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Segurança do Trabalho
Professora: Franciely Velozo Aragão
2. Investigação do acidente
A figura 2 mostra um croqui da situação do local logo após o acidente. O procedimento
de manutenção da válvula 3 ocorria normalmente sem interrupção do fluxo de gás. A
continuidade do fluxo era mantido com a abertura da válvula 1 e o fechamento das
válvulas 2 e 3. Salientam os peritos, que essa opção é economicamente viável para a
empresa, pois o fornecimento de gás não para; sendo, também, um procedimento
seguro, desde que no ambiente de trabalho não existam condições que ponham em risco
a integridade física e/ou a saúde das pessoas e a própria segurança das instalações e
equipamentos.
A perícia aponta que durante o procedimento para retirada do spool, a válvula 3 foi
desconectada permitindo a liberação do gás pressurizado. Entretanto, houve um
problema técnico que ocasionou a interrupção da energia impedindo o fechamento
automático da válvula solenóide. Embora existisse um mecanismo de fechamento
manual da válvula através de uma alavanca, esta não estava presente no local. Em
depoimento testemunhas afirmam que a explosão não foi simultânea à liberação de gás,
ocorrendo, em média, 30 segundos após a sua difusão. Adicionalmente, um dos
trabalhadores vítima do acidente, portava um aparelho celular.
Atividade
1) Qual a principal medida de segurança deve ser adotada no manuseio a
armazenagem deste este tipo de substância química?
A principal medida de segurança do gás natural é que ele seja armazenado em áreas bem
ventiladas e com rigoroso controle de possíveis fontes de ignição, uma vez que o GLP é
um gás altamente inflamável.
As condições inseguras foram a falta da alavanca que permitira o fechamento manual das
válvulas em uma situação em que o fechamento automático falhasse, como aconteceu; e
o aparelho celular do trabalhador, que não seguiu a recomendação de segurança, uma vez
que um equipamento como esse pode inflamar o gás GLP devido à suas cargas elétricas.