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Soluções - Biologia
Unidade 5: Crescimento e renovação celular
Grupo I
1. (A). É a sequência de bases nitrogenadas (A, T, C e G), que integram os nucleótidos, que determina a informação genética da molécula de DNA. As diferentes
combinações destas bases - que chegam a mais de 3 biliões em cada célula - asseguram a variabilidade dos seres vivos.
2. (C). No caso do DNA, a citosina é complementar da guanina e a timina emparelha com a adenina (base púrica com base pirimídica). Desta situação decorre
uma quantidade de citosina idêntica à de guanina e, da mesma forma, de adenina e timina.
3. (D). Os monómeros dos ácidos nucleicos designam-se por nucleótidos e destes fazem parte um grupo fosfato, uma base nitrogenada e um açúcar do grupo
das pentoses.
4. (A). A molécula de DNA forma uma dupla hélice, sendo constituída por duas cadeias polinucleotídicas, cujos nucleótidos de uma cadeia se ligam entre si por
ligações fosfodiéster e através das bases nitrogenadas complementares de cada cadeia por pontes de hidrogénio.
5. (B). Na dupla hélice do DNA, a base A forma duas pontes de hidrogénio com uma base T da cadeia complementar e a base G forma três pontes de hidrogénio
com uma C da cadeia oposta. Ocorrem sempre o emparelhamento de uma base de anel duplo (púrica) com uma base de anel simples (pirimídica). Os pares de
bases A - T e C - G têm o mesmo comprimento e ocupam o mesmo espaço no interior da dupla hélice. Por este motivo, a molécula do DNA apresenta um
diâmetro uniforme.
6. (A). De acordo com a regra de Erwin Chargaff, numa amostra de DNA podemos encontrar quantidades idênticas de nucleótidos, cujas bases constituintes
sejam complementares (timina e adenina, por um lado, e citosina e guanina, por outro). Nesse sentido, sendo a percentagem de citosina de 38%, a quantidade
de adenina será igualmente 38%. O par de bases nitrogenadas citosina-guanina representa, portanto, 24% da constituição desta amostra de DNA, 12% de
citosina e 12% de guanina.
7. (D). A difração de raios X é uma técnica que permite obter conclusões sobre a estrutura do DNA, tendo sido importante pelo facto de ter indicado que o DNA
é uma molécula que apresenta uma estrutura helicoidal, mas não permite fazer o reconhecimento dos tipos de nucleótidos que constituem cada cadeia.
8. (C). O termo cadeia "antiparalela" está relacionado com a síntese das cadeias de DNA em sentidos opostos. Na extremidade de cada cadeia existe uma ligação
livre de carbono que pode estar no quinto ou no terceiro carbono do açúcar (pentose). Deste modo, à extremidade 3' de uma cadeia corresponde a extremidade
5' da outra. Quando uma cadeia está em formação, cada novo nucleótido liga-se pelo grupo fosfato ao carbono 3' da pentose do último nucleótido da cadeia,
repetindo-se o processo no sentido 5' à 3'. A outra cadeia de DNA será construída no sentido inverso, mas sempre de 5' para 3'.
9. O ácido desoxirribonucleico (DNA) é um composto orgânico cujas moléculas contêm as instruções genéticas que coordenam o desenvolvimento e
funcionamento de todos os seres vivos e alguns vírus, transmitindo as características hereditárias de cada ser vivo. Os segmentos de DNA que contêm a
informação genética designam-se por genes. O DNA apresenta-se tipicamente como um par de cadeias polinucleotídicas antiparalelas, formando uma dupla
hélice. Os nucleótidos estão presentes em ambas as cadeias da dupla hélice, unidos com nucleótidos da mesma cadeia por ligações fosfodiéster e à cadeia
complementar por meio de pontes de hidrogénio formadas pelas suas bases.
Os nucleótidos são formados por um grupo fosfato, por uma pentose (desoxirribose) e por uma de quatro bases nitrogenadas - adenina (A), citosina (C), guanina
(G) e timina (T). O grupo fosfato liga-se ao carbono 5' da pentose e ao carbono 3' do nucleótido seguinte. A base azotada liga-se ao carbono 1' da pentose.
No RNA, o açúcar é uma ribose, é uma molécula de cadeia simples e, em vez da base nitrogenada de timina, possui uracilo (U).

Grupo II
1. A experiência teve como objetivo confirmar qual das moléculas, DNA ou proteínas, desempenha um papel importante como material genético, procurando
perceber qual das duas entrava no interior das bactérias, levando-as a produzir novos bacteriófagos.
2. (D). Nas experiências realizadas, quer o DNA radioativo quer o não radioativo entraram para o interior das bactérias, num mecanismo de transferência genica
conhecido por transdução.
3. (A). As cápsulas dos bacteriófagos são proteínas, sendo, por isso, compostos quaternários (C, H, O e N). A estrutura geral dos aminoácidos envolve um grupo
amina e um grupo carboxilo, ambos ligados ao carbono o (o primeiro depois do grupo carboxilo). O carbono a também está ligado a um hidrogénio e a uma
cadeia lateral, que é representada pela letra R.
4. (B). De acordo com a experiência, as proteínas virais permanecem no exterior das bactérias. É o DNA que entra para o interior das bactérias e que contém a
informação genética para a produção dos compostos que constituem os vírus.
5. (D). As novas cápsulas virais produzidas pelas bactérias não apresentam radioatividade, uma vez que os aminoácidos presentes nas bactérias não apresentam
radioatividade. As proteínas virais radioativas permaneceram no exterior das bactérias e não participam na formação de novos vírus.
6. (A). A marcação radioativa das biomoléculas permite rastrear o seu trajeto.
7. (D). O DNA virai trata-se da molécula que contém a informação genética para a produção de novos vírus. Esta molécula assume, assim, o comando da
bactéria, obrigando-a a produzir as proteínas que fazem parte da cápsula dos vírus.
8. (C). Tratando-se de uma célula procariótica, uma vez que não apresenta núcleo, as etapas da síntese proteica transcrição e tradução - ocorrem no citoplasma.
9. (A) - (5); (B) - (1); (C) - (4); (D) - (6); (e) - (8).
10. Caso as proteínas fossem as moléculas responsáveis pela transmissão da informação genética, seria de esperar que a radioatividade fosse encontrada no
sedimento do lote 1, porque as proteínas teriam de entrar no interior das bactérias, programando-as com instruções genéticas. O DNA poderia desempenhar
um papel estrutural que permitisse a injeção das proteínas nas bactérias, permanecendo no exterior destas, e, por isso, não seria encontrada radioatividade no
sedimento do lote 2.

Grupo III
1. (B). I é falsa, pois na primeira geração cada molécula possui uma cadeia com 14N e outra com 15N. À medida que se replicam, as novas cadeias incorporam os
nucleótidos não radioativos na formação de uma nova cadeia de DNA. II é verdadeira, visto que 50% das bactérias apresentam DNA com densidade intermédia
devido à incorporação de 14N durante a replicação do DNA, pelo que uma das cadeias (parental) manterá o isótopo pesado e a outra (filha) o isótopo normal. As
restantes bactérias apresentarão apenas o isótopo normal no seu DNA, uma vez que a replicação ocorre a partir de nucleótidos livres com isótopo normal, a
partir de cadeia parental, também com DNA normal. III é falsa, porque 25% das bactérias apresentarão DNA 15N14N e 75% apresentarão o DNA 14N14N.
2. (C). De acordo com a estrutura molecular do nucleótido.
3. (A). Na formação de uma molécula de ácidos nucleicos, os novos nucleótidos são adicionados à extremidade 3'. Trata-se de uma reação anabólica ou de
condensação.
4. (A) - (7); (B) - (1); (C) - (3); (D) - (9); (e) - (8).
5. (C). Os fragmentos de Okazaki começam pela síntese de um iniciador de RNA, de 5' para 3', seguindo-se a adição de desoxirribonucleótidos à extremidade 3'
do iniciador.
6. (D). É a enzima DNA polimerase III que está envolvida na adição de desoxirribonucleótidos à extremidade 3' do iniciador de RNA, crescendo a cadeia de DNA
na direção 5' - 3'.
7. (A). As cadeias contínuas de DNA podem apresentar um elevado número de nucleótidos no momento de replicação. Os fragmentos de Okazaki são mais
pequenos.
8. Esta situação ocorre pelo facto de a enzima DNA polimerase conseguir adicionar nucleótidos apenas à extremidade 3' de uma cadeia polinucleotídica já
existente. Mesmo com recurso aos fragmentos de Okazaki, assim que o iniciador de RNA adicionado à extremidade 3' da cadeia-molde for removido, não é
possível substituí-to com DNA, pelo facto de não existir uma extremidade 3' livre na cadeia-filha. Por este motivo, ciclos repetitivos de replicação conduzem ao
encurtamento das moléculas de DNA resultantes. No entanto, a enzima telomerase previne o encurtamento dos telómeros nas sucessivas divisões celulares,
impedindo o envelhecimento de certos tecidos. No caso de uma neoplasia maligna relacionada com uma proliferação celular anormal, a inativação da enzima

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telomerase terá impacto nas extremidades teloméricas, isto é, a replicação do DNA deixa de ser perfeita, conduzindo ao envelhecimento celular e à terapia do
cancro.

Grupo IV
1. (C). É a sequência de bases da guia de RNA, programada pelos investigadores (variável independente), que irá determinar a possibilidade de corrigir uma dada
anomalia genética (variável dependente).
2. (A). Os zigotos dividem-se por mitose, seguida de diferenciação celular, de acordo com a expressão genética. Os descendentes apresentam um cariótipo (que
representa o número total de cromossomas de uma célula somática) igual ao dos progenitores. Contudo, o genótipo (constituição genética de uma célula) será
diferente.
3. (C). A proteína PD-1 bloqueia a resposta imune de uma célula, permitindo a proliferação das células tumorais. A síntese desta proteína envolve mecanismos
de transcrição e de tradução. Durante a tradução, os ribossomas estabelecem ligações peptídicas entre os aminoácidos que a constituem. Cada codão (mRNA) é
emparelhado com o respetivo anticodão (tRNA), de modo que sejam colocados os diferentes aminoácidos que irão constituir a proteína.
4. (A). A transcrição origina moléculas de RNA.
5. (B). A enzima Cas9, sendo uma proteína, é o resultado da tradução, etapa da síntese proteica que ocorre no citoplasma com a participação de RNA, de
Ribossomas e de aminoácidos.
6. (B). A combinação dos 4 nucleótidos, dois a dois, permite obter 16 combinações distintas de codões.
7. (D). A desoxirribose no C, não apresenta oxigénio.
8. (A) - (2); (B) - (3); (C) - (5); (D) - (6); (e) - (4).
9. (C). Os codões correspondem a filamentos de mRNA. No DNA são os exões que constituem segmentos codificantes de aminoácidos na síntese proteica. Estes
aminoácidos encontram-se livres no citoplasma das células, sendo provenientes do meio externo ou sintetizados através de outros compostos. Da síntese
proteica resultam proteínas.
10. C, A, E, B, D. É a mutação nos genes da hemoglobina que vai interferir com as sequências de nucleótidos do mRNA após a transcrição (molécula de cadeia
simples). Segue-se o processamento e a tradução da molécula de RNA, resultando na síntese de proteínas, que por serem anómalas provocam problemas
estruturais nas hemácias, conduzindo a uma situação de anemia.
11. Os tRNA e os rRNA são moléculas mais estáveis do que os mRNA, pelo facto de apresentarem regiões complementares que permitem o seu dobramento e o
estabelecimento de ligações por pontes de hidrogénio. As regiões de cadeia dupla (resultante do dobramento da cadeia simples) conferem à molécula de RNA
maior estabilidade. Sendo o mRNA uma molécula de cadeia simples, torna-se mais instável, sendo, por isso, mais facilmente degradado.

Grupo V
1. (D). A mitose tem como principal função o crescimento do organismo, ao permitir a proliferação celular.
2. (B). Sendo a mitose uma divisão equacional, as duas células-filhas resultantes são iguais entre si e à célula-mãe. Se se tratarem de células haploides, mantêm-
se haploides; caso se tratem de célula diploides, mantêm-se diploides.
3. (B). Na mitose ocorre uma divisão equacional, isto é, o número de cromossomas das células-filhas é igual ao da célula-mãe. Logo a seguir à metáfase, ocorre a
rotura dos centrómeros e os cromatídios-irmãos ascendem em direção aos poios da célula.
4. (D). Durante a divisão celular, os microtúbulos são importantes para a formação do fuso acromático. Através dele, os cromossomas migram para os poios da
célula. Assim, a aplicação da vinblastina impede a migração dos cromossomas e, frequentemente, a divisão da célula.
5. (A) - (1); (B) - (2); (C) - (4); (D) - (3); (e) - (5); (f) - (1).
6. D, A, C, B, E. A sequência refere-se às diferentes etapas do ciclo celular, o qual é composto pela interfase e pela fase mitótica. A fase mitótica compreende,
por sua vez, uma etapa de divisão do núcleo (ou cariocinese), designada por mitose, e uma etapa de divisão do citoplasma, designada por citocinese.
7. (C). Durante a anáfase ocorre a separação dos croma-tídios-irmãos, pelo que cada cromossoma com dois cromatídios em metáfase originará, após rotura do
centrómero, dois cromossomas, um em cada polo da célula.
8. (C). Ao não ocorrer a citocinese, significa que os citoplasmas não se dividiram. Por este motivo, a célula ficará binucleada.
9. A fase mitótica compreende genericamente dois acontecimentos importantes: mitose (divisão do núcleo) e citocinese (divisão do citoplasma e da membrana
plasmática). Nas células eucarióticas animais, a citocinese ocorre mediante a formação de um anel contráctil de microfilamentos proteicos que, ao contraírem,
vão puxando a membrana citoplasmática para dentro, provocando um estrangulamento que separa a célula-mãe em duas células-filhas. Na célula vegetal, a
existência de uma parede celular rígida impede a possibilidade de estrangulamento citoplasmático e da membrana. Deste modo, vesículas do complexo de Golgi
alinham-se na zona equatorial, fundindo-se e originando uma estrutura chamada fragmoplasto, que irá originar o sistema membranar das células-filhas. Segue-
se a deposição de fibrilas de celulose, que darão origem às paredes celulares.
10. (B). É durante a fase S que ocorre a replicação semiconservativa, processo que pode ser estudado através da adição de precursores radioativos, como a
timina radioativa. Quando é adicionada, por poucos minutos, timina radioativa ao meio, seguido de uma análise por radiografia, pode observar-se, ao
microscópio ótico, que células já em divisão mitótica não incorporarão a timidina radioativa, enquanto células na fase 5 da interfase, ao replicarem o seu DNA,
no momento da exposição à timina radioativa, produzem um registo radiográfico. Esta técnica permitirá, assim, perceber o comprimento da fase S no ciclo
celular.
11. (B). A infeção por um agente patogénico numa cultura de leucócitos promove a sua divisão intensa como forma de eliminar os agentes patogénicos. Por esse
motivo, ocorre uma maior incorporação de nucleótidos radioativos, sempre que cada célula atinge a fase 5 do ciclo celular, momento em que acontece a
replicação semiconservativa, com adição de nucleótidos para a síntese de duas moléculas-filhas de DNA.
12. A síntese de RNA mensageiro ocorre durante a interfase, sobretudo nas fases G1 e G2, que se caracterizam por um período de atividade biossintética,
traduzindo-se na formação de vários organelos e num grande crescimento celular.

Grupo VI
1. (A). Na maior parte do ciclo celular, os cromossomas só possuem um cromatídio, que é um filamento de cromatina.
2. (A). A fase mitótica é constituída pela mitose (com prófase, metáfase, anáfase e telófase) e pela citocinese, que corresponde à fase de divisão do citoplasma.
3. (A). O cariótipo humano é constituído por 46 cromossomas, metade dos quais herdados do pai e a outra metade herdada da mãe. As células humanas são,
por isso, diploides. Antes da interfase, cada cromossoma é constituído por uma molécula de DNA, existindo, por isso, 46 cromatídios. Durante a fase S da
interfase, os cromossomas duplicam-se, isto é, ocorre replicação semiconservativa, pelo que cada cromossoma passará a ter dois cromatídios (duas moléculas
de DNA).
4. (C). É durante a anáfase que os centrómeros sofrem rutura e que ocorre ascensão polar de cada cromatídio.
5. (C). As hemácias, neurónios e células musculares, à medida que envelhecem, perdem a capacidade de se dividirem, ao contrário das células tumorais, que se
multiplicam muito rapidamente por descontrolo dos mecanismos que gerem o ciclo celular.
6. (A). Na bioimpressão 3D ocorre a mitose, que assegura a manutenção da herança genética, não ocorrendo crossing-over, que é responsável pela variedade
genética ao nível da meiose.
7. (a) - (1); (b) - (6); (c) - (3); (d) - (5); (e) - (4); (f) - (2).
8. A rejeição de transplante ocorre quando o sistema imunitário do recetor destrói o tecido transplantado, pois a presença de tecido estranho no corpo
desencadeia uma resposta imune que resulta em reações à rejeição de transplante. Com exceção de gémeos idênticos, dois seres humanos não têm antigénios
teciduais idênticos. Esta é a razão pela qual o transplante de tecidos quase sempre gera uma resposta imune de rejeição e destruição do transplante. Só no caso
de gémeos verdadeiros, que possuem antigénios teciduais idênticos, o transplante quase nunca resulta em rejeição. A capacidade de as células estaminais se
diferenciarem em vários tipos de células permite que estas possam substituir células lesadas ou destruídas e regenerar tecidos danificados. Esta característica
justifica o interesse da utilização das células estaminais na medicina regenerativa. O recurso a polímeros, material biocompatível, veio auxiliar ainda mais este

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ramo da medicina. No caso da bioimpressão 3D, sendo os tecidos produzidos com células do próprio indivíduo e polímeros biocompatíveis, assegura-se que o
mesmo tenha menores probabilidades de rejeição, constituindo esta uma mais-valia deste tipo de procedimento.

Unidade 6. Reprodução
Grupo I
1. (C). A figura evidencia um esquema de uma célula diploide, estando, por isso, presentes cromossomas herdados do progenitor masculino e do progenitor
feminino, e a ocorrência de pares de cromossomas homólogos é uma consequência da reprodução sexuada. Assim, os seis cromossomas presentes são, na
verdade, três conjuntos ou pares de cromossomas - um conjunto materno e outro paterno. Na figura, os cromossomas estão duplicados, isto é, apresentam,
cada um, dois cromatídios-irmãos fortemente associados ao longo de todo o seu comprimento e unidos centralmente pelo centrómero.
2. (B). O esquema da figura 1 refere-se a uma célula diploide (2n) com 6 cromossomas.
3. (D). Após a fase G1, durante a fase S da Interfase, ocorre a replicação semiconservativa do DNA, pelo que os cromossomas passarão a ter dois cromatídios,
isto é, o dobro da quantidade de DNA inicial. No final da meiose I, o número de cromossomas estará reduzido a metade, mas ainda apresenta dois cromatídios.
Na metáfase II, a quantidade de DNA será, portanto, y.
4. Os cromossomas representados na figura estão duplicados, o que significa que cada um apresenta dois cromatídios-irmãos. Cada cromatídio é formado por
uma molécula de DNA. Como estão presentes seis cromossomas (12 cromatídios), teremos, portanto, 12 moléculas de DNA.
5. (a) - (3); (b) - (2); (c) - (1); (d) - (4); (e) - (1).
6. (C). A meiose apresenta duas divisões, a divisão I (reducional) e a divisão II (equacional). No final das duas divisões resultarão quatro células haploides, devido
à redução do número de cromossomas para metade que ocorre durante a primeira divisão.
7. (A). A meiose II e a mitose são ambas divisões equacionais, pois o número de cromossomas mantém-se. Em ambas as divisões ocorre a separação dos
cromatídios-irmãos durante a anáfase. A mitose é precedida de interfase, durante a qual ocorre a replicação semiconservativa do DNA na fase S. Na meiose não
ocorre replicação do DNA entre a divisão I e a divisão II. Na mitose, as células-filhas poderão ser haploides ou diploides; no final da meiose II resultam quatro
células haploides. Os cromossomas estabelecem contacto físico (sinapse) nos pontos de quiasma, onde poderá ocorrer crossing-over, durante a prófase I da
meiose.
8. (B). A mitose, ao contrário da meiose, apresenta apenas uma divisão. Em ambas as divisões da meiose ocorre uma redução da quantidade de DNA para
metade.
9. (B). No final da meiose formam-se quatro células com metade do número de cromossomas da célula-mãe. Durante a primeira divisão da meiose ocorre uma
redução cromática ou cromossómica, pelo que as duas células resultantes apresentarão 23 cromossomas, cada um com dois cromatídios. Na segunda divisão da
meiose ocorre uma redução cromatídica que resulta da separação e distribuição dos cromatídios pelas células resultantes, como é o caso do espermatozoide.
10. (A). Durante a anáfase II, a não disjunção dos cromatídios numa das células leva a que um dos gâmetas tenha dois cromossomas 21 e o outro terá o
cromossoma 21 ausente. A fusão de um gâmeta com dois cromossomas 21 com um oócito com um cromossoma 21 resulta num zigoto com três cromossomas
21 (trissomia). A trissomia 21 pode também dever-se a uma não separação dos cromossomas homólogos do par 21 durante a anáfase I, pelo que, no final, dois
dos gâmetas terão dois cromossomas 21 e os outros dois terão o cromossoma 21 ausente.
11. (A). No ser humano, a meiose é pré-gamética, originando gâmetas, e no polipódio a meiose é pré-espórica, originando esporos.
12. Os animais e as plantas, como o polipódio, reproduzem-se sexuadamente, alternando a meiose com a fecundação. Ambos produzem gâmetas haploides que,
por fecundação, se fundem, originando uma célula diploide, denominada zigoto. O zigoto divide-se mitoticamente, formando um organismo multicelular
diploide. Nos animais, as células haploides resultantes de meiose pré-gamética, denominadas gâmetas, não sofrem mitose, enquanto nas plantas, as células
haploides resultantes da meiose (meiose pré-espórica) sofrem mitose, originando um organismo multicelular haploide, denominado gametófito. Este organismo
apresenta gametângios masculinos (anterídios) e gametângios femininos (arquegónios), os quais produzem gâmetas haploides por mitose.
13. Durante a reprodução sexuada, contribuem para a variabilidade genética: o crossing-over, que ocorre durante a prófase I da meiose, a segregação
independente dos cromossomas homólogos, durante a meiose 1, e a fusão aleatória dos gâmetas, durante a fecundação.
Durante o crossing-over, ocorrem trocas de segmentos de DNA entre cromatídios não irmãos num determinado par de cromossomas homólogos. Assim, cada
cromossoma não será exclusivamente materno ou paterno. Durante a metáfase I, cada par de cromossomas homólogos alinha-se no plano equatorial,
independentemente dos outros pares, pelo que as células-filhas irão herdar aleatoriamente o cromossoma materno ou o cromossoma paterno. A fusão
aleatória de gâmetas durante a fecundação permite um enorme número de combinações possíveis entre gâmetas, contribuindo, igualmente, para assegurar a
variabilidade genética.

Grupo II
1. (B). O cariótipo normal da espécie é 2n = 40 cromossomas. Assim, os descendentes resultantes de reprodução assexuada, ou seja, partenogénicos, terão o
mesmo número de cromossomas que a sua progenitora (40 cromossomas) sem que tenha ocorrido fecundação (ilustrado na figura 3). Os descendentes
originados por reprodução sexuada serão o resultado do cruzamento de um gâmeta feminino (formado por meiose e, por isso, constituído por 20 cromossomas)
com um gâmeta masculino (que é igualmente resultado de um processo meiótico e, por isso, apenas portador de metade da informação genética da espécie - 20
cromossomas). A geração-filha gerada por reprodução sexuada resulta da fusão de dois núcleos com 20 cromossomas e, por isso, terá 2n = 40 cromossomas.
2. (C). Os dragões-de-komodo originados por partenogénese têm material genético unicamente proveniente da progenitora (não ocorre fecundação), mas não
são clones da mesma, já que durante a produção dos gâmetas ocorre meiose e, consequentemente, fenómenos de crossing-over, que originam variabilidade
genética. Por outro lado, o genótipo será diferente, já que há uma duplicação dos cromossomas do oócito (que repõe a diploidia), o que leva a que a
descendência possua os cromossomas sexuais ZZ, enquanto a progenitora é ZW.
3. (C). O primeiro corpo polar forma-se por meiose quer no processo normal de formação de oócitos quer no processo partenogénico dos dragões-de-komodo.
O primeiro corpo polar forma-se durante a etapa reducional da meiose. A célula resultante sofre depois nova divisão, formando-se o segundo corpo polar.
4. (D). Em condições ideais, os dragões-de-komodo reproduzem-se sexuadamente de forma a garantirem o maior número de descendentes (poucos ovos se
tornam viáveis no processo partenogénico) e uma descendência mais variada (uma vez que, por partenogénese, apenas se desenvolverão machos). A
reprodução sexuada também aumenta a diversidade genética de uma população. Neste caso, sendo o dragão-de-komodo um animal diploide, os gâmetas
formam-se por meiose, ocorrendo depois fecundação para restaurar a diploidia, sendo, por isso, um ciclo de vida diplonte.
5. (A). A diferenciação celular é um processo através da qual células idênticas se especializam no sentido de desempenharem uma ou várias funções diferentes.
Esta especialização implica a inativação de alguns genes (que não são transcritos) e a ativação de outros que irão expressar-se. Não é alterado o genoma do
indivíduo, mas sim regulada a transcrição dos seus genes.
6. (C). Nos ciclos de vida, a meiose pode ser pré-gamética (originando gâmetas), pós-zigótica ou pré-espórica (dando origem a esporos). Alguns esporos, no
entanto, são produzidos assexuadamente por mitose (por exemplo, bolor do pão). Na reprodução sexuada, a fecundação contribui sempre para o aumento da
variabilidade genética, uma vez que há recombinação genética.
7. (a) - (3); (b) - (7); (c) - (2); (d) - (1); (e) - (8).
8. As fêmeas de dragão-de-komodo que vivem solitárias em jardins zoológicos encontram-se reprodutivamente isoladas. A possibilidade de se poderem
reproduzir assexuadamente permite que, apesar do isolamento reprodutivo, estas fêmeas possam originar descendência e, assim, dar continuidade à população
num dado local.
Por outro lado, o facto de se reproduzirem por partenogénese garante o nascimento de descendentes machos que, ao atingirem a maturidade sexual, poderão
acasalar com a fêmea progenitora, originando descendentes por reprodução sexuada e garantindo assim o aumento da variabilidade genética.

Grupo III
1. (B). Analisar a figura 4. Nota: Plasmogamia = fusão do citoplasma.

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