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Segurança do Trabalho

Análise ergonômica do trabalho, PPR, PCA,


PGR e demais programas regulamentados,
legislações específicas e acordos coletivos
Os programas elaborados na área de saúde e segurança do trabalho (SST)
têm como principal objetivo a proteção da saúde e da integridade física de todos os
trabalhadores, a partir de medidas de antecipação e reconhecimento dos riscos para
implementação das medidas de controle necessárias, do acompanhamento e do
monitoramento contínuos para avaliar a efetividade das medidas adotadas e, por fim,
do processo de melhoria contínua.

Desse modo, pode se fazer a gestão de todos os fatores de risco no ambiente


de trabalho, podendo ser fatores de risco de acidentes, físicos, químicos, biológicos
e ergonômicos.

Os programas adotados dentro das empresas são essenciais para todo o


processo de gestão e também para estabelecer um sistema de gestão que tangencia
todas as normas regulamentadoras, conseguindo assim reduzir de forma eficaz os
acidentes e as doenças ocupacionais e gerenciar todas as situações em que há
exposição.

Os programas complementar-se-ão e jamais atuarão de forma independente. É


nesse preceito que deve ser baseado o sistema de gestão da saúde e segurança no
trabalho.

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Alguns programas em determinados setores são elaborados para fatores de


risco mais específicos, como é o caso do Programa de Controle Auditivo (PCA), que
contém foco específico na gestão da exposição ocupacional ao ruído. Esse
programa é elaborado especificamente para atividades em que os trabalhadores
estão expostos a substâncias ototóxicas, ou seja, agentes químicos de riscos que,
junto ao ruído, podem prejudicar a audição do trabalhador.

O Programa de Proteção Respiratória (PPR) contém basicamente o mesmo


princípio que o PCA, só que seu foco é na proteção respiratória, utilizada
principalmente quando os trabalhadores são expostos aos agentes químicos
cancerígenos, os quais podem resultar em doenças graves respiratórias.

O Programa de Gestão de Riscos Ocupacionais (PGR) substitui o Programa de


Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), com o diferencial de que o PGR trata de
todos os fatores de risco específicos em que o trabalhador estará exposto, físicos,
químicos, biológicos, de acidente e até ergonômicos. O fato de o PGR existir, porém,
não invalidará a necessidade de elaboração dos outros programas para se
estabelecer um processo de gestão mais qualificado dos fatores de risco.

A análise ergonômica do trabalho acaba sendo confundida por muitos


profissionais como uma ferramenta de gestão, ou até mesmo um programa, o que
não é verdade.

Todo programa envolve os conceitos de antecipação, reconhecimentos e


planos, estabelecimento de medidas de controle e monitoramento, por fim avaliação
e melhoria contínua. Esse não é o caso da análise ergonômica do trabalho, que é
uma ferramenta mais precisa para identificação dos riscos ergonômicos no ambiente
de trabalho. Por isso, a análise ergonômica do trabalho caracteriza-se por ser uma
ferramenta de análise de risco, e não um programa de gestão.

Neste conhecimento, você aprenderá sobre a análise ergonômica do trabalho,


os programas e a técnica de análise de risco ocupacional, assim como a legislação
adotada e os acordos coletivos do trabalho dentro das normas regulamentadoras

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(NRs), trazendo os principais conceitos em que o técnico de segurança terá um


papel fundamental na aplicação, na implementação e no monitoramento dentro do
ambiente de trabalho.

Análise ergonômica do trabalho


A NR-17 foi considerada um novo marco no conceito de ergonomia dentro do
ambiente de trabalho, tanto para as empresas quanto para os trabalhadores. No
início da apresentação da nova norma nas comissões tripartites, houve uma
resistência por parte dos representantes dos empregadores, porém os técnicos do
Ministério Público do Trabalho fizeram uma atividade de pesquisa extremamente
minunciosa de tudo que existia no mundo na área de ergonomia, o que acabou
convencendo os empregadores da importância da norma.

A principal característica que envolve a NR-17 está na adaptação das


condições e da organização do trabalho às características psicofisiológicas dos
trabalhadores. A partir daí, não é mais o homem que se adapta ao trabalho, e sim o
trabalho que se adapta ao homem.

Um exemplo claro são as máquinas e os equipamentos. Os trabalhadores com


baixa estatura não poderiam trabalhar em máquinas que exigiam uma altura maior
dos trabalhadores, mas hoje as máquinas devem atender tanto aos trabalhadores
mais baixos quanto aos trabalhadores mais altos, ou seja, é a máquina que deve se
adequar.

Sendo uma norma que estabelece poucos parâmetros, os outros critérios ficam
à subjetividade do conforto, por isso a participação dos trabalhadores em qualquer
análise de risco com foco na ergonomia é extremamente essencial.

E, antes do aprofundamento nos conceitos que envolvem a análise ergonômica


do trabalho, é de fundamental importância estabelecer o conceito de características
psicofisiológicas dos trabalhadores. Veja algumas das características
psicofisiológicas parametrizadas dos trabalhadores que são conhecidas:

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Preferência por escolher livremente a postura, de acordo com a


exigência das atividades

Utilização de toda a musculatura corporal

Preferência por impor a própria cadência de trabalho e não ter um ritmo


ditado por uma máquina ou esteira

Não consideração dos limites de sua musculatura, quando aumentar a


cadência

Sentimento de bem-estar quando solicitado para resolver problemas


relacionados às suas tarefas

Capacidade sensitiva motora que varia para cada trabalhador

Redução progressiva da capacidade sensitiva motora, mas


compensada pela experiência

Organização coletiva para gerenciar a carga de trabalho, um papel


mais importante que a competitividade

A ergonomia foca também nas condições de trabalho e na organização do


trabalho:

1. Levantamento, transporte e descarga de materiais, movimentos


específicos não naturais do corpo, posições de trabalho fixas tanto na
posição sentado quanto em pé, movimentos do tronco

2. Mobiliário com quinas vivas, sem ajustes para altura e características


antropométricas dos trabalhadores

3. Equipamentos não adaptados às características psicofisiológicas dos


trabalhadores, necessidade de execução de movimentos repetitivos

4. Condições ambientais do trabalho, como conforto térmico, conforto


acústico e iluminação

1. Normas de produção, que são as regras da empresa escritas, ou não,


que o trabalhador deve seguir para realizar suas tarefas

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2. Modo operatório, que se refere às atividades que devem ser


executadas durantes suas tarefas

3. Exigência de tempo, que diz respeito às metas de produção ou quanto


deve ser produzido durante determinado tempo

4. Determinação do conteúdo de tempo para realização de uma


atividade

5. O ritmo de trabalho pode ser livre, ou seja, cada trabalhador define o


momento que irá executar sua tarefa e como irá fazer para atingir as
metas, ou controlado por uma esteira que define o tempo específico e
quando ele irá executar suas tarefas. A cadência do trabalho é a
velocidade com que os movimentos se repetem em uma unidade de
tempo.

6. Conteúdo das tarefas, que está relacionado ao modo como o


operador percebe suas tarefas, sentindo-se socialmente importante,
desafiado ou considerando a tarefa monótona

Condições do trabalho

1. Levantamento, transporte e descarga de materiais, movimentos


específicos não naturais do corpo, posições de trabalho fixas tanto na posição
sentado quanto em pé, movimentos do tronco 2. Mobiliário com quinas vivas, sem
ajustes para altura e características antropométricas dos trabalhadores 3.
Equipamentos não adaptados às características psicofisiológicas dos
trabalhadores, necessidade de execução de movimentos repetitivos 4. Condições
ambientais do trabalho, como conforto térmico, conforto acústico e iluminação

Organização do trabalho

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1. Normas de produção, que são as regras da empresa escritas, ou não, que


o trabalhador deve seguir para realizar suas tarefas 2. Modo operatório, que se
refere às atividades que devem ser executadas durantes suas tarefas 3. Exigência
de tempo, que diz respeito às metas de produção ou quanto deve ser produzido
durante determinado tempo 4. Determinação do conteúdo de tempo para
realização de uma atividade 5. O ritmo de trabalho pode ser livre, ou seja, cada
trabalhador define o momento que irá executar sua tarefa e como irá fazer para
atingir as metas, ou controlado por uma esteira que define o tempo específico e
quando ele irá executar suas tarefas. A cadência do trabalho é a velocidade com
que os movimentos se repetem em uma unidade de tempo. 6. Conteúdo das
tarefas, que está relacionado ao modo como o operador percebe suas tarefas,
sentindo-se socialmente importante, desafiado ou considerando a tarefa monótona

Todos esses aspectos devem ser considerados para a realização de uma


análise de risco simples, com foco nos riscos ergonômicos, e também na situação
que envolve a análise ergonômica do trabalho, que é uma análise que parte de uma
demanda. Uma demanda caracteriza-se por ser situações de afastamento do
trabalho devido a doenças consequentes de fatores de risco ergonômicos, ou seja,
busca-se uma análise de riscos simples; caso os problemas de afastamento em
função dos fatores de risco relacionados à ergonomia persistam, será necessária a
análise ergonômica do trabalho. Como se percebe, a análise ergonômica do trabalho
não é um programa de gestão, e sim uma abordagem metodológica proposta pela
ergonomia que realiza uma avaliação detalhada das tarefas e do modo operatório,
das condições de trabalho, da organização do trabalho, do trabalho real executado
pelo trabalhador e do trabalho prescrito no procedimento.

Elaborar uma análise ergonômica do trabalho envolve um tempo relativamente


elevado de investigação; muitas vezes, levam-se dias colhendo todos os dados
necessários relacionados às condições de trabalho e também organização do
trabalho, fazendo uma atividade de pesquisa que envolve a participação de todos os
trabalhadores.

As etapas da análise ergonômica do trabalho são:

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Análise da demanda de contexto

Análise global da empresa

Análise da população dos trabalhadores

Situação do trabalho a ser estudada

Descrição das tarefas prescritas e das tarefas reais

Estabelecimento de um pré-diagnóstico

Determinação de diagnóstico global

Validação de diagnóstico pelos funcionários e projeto de melhoria

Cronograma de implementação do projeto de melhoria

Acompanhamento das modificações e avaliar

Como se pode ver, a análise ergonômica do trabalho é uma técnica de análise


de risco extremamente mais aprofundada e que requer uma demanda, não podendo
ser, em hipótese alguma, banalizada e usada inadequadamente. Ela é mais uma
ferramenta dentro do processo de gestão com o intuito de identificar riscos e propor
melhorias adequadas para redução desses riscos dentro de uma atividade, ou seja,
não é um programa de gestão ergonômica.

Quando se realiza a gestão dos riscos ergonômicos dentro de uma empresa,


deve-se considerar todas as ferramentas utilizadas para se identificar esses fatores
de risco e, a partir daí, estabelecer as melhorias necessárias para a redução deles,
um cronograma de implementação e desenvolvimentos dessas melhorias, avaliação
dos resultados e aperfeiçoamento contínuo. Para isso, existe uma ferramenta
interessante no processo de gestão, a qual é a base de qualquer programa de
gerenciamento de riscos: o PDCA.

Desse modo, pode ser elaborado dentro da empresa o Programa de Gestão de


Riscos Ergonômicos, com a utilização de diversas ferramentas de identificação de
fatores de risco, incluindo a análise ergonômica do trabalho, o princípio do PDCA e a
melhoria contínua do processo.

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Figura 2 – PDCA para gestão dos riscos ocupacionais


Fonte: Saliba, 2002.

Programa de Proteção Respiratória – PPR


O principal objetivo deste programa é estabelecer práticas aceitáveis para
usuários de respiradores, informando e orientando sobre o modo apropriado de
selecionar, usar e cuidar dos respiradores.

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As orientações abrangem o uso de equipamento de proteção respiratória, cuja


finalidade é proteger contra a inalação de contaminantes nocivos do ar e contra a
deficiência de oxigênio em ambientes confinados.

O primeiro foco deste programa é identificar os riscos relacionados aos agentes


químicos que possam trazer transtornos pelas vias áreas na respiração dos
trabalhadores.

A premissa básica da implementação desse programa é que a utilização de


qualquer tipo de proteção individual deve ser a última alternativa a ser analisada,
devendo ser sempre priorizadas as seguintes ações:

Diminuição da exposição

Adoção de medidas de proteção coletiva

Substituição das substâncias tóxicas

A opção pelo uso de respiradores somente deve ocorrer depois de avaliar se a


proteção coletiva é inviável, se ela não é suficiente para atingir os níveis aceitáveis,
se está em manutenção, sem retorno em tempo hábil para a realização do serviço,
ou se ainda está sendo implantada.

Veja algumas definições básicas:

Atmosfera imediatamente perigosa à vida ou à saúde

Atmosfera imediatamente perigosa à vida ou à saúde é qualquer atmosfera que


apresente risco imediato à vida ou produza imediato efeito debilitante irreversível à
saúde. Um local é imediatamente perigoso à vida e à saúde (IPVS) quando:

1. A concentração for superior à concentração IPVS ou suspeita de ser superior

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2. O espaço confinado tiver percentual de oxigênio inferior a 20,9% (a não ser


que a causa da redução seja conhecida e controlada)

3. O percentual de oxigênio for menor que 12,5% ao nível do mar (ou a pressão
parcial de oxigênio for menor que 95 mmHg)

4. A pressão atmosférica local for menor que 450 mmHg (4.240 m de altitude)

Substâncias cancerígenas

De acordo com o Ministério da Saúde (2007), em artigo publicado pela


Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde,

O câncer ocupacional é originado devido a exposição a agentes carcinogênicos


presentes no ambiente de trabalho, mesmo após a cessação da exposição;
representa de 2% a 4% dos casos de câncer. Os fatores de risco de câncer podem
ser externos (ambientais) ou endógenos (hereditários), estando ambos inter-
relacionados e interagindo de várias formas para dar início às alterações celulares
presentes na etiologia do câncer. A má qualidade do ar no ambiente de trabalho é
um fator importante para o câncer ocupacional. Durante pelo menos oito horas por
dia os trabalhadores estão expostos ao ar poluído, pondo seriamente em risco a
saúde. Quando o trabalhador também é fumante, o risco torna-se ainda maior, pois o
fumo interage com a capacidade cancerígena de muitas das substâncias. Alguns
tipos de agentes causadores: Agentes químicos: • Agrotóxicos; • Amianto (ou
asbesto); • Sílica; • Benzeno; • Xileno; • Tolueno. Profissionais expostos a estes
agentes são, principalmente, agricultores, operários da indústria química e
construção civil, trabalhadores de laboratório, mineradores etc. (BRASIL, 2007)

A exposição aos agentes químicos cancerígenos e também aos locais


imediatamente perigosos à vida e à saúde faz necessária a elaboração do PPR para
a prática de gestão dos riscos no ambiente de trabalho.

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Fator de Proteção Requerido – FPR

Este valor expressa a proteção necessária que deverá ser suprida pelo
respirador e é calculada dividindo-se a concentração no ambiente de trabalho pelo
limite de tolerância.

Fator de Proteção Atribuído – FPA

Este valor expressa o grau de proteção que é atribuído ao respirador. Estes


valores estão contidos no Quadro I da Instrução Normativa n.º 1, de 11/04/1994, do
Ministério do Trabalho/SSST (Anexo 1).

Com isso, para selecionar a cobertura facial adequada, é preciso atender ao


seguinte critério: FPA > FPR. Portanto deve-se selecionar um equipamento de
proteção respiratória com FPA maior que o FPR pelo ambiente, e cujas limitações de
uso não interfiram negativamente no uso a que será destinado.

Inventário de riscos

Para todos os setores, haverá um inventário de risco, seguindo o modelo da


tabela a seguir, no qual será avaliado o risco e estabelecidas as medidas de
proteção necessárias para atividade.

Clique no botão a seguir para fazer o download da tabela.

(pdf/modelo_tabela_inventario.pdf)

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A partir das avaliações e estabelecendo as medidas de proteção respiratória


nos setores, o programa será monitorado e avaliado junto ao PCMSO para verificar
se a medidas de controle foram efetivas na redução dos riscos da saúde do
trabalhador. Com a avaliação, o projeto de melhoria contínua deve ser proposto,
efetivando-se assim o PDCA deste programa.

Os procedimentos listados a seguir devem vir anexados ao PPR:

Procedimento para avaliação médica de trabalhadores candidatos à


utilização de equipamentos individuais de proteção respiratória

Procedimento de controle da qualidade do ar respirável

Procedimento para verificação de vedação da máscara nos locais de


trabalho

Procedimento para ensaio quantitativo de vedação

Procedimento para uso de respiradores em atmosferas IPVS

Procedimentos operacionais para uso de respiradores em situações de


emergência e de salvamento

Procedimento para seleção e uso de respiradores rotineiros

Procedimento para realização de ensaios de vedação qualitativa com


filtros químicos contra vapores orgânicos

Procedimento para realização de ensaios de vedação qualitativos com


fumos irritantes com um filtro mecânico

Todos os trabalhadores devem ser treinados e o registro do treinamento deve


ficar disponível para consulta.

Assim como todos os programas, o PPR também envolve várias etapas, como
identificação e reconhecimentos fatores de risco, estabelecer a partir de um
planejamento as melhores medidas de controle, acompanhar e monitorar as
atividades e, por fim, avaliar e propor as melhorias necessárias.

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Programa de Conservação Auditiva – PCA


O propósito em implementar efetivo PCA é prevenir ou estabilizar perdas
auditivas induzidas pelo ruído.

Não existe regulamentação que garanta adequada proteção contra o ruído à


população industrial. Mesmo que essa regulamentação existisse, só o incentivo para
cumpri-la não seria suficiente para se ter um PCA eficiente.

Na realidade, efetivos PCAs só são obtidos quando todos os níveis de uma


corporação se unem para proteger a audição do funcionário.

O principal objetivo do PCA é estabelecer medidas de controle que sejam


suficientes para evitar a perda auditiva dos trabalhadores no ambiente de trabalho.

Os benefícios de um bom PCA resultam em evitar que o funcionário adquira


perda auditiva induzida pelo ruído. Está claramente estabelecido que exposição
habitual a níveis de ruído acima de 85 dB(A) causarão significativa perda auditiva em
mais de 50% da população exposta. Existem dados de que este nível de ruído, para
algumas pessoas, já possa ser lesivo a 75 dB(A).

A par desses óbvios e bem documentados efeitos lesivos, o ruído relaciona-se


a muitos outros efeitos fisiológicos e de comportamento, embora esta evidência não
seja facilmente conclusiva.

Esses efeitos extra-auditivos são muito difíceis de qualificar, já que não são
específicos e muitas outras causas danosas e/ou estressantes podem coexistir.
Estudos realizados para detectar o benefício extra-auricular do PCA indicam que
menos acidentes de trabalho e menos problemas médicos ocorrem, assim como
menor ausência do trabalho e mais produtividade.

Cinco fases de um PCA

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1. Educação
Informar a todos sobre os efeitos danosos do ruído

Informar claramente o que o PCA deseja realizar

Descrever como a perda auditiva ocorre e como a proteção


deve ocorrer

Definir os benefícios para o funcionário e para a empresa

Definir os métodos de educação: de acordo com o tamanho da


empresa e de seus processos de produção, veja algumas
opções:
Encontro um a um (durante o exame periódico)

Formação de pequenos grupos

Encontros regulares de segurança

Cartazes, filmes, palestras

Educadores (pessoas que os empregados


reconheçam ser sinceramente interessados e
familiarizados com o ambiente de trabalho)

2. Levantamento das áreas de ruído

3. Medidas administrativas e/ou de engenharia


a) Administrativas:
Não comprar equipamentos que aumentem o ruído
ou procurar os que podem reduzi-lo

Não submeter funcionários a doses diárias de ruído


superior ao tolerável permitido, aproveitando-os em
outros setores menos ruidosos

b) Engenharia:
Efetuar a proteção coletiva contra o ruído, atuando
na fonte e no meio

4. Proteção auditiva individual


A compra dos EPIs deve receber o aval do setor de segurança
e medicina do trabalho, para que protetores realmente
eficientes sejam adquiridos

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5. Testes audiométricos
Devem ser fornecidos aos operários e a evolução dos níveis
auditivos funciona como fator motivador

O PCA obedece ao seguinte processo:


O coordenador se reporta à diretoria para informar resultados
dos testes audiométricos, sugerir condutas e receber
aprovação

O coordenador amplia o leque de sua atividade, informando às


chefias dos vários setores sobre os testes, bem como
estabelecendo as condutas do PCA e treinando-os para
implantar o programa

As chefias, pela sua atuação junto aos operários, implantam o


PCA, a partir dos conhecimentos difundidos pelo coordenador

O coordenador também atua diretamente junto aos operários,


promovendo palestras, exibição de filmes, trabalhando na
confecção de cartazes

Toda essa atividade tem fluxo nos dois sentidos, o que estabelece adequado
canal de comunicação, pelo qual as dúvidas são manifestadas e as respostas
adequadas podem ser informadas.

Os ambientes de trabalho nos quais o PCA é adotado são especificamente


aqueles que já contêm uma alta incidência de afastamentos induzidos pela perda
auditiva, assim como ambientes em que os níveis de ruído são superiores ao nível
de ação de 80 dB(A) (que corresponde a uma dose de 50% para uma exposição
padrão de oito horas), e também nos casos de exposição a substâncias ototóxicas.
Lembre-se de que o PCA deve estar sempre alinhado com o PCMSO da empresa.

Substâncias ototóxicas

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Muitas substâncias podem provocar perdas auditivas, e saber disso é muito


importante no reconhecimento dos agentes químicos. Na edição de 2019, a ACGIH,
que significa Conferência Americana de Higienistas Industriais Governamentais,
adicionou esta notação no livreto.

As substâncias que causam perda auditiva induzida pelo ruído são as


ototóxicas. Trabalhadores expostos a substâncias ototóxicas podem desenvolver
sérias doenças auditivas levando até à sua perda, mesmo sem exposição a níveis de
ruído elevado. Diversos agentes químicos ototóxicos podem ser encontrados nos
ambientes de trabalho.

Escolha do protetor auditivo ideal

Todo o protetor auricular quando comprado vem com o seu nível de redução de
ruído. O nível de redução do ruído (NRR) do protetor auditivo é o índice que
poderíamos invocar de “nível de atenuação perfeita”, pois seu valor é computado em
laboratórios, ou seja, em locais cujas condições são extremamente controladas por
profissionais habilitados e capacitados.

Elucidando a importância do NRR, quanto maior o valor aferido, maior será a


atenuação do protetor auditivo. Em situações práticas, isto é, in loco, sabe-se que
essas “condições ideais” não se constatam habitualmente.

O nível de redução de ruído não deve ser aplicado no Brasil, pois se trata de
uma aproximação “perfeita”, que pode conceber dissonâncias subsequentes. Com o
passar dos anos, constatando a significância da aplicabilidade do NRR em situações
práticas, foi instaurado o fator de correção, embasado pelo Instituto Nacional de
Segurança e Saúde Ocupacional (NIOSH), que é de 0,5.

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fórmula para calcular o nível de proteção do trabalhador, de acordo com o nível


de pressão sonora no local de trabalho, e o nível de redução de ruído do protetor
que será utilizado, multiplicado pelo fator de correção da NIOSH.

Onde:

NP: Nível Protegido, expresso em dB(A)

NPS: Nível de Pressão Sonora do local, expresso em dB(A)

NRR: Nível de Redução de Ruído, expresso em dB (A)

fcNIOSH: Fator de correção correlato com a metodologia NIOSH


(adimensional), que é 0,5

Exemplo: um protetor auricular do tipo plugue de silicone da 3M contém um


nível de redução de ruído de 29 dB(A). Seu fator de correção recomendado pelo
método NIOSH é de 0,50. Para concluir, o trabalhador fica exposto em seu posto de
trabalho ao nível de pressão sonora de 100 dB(A). Logo, diante das premissas,
deve-se calcular o valor de NP.

Solução:

NP = NPS – (NRR x fcNIOSH)


NPS = 100 dB(A); NRR = 29 dB(A) e fcNIOSH = 0,5 (adimensional)
Assim, NP = 100 – (29x0,5) = 100 – 14,5 →
NP = 85,5 dB(A)

Interpretação do exemplo: a atenuação deste protetor auricular é de 14,5 dB.

Esse EPI do exemplo anterior não retirará o direito à aposentadoria especial


nem à insalubridade do trabalhador. Essa comprovação de efetividade do EPI deverá
estar presente no LTCAT da empresa e também no PCA. Desse modo, é necessário
adotar um EPI com maior atenuação do ruído, já que o valor foi superior a 85 dB.

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A partir do momento em que são feitas as avaliações quantitativas e


qualitativas de todo o ambiente laboral em que há exposição a doses de ruído, é
necessário estabelecer as medidas de controle que serão adotadas em todos esses
setores no PCA e, consequentemente, um cronograma de implementação das
medidas de controle e dos treinamentos. Assim, junto ao PCMSO se faz a avaliação
dessas medidas de controle no ambiente de trabalho e o projeto de melhoria
contínua, executando o PDCA.

Programa de Gerenciamento de Riscos – PGR


A partir da Portaria SEPRT n.º 6.730/2020, as empresas deverão fazer a gestão
dos riscos ocupacionais que devem constituir um Programa de Gerenciamento de
Riscos. A vigência deste programa é a partir de 2022.

Desse modo, será substituído o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais


(PPRA), cuja implementação a antiga NR-9 determinava como necessária, e entrará
um programa mais robusto, que incluirá não somente os riscos físicos, químicos e
biológicos, mas também os fatores de risco de acidentes e ergonômicos.

Até então, quando se falava de gestão de riscos, dentro da legislação ou das


normas regulamentadoras, o que se determinava de forma geral era a gestão dos
fatores de risco físicos, químicos e biológicos, com poucas exceções de algumas
normas setoriais, como a atividade de mineração, que sempre determinou a
necessidade de gestão dos fatores de risco. O que se tinha de prática geral nas
demais atividades econômicas era o Programa de Prevenção dos Riscos
Ambientais, que tratava unicamente dos riscos (conforme texto anterior da NR-9)
físicos, químicos e biológicos. Agora, com o PGR, as empresas deverão comprovar a
efetiva gestão de todos os fatores de risco dentro de seus estabelecimentos.

O mesmo PGR deverá ser integrado com os demais programas, planos e


outros documentos previstos nas NRs, como o PCMSO, PCA e PPR. O PGR
também poderá ser atendido pelos sistemas de gestão, desde que esses sistemas
cumpram tudo aquilo que é exigido normativamente para o PGR.

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Os profissionais que atuarão no SESMT devem:

Evitar os riscos ocupacionais que possam ser originados no trabalho

Identificar os perigos e possíveis lesões ou agravos à saúde

Avaliar os riscos ocupacionais indicando o nível de risco

Classificar os riscos ocupacionais para determinar a necessidade de


adoção de medidas de prevenção

Implementar medidas de prevenção, de acordo com a classificação de


risco estabelecida, considerando a opinião de todos os trabalhadores e
estabelecendo as medidas de controle com a ordem de prioridade:
eliminar os fatores de risco, minimizar os fatores de riscos ou controlar
com equipamentos de proteção coletiva, adotar medidas
administrativas e, por fim, adotar os equipamentos de proteção
individual

Acompanhar o controle dos riscos ocupacionais

Todos os trabalhadores deverão receber treinamentos em relação aos fatores


de risco a que serão expostos nos locais de trabalho e serão comunicados sobre os
riscos consolidados no inventário de riscos e sobre as medidas de prevenção do
plano de ação do PGR.

Os profissionais da área de saúde e segurança no trabalho devem fazer o


levantamento dos fatores de risco e perigos nos locais de trabalho:

Antes do início do funcionamento do estabelecimento ou em novas


instalações

Nas atividades existentes

Nas mudanças e na introdução de novos processos ou atividades de


trabalho

O levantamento de fatores de risco e perigos deve considerar:

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A descrição de perigos, riscos e possíveis agravos à saúde

A identificação das fontes geradoras dos riscos ou das circunstâncias


de perigo

A indicação de quais trabalhadores são expostos

As técnicas de avaliação e identificação de riscos adotadas dentro da empresa


fica a critério desta.

Para se indicar o nível de risco, a empresa deve considerar a magnitude da


consequência, a probabilidade de ocorrência e o número de trabalhadores expostos.
A matriz de riscos determinada na NR-3 atende a todos esses requisitos, sendo que
será a técnica utilizada pelos auditores fiscais do trabalho, por isso é recomendada
essa técnica, mesmo que a empresa possa utilizar outras, se assim preferir. Sabe-
se, porém, que a matriz de riscos não é tão eficiente para a identificação de riscos
ergonômicos como a análise ergonômica do trabalho.

A avaliação de riscos deve constituir um processo contínuo e ser revista a cada


dois anos, ou quando da ocorrência das seguintes situações:

Após implementação das medidas de prevenção, para avaliação de


riscos residuais

Após inovações e modificações nas tecnologias, nos ambientes, nos


processos, nas condições, nos procedimentos e na organização do
trabalho que impliquem em novos riscos ou modifiquem os riscos
existentes

Quando identificadas inadequações, insuficiências ou ineficácias das


medidas de prevenção

Na ocorrência de acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho

Quando houver mudança nos requisitos legais aplicáveis

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Desse modo, além do prazo de dois anos, há diversas circunstâncias que


obrigam a organização a reavaliar constantemente os riscos presentes dentro de sua
atividade para atender aos requisitos do PGR.

As medidas de controle devem ser estabelecidas sempre depois da etapa de


avaliação, na qual deve ser seguida a seguinte hierarquia das medidas de controle:

Figura 3 – Hierarquia das medidas de controle


Fonte: Ministério da Economia (BRASIL, 2020).

As medidas de naturezas administrativa e individual devem ser adotadas


somente quando comprovada pela organização a inviabilidade técnica da adoção de
medidas de proteção coletiva, ou quando essas medidas não forem suficientes ou
encontrarem-se em fase de estudo, planejamento ou implantação, ou, ainda, em
caráter complementar ou emergencial.

Por fim, há o plano de ação em que a organização deve indicar as medidas de


prevenção a serem introduzidas, aprimoradas ou mantidas, seguindo um
cronograma específico.

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O PGR deve estar alinhado ao PCMSO para acompanhamento da saúde dos


trabalhadores expostos aos fatores de risco. O PGR é composto pelo inventário de
riscos e também pelo plano de ação.

No inventário de riscos, deve-se contemplar, no mínimo, as seguintes


informações:

Caracterização dos processos e ambientes de trabalho

Caracterização das atividades

Descrição de perigos e de possíveis lesões ou agravos à saúde dos


trabalhadores, com a identificação das fontes ou circunstâncias,
indicação do nível de risco, com a indicação dos grupos de
trabalhadores sujeitos a esses riscos, e descrição de medidas de
prevenção implementadas

No PGR, é determinada a análise de investigação dos acidentes, portanto, em


caso de qualquer acidente que ocorra dentro do ambiente, devem estar indicadas no
PGR as causas e as medidas de controle adotadas no plano de ação para se evitar
a reincidência do acidente.

A organização deve estabelecer, implementar e manter os procedimentos de


respostas aos cenários de emergências, de acordo com os riscos, as características
e as circunstâncias das atividades.

Como se pode verificar, o PGR é um programa que envolve a etapa de


levantamento e avaliação dos riscos, assim como determina a necessidade de ações
específicas para se estabelecerem medidas de controle para a redução desses
riscos e também avaliação dos resultados e necessárias melhorias. Isso semelhante
com o que é abordado na técnica do PDCA.

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Outros programas
O acompanhamento da saúde dos trabalhadores expostos aos fatores de risco
dentro do ambiente de trabalho é essencial para que se exista a avaliação das
medidas de controle que são adotadas dentro do PGR. O Programa de Controle
Médico da Saúde do Trabalhador é essencial para conseguir realizar todo esse
processo e para uma eficaz gestão da saúde dos funcionários.

Desse modo, o programa considera as questões incidentes sobre o indivíduo e


a coletividade dos trabalhadores.

Um exemplo claro é quando um trabalhador exposto a determinado agente


desenvolve um diagnóstico precoce de agravo à saúde de caráter subclínico, ou
seja, se o trabalhador não chega a ficar doente, mas pode ficar, o PCMSO tem a
capacidade de agir de forma precoce e preventiva. Esse trabalhador com exames
alterados deve ser retirado do local e todos os trabalhadores expostos aos mesmos
riscos deverão ser também avaliados. Caso constatado que de fato a doença foi
produzida no setor de trabalho, deve-se reavaliar no PGR os riscos ocupacionais
daquele local e estabelecer as melhorias necessárias nas medidas de controle. Por
isso o PCMSO é de grande ajuda para todos os outros programas, como o PGR,
PCA e PPR.

Outras empresas já elaboraram o Programa de Gestão Ergonômica (PGE),


embora não exista previsão legal desse programa. Mesmo que estabelecido que os
fatores de risco ergonômicos podem ser tratados no PGR, as empresas podem
manter o Programa de Gestão Ergonômica baseados nas análises de riscos para
identificação de todos os fatores de risco ergonômicos presentes em suas
atividades, assim como, quando necessário devido a alguma demanda, a execução
da análise ergonômica do trabalho. Isso estabelecendo sempre as medidas de
controle necessárias e o processo de melhoria contínua.

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Legislação específica
A legislação específica que trata dos conceitos estabelecidos nos programas de
gestão está na NR-1, que determina as disposições gerais de todas as normas
regulamentadoras e a gestão dos riscos ocupacionais, relacionados aos fatores de
risco de acidentes, físicos, químicos, biológicos e ergonômicos.

A NR-9 terá um foco nos procedimentos de avaliação dos agentes físicos,


químicos e biológicos, assim como a NR-15, que estabelece os limites de tolerância
dos agentes de riscos. A NR-17 é uma norma que estabelece alguns parâmetros de
conforto em matéria de ergonomia, assim como outras normas específicas que
contêm seu próprio programa de gestão, como a NR-18 (Condições de segurança e
saúde no trabalho na indústria da construção) e a NR-22 (Segurança e Saúde
Ocupacional na Mineração).

Acordo coletivo do trabalho


Os acordos coletivos do trabalho, no que se referem às normas
regulamentadoras, nunca devem ser menos rigorosos do que as NRs. Um exemplo
seria a NR-35, que determina que toda a atividade superior a dois metros deve ser
considerada atividade em altura, e que é necessária uma análise preliminar de riscos
antes da atividade. A partir de um acordo coletivo de trabalho entre sindicato e
empresa, será possível estabelecer uma altura inferior a dois metros para ser
considerada uma atividade em altura e proceder com a análise preliminar de risco,
mas, em hipótese alguma, o acordo coletivo poderá propor uma altura menos
rigorosa, ou seja, superior à que é estabelecida na norma, que é de dois metros. Isso
valerá para todos os itens presentes nas NRs.

Encerramento
Neste conhecimento você observou os principais conceitos relacionados aos
fatores de risco ergonômicos, assim como alguns parâmetros atribuídos dentro da
NR-17 e o principal deles: o conforto.

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Foram abordadas a realização da análise ergonômica do trabalho, as principais


etapas dessa análise de risco com o foco total na ergonomia, o conforto e a
participação de todos os trabalhadores na sua elaboração.

Foi mencionada a importância dos programas de gestão, como o PPR, cujo


objetivo é estabelecer práticas aceitáveis para usuários de respiradores, informando
e orientando sobre o modo apropriado de selecionar, usar e cuidar dos respiradores.
Outro programa mencionado foi o PCA, que tem como objetivo prevenir perdas
auditivas induzidas pelo ruído. Já o PGR inclui todos os fatores de risco: acidentes,
químicos, físicos, biológicos e ergonômicos, assim como os documentos de análise
de acidentes e os procedimentos de emergência quando necessários. Também
falou-se sobre o PCMSO e o seu papel no monitoramento da saúde do trabalhador e
apoios aos demais programas.

Por fim, estabeleceram-se quais são as principais normas regulamentadoras


que tratam dos programas e da análise ergonômica do trabalho, assim como a única
hipótese específica para se estabelecer um acordo coletivo do trabalho no que tange
às normas regulamentadoras.

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