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LUAN SILVA B.

LIMA

EMAIL: Luansbl1991@gmail.com

CEL: 073 – 999459969

FORMAÇÃO :

ENGENHARIA FLORESTAL
ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
TÉCNICO DE S. E SEGURANÇA DO TRABALHO
BOMBEIRO PROFISSIONAL CIVIL
MAS AFINAL, O QUE SÃO AS
NORMAS REGULAMENTADORAS ?

Portaria 3.214 de 08 de junho de 1978


Definição:

As Normas Regulamentadoras, também conhecidas


como NR’s, regulamentam e fornecem orientações
sobre procedimentos obrigatórios relacionados à
medicina e segurança no trabalho no Brasil. Como
anexos da Consolidação das Leis do Trabalho, são de
observância obrigatória por todas as empresas.

IMPORTANTE:

Hoje temos em vigor 36 NR’s que orientam os


profissionais de saúde e segurança.

http://portal.mte.gov.br/legislacao/norm
as-regulamentadoras
NR6 – EPI
•Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora – NR, considera-se
Equipamento de Proteção Individual – EPI, todo dispositivo ou produto, de uso
individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de
ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.

•Entende-se como Equipamento Conjugado de Proteção Individual, todo aquele


composto por vários dispositivos, que o fabricante tenha associado contra um ou mais
riscos que possam ocorrer simultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a
segurança e a saúde no trabalho.

•O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importado, só


poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação –
CA, expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no
trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego.
Esforço excessivo ou “mau jeito”...
Você já imaginou que um curto-circuito poderia
gerar um incêndio? Pois é, eles são a principal
causa de incêndios em instalações elétricas mal
elaboradas ou mal conservadas. Veja exemplos de
grandes incêndios causados por um curto-
circuito.
Um curto-circuito ocorre quando uma corrente
elétrica elevada passa por um circuito que não
está preparado para recebê-la. O resultado disso
é a geração de faíscas ou até explosões que,
dependendo das condições, são responsáveis
pelo início dos incêndios
Entre os principais provocadores de um curto
podemos citar:

•Erro no dimensionamento dos fios;


•Falta de manutenção da Rede Elétrica;
•Sobrecarga de Tomadas;
•Uso de aparelhos elétricos próximos a água.
As causas são atribuídas ao excesso de equipamentos em
uma mesma tomada, às gambiarras elétricas, às
instalações elétricas antigas e à falta de manutenção das
instalações. "Os números revelam o quanto precárias
ainda são as instalações elétricas nas moradias
brasileiras", afirma o engenheiro eletricista Edson
Martinho, diretor-executivo da Abracopel.
Incêndio Edifício Grande Avenida em São Paulo,
1981

No carnaval de 1981, o Edifício Grande Avenida, no


centro de São Paulo, pegou fogo, provocando a
morte de 17 pessoas e ferindo mais de 100. O fogo
começou na sobreloja do prédio que era ocupada
pela empresa Toyobo do Brasil Indústria Têxtil.
Ocorreu uma sobrecarga de energia, que causou um
curto-circuito que deu início às chamas.
A precariedade das instalações de segurança
contribuiu para transformar o episódio em tragédia
Incêndio Edifício Joelma em São Paulo, 1974.

O Edifício Joelma era um prédio composto por salas e


escritórios, onde trabalhavam em média 750 pessoas. Um
curto-circuito no sistemas de ar-condicionado, no 12ºandar,
causou um incêndio que se alastrou rapidamente para os
outros andares através da fiação elétrica. O calor intenso
fez algumas pessoas saltarem do prédio. Ao todo, 191
pessoas morreram na tragédia.
Incêndio em Shopping em Kemerovo na Rússia,2018

O incêndio no Shopping começou, segundo as autoridades,


devido a um curto-circuito provocado por defeitos no
sistema elétrico. Aos menos 64 pessoas morreram no
ocorrido, sendo que 41 delas eram crianças. Investigadores
disseram que o sistema de alarme de incêndio do prédio
estava desligado e as saídas de emergência bloqueadas, o
que agravou a situação.
Incêndio em Vagão de Trem na índia, 2012

O Incêndio no vagão aconteceu devido a um curto-


circuito perto de um banheiro, pouco depois do trem
deixar a estação de Nellore, em sua rota rumo ao sul do
país. Dos mais de 70 passageiros que estavam no
vagão, 42 morreram e 25 foram hospitalizados com
queimaduras graves.
De acordo com as investigações da polícia até o momento, o
incêndio ocorrido no dia 8 de fevereiro começou num
aparelho de ar-condicionado.

O equipamento estava em um dos contêineres que serviam


de dormitório para atletas das categorias de base. As
vítimas dormiam no momento da tragédia.

Tanto os dez mortos quanto três feridos que foram levados a


hospitais tinham entre 14 e 17 anos.
1.Museu Nacional, RJ

O incêndio no Museu Nacional da Quinta da Boa Vista,


ocorrido no Rio de Janeiro em setembro de 2018, não
deixou mortos nem feridos. Mas vitimou a cultura
brasileira. Destruiu o museu mais antigo do Brasil, que
possuía 20 milhões de itens em seu acervo.

O descaso com as instalações elétricas do prédio era


evidente. Não havia manutenção preventiva.
Gambiarras elétricas se espalhavam pelo palacete
imperial. E não havia um plano de prevenção de incêndios,
apesar da total fragilidade e importância do acervo.
Incêndio no Edifício Wilton Paes de Almeida em
São Paulo, 2018 O incêndio atingiu o edifício de
24 andares e provocou o desabamento do prédio.

Ele foi causado por um curto-circuito em uma


tomada no quinto andar, a qual estavam ligados
três aparelhos eletro-eletrônicos: micro-ondas,
geladeira e TV. O acontecido deixou uma vítima
fatal e mais de 372 pessoas desabrigadas.
3.Sociedade Água Verde, CTBA

Um
incêndio destruiu boa parte da centenária Sociedade Água
Verde
, em Curitiba, em novembro de 2017. Mais uma vez,
chamou a atenção da comunidade para a importância da
manutenção elétrica predial. E também da adoção de
sistemas de prevenção de incêndio.
Instituto do Coração, SP

Em 18 de janeiro de 2019, um incêndio – também


provocado por curto-circuito em aparelho de ar
condicionado – atingiu o Incor, no Hospital de Clínicas de
São Paulo. O fogo foi controlado por 18 viaturas do Corpo
de Bombeiros. Nesse episódio, não houve vítimas.
Segundo dados estatísticos da Abracopel –
Associação Brasileira de Conscientização para os
Perigos da Eletricidade, a incidência anual de
curtos-circuitos que geraram incêndios mais que
dobrou e passou de 200 em 2013, para 448 em 2016
e teve um aumento de 20% no ano de 2018 em
relação ao ano de 2017.
De acordo com a Abracopel, em 2018 ocorreram 536
casos de incêndios causados por curto-circuito, que
resultaram em 62 mortes. Tal estatística demonstra a
importância da participação de todos na cultura da
prevenção.
O levantamento contempla os acidentes por cidade e
estado. Do total apurado, de 451 acidentes por curto-
circuito, as regiões Nordeste e Sudeste despontaram com
114 eventos cada uma. Os estados do Sul somaram 97
acidentes; no Centro-Oeste foram 70 e no Norte 56. As
mortes decorrentes de acidentes gerados por curtos-
circuitos, num total de 30, distribuem-se em 11 para a
região Sul, cinco para cada uma das regiões Norte,
Nordeste e Centro-Oeste e quatro para o Sudeste.
No ranking das cidades com maior número de
incêndios por curto-circuito está Campo Grande. A
capital sul matogrossense registrou 28 eventos em
2017, seguida por Manaus (17), Teresina (17), Recife (13)
e Curitiba (12). A cidade que mais registrou mortes em
decorrência dos incêndios por sobrecarga foi Macapá,
com três vítimas fatais.
É importante destacar que, com algumas medidas
preventivas e um pouco de atenção, o risco de
incêndio pode ser drasticamente reduzido.
• Incêndio provocado por descuido: O choque
elétrico na tomada ocorre quando há acúmulo de
poeira e umidade entre o plugue e a tomada, soltando
faíscas repetidas vezes, que resultam em incêndio.
Por isso, sempre mantenha estes dispositivos
devidamente limpos e protegidos.
Excesso de equipamentos na mesma
tomada: O uso exagerado de equipamentos na
mesma tomada, além da sua capacidade, pode
causar sobrecarga elétrica e superaquecimento
dos componentes, resultando em curto-circuito.
Como forma de evitar tal situação, utilize,
preferencialmente, uma tomada para cada
equipamento elétrico.
Sobrepor objetos pesados sobre os cabos: Submeter
cabos a uma grande pressão pode danificá-los, rompendo-
os e causando curto-circuito, que pode resultar em
incêndio. Para não ocosionar este desgaste, mantenha-os
protegidos e isolados.
Uso de equipamentos com cabos enrolados: Cabos
enrolados podem causar superaquecimento dos mesmos e
produzir calor suficiente para incidência de fogo. Quando for
utilizar os cabos, eles devem estar desenrolados, inclusive para
facilitar uma inspeção visual dos mesmos.

• Incêndio provocado por uso prolongado dos equipamentos


elétricos: Quando utilizados por um período prolongado, o
acúmulo de poeira, umidade e calor, influenciam na degradação
do produto, causando aumento de temperatura e,
consequentemente, a incidência de fogo no local. Todas as
instalações elétricas devem ser inspecionadas periodicamente
por profissional habilitado.
Eletricidade e água não combinam: Mantenha sempre os
cabos condutores de eletricidade longe de ambientes úmidos.
Quando necessário, utilize tubulação apropriada.

Equipamentos nas tomadas adequadas: Há diversos produtos


que precisam de ligações especiais, como arcondicionado,
nobreaks e equipamentos de emissão de calor. Por isso, confira
se a resistência da tomada em questão está adequada a suportar
o fluxo de energia necessário. E não altere a configuração das
entradas dos cabos: essa alteração pode comprometer a função
do seu aparelho e, consequentemente, acarretar risco de
incêndio.
Emendas malfeitas: Quando a emenda é malfeita ela pode
causar aquecimento das instalações, podendo gerar um incêndio.
Por isso, só permita que pessoas habilitadas executem a
manutenção de sua rede elétrica.

• Mercadorias próximas à rede elétrica: Materiais de fácil


combustão, tais como papel, papelão e plásticos, dentre vários
outros, jamais devem estar acondicionados em contato direto com
a rede elétrica, pois em um eventual curto-circuito, a
probabilidade de um incêndio é maior.
Realize sempre a manutenção das instalações elétricas: Ao
notar uma constante queda de disjuntor em determinado
ambiente, procure um especialista. As manutenções das
instalações elétricas são bastante importantes também para
verificar a qualidade dos cabos de transmissões de energia
elétrica e reparos nas distribuições pelos ambientes do imóvel.

Evite o “faça você mesmo”: Instalações elétricas são perigosas


e exigem muita precaução e experiência. Conte com profissionais
habilitados e exija a emissão da ART (Anotação de
Responsabilidade Técnica) dos serviços executados para deixar
seu ambiente de trabalho sempre em segurança.

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