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OBRIGATÓRIA
Gatilhos da AET
Profissional responsável:
Avaliação mais Inadequação ou Agravamento Nexo de Causalidade
A NR não estabelece
aprofundada das insuficiência das da saúde dos entre Acidente ou Doen-
condições de medidas já ado- trabalhadores ças e as condições de
situação tadas – PCMSO trabalho – PGR
A avaliação ergonômica preliminar sempre deverá ser feita. Ela é obrigatória, con-
forme consta na NR 17. Contudo, a norma não estabelece qual é o profissional que deve
elaborar a AEP; assim, entende-se que um técnico de segurança do trabalho, ou um
engenheiro de segurança do trabalho, ou um fisioterapeuta do trabalho, entre outros,
podem fazê-la.
Já a análise ergonômica do trabalho não é obrigatória ‒ salvo quando ocorrerem os
gatilhos citados no item 17.3.2:
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NR 17 – Ergonomia – Análise Ergonômica do Trabalho
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Portanto, a avaliação ergonômica preliminar sempre será feita, e deve ser incorpo-
rada ao inventário de riscos do PGR. Entretanto, a análise ergonômica do trabalho só
deverá ser feita quando surgir um ou mais dos quatro gatilhos; nesses casos, a AET se
torna obrigatória. Lembrando que os resultados da AET também são incorporados ao
inventário de riscos do PGR.
A norma também não estabelece qual é o profissional que deve elaborar a análise
ergonômica do trabalho. Porém, a Nota Técnica n. 278/2016, do Ministério do Trabalho,
prevê que a análise ergonômica do trabalho deve ser elaborada por profissional de nível
superior com conhecimento em ergonomia:
3. [...] A AET é considerada uma espécie de laudo, portanto deve ser elaborada por
profissional de nível superior, que se responsabilizará formalmente pelo conteúdo
do documento.
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Observe que as etapas de uma AET são bastante previsíveis, sem divergir muito de
uma análise de riscos ocupacionais existentes em um ambiente de trabalho: é preciso
analisar a demanda (que seria, por exemplo, as pessoas que estão adoecendo) e o fun-
cionamento da empresa, para depois continuar, em uma sequência lógica, analisando os
riscos ocupacionais daquele local, mas com foco na ergonomia.
observar que o(a) MEI não precisa fazer PGR, PCMSO, nem várias outras coisas que são
obrigatórias para as demais empresas.
Em seguida, o item 17.3.4.1 dispõe que as ME e EPP de grau de risco 1 ou 2 devem realizar a
AET quando observadas as situações previstas nas alíneas “c” e “d” do item 17.3.2, que trata
dos gatilhos da AET. As alíneas “c” e “d” são as que tratam do agravamento da saúde dos
trabalhadores (PCMSO) e do nexo de causalidade entre acidente ou doenças e as condições
de trabalho (PGR), respectivamente. Isso também significa que, mesmo se ocorrerem os
demais gatilhos, ainda assim essas empresas não precisam fazer uma análise ergonômica
do trabalho.
10m
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O inventário de riscos do PGR deve trazer os resultados da AEP porque ele é, afinal,
um inventário de todos os riscos ocupacionais, incluindo o ergonômico. Por isso, con-
forme consta no item 17.3.5, tanto os resultados apresentados na avaliação ergonô-
mica (AEP) quanto os resultados apresentados na análise ergonômica (AET) constarão
no inventário de riscos do PGR.
Já os planos de ação estão previstos no item seguinte, 17.3.6:
17.3.6 Devem ser previstos planos de ação, nos termos do PGR, para:
a. as medidas de prevenção e adequações decorrentes da avaliação ergonômica
preliminar, atendido o previsto nesta NR; e
b. as recomendações da AET.
Identificar os perigos
e possíveis lesões ou
1.5.4 Processo agravos à saúde.
de identificação Avaliar os riscos ocupa- Inventário de
de perigos e ava- cionais indicando o nível riscos
liação de riscos 1.5.7.3.1
de risco.
ocupacionais
NR n. 01 C/C Classificar os riscos ocu-
NR 17 pacionais.
+ cronograma
Implementar medidas de
1.5.5 Controle prevenção Plano de ação
1.5.5.2.2
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A maioria dos documentos deve ser arquivada por um período de 20 anos, com algu-
mas exceções (especialmente na NR 32, ao tratar dos trabalhadores expostos à radiação
ionizante), devendo estar disponíveis por 30.
O esquema a seguir resume o que foi estudado até então:
ERGONOMIA
Como foi visto, a NR 17 estabelece requisitos para a adaptação das condições de tra-
balho às características psicofisiológicas dos trabalhadores. Mas, para que essas ade-
quações e adaptações sejam feitas, é preciso, antes, conhecer o problema. Para isso,
faz-se uma avaliação preliminar de todo o trabalho da empresa, checando os materiais,
levantamento, transporte, descarga, além de tudo o que está e diz respeito ao posto de
trabalho, como mobiliário, maquinário, ferramentas, condições ambientais (como tem-
peratura e umidade, por exemplo), e da própria organização do trabalho.
Caso a avaliação econômica preliminar não apresente resultados adequados e,
depois, apareça algum dos gatilhos dispostos no item 17.3.2, será preciso realizar a aná-
lise ergonômica do trabalho.
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Considerando
Organização
Materiais Posto de Trabalho
do Trabalho
Condições
Levantamento, Transporte, Descarga Mobiliário Equipamentos
Ambientais
Homem Mulher Jovem
Com a elaboração da AEP e, sendo necessário, AET, o que ITEM 17.4: SERÁ VISTO A
fazer para deixar o ambiente ergonomicamente adequado? SEGUIR
Obs.: Na opinião do professor Nunes, a NR 17 poderia muito bem terminar aqui, trazendo
apenas que a empresa deve fazer a avaliação ergonômica preliminar (e, se preciso,
a AET), como acontece na NR 01, que é mais uma norma de gerenciamento da
empresa. Contudo, a NR 17 continua, e agora passa a apresentar soluções para a
organização do trabalho – coisa que a NR 01 não faz.
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Assim, na hora de organizar o trabalho a ser realizado, a empresa deve levar em con-
sideração esses seis pontos: as normas de produção; o modo operatório, quando aplicá-
vel; a exigência de tempo, o ritmo do trabalho; o conteúdo das tarefas; os instrumentos
e meios técnicos disponíveis; e os aspectos cognitivos que possam comprometer a segu-
rança e a saúde do trabalhador.
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e. o conteúdo das tarefas e os instrumentos e meios técnicos disponíveis: designa o
modo como o trabalhador percebe as condições de seu trabalho;
f. os aspectos cognitivos que possam comprometer a segurança e a saúde do tra-
balhador: envolve fatores diversos como o pensamento, a linguagem, a percepção, a
memória, o raciocínio, etc., que fazem parte do desenvolvimento intelectual.
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Continuando:
Isso significa que, quando uma determinada atividade exige um esforço intenso do
trabalhador, a empresa deve adotar medidas de engenharia e medidas organizacionais
para não o sobrecarregar.
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Isso significa que, quando não for possível mudar a forma de executar o trabalho
(alínea “c”), nem adotar medidas de engenharia para alterá-la, é obrigatório adotar
pausas e alternância. Por exemplo: como não há uma boa ideia para melhorar o trabalho
de pendura de frango, a empresa implementa rodízios e pausas – por exemplo, a pessoa
trabalha na pendura de frango por apenas 2 horas e, depois, vai trabalhar em outro setor
(como de desossa, de evisceração, de abate etc.).
Portanto, pode-se dizer que há uma hierarquia na implementação dessas medidas de
forma que, não sendo possível resolver o problema ergonômico, adota-se outras medi-
das administrativas ou de organização do trabalho.
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Agora, imagine uma empresa que implementou pausas para os funcionários e, para
compensar esse tempo, decide aumentar o ritmo de trabalho. Isso não é permitido! As
pausas servem para resolver o problema psicofisiológico do trabalhador; ao aumentar o
ritmo, o problema não é resolvido.
Relendo o item:
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�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Concursos, de acordo com a aula
preparada e ministrada pelo professor Flávio de Oliveira Nunes.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do con-
teúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela
leitura exclusiva deste material.
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