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Biologia 11 – soluções

DOMÍNIO 1 • CRESCIMENTO, RENOVAÇÃO E DIFERENCIAÇÃO CELULAR


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1. Polineuropatia amiloidótica familiar.
2. (A) F; (B) F; (C) V; (D) F; (E) V
3. Na tentativa de diagnóstico da doença, o médico, tal como um cientista, terá seguido um
raciocínio lógico-dedutivo, com início numa observação, à qual se seguiram hipóteses explicativas e
sua refutação/validação através de pesquisa e experimentação.
4.Talvez pessoas portadoras da informação genética para a doença tenham migrado de Portugal
para essas regiões do mundo, transmitindo-a por reprodução às gerações seguintes. Trata-se, pois,
de uma doença nativa, portuguesa, que no século XV, na época dos Descobrimentos, os portugueses
levaram para todo o mundo e, nos anos 60, se propagou para a Europa Central, onde hoje existem
muitos casos, devido à emigração em massa que se verificou nessa altura.
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1. II; IV
2.Watson e Crick propuseram a estrutura da dupla hélice do DNA suportados num conjunto de
resultados obtidos previamente por um vasto conjunto de cientistas (nomeadamente Rosalind
Franklin, a quem, durante muito tempo, não foi dado o devido reconhecimento).
3. O avanço do conhecimento científico permite à tecnologia dar resposta a alguns dos desafios da
sociedade atual. Por sua vez, esta levanta novas questões que impulsionam a pesquisa na área da
biotecnologia, nomeadamente através do conhecimento mais aprofundado sobre os ácidos
nucleicos: bioinformática, paleontologia, medicina, entre outras áreas.
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1. a) O DNA possui A, T, C e G. O RNA possui A, U, C e G.
b) A pentose do RNA é uma ribose; a pentose do DNA tem menos um oxigénio na sua estrutura,
designando-se, por isso, desoxirribose.
2. a) Em cada cadeia, os nucleótidos ligam-se entre si por ligações fosfodiéster entre o grupo fosfato
de um nucleótido e o C3’ do nucleótido seguinte.
b) Os nucleótidos de cadeias complementares ligam-se entre si por ligações de hidrogénio que se
estabelecem entre as bases nitrogenadas complementares.
3. Na dupla cadeia, o emparelhamento de bases é do tipo pirimidina-purina, estabelecendo-se os
pares A-T e C-G.
4. (C)
5. (D)
6. A molécula possui 320 citosinas na sua constituição.
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1. II; V
2. a) Numa terceira geração em meio 14N obter-se-iam 75% de DNA leve e 25% de DNA intermédio.
b) Obter-se-iam 75% de DNA pesado e 25% de DNA intermédio.
3. a) Obter-se-iam 50% de moléculas pesadas e 50% de moléculas leves, na primeira geração, e 25%
de moléculas pesadas e 75% de moléculas leves, na segunda geração.
b) Todo o DNA, quer na primeira, quer na segunda geração, seria intermédio.
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1. O emparelhamento entre bases complementares (A-T e G-C) assegura que as duas moléculas-
filhas sejam cópias exatas da molécula-mãe. Por outro lado, quando as duas cadeias da molécula-
mãe se separam, cada uma atua como molde através do qual são incorporados sequencialmente
novos nucleótidos segundo as regras do emparelhamento de bases, formando as novas cadeias
complementares. Garante-se, assim, a transmissão da informação genética às células-filhas, na
forma de sequências nucleotídicas idênticas.
2. A – Helicase; B – DNA polimerase; C – DNA ligase
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1. A maceração do tecido vegetal tem por objetivo romper as paredes celulares.
2. O detergente desintegra as membranas biológicas, constituídas por lípidos, libertando o conteúdo
celular, que se dispersa na solução aquosa.
3. A utilização de sal visa a estabilização do DNA pois, ao adicionar iões positivos, neutraliza a carga
negativa do DNA, favorecendo a sua aglomeração.
4. O DNA é insolúvel em álcool, na concentração utilizada no procedimento, pelo que se separa dos
restantes constituintes celulares, isto é, precipita.
5. O sumo de ananás contém proteases, enzimas que degradam as histonas associadas ao DNA. A
sua utilização tem como objetivo a obtenção de um extrato de DNA.
6. O álcool desidrata as moléculas de DNA, retirando-as da solução aquosa. O DNA é pouco solúvel
no álcool na concentração aqui utilizada e, na sequência do choque térmico resultante da adição a
frio, forma-se uma fração gasosa que facilita a sua ascensão na fase alcoólica.
7. a) Não, uma vez que foi promovida a rotura mecânica das paredes e das membranas celulares
para que o DNA e as proteínas se dispersassem na solução, assim como se utilizaram enzimas para
degradação das histonas associadas ao DNA.
b) Não, visto que o precipitado final corresponde a milhares de moléculas de DNA, com muitas
outras moléculas associadas (RNA, proteínas), e, portanto, tem um elevado grau de impureza.
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1. (A)
2. (B)
3. (D)
4. (A)
5. (C)
6. (C)
7. (D)
8. (B)
9. (B)
10. B – E – A – C – D
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1. a) Transcrição.
b) Tradução.
2. a) A transcrição e a tradução ocorrem no citoplasma.
b) A transcrição ocorre no núcleo e a tradução ocorre no citoplasma.
3. Processamento do RNA.
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1. I; IV
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1. II; III; V
2.1 5’ UUACGGAACGUC 3’
2.2 a) 12 nucleótidos.
b) 4 tripletos.
c) 4 codões.
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1. I; IV; V
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1. a) Sequência da cadeia molde de DNA: 3’ TTCAGTCGT 5’
Sequência da cadeia complementar de DNA: 5’ AAGTCAGCA 3’
Sequência da cadeia de mRNA: 5’ AAGUCAGCA 3’
b) As sequências de nucleótidos da cadeia complementar e do mRNA são iguais, exceto no que
respeita à presença de T na cadeia complementar do DNA e de U no mRNA.
c) Sequência da cadeia de mRNA: 5’ AAGUCAGCA 3’
Tradução: Lys – Ser – Ala
2. a) Sequência da cadeia complementar de DNA: 5’ AAGTCAGCA 3’
Esta sequência de DNA seria lida no sentido 3’-5’: 3’ ACGACTGAA 5’
Sequência da cadeia de mRNA: 5’ UGCUGACUU 3’
b) Sequência da cadeia de mRNA: 5’ UGCUGACUU 3’
Tradução: Cys – STOP
c) O mRNA é antiparalelo à cadeia molde de DNA.
Uma proteína sintetizada a partir da sequência complementar do DNA teria uma sequência de
aminoácidos diferente e, provavelmente, não seria funcional.
Neste caso em particular, a proteína seria mais curta devido à presença de um codão STOP, gerando
uma proteína de menor dimensão.
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1. (A)
2. As mutações génicas podem ocorrer espontaneamente na natureza. Nem sempre são sempre
fonte de variabilidade genética, pois podem ser letais ou pôr em causa a reprodução do indivíduo.
Devido à redundância do código genético, nem todas as mutações se expressam. Contudo, há
mutações que podem levar à expressão de novas características e originar novos fenótipos.
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1. Os principais sintomas são: perda de destreza motora, de sensibilidade táctil e dor, problemas
cardíacos, disfunções erétil e urinária, disfunções gastrointestinais e renais e/ou perturbações
oculares.
2. Mutação por substituição.
3. Ocorreu uma substituição de uma adenina por uma guanina, no exão 2, levando à substituição do
aminoácido valina original pelo aminoácido metionina na posição 30 da proteína (TTR Val30Met).
4. A afirmação é verdadeira, na medida em que os sintomas desta doença podem ser confundidos
com os de outras doenças mais comuns. Os doentes podem ser diagnosticados erradamente e
sujeitos a tratamentos inadequados.
5. A TTR é uma proteína solúvel que circula no plasma e no líquido cefalorraquidiano. A mutação
desestabiliza a TTR, tornando-a insolúvel e suscetível à formação de fibrilhas amiloides, que se
acumulam em diversos tecidos do corpo humano, afetando principalmente o sistema nervoso
periférico e autónomo.
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1. Mutação por deleção.
2. Nesta mutação ocorre a deleção de uma guanina numa sequência de seis guaninas no gene
codificador da proteína conexina 26. A deleção de um único nucleótido provoca uma alteração na
tradução do mRNA, pois surge um códão stop. É sintetizada uma proteína mais curta, apenas com
doze aminoácidos, com a função totalmente comprometida.
3. O aumento da prevalência da surdez com a idade pode dever-se a fatores ambientais como
exposição ao ruído, infeções no ouvido, envelhecimento, entre outros.
4. A identificação precoce, com tratamento adequado, contribui para o desenvolvimento normal da
linguagem e da qualidade de vida. O reconhecimento precoce da surdez, e a identificação precoce
das causas genéticas, é muito importante para investigar famílias com elevado risco genético.
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1. (D)
2. (B)
3. (A)
4. (B)
5. (B)
6. (A)
7. (B)
8.1 (D)
8.2 (A)
9. (A)
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1. Resulta da deleção do exão 3.
2. Em caso de mutação hereditária como a descrita, a sequenciação do genoma permite a
identificação precoce de mutações que possam levar a doença ou à morte do indivíduo.
3. Uma alteração herdada na sequência nucleotídica de um gene (genótipo) determina a síntese
anómala de uma proteína. Esta alteração do material genético poderá expressar-se no indivíduo na
forma de doença (cancro). Daí a opção de Angelina Jolie em proceder às referidas cirurgias, de modo
a evitar que a mutação se expressasse e alterasse o seu fenótipo.
4. Atendendo a que os microRNA controlam a expressão pós-transcricional de genes por
impedimento da tradução dos seus transcritos, a sua produção e aplicação terapêutica pode ser
dirigida às células que contenham os mRNA transcritos do gene BRCA2.
5. Uma mutação fundadora resultou numa alteração génica ocorrida há centenas de anos, e que foi
transmitida ao longo das gerações em populações isoladas. O isolamento levou a que as mutações e
tornassem mais frequentes e duradouras, como acontece com algumas mutações associadas ao
cancro hereditário. A mutação fundadora no gene BRCA2, frequente em famílias do Centro e do
Nortede Portugal, foi datada com cerca de 2400 anos. Estima-se que exista em mais famílias
portuguesas e noutros pontos do mundo onde os marinheiros, comerciantes e emigrantes
portugueses se estabeleceram ao longo dos anos.
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1. A afirmação de Dali valoriza a ideia da perfeição biológica do DNA. Para o artista, tal não poderia
ter outra explicação senão a existência de um ser supremo.
2. (D)
3. Os primers (oligonucleótidos iniciadores) são indispensáveis, tal como na replicação do DNA,
porque as DNA polimerases, neste caso as Taq polimerases, não conseguem começar a polimerizar a
partir de uma cadeia simples de DNA.
4. As Taq polimerases não desnaturam quando sujeitas às temperaturas elevadas a que ocorrem os
ciclos de PCR, permitindo utilizar temperaturas elevadas para separar as duas cadeias de DNA.
5. Em tal situação, se possível, poder-se-ia recorrer aos DNA dos familiares vivos que
necessariamente teriam algumas bandas de DNA (da eletroforese) idênticas às do artista.
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Grupo I
1. (C)
2. (D)
3. (C)
4. (D)
5.1 (A)
5.2 (B)
6. Num cenário de aquecimento global e de escassez de água no habitat desta espécie, o organismo
ficará exposto às radiações UV, causadoras de danos nos genomas. A presença da proteína Dsup nas
suas células suprimirá os danos causados uma vez que, ao ligar-se aos nucleossomas, esta proteína
reforça a atuação das histonas H1 na manutenção da organização do DNA e evita a desintegração e
quebras nestas moléculas, permitindo ao organismo resistir a danos que se poderiam expressar de
forma fatal.
7. Por exemplo, na medicina (terapias que utilizam radiações que causam danos no DNA do
paciente); cultivo de plantas em ambientes sujeitos a condições adversas de elevadas temperaturas
GRUPO II
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1. (A)
2. (A)
3. (C)
4. (A)
5. (C)
6. Os resultados do estudo permitem inferir que determinados óleos essenciais têm eficácia na
eliminação de bactérias e/ou reduzem a sua proliferação através da supressão da síntese de
proteínas cruciais à sua sobrevivência. Assim, e dado o aumento das infeções por bactérias
resistentes aos antibióticos utilizados há bastante tempo, os óleos essenciais poderão ser uma
alternativa ao combate da resistência bacteriana aos agentes antimicrobianos tradicionais.
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1. (A) F; (B) V; (C) F; (D)V
2. A replicação de cada molécula de DNA origina duas moléculas de DNA iguais (na verdade não
completamente iguais devido a possíveis erros de replicação). Uma célula, ao dividir-se em duas,
distribui todas essas moléculas pelas células-filhas, ficando cada uma com uma dessas moléculas de
DNA e mantendo-se assim a informação genética da célula inicial. Assim, a divisão celular implica a
ocorrência prévia da replicação do DNA da célula e limita o número de células-filhas a apenas duas.
3. Em regra, as diferentes religiões e os princípios de ética universal tendem a considerar a vida
humana inviolável. Neste contexto, é discutível a interrupção voluntária da gravidez (IVG),
dependendo daquilo que se considera início da pessoa humana: no momento da fecundação, na
transição do embrião para o feto, no nascimento. Para quem considera inaceitável a IVG, pode ser
discutível e considerada indigna a utilização das células dos embriões que sofreram IVG. Para outras
pessoas é precisamente o contrário: se o embrião é sacrificado, ao menos que as suas células
possam ser utilizadas para fazer investigação e/ou desenvolver terapêuticas que podem salvar
outras vidas humanas.
4. Por um lado a «imortalidade» das células tumorais, conseguida pelo seu crescimento contínuo,
provocou a morte de Henrietta Lacks. Por outro lado, a enorme capacidade de multiplicação destas
células permitiu que, em laboratório, se originasse uma linhagem imortal que promoveu um enorme
desenvolvimento da medicina. A sua utilização sem o conhecimento e sem o consentimento de
Henrietta e da sua família levantou várias questões legais e éticas, nomeadamente o princípio do
respeito pela autonomia da pessoa humana.
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1. (A) F; (B) F; (C) V; (D) F; (E) V
2. Os seres procariontes são unicelulares e, uma vez que a divisão celular consiste unicamente na
replicação do material genético, seguida da divisão do resto da célula, dá-se um crescimento
exponencial em pouco tempo.
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1. (A) V; (B) F; (C) F; (D) F; (E) V
2. Caso o DNA dos eucariontes fosse uma única molécula, seria muito longa e estreita (o diâmetro é
constante, 20 nm), logo a probabilidade de se fragmentar seria muito grande. Esta situação é
resolvida dividindo o DNA, de forma organizada, em porções definidas, e estabilizando essas
moléculas com a ajuda de proteínas (histonas), ou seja, formando os cromossomas.
3. O facto de as réplicas/cromatídeos-irmãos se manterem unidos pelo centrómero até à sua divisão
facilita a separação rigorosa da informação genética pelas duas células-filhas, particularmente no
caso das células dos seres humanos, onde existe um número elevado de cromossomas (mas, por
exemplo, na drosófila só há 8 cromossomas e o processo é o mesmo).
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1. (A) S; (B) G1; (C) G2; (D) G1; (E) G2
2. A fase mais reduzida será a fase G1 da interfase, uma vez que os acontecimentos das fases S e G 2
são essenciais para a divisão celular, que acontece de forma muito intensa durante o
desenvolvimento embrionário, sobretudo nas primeiras etapas. Por outro lado, se o embrião não
aumenta de peso é sinal de que o crescimento celular que ocorre durante a fase G 1 não se processa
de forma tão intensa.
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1. C – D – F – B – E – A
2. Na prófase, uma vez que já ocorreu a replicação do DNA na fase S da interfase, cada cromossoma
é formado por duas moléculas de DNA, constituindo os cromatídeos-irmãos; já na anáfase, após a
separação dos cromatídeos-irmãos, cada cromossoma corresponde a um cromatídeo-irmão e assim
é formado por uma só molécula de DNA.
3. Na anáfase existem 12 cromossomas na célula, separados em dois lotes, cada um dos quais com 6
cromossomas (com um só cromatídeo) e que estarão presentes no núcleo das células-filhas.
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1. a) D; b) A (fase G1), B (fase S); C (fase G2), E (fase G1).
2. O aumento da quantidade de DNA, ao longo da fase assinalada como B, corresponde à replicação,
que leva, quando completa, à duplicação da quantidade de DNA por lote de cromossomas (cada um
fica com dois cromatídeos).
3. Separação dos dois cromatídeos, na anáfase, por ação enzimática e por contração das fibras do
fuso mitótico.
4. (C).
5. A fase mais prolongada é aquela em que se encontra o maior número de células; neste caso,
corresponde à região A do gráfico. Em A, a intensidade da fluorescência é (no pico do gráfico)
metade da que foi registada no pico da região C do gráfico. Isto indica que em A ainda não tinha
ocorrido a fase de síntese e em C esta já se tinha completado. Logo, A corresponde à fase G 1, que é,
então, a mais longa do ciclo celular.
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1. Nos pontos de controlo G1 / S e G2 / M.
2. Fase M.
3. Nessa situação, uma das células-filhas poderia ficar com menos um cromossoma e a outra com
mais um (aquela que receberia os dois cromatídeos). Essa mutação podia inviabilizar a sobrevivência
das células ou originar linhagens de células mutantes.
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1. A orceína acética é um corante dos cromossomas/cromatina, além de ser um fixador.
2. O aquecimento desnatura proteínas, que deixam de poder executar a sua função. Algumas são
essenciais ao desenrolar da mitose (ex.: proteínas do fuso mitótico).
3. A interfase, pois, apesar de se visualizarem células em todas as fases da fase M, nem todas as
células estão em divisão ao mesmo tempo. Por outro lado, a interfase é a fase mais longa do ciclo,
sendo, por isso, normal que, a cada momento, haja muito mais células nesta fase.
4. a) As células interfásicas apresentam os cromossomas descondensados (cromatina), ocupando
praticamente o núcleo, que com orceína acética fica corado e com limites bem definidos. Podem
visualizar-se nucléolos. No início da prófase, a condensação dos cromossomas leva a que se
visualizem zonas não coradas no núcleo.
b) As duas célula-filhas juntas, logo após a citocinese, ocupam o espaço semelhante a uma célula no
final da interfase ou em mitose.
5. Parte I: É necessário dispor de uma preparação definitiva com tecido meristemático, como, por
exemplo, um corte longitudinal de um ápice radicular. Nesse tecido, as células estão em ativa divisão
e identificam-se por terem paredes finas e serem mais pequenas do que as dos tecidos envolventes.
Parte II: É necessário: escolher um tecido com intensa divisão celular, como os meristemas da raiz;
fixar as células e corar os cromossomas / a cromatina; usar uma técnica que permita obter uma
única camada de células para que seja possível a visualização de figuras de mitose ao MOC.
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1. (D)
2. (B)
3. (A)
4. (A) – 4; (B) – 5; (C) – 2; (D) – 1; (E) – 4; (F) – 3
5. (C)
6. E – A – C – D – B
7. (D)
8. (B)
9. (A)
10. (B)
Pág. 59
1. Desta forma não há o risco de permanência da informação genética alterada.
2. A apoptose pode ocorrer em consequência da interrupção do ciclo celular, ao serem detetados
erros irreparáveis nos pontos de controlo.
3. O crescimento dos membros anteriores da rã, por exemplo, só pode ocorrer por mitoses
sucessivas; já a regressão da cauda só pode acontecer por apoptose das células da cauda do girino.
(Neste caso, as biomoléculas das células que sofreram apoptose podem ser reutilizadas nos órgãos
em crescimento.)
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1. Apresentam mutações e multiplicam-se descontroladamente.
2. Como as mutações são acontecimentos aleatórios, se forem induzidas por agentes mutagénicos as
células tumorais são diferentes de indivíduo para indivíduo. Observando os cromossomas de células
tumorais de diabos-da-tasmânia descobriram que todos os tumores tinham a mesma «assinatura»,
isto é, as mesmas mutações cromossómicas. Isso inviabilizava que cada animal tivesse acumulado
mutações por exposição a agentes mutagénicos.
3. a) Por falta de proteínas do MHC.
b) Para que a regeneração tecidual ocorra.
4. Um fármaco que bloqueie os recetores ERBB das células tumorais impede que estas recebam a
estimulação de fatores de crescimento, atrasando o desenvolvimento de tumores e a formação de
metástases. Os animais ganham maior esperança de vida, podendo reproduzir-se mais e ter maior
descendência. Conclui-se que esses fármacos podem ajudar na recuperação da espécie.
5. Os fatores de crescimento, ao aumentarem a produção de ciclinas, promovem a divisão celular,
uma vez que estas estão envolvidas na regulação positiva do ciclo celular.
6. Alguns cancros são provocados por infeções virais. Existem vacinas específicas contra esses vírus.
A vacinação impede a proliferação dos vírus, prevenindo assim o aparecimento dos cancros
associados a essas infeções virais.
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1. Fotossíntese.
2. O tempo de semivida de 14C natural é de 5370 anos, valor que ultrapassa largamente a esperança
média de vida humana, e, portanto, no momento da investigação em nenhuma célula o 14C teria
passado por uma semivida.
3. O 14C (ou outro isótopo de carbono disponível) é absorvido através dos polímeros existentes nos
alimentos ingeridos. Após a digestão destes alimentos, através de reações de hidrólise, obtêm-se os
monómeros que serão incorporados nas novas moléculas a sintetizar: prótidos, lípidos, glícidos e
DNA, todos eles com carbono na sua estrutura. Com a morte, além de não haver ingestão de
alimentos, o metabolismo cessa.
4. Num ciclo celular existe incorporação de 14C na fase S da interfase, em que ocorre a replicação do
DNA. Na formação da cadeia complementar, o 14C entraria na desoxirribose e na base nitrogenada
de cada nucleótido. Apenas em células com ciclos celulares rápidos é possível observar uma
composição diferente de 14C em tempo útil e ter uma noção do ano da última divisão celular, uma
vez que se sabe que o 14C na atmosfera tem baixado 1% por ano desde 1963.
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1. No final da interfase, prófase e metáfase haverá 2Q de DNA; 3 pares de cromatídeos.
A partir da anáfase (e na citocinese) haverá, por lote: Q de DNA e 3 cromossomas (cada cromatídeo
passou a cromossoma).
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1. (B)
2. II; III; V
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3. Os poluentes são fatores extrínsecos às células que podem interferir com o seu metabolismo. Se
nos pontos de controlo do ciclo celular não estiverem reunidas as condições necessárias à fase
seguinte, o ciclo será interrompido, impedindo a divisão celular.
Ou
Provavelmente, os poluentes interferem com a produção ou com a degradação das ciclinas
necessárias para a continuidade do ciclo celular.
4. (C)
5. a) 2; b) 1; c) 3; d) 2; e) 1
6. A não ligação de um cromossoma aos microtúbulos do fuso mitótico que conduzem a um dos
polos da célula pode levar ao arrastamento de um cromossoma com os seus dois cromatídeos para o
outro polo. Desta forma, uma célula-filha ficaria como menos um cromossoma e a outra com mais
um.
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1. Como em G2 já ocorreu a replicação do DNA, nessa fase existirão 76 moléculas de DNA nessa
célula de rim.
2. (C)
3. (A)
4. (a) – (2); (b) – (5); (c) – (1)
5. (D)
6. O movimento dos cromossomas correlaciona-se com o encurtamento dos microtúbulos do lado
do cinetocoro, uma vez que apenas desse lado se visualiza esse encurtamento relativamente à
região marcada pelo laser.

DOMÍNIO 2 • REPRODUÇÃO
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1. (A) F; (B) F; (C) V; (D) F
2. As fêmeas, mesmo sem a presença de machos, podem produzir ovos, que originam fêmeas com
as mesmas características. Assim, uma única fêmea pode originar muitas e propagar a infestação.
3. Enxertia.
4. Após a praga de filoxera, que destruiu vinhas em todo o mundo, passou a utilizar-se uma técnica
diferente de plantação das vinhas. Realizam-se enxertos da variedade/casta que se pretende
explorar sobre estacas de videiras americanas resistentes à filoxera, os porta-enxertos. Desta forma,
mantém-se a produção e evita-se a destruição potencial da vinha resultante do ataque da filoxera.
Pág. 71
1. (A) V; (B) F; (C) V; (D) V; (E) F
2. A perpetuação da vida depende da reprodução dos seres vivos, já que a sobrevivência individual é
sempre limitada, apesar de a longevidade de cada organismo poder ser muito variada.
Pág. 72
1. Um pólipo, por gemulação, origina novos indivíduos, num ciclo que leva à formação de colónias
com numerosos indivíduos que permanecem ligados.
2. A camada protetora dos mitósporos permite que essas células resistam a condições adversas,
podendo dispersar-se e germinar quando existirem condições favoráveis.
Pág. 74
1. A propagação vegetativa permite que uma planta se possa propagar por uma área maior num
ambiente favorável, potenciando também a sua reprodução sexuada por aumentar a produção de
mais flores, frutos e sementes.
Pág. 75
1. Como a fonte alimentar dos afídios está restrita aos rebentos jovens, apenas dispõem de alimento
quando se formam novos rebentos, o que apenas acontece em determinados períodos (estação
favorável). Nessa altura, a reprodução assexuada, neste caso por partenogénese, permite que uma
só fêmea possa originar rapidamente fêmeas que podem originar mais fêmeas, permitindo uma
rápida multiplicação da população e promovendo a propagação das variantes genéticas mais
adaptadas. Dessa forma, há uma eficaz utilização do recurso alimentar temporário.
2. A formação de sementes por apomixia, ao contrário de outros processos de reprodução
assexuada, permite a dispersão clonal de estruturas de resistência.
Pág. 76
1. Apesar de a reprodução assexuada produzir, por definição, clones, a ocorrência fortuita de
mutações permite o aparecimento de novas características na população. A frequência com que
ocorrem mutações é inversamente proporcional ao tempo necessário para a produção de
descendência, razão pela qual é apreciável em bactérias que, ao fim de poucas horas, formam
muitas gerações.
Pág. 80
1. Para a formação deste clone foram necessárias células de glândulas mamárias de uma ovelha, um
oócito de outra e, para a gestação, foi utilizada uma outra ovelha. Nas células da Dolly, a informação
genética nuclear era da ovelha de raça Finn Dorset, da qual herdou as características fenotípicas,
mas o genoma mitocondrial foi herdado do oócito de uma ovelha da raça Scottish Blackface.
Pág. 82
1. Apesar de se ver reprodução assexuada nas duas preparações, na segunda, que foi fixada, as
células morreram, permitindo assim parar o processo de divisão celular, evidenciando-o melhor. Esta
situação é ainda facilitada pelo facto de se ter usado um corante em células que têm pouco
contraste com o meio.
2. Para haver reprodução é necessária energia, que é obtida pelas leveduras através da
metabolização da glicose, por respiração aeróbia ou por fermentação alcoólica.
3. Uma vez que a célula-filha se forma a partir de uma protuberância/dilatação (gema) na superfície
da célula-mãe / do indivíduo, que origina um novo organismo, geralmente de menor tamanho, após
um processo de crescimento e separação, conclui-se que se reproduz por gemulação.
Pág. 83
1. Quer os esporangiósporos, endósporos, quer os conídios, exósporos, são produzidos em grandes
quantidades, por mitose, e são células microscópicas, muito leves, que podem ser transportadas
para grandes distâncias. Estas características comuns permitem uma rápida e eficaz disseminação
destes organismos que vivem fixos ao substrato. Além disso, os esporos têm a capacidade de resistir
quando as condições do meio são adversas à espécie.
Pág. 85
1. Só no «olho» da batata existem gomos (com meristemas na sua base) dormentes, que, ao se
desenvolverem, darão origem a um novo ser completo.
2. No caso do bolbo da cebola, os meristemas encontram-se no caule, entre a inserção das escamas,
no disco achatado designado «prato».
3. Nos rizomas, os gomos encontram-se ao redor de toda a sua superfície. Claro que nos locais onde
já se observem «nós» e rebentos tem-se a certeza da existência dos mesmos.
4. Estas três plantas têm órgãos subterrâneos (nestes três casos, são caules) de reserva e com
capacidade reprodutiva, uma vez que contêm meristemas, tecidos com a capacidade de originar
novos indivíduos utilizando as reservas armazenadas.
Pág. 86
1. Estacaria foliar.
2. A variável independente é a existência ou não do pecíolo; a variável dependente é a capacidade
de regenerar ou não os restantes órgãos da planta, como raízes e caules, a partir das folhas.
3. Procurou-se que os fatores abióticos fossem semelhantes: água, luz, temperatura, e que a
dimensão inicial das folhas também fosse a mesma.
4. Esta planta ornamental sempre foi muito valorizada pela sua beleza e pela relativa facilidade em
se manter em casa e nos jardins, sendo muito procurada. Através da propagação vegetativa
consegue obter-se um grande número de indivíduos em pouco tempo, o que a torna
economicamente rentável, com a vantagem de se poderem manter as características da planta-mãe.
5. A partir de folhas, ou de fragmentos de folhas, desde que possuam os pecíolos, onde se
encontram os meristemas.
Pág. 87
1. (C)
2. I; II; IV
3. E – B – C– A – D
4. (A)
5. (B)
6. (D)
7. (C)
8. (A) – 1; (B) – 2; (C) – 4; (D) – 5; (E) – 3
9. (B)
10. (D)
Pág. 89
1. Após a infeção, os esporozoítos migram para o fígado, onde originam uma grande quantidade de
merozoítos, que são inicialmente produzidos em células hepáticas por divisão múltipla. Uma vez na
corrente sanguínea, os merozoítos multiplicam-se também por esquizogonia no interior de
eritrócitos, produzindo mais merozoítos.
2. A esquizogonia, ou divisão múltipla, é um processo de reprodução assexuada em que uma única
célula-mãe sofre mitoses sucessivas, só ocorrendo a sua citocinese depois de existirem vários
núcleos-filhos. Assim, este processo permite uma taxa de replicação muito elevada no espaço de
uma única geração.
3. Os picos de febre alta coincidem com a libertação de inúmeros merozoítos por rotura da
membrana dos eritrócitos, dentro dos quais se multiplicaram de forma exponencial por
esquizogonia.
4. Embora o vetor, o mosquito Anopheles, tenha estado sempre em Portugal, o clima frio ajudava ao
controlo da sua disseminação no país. Com as alterações climáticas existe um aumento da
temperatura média anual, facilitando a reprodução do mosquito, o que, aliado à existência de casos
importados, aumenta a probabilidade de um mosquito se alimentar de sangue de um destes
indivíduos infetados e assim desencadear uma nova cadeia de transmissão da infeção na população,
fazendo ressurgir a doença em Portugal.
5. Em termos estatísticos, para validação dos resultados é necessário envolver um elevado número
de participantes. As crianças que não foram inoculadas com a vacina serviram de grupo de controlo
deste estudo. Só assim se pode validar cientificamente a eficácia e a segurança da vacina e dispor de
um meio para salvar milhares de crianças da morte ou de eventuais sequelas graves.
6. Sendo os esporozoítos que iniciam a infeção e que posteriormente se multiplicam no fígado para
formar merozoítos, a vacina permite assim parar a infeção mais cedo, antes que o plasmódio se
multiplique por esquizogonia no fígado e no sangue.
7. Nas pessoas vacinadas, o sistema imunitário reconhece e combate mais rápida e eficazmente o
agente infecioso, evitando a doença. A vacinação irá ainda interromper cadeias de transmissão,
diminuindo assim a incidência da doença na população.
Pág. 93
1. Como na reprodução assexuada os descendentes são geneticamente semelhantes entre si e ao
seu progenitor, as características vantajosas que os progenitores manifestam serão herdadas pelos
seus descendentes. Por outro lado, a reprodução assexuada é mais rápida e, consequentemente,
mais rentável economicamente, o que permitirá que as bananas possam ter um preço mais acessível
para os consumidores.
2. (D)
3. (A)
4. (B)
Pág. 94
5. A – E – D – B – C
6. O cultivo da bananeira faz-se por propagação vegetativa; assim, todos os descendentes são clones
da planta-mãe, ou seja, possuem a mesma informação genética. Se esta não apresentar resistência
ao fungo, os seus descendentes também não apresentarão. Se forem usados rizomas ou rebentos
infetados para a propagação vegetativa, o próprio cultivo dissemina a doença.
7. A preocupação resulta de a raça TR4 afetar todas as variedades de bananeiras cultivadas e o facto
de nenhum fungicida nem nenhuma medida de biocontrolo conhecidos se mostraram eficazes
contra esta raça de fungo.
Pág. 95
8. O xilema transporta essencialmente água e sais minerais. A obstrução destes vasos pelo
desenvolvimento do fungo limita a subida de água até às folhas, consequentemente as células deste
órgão perdem pressão de turgência, levando à murchidão.
9. (D)
10. (C)
11. (C)
12. Os microconídios são os esporos que permitem a propagação rápida da infeção na planta, uma
vez que são de pequenas dimensões e podem disseminar-se pelos vasos xilémicos. Já os
clamidiósporos são esporos com paredes espessadas que podem resistir a condições adversas, em
estado de vida latente durante muitos anos no solo.
13. (a) – (6); (b) – (4); (c) – (3)
Pág. 97
1. (A) F; (B) V; (C) V; (D) F; (E) F
2. A eventual extinção de E. nigrilabris contribuiria para a consequente extinção da orquídea-vespa,
pois esta planta desenvolveu uma grande dependência da colaboração da abelha para a sua
polinização cruzada e consequente reprodução.
3. A orquídea-vespa depende de insetos machos para a fecundação porque produz substâncias
odoríferas que só atraem os machos. Apenas estes, através dos seus movimentos copulatórios,
retiram o pólen de uma flor e podem transferi-lo para outra flor.
Pág. 99
1. Enquanto na fecundação há duplicação cromossómica (por união de gâmetas), na meiose há
redução do número de cromossomas para metade, o que permite a formação de gâmetas haploides.
Estes dois processos são complementares e permitem que, de geração em geração, se mantenha
constante o número de cromossomas característico de cada espécie.
Pág. 100
1. (A) V; (B) F; (C) V; (D) V; (E) F; (F) F; (G) V
2. Porque é nessa fase que os cromossomas estão mais condensados e é mais fácil serem
individualizados numa observação ao microscópio.
Pág. 101
1. (A) V; (B) F; (C) F; (D) V
2. a) 5; b) 5.
Pág. 102
1. a) Replicação; b) Separação dos cromossomas homólogos; c) Separação dos cromatídeos-
-irmãos.
Pág. 103
1. (A) F; (B) V; (C) F; (D) V
2. Os cromossomas homólogos têm de sofrer sinapse para ficarem emparelhados gene a gene. Só
assim, ao formar o quiasma, poderá ocorrer a troca de segmentos dos seus cromatídeos – crossing-
-over – e isso não altera nem o número nem a disposição dos genes desse cromossoma.
Pág. 104
1. (A) V; (B) V; (C) V; (D) F; (E) F; (F) V; (G) V
2. a) Metáfase I Metáfase
(meiose) (mitose)

3. Anáfase II
Cada lote tem 4 cromossomas, cada um com 1 cromatídeo.

Pág. 107
1. O esmagamento permite a libertação das células em meiose que se encontram dispersas no
interior dos sacos polínicos.
2. Na telófase I, o material genético está a descondensar e na prófase II acontece o contrário, mas o
aspeto ao MOC é idêntico. Além disso, na telófase I pode estar formada a parede celular que separa
as duas células-filhas. A prófase II inicia-se simultaneamente nas duas células-filhas da meiose II.
3. A metáfase I ocorre numa única célula, onde se visualiza uma única placa equatorial; já as
metáfases II ocorrem em duas células que se encontram lado a lado, são mais pequenas e em cada
uma encontra-se uma placa metafásica.
4. Parte I – É necessário ter em consideração o estado de condensação da cromatina, a distribuição
dos cromossomas e o número de lotes cromossómicos.
Parte II – É necessário: escolher um tecido onde ocorra meiose, como nos sacos polínicos das
anteras das flores; fixar as células e corar os cromossomas / a cromatina; usar uma técnica que
permita obter uma única camada de células para que seja possível a visualização de figuras de
meiose ao MOC.
Pág. 108
1.1 No ser humano, o número de cromossomas em haploidia é 23, logo 2 23 = 8 388 608
(aproximadamente 8,4 milhões) é o número de possibilidades de formação de gâmetas diferentes
num ser humano, considerando apenas a segregação independente dos cromossomas homólogos na
anáfase I.
1.2 De acordo com as condições indicadas, esse número é superior a 70 biliões (8 388 608 × 8 388
608 = 70 368 744 177 664).
2. Esse número é seguramente muito maior do que 70 biliões, mas se considerarmos o crossing-
over, dada a sua aleatoriedade, torna-se impossível estabelecer, com rigor, o número de
possibilidades de um mesmo casal ter filhos geneticamente diferentes.
Pág. 109
1. Em ambos os processos há, antecipadamente, a replicação do DNA nuclear; ocorre condensação
dos cromossomas; o invólucro nuclear desagrega-se no início para se reorganizar no final; forma-se o
fuso, que mobiliza os cromossomas. De uma forma geral, as células atravessam as mesmas etapas:
prófase, metáfase, anáfase e telófase.
2. A mitose assegura o crescimento e a renovação celular de seres multicelulares, assim como a
reprodução assexuada. A meiose é indispensável para a formação dos gâmetas.
Pág. 111
1. (C)
2. (D)
3. III; IV
4. (A)
5. (D)
6. (D)
7. (A) – 4; (B) – 2; (C) – 1; (D) – 3
8. (B)
9. a) 2n; b) 2n; c) 4n; d) n; e) 4n
10. (A)
Pág. 113
1. Dado que o sistema de determinação sexual dos dragões-de-komodo é o (ZW), em que as fêmeas
possuem os dois cromossomas sexuais diferentes, cada ovo pode ser WW ou ZZ. Os ovos que
consistem em material WW não são viáveis e morrem; ao contrário dos ovos ZZ, que originam
machos.
2. Se uma fêmea de dragão-de-komodo atingir uma ilha, por partenogénese obterá filhos do sexo
masculino que poderão reproduzir-se sexuadamente com a mãe e assim estabelecer uma população
com reprodução sexuada.
3. Sendo resultado de apomixia, o que é raro nos animais, as donzelinhas açorianas são clones
gerados por partenogénese, apresentando a mesma constituição genética da progenitora, uma vez
que não chegou a ocorrer meiose para a formação de um óvulo viável.
4. Como os zangões são haploides, só podem produzir gâmetas por mitose.
5. Na reprodução sexuada tem de existir a união de um gâmeta feminino com um gâmeta masculino.
Mas, nas abelhas, o indivíduo que produz o gâmeta masculino, o zangão, resulta sempre de
partenogénese da mãe, então não poderá haver reprodução sexuada sem esta forma de reprodução
assexuada.
6. Na maioria dos animais, a partenogénese implica a formação de óvulos que têm origem em
meiose, mas, como estes não são fecundados, aproxima-se mais de uma reprodução sexuada
incompleta.
Pág. 116
1. (C)
2. (D)
3. a) 2; b) 3; c) 1; d) 3; e) 2.
Pág. 117
4. D – B – C – E – A
5. (B)
Pág. 118
6. (A)
7. (C)
8. Não teria implicações na mitose porque a proteína shugoshin atua protegendo a proteína Rec8
que só se expressa na meiose.
Pág. 119
9. (A)
10. (D)
11. (B)
12. À medida que a idade aumenta, as coesinas e a Sgo2 decaem, o que permite a separação dos
cromatídeos, por ação da separase, ainda durante a anáfase I. Assim, na meiose II passa a haver a
possibilidade de migrarem aleatoriamente para cada um dos polos do fuso. Dessa forma é possível
que dois cromatídeos do par 21 venham a estar presentes num oócito. Esse oócito, após
fecundação, originaria um embrião com trissomia 21.
Pág. 121
1. (A) V; (B) F; (C) V; (D) V; (E) F
2. Um único organismo pode produzir muitos esporos mitóticos, e cada um pode originar um novo
micélio (organismo). Este modo de reprodução é manifestamente benéfico quando as condições do
ambiente são favoráveis, dado que permite uma rápida colonização do mesmo.
3. A reprodução sexuada garante a variabilidade genética que favorece a sobrevivência da população
de nemátodos.
4. A redução da capacidade respiratória/ventilação pulmonar afeta o transporte de oxigénio para os
tecidos, com a consequente redução da produção de ATP nas mitocôndrias. Com menos energia
metabólica disponível, a síntese proteica fica afetada, assim como outras reações anabólicas,
comprometendo a síntese dos componentes do leite.
5. Os nemátodos Dictyocaulus viviparus infetam os pulmões dos bovinos, onde se reproduzem
sexuadamente produzindo ovos. Estes passam para o tubo digestivo e originam larvas que são
eliminadas nos excrementos, sem que o seu ciclo de vida esteja completo. Para se tornarem
indivíduos adultos, as larvas têm de ser ingeridas por outro animal, mas para o conseguir têm de se
deslocar para fora dos excrementos e alcançar erva fresca, tendo, para isso, a ajuda do fungo
Pilobolus. Agarram-se ao esporângio do fungo, e, quando os esporos são «disparados», as larvas
também são projetadas para longe dos excrementos.
Pág. 122
1. (A) V; (B) F; (C) V; (D) F; (E) V; (F) V; (G) F; (H) F
2. A reprodução sexuada implica a ocorrência alternada dos fenómenos de fecundação e meiose. Na
fecundação, sendo os gâmetas haploides (n), o zigoto formado é uma célula diploide (2n) que inicia a
diplófase. Por sua vez, a meiose é um processo de divisão nuclear que assegura a passagem da
diplófase novamente para a haplófase. Estes acontecimentos são comuns a todos os tipos de ciclos
de vida.
Pág. 125
1. a) Antecede a formação de gâmetas – meiose pré-gamética; b) Diplófase; c) Testículos/gónadas
masculinas.
2. Em setembro e outubro, como os espermatozoides são mais abundantes e mais móveis, e as
fêmeas estão no seu período fértil (cio), a probabilidade de sucesso reprodutivo é maior. O início da
gestação nesses meses implica que o nascimento vai ocorrer no final da primavera; ou seja, num
período em que as crias dispõem de alimento em abundância.
Pág. 126
1. Os espermatozoides precisam de se deslocar até ao oócito para o fecundar. Para isso, têm de ter:
– um núcleo haploide, tal como o gâmeta feminino, para que após a fecundação se restabeleça a
diploidia;
– dimensão reduzida e um flagelo, para facilitar a deslocação;
– energia metabólica, que é produzida nas mitocôndrias, usada para permitir o seu movimento.
Pág. 127
1. a) Após a formação do zigoto / meiose pós-zigótica; b) Haplófase; c) Zigoto; d) Reprodução
assexuada por fragmentação.
2. Quando as condições ambientais são desfavoráveis é importante que haja reprodução sexuada
para garantir a variabilidade genética da população. A reprodução sexuada da espirogira leva à
formação de zigósporos, estruturas resistentes que podem permanecer em estado de latência por
um período alargado, resistindo à estação desfavorável.
Pág. 130
1. a) Geração gametófita; é independente nutricionalmente; b) Diferenciam-se em esporos; c)
Esporos; d) Anterídios; e) Sim; f) Não.
2. Como os esporos permitem a dispersão da espécie e são levados pelo vento, quanto mais
elevadas estiverem as estruturas onde são produzidos (esporófitos) mais eficaz será essa dispersão.
3. a) Antes da formação dos esporos/pré-espórica: b) Arquegónio; c) Protalo/gametófito; d) Sim; e)
Sim.
4. Como os protalos geram gâmetas por mitose, todos apresentam a mesma informação genética. Se
a formação dos gâmetas for desfasada no tempo, a fecundação terá de resultar da união de gâmetas
de diferentes protalos, o que aumenta a variabilidade genética.
5. Nos musgos e nos fetos, os anterozoides são flagelados e têm de nadar até aos arquegónios para
fecundar as oosferas. Esse facto limita a distribuição destas plantas a regiões em que haja muita
humidade, pelo menos durante uma estação do ano.
Pág. 133
1. Nos musgos, a geração mais desenvolvida é a geração gametófita, estando o esporófito
dependente do gametófito.
Nos fetos, a geração mais desenvolvida é a geração esporófita, constituindo o esporófito a planta
adulta. O gametófito é de dimensão reduzida e é temporário.
2. A geração gametófita permite a formação de gâmetas e, consequentemente, a fecundação,
levando à formação de um zigoto com características genéticas únicas. Como o gâmeta masculino,
ou anterozoide, é móvel por flagelos e a sua deslocação ocorre na água, os gametófitos e os seus
gametângios têm de se desenvolver junto ao solo, que é onde mais facilmente se pode formar uma
película de água.
A geração esporófita permite, através da meiose e posterior fusão gamética, a recombinação génica
e a formação de esporos, que constituem a forma de dispersão no ambiente terrestre para estes
organismos sésseis (que vivem fixos).
A reprodução sexuada e a dispersão deste tipo de plantas estão, assim, dependentes de duas
entidades – gametófito e esporófito – cujas células se encontram em diferentes fases nucleares.
Pág. 134
1. II; III; IV
2. A – 2; B – 4; C – 5; D – 1; E – 3
3. (C)
4. (A)
5.1 A – c; B – b; C – a; D – 5; E – 9; F – 7
5.2 (C)
5.3 (A)
6. I; III
7. (D)
8. B – D – C – A – E
Pág. 137
1. Como todas as plantas, os musgos e os fetos são sésseis, isto é, sem locomoção, o que dificulta o
encontro dos gâmetas e a dispersão dos descendentes. Assim, a sua reprodução sexuada tem
características particulares – ciclo de vida haplodiplonte. A geração gametófita tem como objetivos
produzir os gâmetas e permitir a sua união. Já a geração esporófita produz esporos, que permitem a
dispersão dos indivíduos.
2. Os esporófitos são diplontes e, se a planta adulta for um esporófito, apresentará maior
variabilidade genética e terá maior capacidade de perdurar no tempo, em relação ao gametófito,
que é haplonte. Eventuais mutações desvantajosas num gene podem ser compensadas pela
presença de um alelo não mutado desse gene no cromossoma homólogo. Ter os esporófitos mais
desenvolvidos e duradouros é ainda uma garantia para uma maior produção de esporos.
3. As plantas com sementes apresentam várias vantagens na colonização do meio terrestre:
estrutura da semente que permite um estado de vida latente; gametófitos com uma dimensão
reduzida e temporários; fecundação independente da água; dispersão dos gâmetas masculinos,
através dos grãos de pólen, e das sementes até grandes distâncias, o que contribui para a
variabilidade genética.
Pág. 138
Grupo I
1. (C)
2. C – D – A – B – E
Pág. 139
3. I; III; V
4. Partenogénese.
5. (C)
6. O ciclo de vida é muito curto: 4 dias. Assim, existem vantagens no facto de os machos acasalarem
só com as irmãs que se desenvolvem ao mesmo tempo que eles e que se encontram fisicamente
muito próximas (todos dentro do corpo da mãe). Desta forma, eliminam-se alguns dos custos da
reprodução sexuada, como o tempo e a energia gasta na procura de um parceiro sexual. Por outro
lado, apesar de ser uma estratégia de reprodução sexuada, e, como tal, gerando variabilidade
genética proveniente da meiose e da fecundação, o acasalamento exclusivo entre irmãos ao longo
de várias gerações levaria a uma perda de variabilidade. No entanto, esta perda é em parte
compensada pelo facto de ser um ciclo de vida muito curto que possibilita um aumento da taxa de
mutações.
Pág. 140
Grupo II
1. III; IV
Pág. 141
Grupo II (cont.)
2. a) 3; b) 1; c) 2; d) 3; e) 2
3. (C)
4. (D)
5. (B)
6. (D)
7. Os meiósporos, formados por meiose nos meiosporângios, são fonte de variabilidade genética.
Pelo contrário, os mitósporos, formados nos mitosporângios por mitose, são geneticamente
semelhantes ao progenitor e iguais entre si. Populações com maior variabilidade genética serão mais
resistentes a ambientes stressantes, em resultado da limitação de alimento, por exemplo. Uma vez
que os esporângios que produzem os esporos por meiose possuem paredes grossas, isso permite-
lhes ainda resistir melhor a condições adversas.
8. Como, no mesmo gametófito, os gâmetas masculinos são formados primeiro e são mais ativos,
deslocam-se atraídos pela feromona libertada pelos gâmetas femininos, produzidos noutro
gametófito.

DOMÍNIO 3 • EVOLUÇÃO BIOLÓGICA


Pág. 143
1. (A) V; (B) F; (C) V; (D) V; (E) F; (F) F
2. Darwin propôs uma teoria científica que explica a evolução e que foi largamente comprovada.
Apesar de Alfred Russel também ter desenvolvido as mesmas ideias, foi Darwin quem publicou um
livro em que explana de forma detalhada essa teoria. A publicação da obra foi tão polémica que o
seu autor se tornou amplamente conhecido.
Nota: O professor pode realçar que Darwin teve uma sólida carreira como naturalista e que tinha o
reconhecimento dos seus pares, inclusivamente de Wallace.
3. De acordo com o que escreveu no livro A Origem das Espécies, Darwin considerou que a beleza da
vida estava na forma como esta tinha alcançado a diversidade e a complexidade que a caracteriza.
Para ele, a própria natureza foi capaz de produzir novas formas de vida a partir de um pequeno
número de formas iniciais, num processo que ocorre continuamente .
Pág. 144
1. a) Os fixistas admitem que as espécies permanecem inalteradas ao longo do tempo, o que é
compatível com a sua adaptação a ambientes específicos, não fazendo sentido que ocorram
alterações que alterariam até o equilíbrio dos ecossistemas.
b) Esse facto é compatível com a crença de que as espécies foram criadas por Deus. Estando as
espécies existentes em equilíbrio com o ambiente e cumprindo um objetivo predeterminado, não
faria sentido sofrerem alterações.
Pág. 146
1. (A) V; (B) F; (C) F; (D) V; (E) F
2. Cuvier parte do pressuposto de que, se as espécies sofressem alterações ao longo do tempo, isso
seria visível comparando espécies existentes com exemplares ou representações muito antigas.
Como lhe foi possível fazer essa comparação com exemplares e representações do Antigo Egipto,
com mais de 2500 anos, e não encontrou diferenças, concluiu que, nos animais, o tempo não tinha
influência nas suas características, ou seja, que as espécies são imutáveis.
3. Como ainda não era possível realizar datação absoluta das formações rochosas, não se conhecia a
idade da Terra. A história da vida na Terra não tem milhares de séculos, mas sim milhares de milhões
de anos.
Pág. 147
1. (A) F; (B) V; (C) F; (D) V; (E) V
Pág. 148
1. a) São fósseis de transição porque reúnem características de grupos distintos de animais e
apresentam estruturas inovadoras que caracterizam um novo grupo. Archaeopteryx parece fazer a
transição entre répteis e aves e apresenta asas como uma inovação. Tiktaalik apresenta
características de peixe e também de anfíbio, pois já apresenta um pescoço funcional e barbatanas
pares com a constituição óssea básica dos membros dos vertebrados terrestres.
b) Estes fósseis são evidências de que os grupos de organismos existentes não são independentes
relativamente à origem, partilhando ancestrais comuns.
Pág. 149
1. (A) F; (B) V; (C) F; (D) F; (E) V; (F) V
Pág. 152
1. A proteína p53 tem de estar presente em todas essas espécies de animais, pois regula um
processo comum a todos os seres vivos (ciclo celular).
2. (A) V; (B) V; (C) F; (D) V
3. Como as proteínas são codificadas pelos genes, se apresentam diferentes sequências de a.a. é
porque nos genes homólogos existem diferentes sequências nucleotídicas (que levam à formação de
codões diferentes de mRNA).
Pág. 153
1. a) É uma analogia, resultante da evolução convergente entre mamíferos placentários e
marsupiais. b) Trata-se de uma homologia, resultante da evolução divergente entre mamíferos
placentários.
2. a) Num ambiente florestal. b) É a língua.
Pág. 155
1. As populações de lagartixas ficaram isoladas num meio em que desapareceram os predadores de
espécies de térmitas maiores, tendo estas passado a estar disponíveis para a sua alimentação.
Pág. 157
1. (A) F; (B) V; (C) V; (D) F; (E) V; (F) F
2. Os atletas desenvolvem determinados músculos, em virtude do seu uso repetitivo. Pelo contrário,
os músculos de uma pessoa atrofiam, se esta estiver longos períodos sem se movimentar.
3. A lontra é um animal aquático que se alimenta principalmente de peixes. Para os caçar,
desenvolveu um corpo alongado e fusiforme e membranas interdigitais, o que lhe permitiu adquirir
maior velocidade de deslocação no meio aquático e, assim, ter acesso a maior quantidade de
alimento.
Pág. 160
1. (A) F; (B) V; (C) V; (D) F; (E) V
2. As condições ambientais existentes nas ilhas Galápagos são diferentes de ilha para ilha, e isso
influenciou o tipo de flora e de fauna de cada uma delas. Desta forma, os tentilhões dispunham de
diferentes tipos de alimentos, o que condicionava a sua sobrevivência e reprodução.
Pág. 163
1. (A) F; (B) V; (C) V; (D) F; (E) V
Pág. 165
1. (A)
2. (D)
3. (C)
4. (B)
5. (C)
6. (a) – (3); (b) – (4); (c) – (5)
7. (B)
8. (A)
9. (C)
10. (D)
Pág. 167
1. Pelagem de cor escura.
2. Camuflagem.
3. Mutações no gene Mc1r.
4. As corujas.
5. A população inicial de ratos possuía variabilidade genética devido a mutações e a recombinação
génica (meiose e fecundação). Ocorreu uma alteração do meio – devido a erupções vulcânicas as
rochas da região passaram a ser escuras. Por seleção natural, os ratos com a variante alélica mais
apta, que possuíam pelo de cor escura, e assim não eram vistos pelos predadores, sobreviveram,
enquanto os menos aptos, que possuíam pelo de cor clara, foram eliminados – sobrevivência
diferencial. Os mais aptos (com pelo de cor escura) reproduziram-se com maior frequência,
transmitindo as características à descendência – reprodução diferencial. A frequência da variante
alélica dos ratos com pelo escuro aumentou, alterando-se o fundo genético da população.
6. O fundo genético será constituído maioritariamente por variantes alélicas que conferem a cor
escura ao pelo dos ratos, pois os ratos de cor clara terão tendência a desaparecer.
Pág. 169
1. (A) V; (B) F; (C) F; (D) V; (E) V
2. Seleção natural direcional.
3. A seleção do mais apto depende do ambiente, uma vez que, de acordo com a alteração do meio,
os indivíduos mais aptos são distintos. No caso das borboletas, quando os troncos das árvores
tinham cor clara devido à presença de líquenes, as borboletas mais aptas eram as que possuíam cor
clara. Quando os troncos escureceram, devido ao desaparecimento dos líquenes, as borboletas mais
escuras conseguiram camuflar-se melhor e, desta forma, sobreviver.
Pág. 170
1. O alelo que confere a cor azul.
2. O fundo genético da população inicial não será alterado em termos de diversidade, contudo,
diminuirá a frequência de alguns dos alelos.
3. Como o fundo genético da nova população tem uma menor diversidade genética, quando
comparado com o da população inicial, se ocorrer uma alteração do meio, poderá levar a uma
possível diminuição da população, ou mesmo à sua extinção.
Pág. 171
1. Diminuição da ação antrópica por redução significativa da caça.
2. No século XIX chegaram a existir apenas cerca de cinquenta indivíduos, sendo o fundo genético
muito reduzido e pouco variado. Os indivíduos estavam isolados e reproduziram-se, ocorrendo
cruzamentos consanguíneos, o que poderá ter provocado uma diminuição da variabilidade genética
e um risco de extinção.
3. A população de elefantes apresentava variabilidade genética devido a mutações e recombinação
génica. A população começou a ser caçada e, devido a um efeito gargalo, originado pela rápida
redução do número de indivíduos, houve uma redução da sua variabilidade genética.
Pág. 172
1. Imigração.
2. A existência de uma passagem entre as montanhas.
3. A população 1 não terá grande alteração do fundo genético, enquanto a população 2 irá ganhar,
por imigração, o alelo 1, não vindo a sofrer, num primeiro momento, grandes alterações do fundo
genético, mas sofrendo alteração na frequência alélica da população.
4.

Pág. 174
1. As ilhas formam barreiras de isolamento geográfico e, por essa razão, impedem o fluxo de genes.
Ao longo do tempo, a população que colonizou a ilha acumula mutações e altera o seu fundo
genético, formando-se uma nova espécie.
Pág. 177
1. São várias as limitações que o justificam: são seres unicelulares que geralmente não apresentam
estruturas que fossilizem facilmente; as transformações relacionadas com o ciclo das rochas podem
já ter destruído a maior parte do registo fóssil desses organismos; é difícil a datação absoluta de
rochas fossilíferas; os fósseis mais antigos provavelmente não corresponderão às primeiras formas
de vida.
Pág. 178
1. (A) V; (B) V; (C) V; (D) F; (E) F
Pág. 180
1. (A) V; (B) F; (C) V; (D) F; (E) V
Pág. 182
1. (A) V; (B) F; (C) F; (D) V
2. Se, na atualidade, existem relações de endossimbiose entre diversos tipos de seres unicelulares,
então o mesmo teria sido possível no passado.
Pág. 183
1. Porque assenta na cooperação que não é, à partida, um processo de seleção natural.
2. A endossimbiose aumenta a diversidade biológica, mas a evolução dos seres resultantes desse
processo estará igualmente dependente da seleção natural ou de outros processos que alterem o
fundo genético das populações.
Pág. 184
1. (A) F; (B) F; (C) V; (D) F
Pág. 185
1. (B)
2. (C)
3. (D)
4. (A); (E)
5. (B)
6. (D)
7. (A)
8. a) 1; b) 2; c) 2; d) 1
9. C – D – B – A – E
10. (B)
Pág. 187
Parte I
1. O número de peixes verdes é maior em todas a gerações e mantém-se, enquanto a sua
percentagem aumenta de F1 para F3. Isto acontece porque este fenótipo resulta de três genótipos
diferentes e porque estes animais são os mais aptos nestas condições. O aumento da percentagem
relativa de peixes verdes resulta da eliminação progressiva de peixes amarelos e dos alelos
correspondentes.
2. Provavelmente não, pois em F1 deviam existir peixes cor de laranja (genótipo vermelho e
amarelo) e verdes heterozigóticos (genótipo verde e amarelo). Dessa forma, o alelo para a cor
amarela pode passar para a geração seguinte. Isto resulta do facto de o amarelo ser um alelo
recessivo em relação ao que expressa a cor verde e de ser codominante com o que expressa a cor
vermelha.
Nota: Se tal não aconteceu foi porque em F1 se formaram 4 peixes amarelos, nesse caso a sua
eliminação retira todos os alelos amarelos do fundo genético (situação possível, mas pouco
provável).
3. Não se espera que o mesmo aconteça na natureza, porque cada peixe (macho ou fêmea) produz
muitos gâmetas. Formam-se muitos ovos e muitos indivíduos irão sobreviver até à fase adulta.
Qualquer simulação simplifica a realidade e a extrapolação não pode ser direta.
Parte II
1. O alelo para a cor verde.
2. Isso acontece porque se expressam sempre, desde que estejam presentes no genótipo.
3. A variabilidade do fundo genético da população vai diminuir, pois desapareceram os peixes verdes
e os peixes amarelos vão ser novamente predados. O alelo para a cor vermelha passará a dominar o
fundo genético. A redução da diversidade genética torna a população mais vulnerável a futuras
alterações ambientais.
4. O isolamento da população e repentinas mudanças nas condições ambientais.
5. A seleção natural atua sobre os indivíduos, de acordo com a sua aptidão num determinado local e
em determinado momento. Por exemplo, quando se verificou a descarga, os peixes verdes foram
eliminados independentemente do seu genótipo. No entanto, como as características fenotípicas
dependem do genótipo, a seleção natural acaba por provocar alterações no fundo genético das
populações.
Pág. 188
1. A caça ilegal e a redução de machos nas populações.
2. A Guerra Civil (1977-1992).
3. As fêmeas têm nascido sem presas e por essa razão não têm sido caçadas, logo, têm aumentado o
seu efetivo populacional. A explicação deve-se ao facto de o gene que sofreu a mutação responsável
pela alteração fenotípica se localizar no cromossoma X e, quando os machos o recebem, morrem (é
um gene letal).
4. A ação humana funcionou nos mesmos moldes que a seleção natural, uma vez que eliminou os
menos aptos (elefantes com presas) e provocou a sobrevivência dos mais aptos (elefantes sem
presas).
5. Lamarckismo – A população inicial de elefantes não apresentava variabilidade intraespecífica e
todos os elefantes possuíam presas. Com a alteração do meio – caça – os elefantes fizeram um
esforço para deixarem de ter presas, de forma a não serem caçados – lei do uso e do desuso. Pela lei
da transmissão dos caracteres adquiridos, os elefantes deixaram de ter presas.
Neodarwinismo – A população inicial apresentava variabilidade genética, devido a mutações e à
recombinação genética. Nessa população inicial, existiam elefantes com presas, enquanto outros
não tinham presas. Ocorreu uma alteração do meio – caça – e os elefantes sem presas, como tinham
genes mais aptos, sobreviveram, enquanto os com genes menos aptos, foram eliminados –
sobrevivência diferencial. Os que tinham genes mais aptos reproduziram-se em maior número –
reprodução diferencial – e transmitiram a característica à descendência. Assim, na população, a
frequência dos elefantes sem presas aumentou, tendo-se alterado o fundo genético da população.
Pág. 189
1. O fundo genético provém de uma pequena população fundadora de cem estorninhos, logo, o
conjunto de alelos era mais reduzido, considerando a população de origem.
2. Genes que controlam adaptações a variações de temperatura ou de precipitação.
3. Ao contrário das mutações genéticas, mudanças moleculares na expressão e atividade génica
(conhecidas como mudanças epigenéticas) podem ocorrer com extrema rapidez. A epigenética
provoca mudanças hereditárias em características observáveis, ou fenótipo. A epigenética pode ser
o verdadeiro motor de rápida adaptação para muitas espécies, especialmente aquelas que são
invasoras. As mudanças epigenéticas não mudam os próprios genes; elas mudam o onde e o quando
os genes que já existem se expressam.
4. O estorninho é considerado uma espécie invasora, que foi adicionada a um habitat onde não tem
predadores naturais, estando bem-adaptada e causando a destruição de habitats e de plantações
agrícolas.
Pág. 191
1. A existência de um ser eucarionte sem mitocôndrias poderia servir como prova de que na origem
das células eucarióticas poderia ter estado uma célula nucleada sem mitocôndrias, como é
defendido pelo modelo endossimbiótico.
2. Estes microrganismos têm gastos energéticos inerentes ao facto de serem eucariontes e de terem
uma deslocação ativa. Como não têm mitocôndrias nem dispõem de oxigénio no ambiente em que
vivem, a respiração aeróbia não seria uma opção para produção de energia. No entanto, como têm
acesso a nutrientes em abundância podem «esbanjar» esse recurso energético para produzir ATP,
sem oxidarem completamente os compostos orgânicos de que se alimentam.
3. G. lamblia, bem como outros organismos, que não têm mitocôndrias, não podem realizar
respiração aeróbia. No entanto, mantêm MRO para assegurar a via metabólica ISC, herdada das
mitocôndrias, pois ela é essencial à formação de proteínas fundamentais no metabolismo celular.
4. Em Monocercomonoides sp. não foi encontrado qualquer gene mitocondrial. A via ISC de
mobilização de enxofre para a síntese de proteínas não está presente. Isso impediria a sobrevivência
destes organismos, caso não existisse uma alternativa. A transferência horizontal de genes
bacterianos permitiu a Monocercomonoides sp. adquirir a via metabólica SUF, que tem a mesma
função que a via ISC.
5. Porque Monocercomonoides sp. são espécies que apenas foram encontradas no sistema digestivo
de vertebrados e, portanto, a perda das mitocôndrias só pode ter ocorrido após o aparecimento dos
vertebrados.
Pág. 195
Grupo I
1. (D)
Pág. 196
2. (C)
3. II; IV
4. (C)
5. a) 2; b) 3; c) 1; d) 1; e) 3
6. Nenhuma alteração somática provocada por fatores ambientais é transmitida à descendência.
7. I; III; IV
Pág. 197
8. Decorridos os dois anos da experiência, os guppies machos da população X apresentaram um
aumento do número, da área e da diversidade de manchas coloridas. A população inicial,
apresentava diversidade intraespecífica, mas estava sob uma pressão seletiva condicionada pela
presença de C. alta, que predava mais facilmente os machos mais coloridos, por se destacarem do
meio, o que os tornava menos aptos. O aumento da intensidade da coloração na população X deveu-
se, por um lado, à ausência de C. alta e por A. hartii predar apenas jovens (quando o padrão de cores
dos machos não é evidente); por outro lado, como as fêmeas selecionam machos com padrões mais
coloridos, esses reproduziram-se diferencialmente e a população passou, ao longo de gerações, a ter
cada vez mais machos coloridos.
Grupo II
1. (C)
2. (D)
Pág. 198
3. (A)
4. (C)
5. (C)
6. (a) – (1); (b) – (3); (c) – (5)
7. Devido à existência de mutações na população de aves canoras existia variabilidade genética.
Algumas aves tinham o gene CRNN e não conseguiam cantar tons puros; outras não possuíam o
gene, conseguindo cantar com tons puros. Em virtude da seleção sexual, as aves que não tinham o
gene CRNN conseguiam atrair melhor as fêmeas e defender melhor o território, sendo selecionadas
– seleção diferencial. As aves sem o gene CRNN reproduziram-se mais – reprodução diferencial.
Ocorreu um aumento da frequência das aves sem o gene CRNN, isto é, houve uma diminuição da
frequência deste gene na população, alterando-se assim o fundo genético da população.
Pág. 199
Grupo III
1. (C)
2. Na medida em que é verificável a possibilidade, admitida pelo modelo endossimbiótico que dois
organismos procariontes podem estabelecer relações de endossimbiose.
3. (D)
4. As beta-proteobactérias (com uma dupla membrana) são endossimbiontes de um ser eucarionte.
Foram integradas no citoplasma das suas células através de vesículas endocíticas que as englobaram
formando a membrana mais externa das esferas.
5. I; IV
6. (A)

DOMÍNIO 4 • SISTEMÁTICA DOS SERES VIVOS


Pág. 201
1. (A) V; (B) F; (C) F; (D) V; (E) F
2. Utilizando técnicas de sequenciação genética é possível analisar diretamente o DNA, a molécula
que armazena a informação hereditária. Dessa forma, podem ser estabelecidas homologias e
relações filogenéticas com outras espécies para identificar ou classificar uma espécie, tendo em
conta dados do processo evolutivo de forma mais rigorosa e precisa.
3. Para classificar uma espécie é necessário saber em que grupo deve ser incluída. Para tal, são
estudadas as características morfológicas de várias estruturas e são feitas análises moleculares.
Esses dados permitem compreender a que linha evolutiva pertence a espécie, quando comparados
com dados de outras espécies afins. Como acontece com qualquer trabalho científico, o de
classificação de uma nova espécie também precisa de ser reconhecido pela comunidade científica,
pelo que tem de ser publicado numa revista científica (um processo que implica a revisão por pares).
Pág. 202
1. A razão mais óbvia é o tamanho macroscópico da maioria desses seres vivos em relação aos
outros grupos.
2. Como estamos a assistir, principalmente por causas humanas, a uma extinção massiva de seres
vivos, muitos, como se deduz, serão extintos sem nunca serem conhecidos para a ciência.
3. Com o desenvolvimento de novas tecnologias e técnicas, e com o aumento de expedições
científicas a locais remotos e inacessíveis, podem encontrar-se seres vivos até agora desconhecidos.
Também se podem distinguir espécies novas, com base, por exemplo, em análises genéticas.
Pág. 204-205
1. A classificação de Aristóteles em dois reinos é racional porque se fundamenta numa característica
do ser vivo: ter ou não locomoção; uma vez que usa uma única característica é, portanto, artificial.
Com base nesse critério, seres vivos como os cogumelos ou os corais seriam colocados no reino das
Plantas, integrando atualmente o reino dos Fungos e o reino dos Animais, respetivamente.
2. Vários fatores podem ser apontados: desconhecimento dos seres microscópicos e de outros com
habitats mais remotos, autoridade intelectual de Aristóteles durante a Idade Média.
3. Protista, Monera, Fungi.
4. No reino dos Protistas.
5. O facto de o reino Monera conter todos os seres procariontes sem núcleo.
6. (A) III; (B) III; (C) I; (D) II; (E) IV; (F) II; (G) I; (H) IV
Pág. 207
1. a) espécie; b) um aumento; c) maior.
2. Domínio.
3. a) II; b) III; c) V; d) IV; e) I; f) VII; g) VI
4. O facto de o nome ser em latim, uma língua morta não usada atualmente em nenhum país, e
normalizado, isto é, obedecendo a regras bem determinadas e universais, significa que é
compreendido por um especialista de qualquer país.
Pág. 208
1. Significa que se baseava em poucos caracteres morfológicos dos seres vivos.
2. Deveu-se fundamentalmente ao facto de, quer a sua hierarquia taxonómica bem definida, quer as
regras de nomenclatura por si divulgadas, terem permitido simplificar e padronizar procedimentos e
classificações biológicas.
3. O trabalho exaustivo de Lineu permitiu verificar semelhanças e diferenças entre os seres vivos.
Estas sugeriam laços de parentesco entre os mais semelhantes e isso permitiu que a dúvida acerca
de uma possível origem comum se instalasse. Ele próprio sugeria o aparecimento de novas espécies
por hibridação.
4. Identificar, nomear (através das regras de nomenclatura) e descrever os seres vivos; inventariar os
seres vivos por grupos; através do estudo de características de um número reduzido de seres vivos,
permitir conhecer todo o grupo e, assim, conhecer a biodiversidade existente; auxiliar a conhecer as
relações de parentesco entre os seres vivos, atuais e extintos e, portanto, ajudar a entender os
processos evolutivos.
Pág. 209
1. Existem duas subfamílias e quatro géneros.
2. Será a espécie B.
Pág. 211
1. (A) V; (B) F; (C) F; (D) F; (E) V
Pág. 212
1. (D)
2. O ovo (com casca) surgiu primeiro, uma vez que esta característica aparece com o antepassado
que originou os répteis atuais (Testudinata, Squamata, Crocodylia) e as aves.
Pág. 213
1. O uso do princípio da parcimónia leva a optar pelo cladograma A, uma vez que é o cladograma
com menor número de mudanças evolutivas: o A requer quatro no total; o B cinco no total. No A, a
colocação das rãs filogeneticamente mais próximas das salamandras requer que a perda de cauda
tenha acontecido duas vezes. Enquanto em B colocar as rãs filogeneticamente mais próximas de
gorilas e de seres humanos, apesar de só ocorrer uma vez a perda da cauda, tem de se considerar a
ocorrência da perda da membrana amniótica e do pelo.
2. Os prossímios constituíam um grupo parafilético, logo não reunia todos os seres vivos com o
mesmo ancestral comum. Para formar grupos taxonómicos, de acordo com a filogenia, esses grupos
devem ser monofiléticos, o que não é caso.
3. Lóris e társios partilham um ancestral comum porque são primatas, no entanto ambos têm
ancestrais comuns mais próximos que não são partilhados.
Pág. 214
1. Neste caso, a personalidade introvertida do cientista, aliada ao facto de escrever de forma erudita
e em alemão, não favoreceu a divulgação da sua obra.
2. As espécies que apresentam simultaneamente caracteres ancestrais e caracteres derivados –
espécies «fósseis de transição» aparecem ordenadas num cladograma entre as espécies que só
apresentam os caracteres ancestrais e aquelas que só apresentam as homologias derivadas.
3. Os peixes são um grupo parafilético, isto é, um grupo que não tem todos os descendentes, pelo
que não se usa esta designação em filogenética. Só se consideram os grupos monofiléticos.
Pág. 217
1.1 (A)
1.2 (D)
2. (D)
3. (A) V; (B) V; (C) F; (D) F; (E) V
4. a) procarionte; b) células isoladas; c) menor; d) elevada.
Pág. 218
1. Como comunicam de forma diferente, as fêmeas de cada espécie só responderão (e serão
atraídas) a machos da mesma espécie.
2. Especiação simpátrica por seleção sexual.
Pág. 221
1. A – Reino Animal; B – Reino dos Fungos; C – Reino Protista; D – Reino das Plantas; E – Reino
Monera; F – Reino Protista.
2. Consultar a tabela apresentada na síntese.
Pág. 223
1. A glicose é o substrato inicial da respiração aeróbia e da fermentação lática, os processos
catabólicos de obtenção de energia existentes nas células.
2. Apesar de a insulina bovina ser parecida com a humana, não é igual: tem 4 aminoácidos
diferentes. Assim, o organismo do rapaz considerou-a como sendo estranha e reagiu contra ela.
3. (A) V; (B) F; (C) F; (D) V; (E) F
4. A insulina produzida pelas bactérias geneticamente modificadas é exatamente igual à insulina
humana; como tal, não causa reações no sistema imunitário.
Pág. 225
1. I; IV
2. (B)
Pág. 226
1. a) No tipo de célula: procariótica, sem núcleo, no tipo de cromossomas, e nos ribossomas (70S).
b) No facto de a parede celular não ter peptidoglicanos, tal como a dos Eukarya que têm parede
celular, como as células fúngicas ou as vegetais. Também o codão iniciador da síntese proteica ser o
mesmo e serem sensíveis ou insensíveis aos mesmos antibióticos que os Eukarya.
c) Em nada que conste da tabela.
Pág. 227
1. Relação de mutualismo, uma vez que beneficiam o ser humano (todas as vantagens indicadas na
legenda) e são beneficiadas igualmente por estarem no intestino humano – meio anaeróbio com
grande concentração de matéria orgânica essencial para o seu metabolismo.
2. Metanogénios, termoacidófilos e halófilos.
Pág. 229
1. A – C – E – D – B
2.1 (C)
2.2 (B)
2.3 E – D – A – B – C
2.4 (D)
2.5 a) Reino dos Fungos; b) Reino Monera; c) Reino Protista; d) Reino das Plantas.
3. (A) – 1; (B) – 4; (C) – 2
4. (D)
5. (C)
6. (A)
Pág. 234
1. Seriam os elefantes, pois, os manatins partilham com os elefantes o facto de terem grandes
formas corporais arredondadas. Estas duas espécies são bastante diferentes do hírax, que é
semelhante a um coelho.
2. O manatim está mais próximo do hírax do que dos elefantes, uma vez que o manatim e o hírax
partilham a alteração de um único aminoácido, contrariando assim a evidência morfológica externa.
3. A afirmação não faz sentido, uma vez que as duas espécies de elefantes africanos pertencem ao
mesmo género Loxodonta, o que significa que estão mais próximas entre si e igualmente distantes
do elefante asiático, que pertence ao género Elephas.
4. Sendo duas espécies distintas, deve ser avaliado o risco de vulnerabilidade de cada uma e centrar
mais os esforços de conservação na mais ameaçada, não descurando, no entanto, a proteção da
outra.
Pág. 236
1. Como todas as espécies identificadas pertencem ao mesmo género, partilham muitas
características comuns, o que torna mais difícil a sua distinção.
2. Critérios morfológicos/anatómicos e genéticos/moleculares.
3. Os dados genéticos são utilizados para distinguir relações filogenéticas e esclarecer a posição dos
organismos nos diversos taxa, pois quanto maior for a sua afinidade filogenética maior é o número
de genes que partilham. A escolha deste critério, em detrimento de outros, deve-se ao DNA (onde se
localizam os genes) ser o repositório de toda a informação hereditária.
4. Quanto maior for o conhecimento de quantas espécies existem e qual é a forma como exploram o
ecossistema, maior eficácia terão as medidas conservacionistas, pois abrangerão um maior número
de espécies com necessidades particulares.
5. O primeiro aspeto a considerar é o facto de ser uma ilha, o que apresenta uma barreira geográfica
para espécies de mamíferos terrestres. Por outro lado, é uma ilha de grandes dimensões, com
quatro grandes penínsulas, separadas entre si por uma zona central com relevo muito acentuado, o
que constitui outra barreira geográfica. O isolamento geográfico é facilitador de fenómenos de
especiação pois constitui uma barreira ao fluxo genético entre populações de diversas áreas. Desta
forma, a acumulação de mutações dentro de cada população, conjuntamente com eventuais
pressões seletivas diferenciadas, permitiu a radiação do género Crocidura em Sulawesi.
6. Sistemática.
7. Espécie.
Pág. 237
Grupo I
1. (A)
2. (D)
Pág. 238
3. (A)
4. (C)
5. (A)
6. Estas semelhanças explicam-se como resultado de evolução convergente, visto que ambos os
animais estiveram sujeitos a pressões seletivas idênticas, em planícies e savanas. Assim, a sua
evolução ocorreu no mesmo sentido para aumentar a velocidade de corrida, tendo ambos membros
mais compridos. As narinas mais largas privilegiam a ventilação pulmonar essencial a uma maior
energia metabólica.
Pág. 239
Grupo II
1. (C)
Pág. 240
2. III; IV
3. (B)
4. (A)
5. (B)
6. (D)
7. Os critérios morfológicos podem ser enganadores para recriar filogenias, uma vez que podem
corresponder a analogias, especialmente num género morfologicamente tão diverso. Só as
homologias indiciam uma relação filogenética. Considerar homologias na sequência de DNA faz
sentido, uma vez que é nesta molécula que se encontra a informação hereditária.

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