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Grupo I
Ácidos nucleicos…
Watson e Crick iniciaram as suas investigações conjuntas, acerca da molécula de DNA, em 1951, e através
delas deduziram a forma e a estrutura deste ácido nucleico, composto por nucleótidos.
b
T
w
W
Y Z
x
X
Figura 1
1) O nucleótido de DNA, da figura 1, é representado pelas letras (…) o que explica o (…) da cadeia de
DNA.
4) A hipótese atualmente aceite para a replicação do DNA propõe que o mesmo se replica com a ajuda de
complexos enzimáticos dos quais se destaca a (..), que copia integralmente as cadeias, formando duas molé-
culas, cada uma com (…)
Gráfico 1
5.1) Explique por que razão as bactérias da geração G0 apresentam a totalidade do seu DNA pesado.
Grupo II
Síntese proteica…
A obesidade é, atualmente, um problema de saúde pública com sérias implicações sociais, físicas e
psíquicas. As consequências físicas estão diretamente associadas a maiores riscos de morbilidade e
mortalidade, bem como a doenças crónicas, como hipertensão arterial e diabetes mellitus tipo 2.
Em 1953, G.Kennedy sugeriu que existia um fator no plasma, que designou por fator de saciedade, o qual,
atuando ao nível do hipotálamo, regularia a ingestão de nutrientes, o gasto energético, os depósitos de
gordura e o peso corporal. Em 1994, a descoberta do gene ob e da proteína por ele codificada, a leptina, veio
apoiar esta hipótese.
A leptina é uma hormona polipeptídica formada por 167 aminoácidos, produzida e segregada, quase
exclusivamente pelos adipócitos, as células do tecido adiposo. O seu armazenamento nestas células é
insignificante, sendo praticamente toda segregada para o sangue. A forma circulante possui apenas 146
aminoácidos, uma vez que os primeiros 21 são removidos aquando da sua secreção para a corrente
sanguínea. No ser humano, o gene ob está situado ao nível do braço longo do cromossoma 7. É no tecido
adiposo que o mRNA do gene ob se encontra em maiores quantidades. Pequenos níveis foram detetados no
coração e na placenta.
A leptina exerce a sua ação principalmente no hipotálamo e atua unindo-se a recetores que são codificados
pelo gene db. Pensa-se que este gene, no ser humano, se localiza no braço curto do cromossoma 1.
Os neurotransmissores e/ou neuropeptídeos que medeiam a ação da leptina, a nível central, ainda não foram
identificados. Um dos mais estudados é o neuropeptídeo Y (NPY), constituído por 36 aminoácidos. No
quadro I encontram-se alguns codões e os respetivos aminoácidos
1. No tecido adiposo
(A) apenas ocorre armazenamento de triglicerídeos.
(B) ocorre secreção endócrina.
(C) encontra-se quantidades significativas de leptina intracelular.
(D) a expressão do gene ob é insignificante.
2. No citoplasma dos adipócitos encontram-se moléculas de mRNA, transcrito do gene ob, constituídas por,
(A) 501 bases azotadas.
(B) 501 codões.
(C) 501 anticodões.
(D) 167 nucleótidos.
3. Uma mutação no tripleto GCT, que codifica um aminoácido na posição 105 da cadeia polipeptídica, para
ACT resulta na formação de uma proteína (…) e na acumulação de (…).
(A) funcional (…) mRNA nos adipócitos
(B) não funcional (…) leptina no sangue
(C) funcional (…) leptina no sangue
(D) não funcional (…) mRNA nos adipócitos
4. O tripleto TAC é um
(A) codogene porque contém a informação que desencadeia a síntese da leptina.
(B) codão que codifica o aminoácido metionina.
(C) anticodão que permite a adição do aminoácido Metionina à cadeia polipeptídica em formação.
(D) codogene que codifica o aminoácido metionina da proteína.
(A)5’-CCCAUCUGGAGAGUCCAG-3’
(B)5’-CCCATCTGGAGAGTCCAG-3’
(C)3’-CCCAUCUGGAGAGUCCAG-5’
(D)3’-CCCATCTGGAGAGTCCAG-5’
(A) (A + C) > (T + G)
(B) (T + G) / (A +C) 1
(C) (T + A) (C + G)
(D) (A + G) < (T + C)
9) Ordene as frases identificadas pelas letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência cronológica dos
acontecimentos que traduzem a ação da leptina sobre o hipotálamo.
BDCAE
10) Nem sempre a substituição de um nucleótido por outro diferente na sequência nucleotídica do gene ob
implica alterações na sequência de aminoácidos da leptina.
Explique este facto atendendo às características do código genético.
11) Apresente uma explicação para a necessidade de um RNAt funcional, no decurso da biossíntese da
leptina.
Grupo III
As potencialidades das células iPS
Uma das áreas mais promissoras da medicina é o estudo com células-tronco – estaminais - , que pode levar,
por exemplo, ao desenvolvimento de terapias regenerativas e de órgãos para transplantes. Estas células
podem diferenciar-se em qualquer célula do organismo e originar diferentes tecidos, como ossos, nervos e
músculos. Atualmente, as células-tronco mais utilizadas em pesquisa são as de pluripotência induzida (iPS),
produzidas pela primeira vez em 2006, a partir da reprogramação de células adultas especializadas e que,
por indução, se diferenciam em qualquer tipo de célula do organismo.
A pesquisa com células iPS poderá vir a permitir não só a cura de doenças crónicas mas também a
compreensão dos mecanismos envolvidos no desenvolvimento de certas doenças genéticas. A degeneração
macular, doença que normalmente atinge pessoas com mais de 55 anos e que se caracteriza pela
deterioração da retina, podendo levar à cegueira, é um exemplo de patologia que poderá ser curada através
da utilização de células iPS obtidas a partir da reprogramação de células somáticas desses doentes e que,
posteriormente, serão induzidas a diferenciar-se em células da retina.
Figura 2- A partir de células somáticas obtêm –se células iPS que, por diferenciação, podem originar
Células germinativas primordiais (PGC), precursoras dos gâmetas femininos e masculinos.
1. As células iPS
(A) apenas se encontram em alguns tecidos do organismo.
(B) são obtidas a partir de células germinativas primordiais.
(C) são células-tronco embrionárias.
(D) resultam de células somáticas que perderam a sua especialização.
2) As células da retina implantadas em doentes com degeneração macular (…) clones das células
somáticas que sofreram (…)
3) A utilização de células iPS para obtenção de células somáticas da retina, que serão implantadas nos
doentes com degeneração macular,(…) o risco de rejeição, uma vez que são obtidas a partir de células (…).
5) Faça corresponder a cada uma das letras das afirmações da coluna A a designação indicada na
coluna B. Utilize cada letra e cada número uma só vez.
Coluna A Coluna B
(1) Prófase
Grupo IV
Dada a complexidade do ciclo celular e dos respetivos mecanismos de controlo, não é de estranhar que
ocasionalmente ocorram erros. A falha dos mecanismos de controlo pode conduzir a uma proliferação celular
descontrolada, que é uma das possíveis causas de tumores. Se estes forem malignos, designam-se por
cancros. Alguns cancros têm origem em mutações.
As drogas usadas em quimioterapia são introduzidas na corrente sanguínea e circulam por todo o corpo,
matando indiscriminadamente as células em divisão, onde quer que estas se encontrem. Para evitar os
efeitos secundários destas drogas, procuram-se atualmente meios menos tóxicos de combate à proliferação
das células cancerosas. São exemplos a imunoterapia e o bloqueio da angiogénese.
Figura 3
1) Durante um ciclo celular, as células somáticas que apresentam material nuclear já totalmente
duplicado encontram-se, respetivamente, na…
3) Algumas leveduras podem ser patogénicas para o Homem interferindo no Ciclo Celular.
4) Faça corresponder a cada letra da Coluna A que identificam afirmações relativas à reprodução, o número
da chave da coluna B
Coluna A Coluna B
I- Mitose
a) Ocorre restauração do número de cromossomas característico da II- Fecundação
espécie
b) Dá origem a novos indivíduos por desenvolvimento de ovos, sem III- Cissiparidade
fecundação. IV- Partenogénese
c) O núcleo da célula mãe divide-se em vários núcleos.
V- Esquizogonia
FIM
Cotações