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Departamento de Ciências Experimentais

Área disciplinar de Biologia e Geologia


Ano Letivo 2023 / 2024

Biologia-Geologia avaliação 2 Domínio 1 (d1): Conceitos, leis, princípios e teorias científicas


11º Ano Data: Nov./ 2023

Critérios de Correção
Grupo I

1. Opção B. Os mecanismos de reparação do DNA permitem detetar e corrigir mutações, nomeadamente em


genes reguladores do ciclo celular, cuja alteração pode resultar no aparecimento de cancro (divisão celular
descontrolada).
2. Opção A. A formação e ligação do fuso acromático ou mitótico aos cromossomas ocorre na prófase, primeira
etapa da mitose, logo não é expectável verificar este processo na interfase.
3. Opção C. O DNA está mais vulnerável durante a separação física dos cromossomas, que ocorre na anáfase
da mitose.
4. Opção A. O documento refere que, no caso das proteínas reparadoras se encontrarem ativas, se verificava
fusão de telómeros, ou segmentos terminais, de diferentes cromossomas.
5. Opção A. A figura 2 permite concluir que os segmentos que constituem os telómeros apresentam sequências
de bases repetidas 5´- GTTAGG - 3´. A cadeia complementar de RNA será antiparalela, por isso, a sequência
esperada é 3´ - CAAUCC - 5´.
6. Opção D. A obtenção de células estaminais em animais é mais eficaz quando o núcleo é retirado de uma
célula embrionária, comparando com uma célula adulta, logo, quanto menos diferenciada a célula dadora do
núcleo, mais eficaz a clonagem de animais.
7. Opção C. A especialização de uma célula resulta da sua diferenciação, que, por sua vez, é consequência do
conjunto de genes ativados.
8. D – A – E – B – C
9.
- Referência aos resultados da investigação que associam a ação de proteínas reparadoras durante a divisão
celular à fusão de telómeros de diferentes cromossomas;
- Relação entre a fusão de telómeros e a inviabilidade das células/ a morte celular;
- Relação entre a possibilidade de ativação destas proteínas através de substâncias terapêuticas e o aumento
da eficácia destas substâncias, por exemplo, no tratamento do cancro.
10.
- Referência à perda de segmentos de DNA a cada divisão celular;
- Referência à importância dos mecanismos de sinalização (encurtamento de telómeros) para a prevenção da
ocorrência de divisões celulares quando são perdidos genes relevantes;
- Relação entre a apoptose e a eliminação de células anómalas/disfuncionais que poderão originar linhagens
prejudiciais ao organismo.

Grupo II

1. (B).
I — A formação do plerocercoide no interior do peixe ocorre através de divisões mitóticas.
II — O verme adulto produz gâmetas por meiose quando se encontra no interior do ser humano.
III — Os coracídios (embriões) são entidades diploides que resultaram da multiplicação do zigoto.
2. (D). As larvas possuem combinações de genes diferentes, uma vez que resultam do desenvolvimento de
diferentes ovos.
3. (C). No ser humano e no parasita o processo de obtenção de energia pelas células é a respiração aeróbia,
sendo a energia contida nos nutrientes transferida para moléculas de ATP através de vias catabólicas.

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4. (C). O ciclo de vida da ténia, tal como o de todos os animais, é diplonte, pelo que a diplófase é mais
desenvolvida, encontrando-se a haplófase reduzida aos gâmetas formados por meiose pré-gamética.
5. (A). Os hospedeiros intermediários e definitivo do parasita vivem no interior do organismo de outros seres
vivos, prejudicando-os, sem, contudo, lhes causar morte imediata.
6. (B). De acordo com o texto, a vitamina B12 é essencial para a síntese de timina, base azotada que integra os
nucleótidos de timina do DNA. Na ausência destes nucleótidos a replicação do DNA é comprometida.
7. (C). A ténia dos peixes é hermafrodita, isto é, produz gâmetas masculinos e femininos. A fusão dos gâmetas
ocorre no interior dos segmentos do corpo do animal pelo que a fecundação é interna.
8. A, C, D, B, E.
A eclosão de um ovo, quando em contacto com a água, liberta um embrião sob a forma de coracídio (A), que
origina uma larva procercoide (1.° estado larvar) quando ingerido pelo copépode. Este crustáceo é comido por
um peixe e a larva procercoide evolui para uma larva plerocercoide (C). O ser humano, ao comer o peixe, é
parasitado pela larva que, uma vez no intestino, atinge o estado adulto iniciando a formação de gâmetas por
meiose. Durante a prófase I da meiose ocorre o emparelhamento dos cromossomas homólogos com a formação
dos pontos de quiasma (D). Na anáfase I, ocorre a separação dos homólogos (B), formando-se na telófase 1
dois núcleos haploides. Após a citocinese formam-se duas células haploides, cujos núcleos sofrem a segunda
divisão da meiose. Após a conclusão da citocinese originam-se quatro gâmetas haploides (E).
9. D. Latum é um parasita que se alimenta de vitamina B12, provocando carência desta vitamina no hospedeiro.
Na ausência de vitamina B12 formam-se hemácias anormais com défice de hemoglobina. Como consequência,
estas hemácias anómalas transportam menos oxigénio para os tecidos. A carência de oxigénio nas células
reduz a respiração aeróbia, diminuindo a produção de energia metabólica.

Grupo III
1. Ponto de quiasma.
2. Opção (A)
3. Opção (C)
4. Opção (D)
5. Opção (A)
6. Opção (A)
7. Opção (B)
8.
• Mutações nos genes que codificam as separases originam proteínas com estrutura primária modificada,
afetando a sua estrutura e função.
• Como as separases degradam as coesinas associadas aos cromossomas, a mutação dos genes que
codificam as separases pode afetar a degradação das coesinas.
• Desta forma, como as separases estão mais ativas na anáfase I e na anáfase II, a disjunção dos
cromossomas homólogos ou cromatídios--irmãos pode ser afetada nos mutantes, originando uma divisão
incorreta e o aumento do risco de cancros.

Grupo IV
1. Colocar o protista num meio com alimento (bactérias) e realizar o restante procedimento experimental de
forma igual.
2. Opção (C)
3. Opção (A)
4. Opção (B)
5. Opção (C)
6. B – A – D – C – E

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7. (a) – 2; (b) – (3); (c) – (4)
8.
• O movimento da forma ameboide depende da polimerização de actina, logo, como o inibidor não afeta a
polimerização da actina, a célula manteria a sua forma ameboide.
• Porém, como foi adicionado um inibidor para a polimerização da tubulina, não haveria formação de
flagelos.
• O inibidor de tubulina bloqueia a diferenciação do protista, não ocorrendo a mudança para o estado
flagelado.

Parâmetro Nível Descritores de desempenho Pontuação


3 Apresenta os três tópicos. 8
Conteúdo 2 Apresenta dois tópicos. 5
1 Apresenta apenas um tópico. 3
Nota: O parâmetro Discurso e rigor científico só é avaliado nos tópicos do parâmetro
Conteúdo que tenham sido validados na resposta.

9.1. (B). No fragmento do gene que codifica os aminoácidos Fen — Arg — Val — Fen, a cadeia polinucleotídica
que é transcrita terá uma sequência de bases nucleotídicas complementar da dos nucleótidos presentes no
fragmento de mRNA sintetizado, enquanto a outra cadeia terá uma sequência idêntica à deste, substituindo o
uracilo pela timina. Assim, atendendo aos codões que codificam estes aminoácidos, a cadeia polinucleotídica do
gene que é transcrita terá a seguinte sequência AAAGCTCTAAAG.
9.2. (B). Os codões que codificam o aminoácido glutamina são CAA e CAG. Como o anticodão presente no
tRNA, que transporta este aminoácido, é complementar de um destes codões só pode ser GUU ou GUC.
9.3. (B). A sequência de aminoácidos ligados por ligações peptídicas constitui a estrutura primária das
proteínas. Como as mutações R261Q e V388M alteram a sequência de aminoácidos da enzima PAH, afetam a
sua estrutura primária.
9.4. Os indivíduos que possuem o gene normal conseguem sintetizar tirosina a partir da degradação do
aminoácido fenilalanina, por ação da enzima fenilalanina-hidroxilase. Os indivíduos com fenilcetonúria sintetizam
uma enzima não funcional, não ocorrendo a conversão da fenilalanina em tirosina. Para evitar o aparecimento
dos sintomas da PKU, estes indivíduos devem ter uma alimentação que satisfaça as necessidades do
organismo em tirosina, já que não a conseguem sintetizar. Devem, também, evitar o consumo de alimentos ricos
em fenilalanina, de forma a diminuir a formação de fenilpiruvato, responsável pelo aparecimento de problemas
irreversíveis no sistema nervoso central.

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