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Instituto Federal de Pernambuco

Campus Ipojuca
Técnico em Segurança do Trabalho

Incêndio no
edifício Joelma

Docente: Alexsandro
Discente: Alâna Vitoria e Rayza
Wallesca
Disciplina : Fundamentos de
Proteção contra incêndio.
Sumário
Edifício Joelma

Edifício Praça da Bandeira, anteriormente


chamado de Edifício Joelma, é um prédio
comercial situado na cidade de São Paulo. Foi
inaugurado em 1971.
Com vinte e cinco andares, sendo dez de
garagem, localiza-se no Avenida Nove de
Julho.
Tornou-se internacionalmente conhecido em
1° de fevereiro de 1974, quando ainda era
chamado de Joelma, por conta de um grande
incêndio em suas dependências, que resultou
em 191 mortos e mais de 300 feridos.
Resgate

O Corpo de Bombeiros recebeu a primeira chamada às 9h03.


Dois minutos depois, viaturas partiram de quartéis próximos,
mas devido às condições adversas no trânsito, só chegaram
no local às 9h10, quando as chamas já atingiam o 20º andar e
várias pessoas começaram a se atirar do prédio
Desespero

De acordo com o testemunho de um


bombeiro, passava das dez da manhã
quando os corpos começaram a cair
como moscas. Todos queriam sair do
edifício de qualquer maneira. Alguns
chegaram a pular três andares, com o
risco de despencar, para alcançar os
andares inferiores onde chegavam as
Magirus. O primeiro a se atirar estava
no 15º andar.
Como foi provocado o incêndio

No começo de 1974, a empresa ainda terminava a


transferência de seus departamentos, quando no dia 1º de
fevereiro, às 8h45 de uma chuvosa sexta-feira, um curto-
circuito em um aparelho de ar condicionado no 12º andar deu
início a um incêndio, que rapidamente se espalhou pelos
demais pavimentos.
Material das Salas

As salas e escritórios do Joelma


eram configurados por
divisórias, com móveis de
madeira, pisos acarpetados,
cortinas de tecido e forros
internos de fibra sintética,
condição que contribuiu
sobremaneira para o
alastramento incontrolável das
chamas.
Consequências

O secretário dos Serviços Municipais, engenheiro Werner


Zalouf, afirmou que cerca de 30 pessoas que morreram no
incêndio e permaneceram no prédio não foram identificadas:
“Acredito que o calor durante o incêndio tenha superado 900
graus e nessa temperatura um corpo fica totalmente
destruído, restando no máximo um quilo e meio de cinzas. A
água que os bombeiros jogaram pode ter transformado tudo
em lama
Investigação

A investigação sobre as causas do acidente, concluída e


encaminhada à justiça, em julho de 1974, apontava a
Crefisul e a Termoclima, empresa responsável pela
manutenção elétrica, como principais responsáveis pelo
incêndio. Afirmava que o sistema elétrico do Joelma era
precário e estava sobrecarregado. Além disso, os registros
dos hidrantes do prédio estavam inexplicavelmente
fechados, apesar do reservatório contar na ocasião com 29
000 litros de água
Investigação

 Uma das maiores preocupações nos projetos de segurança contra incêndio de


edifícios é calcular e garantir que as pessoas tenham saídas de emergências
seguras e suficientes e, no caso especifico do Edifício Joelma, a escada não
possuía porta corta fogo, o que acabou se tornando um duto de propagação
do fogo e de fumaça impedindo que as pessoas pudessem sair do edifício. A
escada localizada no centro do edifício, sem ventilação externa, também foi
um fator contribuinte. - CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS
Investigação

 Uma curiosidade é que a perícia realizada posteriormente detectou que os


extintores do pavimento de inicio do incêndio não haviam sido utilizados.
Também se constatou que os hidrantes não foram utilizados porque o registro
da rede estava fechado, demonstrando a importância de uma brigada de
incêndio treinada.
Manutenção

De acordo com investigações, Alvino Fernandes e Sebastião da


Silva, eletricista e ajudante de eletricista, não tinham curso
completo sobre eletricidade e nunca receberam orientação
técnica do Departamento de Serviços Gerais, que era quem
respondia por reparações elétricas. O resultado do julgamento
foi divulgado a 30 de abril de 1975. Kiril Petrov, gerente-
administrativo da Crefisul, foi condenado a três anos de
prisão. Walfrid Georg, proprietário da Termoclima, seu
funcionário, o eletricista Gilberto Araújo Nepomuceno, e os
eletricistas da Crefisul, Sebastião da Silva Filho e Alvino
Fernandes Martins, receberam condenações de dois anos.

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