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Mar Português

Fernando Pessoa
Introdução 01 02 Análise interna

Analise 1ª estrofe Analise 2ª estrofe


03 04
01
Introdução
• Mar Português" é um poema de Fernando Pessoa que foi escrito em
1914, e é considerado uma homenagem ao espírito aventureiro e
desbravador dos Portugueses
02
Análise interna
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
6 VERSOS
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
2 ESTROFES
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador 6 VERSOS
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
Esquema rimático
Ó mar salgado, quanto do teu sal Rima emparelhada(aabbcc)
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!

Valeu a pena? Tudo vale a pena


Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
Métrica
Existe uma alternância entre versos decassílabos octossílabos

Ó /mar /sal/ga/do, qua/nto /do /teu /sal


São/ lá/gri/mas /de /Por/tu/gal!
Por /te/ cru/zar/mos/, quan/tas/ mães/ cho/ra/ram,
Qua/ntos /fil/hos /em /vão /re/za/ram!
03 ANALISE
1ªESTROFE
Conteúdo
• Sacrifícios dos Portugueses pela conquista do desconhecido

• O lado negativo dos descobrimentos

• Valorização do sofrimento e do espirito de sacrifício dos Portugueses, o que demonstra


uma grandeza espiritual

Ó mar salgado, quanto do teu sal


São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
04 ANALISE
2ªESTROFE
Conteúdo
• Justificação dos sacrifício feitos pelos Portugueses

• É preciso sofrer para chegar á gloria

Valeu a pena? Tudo vale a pena


Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
APRECIAÇÃO
CRITICA
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!

Valeu a pena? Tudo vale a pena


Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
OBRIGADA PELA VOSSA ATENÇÃO

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