partículas sólidas formadas pela condensação e solidificação de vapores
produzidos pela volatilização de substâncias sólidas fundidas.
Freqüentemente essa volatilização é acompanhada de reação química,
como a oxidação. Ex.: Aerossol formado : na operação de soldagem de
metais ou plásticos, na fundição de metais, etc.
RADIONUCLÍDEOS. Aerodispersóide constituído de
substância que sofre transformação espontânea (denominada
decaimento) durante a qual ocorre a emissão de radiação e o
aparecimento de uma nova substância química. Ex.: Aerossol de sais
de césio, radônio, etc.

NEBLINA. Aerodispersóide constituído por partículas líquidas,


geradas pela condensação de vapores de um líquido devido à
saturação do ar atmosférico. Em proteção respiratória a neblina é
tratada do mesmo modo que os fumos, quanto ao tamanho das
partículas, uma vez que ambas são geradas térmicamente. Ex.:
neblina de água, de ácido, ou de substâncias orgânicas.

FUMAÇA. Mistura de gases, vapores e aerodispersóide,


proveniente da combustão de materiais. Ex.: fumaça proveniente da
combustão de madeira, plástico, etc.
CLASSIFICAÇÃO FISIOLÓGICA DAS PARTÍCULAS

“INCÔMODAS”: partículas não contendo asbestos ou com teor de sílica


cristalina abaixo de 1%, sem efeito tóxico conhecido. Ex.: gesso, amido celulose
calcário.(ver ACGIH, partículas PNOC).

FIBROGÊNICAS: alteram a estrutura celular dos alvéolos restringindo a


capacidade de troca de oxigênio. Ex.: sílica cristalina, amianto, berílio e ferro.

IRRITANTES: irritam inflamam e ulceram o trato respiratório. Ex.: névoas ácidas


ou alcalinas.

PRODUTORAS DE FEBRE: produzem calafrios e febre intensa. Ex.: fumos de


cobre e zinco.
SISTÊMICAS: provocam danos em órgãos ou sistemas do
organismo humano. Ex.: cádmio, chumbo, manganês.

ALERGÊNICAS: provocam reações alérgicas devido à formação de


anticorpos mesmo em pessoas sem predisposição. Ex.: pólen, pelos de
animais, resinas epóxi, platina, fungos. especiarias.

CANCERÍGENAS: provocam câncer após um período latente. Ex.:


amianto, cromatos, radionuclídeos.

MUTAGÊNICAS E TERATOGÊNICAS: induzem mutação em nível celular


(mutagênicas), ou alterações genéticas (teratogênicas). Ex.: chumbo,
mercúrio.
PARTÍCULAS INSOLÚVEIS
NÃO CLASSIFICADAS DE
OUTRA MANEIRA - PNOC
(PARTICULATES NOT OTHERWISE CLASSIFIED)
(PNOC segundo a ACGIH)

- Substâncias para as quais não há evidência de efeitos tóxicos


- Não causam fibrose ou efeitos sistêmicos, mas não são biológicamente
inertes.
- Em alta concentração podem provocar morte devido a proteinose
alveolar
- Em baixa concentração podem inibir ação ciliar, fazendo com que
substâncias tóxicas não sejam eliminadas. Diminuem a mobilidade dos
macrófagos.
PARTÍCULAS INSOLÚVEIS
NÃO CLASSIFICADAS DE
OUTRA MANEIRA - PNOC
(PARTICULATES NOT OTHERWISE CLASSIFIED)
(PNOC segundo a ACGIH)

- O uso da expressão Partículas Não Classificadas, no lugar


de inertes ou incômodas enfatiza que todos os materiais são
potencialmente tóxicos.

- Pertencem à esta classe os aerossóis que não contem


asbesto, ou a sílica cristalina está abaixo de 1%. Ex.: carbonato de
cálcio, calcário, fibra de celulose, cal, gesso,amido, etc.

- O TLV-TWA para partículas inaláveis é 10mg/m3.


- O TLV-TWA para partículas respiráveis é 3mg/m3
GASES E VAPORES
CLASSIFICAÇÃO PARA EFEITO
DA ESCOLHA DO FILTRO QUÍMICO

1- VAPORES ORGÂNICOS 3- GASES E


Ex: acetato de etila, VAPORES
benzeno, xileno, alcool ALCALINOS
etílico, formaldeido, etc. Ex: amônia,
amina, etc.

2- GASES OU 4- GASES E VAPORES


VAPORES ÁCIDOS ESPECIAIS
Ex: cloro, anidrido Ex: monóxido de
sulfuroso, carbono, mercúrio,
ácido clorídrico, etc. agrotóxicos, etc.
CLASSIFICAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO FISIOLÓGICA
FISIOLÓGICA
DOS
DOS GASES
GASES EE VAPORES
VAPORES

• IRRITANTES. • ANESTÉSICOS.
• Inflamam OS tecidos (pele, conjuntiva ocular, • Ação depressiva no sistema nervoso
vias respiratórias). central.
IRRITANTES PRIMÁRIOS: ANESTÉSICOS PRIMÁRIOS.
1- Alta solubilidade (garganta e nariz). • Ex.: eteno, butano, propano.
• Ex.: ácido muriático, sulfúrico e ANESTÉSICOS COM EFEITOS SOBRE
amônia. AS VÍSCERAS (rim e fígado).
2- Solubilidade moderada (brônquios) • Ex.: “tetracloreto de carbono”,
• Ex.: anidrido sulfuroso, cloro. tricloroetileno, percloroetileno.
3- Baixa solubilidade (pulmões). ANESTÉSICOS COM EFEITOS SOBRE
• Ex.: ozona, óxido nitroso. O SISTEMA FORMADOR DE SANGUE
4- Irritantes atípicos. (tecidos graxos, medula óssea).
• Ex.: acroleina. gás lacrimogêneo. • Ex.: “benzeno”, tolueno, xileno.
IRRITANTES SECUNDÁRIOS. ANESTÉSICOS COM EFEITOS SOBRE
O SISTEMA NERVOSO. Ex.: álcool
• A ação irritante produz efeitos tóxicos em etílico, metílico, dissulfeto de carbono.
todo o organismo.
• Ex.: gás sulfídrico.
ASFIXIANTES. Bloqueio dos processos vitais devido a falta de oxigenacão.
SIMPLES. Em altas concentrações no ar atuam como diluente, sem efeito
fisiológico.
Ex.: metano, etano, propano, gás carbônico, hidrogênio, nitrogênio, acetileno,
hélio.
QUÍMICOS. Interferem na oxigenação das células.
Ex.: monóxido de carbono, anilina, ácido cianídrico.

SISTÊMICOS. Absorvidos pelo organismo provocam alterações funcionais ou


morfológicas em determinados orgãos do corpo humano.
Ex.: mercúrio (sistema nervoso, rim), chumbo (ossos), tetracloreto de carbono
(fígado).

ALERGÊNICOS. Provocam reações alérgicas.


Ex.: TDI, resinas epóxi.

MUTAGÊNICOS E TERATOGÊNICOS. Induzem mutação celular (mutagênicos),


ou alterações genéticas (teratogênicas).
Ex.: diclorobuteno.

CANCERÍGENAS. Provocam formas de câncer após período latente de


exposição. Ex.: cloreto de vinila, benzeno.
CLASSIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
PeçaFacial
Filtrante e Fuga
Não
DEPENDENTES DA Motorizados Com Filtro
ATMOSFERA AMBIENTE: Químicoe

RESPIRADORES Com Filtro


PURIFICADORES DE AR Mecânico
Motorizados
Com Filtro
Combinado
EQUIPAMENTO Fluxo contínuo
DE PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA Respirador de Linha De
Demanda
de Ar Comprimido

Respirador de Linha de De Demanda com


Ar Comprimido Pressão Positiva
Com Cilindro Auxiliar
De
INDEPENDENTES DA Circuito Demanda
ATMOSFERA AMBIENTE: Máscara Aberto
Autônoma De Demanda com
RESPIRADORES DE Circuito Pressão Positiva
ADUÇÃO DE AR Fechado
Sem Ventoinha
Respirador de
Ar Natural Com ventoinha
manual

Com ventoinha
motorizada
RESPIRADORES PURIFICADORES DE AR
(Exemplos)
NÃO MOTORIZADOS

PEÇA SEMIFACIAL
FILTRANTE (PFF1, PFF2 E
PFF3) COM OU SEM VÁLVULA
DE EXALAÇÃO
RESPIRADORES PURIFICADORES DE AR
(Exemplos)
NÃO MOTORIZADOS

PEÇA SEMIFACIAL
COM FILTROS
MECÂNICOS E/OU
QUÍMICOS
RESPIRADORES PURIFICADORES DE AR
(Exemplos)
NÃO MOTORIZADOS

PEÇA FACIAL INTEIRA


COM FILTROS
MECÂNICOS E/OU
QUÍMICOS
RESPIRADORES PURIFICADORES DE AR
MOTORIZADOS

TIPOS DE COBERTURAS DAS VIAS RESPIRATÓRIAS


RESPIRADORES PURIFICADORES DE AR
MOTORIZADOS

PEÇA FACIAL INTEIRA


Filtros Para Partículas -Teoria de Filtração

• Um filtro não é uma malha tecida ou rede.


• As partículas não são coletadas na superfície
dos filtros
Filtros Para Partículas -
Teoria de Filtração
• Um filtro é uma estrutura aberta de fibras
poliméricas orientadas aleatoriamente
• As partículas são capturadas nas fibras do
interior do filtro
TIPOS DE FILTROS - PLANOS
Geralmente os filtros mecânicos classe P1 e P2 possuem este formato.
São os mais comuns no mercado. Geralmente são de feltro de lã
impregnado com resina.
TIPOS DE FILTROS - ONDULADOS
Este formato proporciona grande área filtrante e redução da resistência à
respiração. Geralmente, os filtros classe P2 e P3, possuem este formato.
Devido sua pequena espessura e baixa resistência mecânica são quase
sempre montados dentro de cartuchos. Geralmente são de fibra sintética
com cargas elétricas geradas no processo de fabricação.
PRINCIPAIS MECANISMOS DE CAPTURA DAS PARTÍCULAS
EM UM FILTRO MECÂNICO

INTERCEPTAÇÃO -
A partícula se desloca numa trajetória que toca na fibra constituinte do
filtro mecânico.
Este mecanismo é importante na captura de partículas maiores do que
0,6 µm.

PARTÍCULA

LINHAS DE CORRENTE DE AR

FIBRA
PRINCIPAIS MECANISMOS DE CAPTURA DAS PARTÍCULAS
EM UM FILTRO MECÂNICO

INÉRCIA -
As partículas, devido a sua massa e velocidade, tendem a continuar na
mesma direção e se chocam com a fibra. É importante na captura de
partículas maiores do que 0,6 µm.

PARTÍCULA

LINHAS CORRENTE DE AR

FIBRA
PRINCIPAIS MECANISMOS DE CAPTURA DAS PARTÍCULAS
EM UM FILTRO MECÂNICO

DIFUSÃO -
Devido ao movimento browniano as partículas menores acabam se chocando
com a fibra. Importante para partículas menores do que 0,1 µm.

PARTÍCULA
PRINCIPAIS MECANISMOS DE CAPTURA DAS PARTÍCULAS
EM UM FILTRO MECÂNICO

ATRAÇÃO ELETROSTÁTICA -
As fibras constituintes do filtro estando carregadas de eletricidade
estática, induzem cargas de sinal contrário nas partículas as quais
acabam sendo atraídas para a fibra. É importante para as partículas de
qualquer tamanho.

PARTÍCULA

+++
---

Resumo: considerando todos os mecanismos agindo simultaneamente, a


penetração num filtro, é máxima para partículas na faixa de 0,1 a 0,6 µ m.
FILTRO MECÂNICO E PFF
(PENETRAÇÃO)
PENETRAÇÃO MÁXIMA DO AEROSSOL DE ENSAIO (%)
CLASSE DO ÓLEO DE CLASSE DO ÓLEO DE
RESPIRADOR NaCl PARAFINA FILTRO NaCl PARAFINA

PFF -1 20,0 ------------ P1 20,0 ------------

PFF - 2 6,0 2,0 P2 6,0 2,0

PFF-3 3,0 1,0 P3 0,05 1,0

RESISTÊNCIA MÁXIMA À RESPIRAÇÃO (Pa)


CLASSE DO 30L/min 95L/min CLASSE DO 30L/min 95L/min
RESPIRADOR FILTRO

PFF -1 60 210 P1 60 210

PFF - 2 70 240 P2 70 240

PFF-3 100 300 P3 120 420


CLASSES
CLASSES TIPOS
TIPOS

FILTRO DE BAIXA Vapores orgânicos


CAPACIDADE (FBC) Gases e vapores ácidos
(com cartucho ou PFF
peça facial filtrante)

CLASSE 1 Vapores orgânicos


(Cartucho pequeno) Amônia
Gases e vapores ácidos
CLASSE 2 Vapores orgânicos

(Cartucho médio) Amônia


Gases e
vapores ácidos

CLASSE 3 Vapores orgânicos


(Cartucho grande) Amônia
Gases e vapores
ácidos
RESPIRADOR PURIFICADOR DE AR
FILTRO QUÍMICO
FILTRO COMBINADO

CLASSE 2 ( OU CARTUCHO MÉDIO) MAIS


FILTRO MECÂNICO P3
FILTRO QUÍMICO
MECANISMOS DE RETENÇÃO DE GASES
E VAPORES EM UM FILTRO QUÍMICO

ADSORÇÃO
As moléculas de certos gases e vapores são atraídas por forças de superfície
existentes num carvão ativo e acabam se fixando na sua superfície. O carvão
ativo utilizado nos filtros químicos possuem área superficial de 1000 a 2000 m 2/g.

A maioria dos vapores orgânicos são retidos por este mecanismo.


A umidade também é adsorvida.
partícula de
Ex.: vapor de acetato de etila, benzeno, tetracloreto de carbono.
carvão ativo capilares responsáveis
pela grande área
superficial

molécula adsorvida
na superfície do
carvão ativo
FILTRO QUÍMICO
MECANISMOS DE RETENÇÃO DE GASES
E VAPORES EM UM FILTRO QUÍMICO

ABSORÇÃO
O carvão ativo é impregnado com substâncias apropriadas que reagem
quimicamente com as moléculas dos gases e vapores que chegam ao
filtro. Os gases ácidos, a amônia são retidos por este mecanismo. Ex.:
cloro, anidrido sulfuroso, amônia, aminas.

CATÁLISE
O catalisador é uma substância que influi na velocidade da reação entre
substâncias. Nos filtros contra monóxido de carbono é usado o catalisador
hopcalite, mistura de grãos porosos feitos de óxido de cobre e manganês. Esse
catalisador acelera a reação entre o monóxido de carbono, tóxico, e o oxigênio,
formando o gás carbônico, menos tóxico. A umidade do ar destrói a capacidade
de catálise no hopcalite, e por isso fica sempre entre duas camadas do agente de
secagem. Enquanto a capacidade de Adsorção, Absorção, ou catálise não é
ultrapassada, o filtro é 100% eficiente.
FILTRO QUÍMICO
MÁXIMA CONCENTRAÇÃO DE USO
CLASSE DO CONCENTRAÇÃO TIPO DE PEÇA
FITRO TIPO MÁXIMA(B) (C) (ppm) FACIAL
COMPATÍVEL
VAPOR ORGÂNICO(A) 50 SEMIFACIAL
FBC -1 FILTRANTE,
QUARTO FACIAL E
GASES ÁCIDOS(A) (C) 50 SEMIFACIAL
VAPOR ORGÂNICO(A) 1000 SEMIFACIAL,
FBC - 2 FACIAL INTEIRA
CLORO 10 OU BOCAL
1 VAPOR ORGÂNICO(A) (B) (C) 1000
AMÔNIA 300 QUARTO FACIAL,
CARTUCHO METILAMINA 100 SEMIFACIAL,
PEQUENO GASES ÁCIDOS(A) (B) 1000 FACIAL INTEIRA
ÁCIDO CLORÍDRICO 50 OU BOCAL
CLORO 10
2 VAPOR ORGÂNICO(A) (B) (C) 5000
CARTUCHO AMÔNIA 5000
MÉDIO METILAMINA 5000 FACIAL INTEIRA
GASES ÁCIDOS(A) (B) 5000
3 VAPOR ORGÂNICO(A) (B) (C) 10000
CARTUCHO AMÔNIA 10000 FACIAL INTEIRA
GRANDE GASES ÁCIDOS(A) (C) 10000
(A) Não usar contra vapores orgânicos ou gases ácidos com fracas propriedades de alerta, ou
que geram alto calor de reação com o conteúdo do cartucho
(B) A concentração máxima de uso não pode ser superior a I.P.V.S.
(C) Para alguns gases ácidos e vapores orgânicos, esta concentração máxima de uso é muito
baixa
FILTRO QUÍMICO
VIDA ÚTIL EM LABORATÓRIO INFLUÊNCIA DO SOLVENTE

( 53 L/min; 50% umid. relat.; 1000 ppm; filtros classe 1, aos pares)

Solvente Vida útil


(minutos)
Benzeno 73
Tolueno 94
Metanol 0,2
Etanol 28
Butanol 115
Cloreto de 0,05
metila
Clorobenzeno 107

Clorofôrmio 33
Tetracloreto 77
de carbono

(Respirator cartridge efficiencies studies. G. O. Nelson, et al.


Am. Ind. Hyg. Ass. Journal 37, 9 (1976))
FILTRO QUÍMICO
EFEITO DA UMIDADE DO AR

REGRA PRÁTICA:
PARA UMIDADES RELATIVAS ACIMA DE
85% A VIDA ÚTIL DO FILTRO QUÍMICO
FICA REDUZIDA PELA METADE.

(Respiratory Protective Devices Manual. AIHA-ACGIH P.49 (1963)


RESPIRADORES DE ADUÇÃO DE AR
(Exemplos)

LINHA DE AR COMPRIMIDO DE LINHA DE AR NATURAL


FLUXO CONTÍNUO COM CAPUZ
RESPIRADORES DE ADUÇÃO DE AR
(Exemplos)

LINHA DE AR COMPRIMIDO DE FLUXO CONTÍNUO COM


CAPACETE
RESPIRADORES DE ADUÇÃO DE AR
(Exemplos)

MÁSCARA AUTÔNOMA DE CIRCUITO ABERTO DE


DEMANDA COM PRESSÃO POSITIVA
RESPIRADORES DE ADUÇÃO DE AR
LINHA DE AR COMPRIMIDO DE DEMANDA COM PRESSÃO
POSITIVA COMBINADO COM CILINDRO AUXILIAR (Exemplo)

Válvula de Peça facial inteira com


demanda válvula de exalação especial

Conexão tipo engate rápido


com a mangueira de ar Cilindro com ar
comprimido respirável comprimido respirável
para aproximadamente 10
minutos (escape)
RESPIRADOR DE ADUÇÃO DE AR
MÁSCARA AUTÔNOMA DE CIRCUITO FECHADO
TIPOS: De demanda e de demanda com pressão positiva

Na máscara autônoma de circuito fechado o gás


carbônico e o vapor de água, gerados no ciclo
respiratório, são removidos, o oxigênio é reposto, e o ar
exalado é então reinalado.
A reposição do oxigênio é feita por:
- cilindro de oxigênio gasoso comprimido;
- cilindro de oxigênio líquido;
- oxigênio gerado quimicamente:
CO2 + 2K2O + H2O K2CO3 + 1,5O2 +H2O
M. A. DE CIRCUITO FECHADO
COM OXIGÊNIO COMPRIMIDO

peça facial

válvula de tubo de inalação


tubo de retenção
exalação separador de saliva

adsorvente
bolsa respiratória
granulado p/ CO2
válvula de admissão

cilindro de cobertura de proteção


oxigênio comprimido resfriador

válvula principal

válvula do bypass válvula redutora de pressão


linha do bypass
RESPIRADORES DE ADUÇÃO DE AR
QUALIDADE DO AR RESPIRÁVEL
(De acordo com a Norma ANSI Z86.1-1989/CGA G-7.1, ar
respirável grau D)
Componentes Quantidade máxima para o ar gasoso (em ppm) - (v/v)
mol/mol), a menos que indicada de outro modo

Oxigênio (% em volume) (o restante, com atm


predominância de N2) (1) 19,5 a 23,5

Água (2)

Ponto de orvalho (0C) (2)

Óleo (condensado) (mg/m3 nas C.N.T.P) 5 (3)

Monóxido de carbono 10 (4) e (5)

Odor (6)

Dióxido de carbono 1000 (5)


RESPIRADORES DE ADUÇÃO DE AR
QUALIDADE DO AR RESPIRÁVEL
(De acordo com a Norma ANSI Z86.1-1989/CGA G-7.1, ar respirável grau D)
(Notas de (1) a (6))
1) O termo atm (atmosférico) indica o teor de oxigênio normalmente presente no ar atmosfério; os
valores numéricos indicam os limites de oxigênio para o ar sintético.

2) O ar comprimido, para qualquer verificação de qualidade relativa à umidade, pode variar com o
uso que se destina, desde saturado até muito seco. O ponto de orvalho do ar respirável das máscaras
autônomas, usadas em condições extremamente frias, deve ser tal que impeça a condensação e o
congelamento do vapor de água, e deve estar abaixo de -45,6 0C (63)ppm ou então 100C abaixo da
mínima temperatura esperada. Se for necessário especificar um limite para o umidade, ele deve ser
expresso em 0C, na pressão de 1 atm (760 mmHg).
3) Para ar sintético, quando o O2 e N2 são produzidos por liquefação de ar, este requisito não necessita ser verificado.

4) Não requerido para ar sintético quando o componente N 2 foi previamente analisado e satisfaz o National
Formulary (The United States Pharmacopeia/ National Formulary, última edição, United States Pharmacopeia
Convention Inc. 12601 Twinbrook, Rockville, MD 20852).

5) Não requerido para ar sintético quando o componente O 2 foi produzido por liquefação do ar e satisfaz as
especificações da UnitedStates Pharmacopeia (USP).

6) O ar normalmente pode ter um ligeiro odor, porém, se for pronunciado, ele é impróprio para consumo. Não existe
procedimento para medir o odor. É verificado cheirando-se o ar que escoa em baixa vazão. Não colocar o nariz na
frente do jato de ar que sai da válvula, mas sim cheirar o ar recolhido entre as mãos colocadas em forma de concha.
UNIDADE PURIFICADORA DE AR COMPRIMIDO
COM FILTRO DE COALESCÊNCIA
O ar comprimido quase sempre está contaminado por água e óleo, na forma de emulsão,
proveniente do compressor lubrificado à óleo. A água líquida provem da compressão do ar; o
óleo provem da lubrificação do pistão.
O sistema que utiliza filtro de coalescência para eliminar os componentes líquidos é muito
eficiente.

REGULADOR DE PRESSÃO E DECANTADOR:


regula a pressão de saída e elimina o líquido
depositado na tubulação que chega à unidade
purificadora.
PRÉ-FILTRO MECÂNICO DE COALESCÊNCIA:
elimina 100% das gotículas de óleo e água que
estão no ar, com tamanho maior que 0,1 µm.
FILTRO MECÂNICO DE COALESCÊNCIA: elimina
100% das gotículas de óleo e água que estão no
ar, com tamanho maior que 0,01 µm
FILTRO DE CARVÃO ATIVO: elimina os vapores
de óleo que conferem cheiro característico ao ar
comprimido.
UMIDIFICADOR: aumenta a umidade do ar
comprimido (UR=10%) para valores mais altos
(p.ex. 50%, quando funcionam bem!)

Você também pode gostar