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Universidade Estadual de Montes Claros

Graduando: Denys Gonçalves Gomes


Disciplina: Ética e exercício profissional
Professora: Luma Soares Costa

Estudo Caso II - Explosão da plataforma Piper Alpha

O desastre da Piper Alpha resultou na destruição de uma das maiores plataformas de


produção de gás e petróleo do norte, provocando a perda de 165 vidas.
A plataforma foi construída em módulos, separados por paredes corta fogo, feita de
modo que as operações mais arriçadas, como as perfurações, sejam realizadas o mais longe
possível dos alojamentos dos operários.
Quando a plataforma foi modificada para se tornar extratora de gás, parte dos
equipamentos de compressão foram alocados próximo as salas de controle, onde localizava
todo o funcionamento da plataforma e funcionários com autoridade de ordenar evacuação.
O desastre envolvendo a Piper Alpha foi realmente uma sequência de erros.
Semanas antes do acidente, a equipe da PIPER ALPHA estava instalando um novo duto
de gás, isto envolveu operações de soldagem e mudanças na rotina operacional. A plataforma
não foi fechada durante as obras.
No dia em questão houve a primeira explosão quando um vazamento de condensado de
gás natural do trabalho de manutenção simultânea e suas respectivas válvulas de segurança, já
que a bomba estava em manutenção e a reserva não havia passado por inspeção antes de ser
colocada em funcionamento.
Após a primeira explosão a sala de controle ficou completamente destruída,
sequentemente houveram outras grandes explosões que foram alimentadas pelo rompimento de
dutos vindos de plataformas vizinhas.
O sistema de ordem de serviço era ultrapassado, pois o equipamento estava em
manutenção e os demais responsáveis não havia sido informado, fazendo com que os
trabalhadores do turno da noite sem a válvula de segurança e sem saber que a outra encontrava-
se em manutenção.
O sistema anti incêndio também apresenta falhas, por não haver alternativas, uma vez que os
mergulhadores estavam fazendo manutenção próximo ao local das bombas e o sistema de
dilúvio em caso de incêndio deveria ser desligado, assim estando sem nenhuma proteção em
caso de incêndio.
Mais falhas são observadas nas rotas de fugas, áreas seguras e treinamento dos
tripulantes, as investigações apuraram que as rotas de fuga e as áreas seguras eram
desconhecidas e que o treinamento para emergência não era ministrado há mais de três anos.

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