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OXIGENOTERAPI

Professor Bouzano Alves


Conceit
o r
“Consiste na administração de
a
oxigênio numa concentração de
pressão superior à encontrada na
atmosfera ambiental para c orrigir e
atenuar deficiência de oxigênio ou
hipóxia, aplicada tanto em
situações clínicas agudasoquanto
crônicas”.
http://gasoxmed.pai.pt/ms/ms
Classif icaçã
o r
p de uso agudo
a Oxigenoterapia

a Oxigenoterapia de uso prolongado


http://www.mundodastribos.com/oxigenoterapia
P
Objetivo principal
r
a Aumentar a quantidade de oxigênio carreado pelo sangue
aos tecidos

http://wmnett.com.br/quimica/equilibrio-quimico-e-nosso-organismo/
Outros objetivos
r
a Aumento da sobrevida
a Aumento da tolerância ao exercício Diminuição do tempo de
hospitalização

a Diminuição da dispneia
a Diminuição da pressão da artéria pulmonar e resistência vascular
pulmonar

a Melhora da qualidade de vida


Indicaçõe
s r
a Situações de hipoxemia :

PaO2 ‹ 60mmHg e SatO2 ‹ 90% em ar ambiente e

repouso
Indicaçõe
s
a Parada Cardiorrespiratória
a IAM € Reduz sobrecarga cardíaca
a Intoxicação por gases
a Traumatismos graves
a Angina instável
a Recuperação pós-anestésica (procedimentos
cirúrgicos) a Insuf iciência respiratória aguda ou crônica
agudizada a Insuf iciência cardíaca congestiva (ICC)

a Apneia obstrutiva do sono


Hipóxia tecidual
r
a Diminuição dos níveis de oxigênio existente nos tecidos e
órgãos

a Não há oxigênio suf iciente para realizar as funções


metabólicas normais.

Hipóxia Morte
Hipoxemia
Tecidual celular
Formas de
r
administração
a Dependem:
r Cavidade oral e nasal
r Fluxo
r Grau de desconforto respirató io
r
r Gravidade da hipoxemia
r Necessidade de umidif icação
r Tolerância do paciente
Formas de
r
administração
a Posicionamento
adequado

quickmassagepassoapasso.com.
br
Formas de
r
administração
Administração de O2
requer patência
a das
vias aéreas

www.eins
Formas de
r
administração
Nem sempre é
necessário utilizar
água no
umidificador!
www.doctorshealthcare.com.br

NÃO É NECESSÁRIO É NECESSÁRIO

Fluxo baixo < 4L/min Fluxo alto > 4L/min

Exceto em TQT
Formas de d
r
administração
Formas de
r
administração
a Sistemas de baixo f luxo
r Catéter nasal
r Catéter tipo óculos
r Máscara facial simples
r Máscara com
Reservatório
r Máscara de traqueostomia

a Sistema de alto f luxo


r Máscara de Venturi
SISTEMA DE
BAIXO FLUXO
Formas de
r
1) administração
Cateter Nasal:
a Introduzido na cavidade nasal (distância = comprimento entre o nariz e
o lóbulo da orelha)

a Removido e substituído a cada 8 horas.

a Fluxo: 1-5 L/min

www.suru.com
estudianteparamedico.wordpress.com
Formas de
administração r
2) Cateter tipo óculos:
a Fluxo 1-5L/min
a Confortável por longos períodos
a Não impede a alimentação e
fala
a Irritação de mucosa nasal
Formas de
3)administração
Máscara facial
r
simples:
a Fluxo de 4 a 15L/min (acima d e 8L repensar interface)
a Abrange nariz e boca
Formas de
administração
4) Máscara com Reservatório:
r
a Máscara acoplada a uma bolsa inf lável (1 L)
a Fluxo : 7 a 10 L/min
a

www.taiwan-suppliers.org
Formas de
administração r
5) Máscara de traqueostomia:
a Fluxo de 1 a 15L/min
a Correta higienização
a Verif icar integridade da pele

a Permite utilizar sistema de Venturi www.medicalexpo.es


SISTEMA DE ALTO
FLUXO
Formas de
r
1) administração
Máscara de Venturi
r Entregam um f luxo ≥
demanda ventilatória
r FiO2 fixa: (24-50%)
r 40 a 78L/min
Formas de
r
administração

shoppingprohospital.commercesuite.com.br
Formas de
r
administração

www.intersurgical.pt
Nebulização ou A
r
r Método de administração direta
erossolterapi
ar Tratamento das doenças do sistema respiratório
r Rápida ação medicamentosa
r Diminui os efeitos colaterais
d a toxicid
ade sistêmica por via oral. www.enciclomedica.com.br

r Broncodilatadores, anti-inflamatórios, antibióticos


e mucolíticos.
Nebulização ouA
r
r A medicação Inalatória utilizada na N erossolterapi
ebulização é aplicada através da boca, e/ou

a cavidade nasal, ou por traqueostomia.

r Realizada através do ar comprimido.

r Fluxo de ar (f luxômetro) suf iciente para produzir névoa.


Nebulização ou Aerossolterapia
r
a O sistema de nebulização pode ser acoplado em:
r Máscara de Venturi
r Máscara de TQT
r Aparelho de ventilação não-invasiva (BIPAP)
r Ventiladores mecânicos (f inal do ramo inspiratório, antes
da conexão em Y)
€ Copinho do nebulizador ligado à extensão própria do
ventilador no dispositivo de saída do Ventilador Mecânico
(acionar nebulização no ventilador)
Efeitos Positivos do Oxigênio
r
a Melhora da troca gasosa pulmonar

a Melhora do débito cardíaco

a Diminuição da pressão arterial pulmonar

a Diminuição da resistência arterial pulmonar

a Diminuição do trabalho da musculatura cardíaca

reggaecarros.blogspot.com
Efeitos Deletérios do Oxigênio
r
Tempo e
ç
Administra ão
Concentraçã Comprometimento
inadequada
o O2 do SNC,
respiratório e
cardiovascular
Efeitos Deletérios do Oxigênio
r
r Depressão do sistema respiratório (Hipercapnia)

r Atelectasias

r Diminuição do surfactante pulmonar

www.adial.com.br

WILKINS RL.; STOLLER JK; KACMAREK


Cuidados
r
Combustão: Oxigênio + Cigarro

Manter equipamentos de oxigênio


afastado de qualquer fonte de fogo ou www.linde-healthcare.com.br

faísca

Rachaduras € armazenamento adequado

revivare.wordpress.com
Cuidados
r
Inspecionar diariamente a pele em
contato com o cateter de oxigê
io (inclusive atrás das orelhas)
como medida preventiva;
Caso haja irritação local da pele em
contato com o cateter, pode-se usar
protetores atrás das orelhas (roli
n
hos de algodão ou gaze) ou
ainda creme à base de água.
Referências Bibliográf icas
r
a GUYTON AC; HALL JE. Tratado de f isiologia médica. 9 ed., Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1997

a DAVID M.C; PINHEIRO C.T.S; SILVA N.B, et al. AIMB Associação de Medicina Intensiva Brasileira. São Paulo: Revinter, 2004.
p.400-406.

a MACHADO MGR. Bases da Fisioterapia Respiratória: Terapia Intensiva e Reabilitação. Guanabara Koogan, 2008.

a BAPTISTA ALPA; RAYAL AF; PATTI CC, et al. Diretrizes de Oxigenação Domiciliar Prolongada. 2010
a SARMENTO GJV. Fisioterapia respiratória no paciente c ítico: rotina clínicas. 3 ed. São Paulo: Manole, 2010. (Cap. 7) a
r
LAGO AP; INFANTINI RM; RODRIGUES H. Fisioterapia Respiratória Intensiva, 1 ed. São Paulo: CBBE, 2010 (Cap.15)

a WILKINS RL.; STOLLER JK; KACMAREK RM. Egan Fundamentos Da Terapia Respiratória, ELSEVIER BRASIL, 2009.

a KOCK KS, ROCHA PAC, SILVESTRE JC et al. Adequações dos dispositivos de oxigenoterapia em enfermaria hospitalar
avaliadas por oximetria de pulso e gasometria arterial. ASSOBRAFIR Ciência. 2014 Abr;5(1):53-64.

a http://www.golddpoc.com.br/arquivos/Protocolo_DP OC_diario_of icial_Para.pdf

a PARENTE AAAI, MAIA PN . Aerossolterapia, Artigo de revisão. Rio de Janeiro, 2013;22(3):14-19.

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