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MAR

PORTUGUÊS
De Fernando Pessoa
Marisa Martins Tomás Andrade Fernando Pessoa
(quem surtou) (e sua psicóloga jojo todinho) (e suas 300 personalidades)
Índice
Poema 03
Estrutura Externa 04
Estrutura interna 05
Aspetos estilísticos 10
Declamação 13
Conclusão 14
Declamação
Por
Por Tomás
Tomás Andrade
Andrade
Mar Português
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!

Valeu a pena? Tudo vale a pena


Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
Estrutura Externa
Número de estrofes
2

Número de versos por estrofe


6 (Sextilha)

Esquema rimático
AABB Rima / Tipos de Rima
Emparelhadas

Métrica (dominante)

decassílabo, octossílabo e hexassílabo.


Quanto à métrica, o poema alterna versos.
Estrutura Interna

Divisão do poema em partes lógicas, tendo em


conta a organização lógica das ideias

Percebemos que as 2 estrofes


dividem o poema em duas partes.
Estrutura Interna

1º estrofe: trata de aspetos “negativos” a respeito do tema abordado


no poema - aspetos negativos nos descobrimentos.

Sacrifícios dos portugueses na conquista do mar.

Valorização do sofrimento e do espírito de sacrifício dos portugueses.

Linguagem emotiva.
Estrutura Interna

2ª estrofe de aspetos “positivos” a respeito do tema abordado no


poema, como se viesse a segunda para contestar a primeira.

Através da dor é que se chega á glória.

Justificação dos sacrifícios feitos pelos portugueses.

Interrogação retórica.
Aspetos Estilísticos

Apóstrofe

Ó mar salgado, quanto do teu sal

Anáfora

Quantas/Quantos/quantas - Vem realçar a


frequência dessas desgraças familiares.
Aspetos Estilísticos
Metáfora e Hipérbole - Ó mar salgado, quanto do teu sal /São lágrimas de Portugal!

O Sal é amargo no sabor e as lágrimas são amargas não só no sabor, mas também no que
elas traduzem de sofrimento e dor.
(Símbolo do sofrimento, de tantas tragédias provocadas pelo mar.)

Sugere uma relação necessária e fatal entre as duas realidades: o mar e o sofrimento do povo português.

A confirmar esse sofrimento aparecem as mães, os filhos, as noivas - três elementos


importantes da família - Sugere que foi no plano do amor familiar que os malefícios do mar mais se fizeram
sentir.
Aspetos Estilísticos

Metáfora

«Por te cruzarmos...» (v.3)


(Aponta para cruz, sofrimento.)

Aliteração

«valeu... vale» (v.7); «passar... passar»


(vs. 9/10)
(Realça a relação necessária entre a dor e o heroísmo.)
Conclusão

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