PROF.

ROGÉRIO BUENO DE PAIVA

Ergonomia no
PGR
Uma nova estratégia
 A principal mudança trazidas pelo PGR foi em relação a ideia, que
Qual a está baseada no modelo de um "Sistema de Gestão", similar aos
sistemas de gestão previstos pelas normas ISO 9001,
ISO 14001, ISO 45001 entre outras. Os sistemas de gestão estão
principal fundamentados no ciclo PDCA (ferramenta criada por Demming
para a indústria automobilitica japonesa que estabeleceu um
mudança do padrão para a Gestão de Qualidade e a implementação de um
processo de melhoria continua). No PDCA existem etapas
definidas que devem ser trabalhadas em cada momento com o
PGR? objetivo de se estabelecer uma sistema de gestão.
Outra mudança importante trazida pelo PGR foi a inclusão dos
IDEIA, SISTEMA DE GESTÃO, perigos ergonômicos e de acidentes, já que antes no PPRA, a
MINDSET preocupação maior estava com os perigos físicos, químicos e
biológicos.
 PDCA
PLAN - PLANEJAMENTO
DO - DESESNVOLVIMENTO
A P CONTROL - CONTROLE
ACT - AÇÃO / ANÁLISE CRÍTICA
A primeira fase do PDCA envolve o
planejamento, ou seja, realizar a análise de risco
C D
com a identificação dos perigos, avaliação dos
riscos e proposição das medidas de controle
também deve ser realizada o levantamento de
atendimentos dos requisitos legais. De posse
dessas informações deve ser estabelecido um
plano de ação e um cronograma para a execução
das medidas de controle por parte da empresa.
PDCA
A segunda fase do PDCA se caracteriza pela execução
das medidas de controle, ou seja, colocar em prática
aquilo que foi planejado.
A terceira etapa é o controle que deve ser feito a partir
de indicadores e auditorias com o objetivo de verificar
A P
se aquilo que foi planejado e executado está de acordo
com os objetivos estabelecidos.
A última etapa é a análise crítica que deve analisar as
C D
etapas anteriores como um todo, sugerindo melhorias,
adequações e correções para que o sistema atenda
plenamente os objetivos propostos.
Essa é a ideia do PDCA...

PGR
O gerenciamento de risco
ocupacionais deve
constituir o Programa de
Gerenciamento de Riscos - químicos e biológicos. Agora
PGR.
(Incluído pela NR-01 com
vigência a partir de 03 de
janeiro de 2022)
RESUMINDO O
CONTEXTO LEGAL
PPRA INVENTÁRIO DO
O PPRA que foi substituído PGR
pelo PGR, focava nos O inventário dos riscos
fatores de riscos físicos, ocupacionais deve conter
os dados da avaliação
o PGR incluí também os preliminar ou
fatores de riscos monitoramento das
ergonômicos e de exposições a agentes
acidentes. físicos, químicos,
biológicos, ergonômicos. e
de acidentes.
PROF. ROGÉRIO BUENO DE PAIVA
ANÁLISE
ERGONOMICA
PRELIMINAR
Prevista pels nova NR-17,
deve ser implementada pela
empresa dentro da etapa de
identificação dos perigos e
avaliação dos riscos, da
NR-1
 COMO INICIAR O
PLANEJAMENTO
ERGONOMICO
Essa ideia já era utilizada por
ergonomistas há alguns
anos, mas a nova NR-1 e a
NR-17, trazem de forma
sistemática a Análise
Preliminar de Riscos como
uma forma de se realizar o
Planejamento dos Perigos
Ergonômicos.
 17.3.1
A organização deve realizar a avaliação ergonômica
preliminar das situações de trabalho que, em decorrência
da natureza e conteúdo das atividades requeridas,
demandam adaptação às características
psicofisiológicas dos trabalhadores, a fim de subsidiar a
Análise implementação das medidas de prevenção e adequações
necessárias previstas nesta NR.
Ergonômica 17.3.1.1
Preliminar A avaliação ergonômica preliminar das situações de
trabalho pode ser realizada por meio de abordagens
qualitativas, semiquantitativas, quantitativas ou
combinação dessas, dependendo do risco e dos requisitos
legais, a fim de identificar os perigos e produzir
informações para o planejamento das medidas de
prevenção necessárias.
PROF. ROGÉRIO BUENO DE PAIVA
17.3.1.2
A avaliação ergonômica preliminar pode ser contemplada
nas etapas do processo de identificação de perigos e de
avaliação dos riscos descrito no item 1.5.4 da Norma Análise
Regulamentadora nº 01 (NR 01) – Disposições Gerais e
Gerenciamento de Riscos Ocupacionais. Ergonômica
17.3.1.2.1 Preliminar
A avaliação ergonômica preliminar das situações de
trabalho deve ser registrada pela organização.

PROF. ROGÉRIO BUENO DE PAIVA

Análise
Ergonômica do
Trabalho (AET)
QUANDO REALIZAR?
Segundo o item 17.3.2, deve ser realizada para atender a uma
demanda ergonômica, incluíndo:
Necessidade de uma avaliação mais aprofundada;
Inadequações ou insuficiência das medidas de controle já
adotadas;
Sugerida pelo PCMSO;
Indicada no PGR em função da análise de acidentes ou de
doenças do trabalho.
PROF. ROGÉRIO BUENO DE PAIVA
 PENSE NISSO
As microempresas - ME e empresas de
pequeno porte - EPP enquadradas com
grau de risco 1 e 2 não são obrigados a
elaborar a AET, mas devem atender os
demais requisitos da NR-17, ou seja,
devem realizar o Planejamento da
Análise de Riscos Ergonômicos (com a
elaboração da Análise Preliminar
Ergonômica).

ITEM 17.3.4
A avaliação
ergonômica
preliminar.
DEVE INTEGRAR O
INVENTÁRIO DE RISCOS DA
EMPRESA DENTRO DO PGR
DA TEORIA À PRÁTICA

Aplicação
Prática
COMO REALIZAR A ANÁLISE ERGONÔMICA PRELIMINAR

PROF. ROGÉRIO BUENO DE PAIVA

 Uma forma de
realizar a Análise
Ergonômica
Preliminar é com
a utilização da
Estratégia
SOBANE Estratégia criada pelo prof. J. Malchaire da
Universidade Católica de Louvain na Bélgica

PROF. ROGÉRIO BUENO DE PAIVA

 Estratégia SOBANE
ATENDE OS REQUISITOS DAS NR-1 E NR-17

Focada na Prevenção Atende trabalhadores de Irá compreender e conhecer a

diferentes níveis hierárquicos situação de trabalho do
com baixo custo de implantação trabalhador / trabalhadora

PROF. ROGÉRIO BUENO DE PAIVA

 Pela Estratégia SOBANE

cerce de 80% apenas 20%

dos PROBLEMAS são resolvidos internamente das Medidas de Controle vão necessitam da
pela empresa ajuda de profissionais com mais conhecimento
técnico e com uma maior expertise no assunto

PROF. ROGÉRIO BUENO DE PAIVA

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a estratégia SOBANE
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Organizado por:
 Ergonomia no PGR
PROF. ROGÉRIO PAIVA
Engenheiro de Segurança do
Trabalho e Mestre em Ergonomia
contato: peritopaiva@gmail.com
Mestre em Engenharia de Produção com ênfase em Ergonomia (UFRGS),
Especialista em Engenharia de Segurança no Trabalho (Unisinos) e
Graduação em Engenharia Química (UNICAMP). É coordenador de curso de
especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho da Unisinos em
Porto Alegre e São Leopoldo. É professor do curso de especialização em
Engenharia de Segurança do Trabalho da Unisinos. É professor de graduação
da Unisinos dos cursos de Engenharia. Diretor Técnico da empresa SafetyPro
Consultoria em Segurança do Trabalho. Exerce atividades profissionais na
área de Engenharia de Segurança do Trabalho e de Ergonomia. Atua como
perito oficial do Tribunal Regional do Trabalho na 4a. região, incluindo perícias
ergonômicas. Atua na Justiça Estadual na área de Segurança do Trabalho. É
membro certificado da ABHO (Associação Brasileira de Higienistas
Ocupacionais) - HOC-070, membro da ABERGO (Associação Brasileira de
Ergonomia) e membro da AIHA (American Industrial Hygiene Association).