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DA GUERRA DO PARAGUAI A

PROCLAMÇÃO DA REPÚBLICA

Osvaldo Neto
HISTÓRIA

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História

Francisco Solano López


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Internamente, algumas “questões” são apontadas como decisivas


para o enfraquecimento da monarquia brasileira e,
consequentemente, a instauração da República em 1889, sendo elas a
questão religiosa, a questão abolicionista e a questão militar.

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→ Questão religiosa
Em 1864, o papa Pio IX determinou a excomungação de todos os católicos que tivessem
envolvimento com a maçonaria, instituição muito influenciada pelo positivismo e que
tinha muitos representantes no Brasil. O próprio D. Pedro II, que embora não fosse
efetivamente maçom, possuía uma forte relação com os seus membros.

Como resposta à determinação do papa, o imperador decretou que não reconhecia os


efeitos da ordem papal. Contudo, em 1872, os bispos Dom Vital Maria, de Olinda, e Dom
Macedo Costa, de Belém, decidiram não cumprir a ordem do imperador, suspendendo
irmandades religiosas que mantinham contato com maçons.

Os bispos acabaram sendo punidos com prisão e trabalhos forçados. Em 1875, foram
anistiados, mas esse episódio foi visto pela Igreja Católica no Brasil como um ato
autoritário e, a partir de então, a instituição passou a se afastar do imperador.

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→ Questão militar
Um marco importante para entendermos a questão militar diz respeito ao conflito armado
no qual o Brasil envolveu-se: a Guerra do Paraguai (1864-1870). Embora o Brasil tenha
vencido, a guerra trouxe uma grande baixa entre os que combateram ao lado do Império
brasileiro e também um grande endividamento econômico com a Inglaterra, fazendo com
que D. Pedro II, imperador no período, sofresse um forte desgaste político. Ao mesmo
tempo, os militares saíram como heróis pelos esforços empreendidos nos conflitos, o que
os projetou politicamente em um ambiente já instável.

A crise entre a monarquia e os militares agravou-se em 1883, quando um projeto de lei de


autoria do Visconde de Paranaguá passou a obrigar a contribuição dos militares ao
Montepio (sistema de previdência dos militares), o que provocou protestos do tenente-
coronel Antônio de Sena Madureira, amigo de D. Pedro II, que, em seguida, sofreu uma
punição.

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Marechal Manuel Deodoro da Fonseca

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Proclamação da República
Em 1889, o Visconde de Ouro Preto foi nomeado como Chefe do Gabinete
Ministerial, gerando mais uma série de impasses entre os críticos à monarquia e
os militares. Ao tentar aumentar os poderes da Guarda Nacional, que foi fundada
em 1831 e possuía uma proximidade maior com o Império, a atitude foi vista pelos
militares como uma tentativa de dissolver o Exército.

Diante dessa situação de descontentamento, os republicanos viram a


possibilidade de um golpe com o apoio dos militares. Para isso, tentaram
convencer o marechal Deodoro da Fonseca, militar que possuía um grande
prestígio entre as tropas, para que liderasse o movimento. Contudo, o marechal,
além de se dizer monarquista, dizia-se também amigo pessoal de D. Pedro II.

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