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Cap.

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A INGLATERRA NO SEC XVI
Com a política colonial mercantilista, a Inglaterra contava
com uma importante esquadra naval, o que levou o país a
vencer a Armada espanhola, que também era uma grande
frota naval. Outro fator a ser destacado é a ascensão dos
chamados cercamentos.

Até o século XV, as terras costumavam ser de uso comum, ou


seja, eram usadas por camponeses para a agricultura e a
criação de animais. Eram terras comunais, nas quais não
havia delimitação definida.
OS CERCAMENTOS
Entretanto, com o desenvolvimento comercial na
Inglaterra, iniciou-se a política de cercar as terras, a fim
de criar ovelhas para a produção de lã. Isso levou muitos
camponeses a migrar para a cidade em busca de
trabalho, o que gerou um excedente populacional nos
centros urbanos.

Os cercamentos foram fundamentais para o aumento da


produção de lã e o consequente enriquecimento de
proprietários rurais e de burgueses, bem como para o
desenvolvimento da indústria, assunto que iremos
estudar adiante.
Em termos políticos, é fundamental lembrar que,
embora fosse uma monarquia absolutista, a Inglaterra
já era constituída pelo Parlamento, importante órgão
representativo para a nação inglesa.

Seu grande valor estava no fato de ter conseguido


assegurar uma limitação aos poderes do rei. Contudo,
no auge do Absolutismo, esse sistema era raramente
convocado.
Paralelamente a isso, os proprietários rurais e os
burgueses, que haviam enriquecido com o
crescimento do comércio, passaram a participar do
Parlamento, órgão que, antes, era reservado
somente à nobreza.

Muitos desses novos membros eram adeptos do


puritanismo (calvinismo inglês), vertente protestante
que, assim como o catolicismo, sofreu perseguições
durante o governo elisabetano.
DINASTIA STUART

Com a morte da rainha, em 1603, a dinastia Tudor


chegou ao fim, pois Elizabeth não deixou
herdeiros.

Seu primo, Jaime VI da Escócia, subiu ao trono


inglês como Jaime I. Foi a primeira vez que
Escócia e Inglaterra se encontraram ligadas por
um laço familiar.
Jaime I, porém, não demonstrava ter habilidades
políticas e pouco valorizava o Parlamento, que foi até
fechado durante seu reinado.

Além disso, visando consolidar a Igreja Anglicana, ele


protagonizou uma grande perseguição a católicos e
puritanos, entre os quais muitos pertenciam ao
Parlamento.

Também implantou uma política tributária que


desagradou a muitos, aumentando ainda mais o
descontentamento geral da população com seu governo.
Com sua morte, seu filho, Carlos I, sucedeu-o, também
governando de forma absolutista.

O aumento dos impostos por seu pai ainda


desagradava, o que levou o Parlamento a reagir.

Instaurou-se uma guerra civil (1640 1649) entre Carlos


I e os membros do Parlamento que se opunham ao
seu governo
Contudo, em razão das derrotas militares nas
revoltas ocorridas nos territórios escoceses e
irlandeses, Carlos I foi obrigado a convocar o
Parlamento.

Pouco tempo depois, o rei foi derrotado,


condenado e executado, em 1649; com isso,
Oliver Cromwell subiu ao poder e uma república
foi proclamada. Esse processo histórico ficou
conhecido como Revolução Puritana, em razão
da grande quantidade de puritanos que
participaram da oposição ao rei.

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