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Repteis

(Latim - Reptilis, que rasteja)


Período Carbonífero
Período Carbonífero
 Início do domínio de um novo grupo de vertebrados.
Destaques  Capazes de grande autonomia nos ambientes continentais.

 Reprodução independente da água.


Resultados  Diversidade e abundância permitiram ocupar diferentes espaços
ecológicos.
 Bem-sucedidos até os dias atuais.
Classificação  Classe - Reptilia
 Ectotermia - Regulação da temperatura corporal é efetuao
externamente.

 Reprodução distinta dos anfíbios, com proteção do embrião por


Características um ovo amniótico.

 O ovo possui casca, membranas internas e fluidos para evitar


dessecação e danos mecânicos durante o desenvolvimento
embriológico.
Período Há 310 milhões de anos
 Grande ruptura na evolução dos vertebrados.
Destaques  Desenvolvimento da habilidade de postura dos ovos longe da água.

 Perda do estágio larval, jovens recém-eclodidos.

 Desenvolvimento da fertilização interna.

 Evolução de novas estruturas no ovo: âmnion, córion e alantoide,


conhecidas como membranas extraembrionárias
Espécies Grupo de pequenos anfíbios labirintodontes.
 - Postura dos ovos longe da água.
Reprodução  Desenvolvimento da fertilização interna.

 Jovens recém-eclodidos assemelhavam-se aos adultos

 Postura dos ovos longe da água.

 Desenvolvimento da fertilização interna.

 Jovens recém-eclodidos assemelhavam-se aos adultos


Período A partir da existência do ovo amniótico
 Nova etapa evolutiva dos vertebrados.

Destaques  Total independência dos corpos d'água.


 Nos anfíbios, reprodução e desidratação dos adultos os
 condicionam a viver em ambientes aquáticos.
 Formas juvenis totalmente dependentes da água.
 Nos répteis, o ovo protegido pela casca e substâncias nutrientes permite
estrutura anatômica adequada à terrestrialidade.

Reprodução e desenvolvimento  Anfíbios: Dependentes da água para reprodução e crescimento.

Répteis: Total independência dos corpos d'água desde o início de suas


vidas.
 Ovo amniótico com casca rígida protetora.

Estruturas no ovo  Substâncias nutrientes envolvendo o embrião

 Permite estrutura anatômica adequada à terrestrialidade


EVOLUÇÃO DOS RÉPTEIS E OVOS
AMNIÓTICOS
Ovos Amnióticos e Maior  Ovos amnióticos são maiores e levam a uma maior taxa de nascimentos
Sucesso Reprodutivo: bem-sucedidos.
 Essa característica é fundamental para o sucesso dos répteis em ambientes
terrestres, pois reduz a dependência da água para reprodução.

 Répteis desenvolveram uma anatomia esquelética,


Anatomia Distinta dos muscular e circulatória distinta em comparação com os anfíbios.
Répteis:  Isso inclui adaptações para a locomoção terrestre e a
capacidade de respirar ar de forma eficaz.

Dificuldade na Distinção de  Fósseis de algumas formas primitivas de répteis se assemelham aos


Fósseis: anfíbios paleozoicos.
 Isso torna difícil a distinção entre esses dois grupos apenas com base
em fósseis.
DIFERENÇAS ANATÔMICAS ENTRE ANFÍBIOS E RÉPTEIS PRIMITIVOS

Tamanho e Forma do Crânio


 Répteis primitivos tendem a ter crânios menores e mais
estreitos em comparação com os anfíbios labirintodontes.
 Isso reflete a adaptação à alimentação e locomoção
terrestre.

Estrutura da Caixa Craniana e


Área Auditiva:  Existem diferenças na estrutura posterior da caixa craniana entre os
dois grupos.
 Répteis primitivos podem mostrar adaptações na área auditiva para
melhor detecção de sons terrestres.

Membros Locomotores
 Os membros locomotores dos répteis primitivos são adaptados para a
locomoção em terra firme, enquanto os anfíbios labirintodontes
ainda têm adaptações para a vida aquática.

Escamas Diferentes:
 Répteis primitivos possuem escamas dermais mais leves e flexíveis,
compostas principalmente de queratina, em contraste com as
escamas ósseas dos ancestrais labirintodontes.
CLASSIFICAÇÃO DOS TETRÁPODES E REPRODUÇÃO SEM DEPENDÊNCIA
AQUÁTICA

Tradicional Classificação como


"Reptilia  Tradicionalmente, os répteis foram agrupados em uma classe
chamada "Reptilia".
 Essa classificação era baseada em características anatômicas
compartilhadas, como escamas e ovos amnióticos.

Modificações nas
Classificações Filogenéticas:  No entanto, as classificações filogenéticas recentes têm modificado
essa estrutura.
 Muitos tetrápodes, incluindo aves e mamíferos, são considerados
capazes de reprodução sem depender da água.

Evolução Contínua da
Classificação:  A classificação dos tetrápodes evolui à medida que nossa
compreensão filogenética e genética avança.
 A dependência da água para a reprodução não é mais uma
característica exclusiva dos répteis na visão filogenética atual.
CLASSIFICAÇÃO BASEADA EM ABERTURAS TEMPORAIS

 Fenestras Temporais:
• Aberturas cranianas que desempenham um papel na fixação e
expansão dos músculos da mandíbula.
 Tipos de Fenestras Temporais:
• Anapsida: Falta de aberturas temporais, encontrada em tartarugas e
parentes extintos.
• Synapsida: Uma abertura temporal inferior, limitada pelos ossos
jugal, pós-orbital e esquamosal, inclui todos os mamíferos.
• Diapsida: Duas aberturas temporais, uma inferior e uma superior,
encontradas em répteis como lagartos e crocodilos.
• Euryapsida: Apenas abertura temporal superior, com origem
duvidosa, encontrada em alguns grupos extintos.
• Parapsida: Variação de euryapsida, característica dos ictiossauros
Novas Classificações e Filogenia dos Amniotas

•Análise Cladística:
• Levou a modificações na nomenclatura, relações de parentesco e
origens dos grupos anteriormente chamados de Reptilia.
•Amniotas:
• Maioria dos vertebrados terrestres atuais, incluindo mamíferos,
tartarugas, crocodilos e aves.
•Diversidade de Hábitats:
• Amniotas adaptaram-se a diversos ambientes, incluindo retorno ao
ambiente aquático e desenvolvimento de habilidades de voo.
Diversidade de Répteis no Mesozoico Brasileiro

•Registros Fósseis:
• Bacias sedimentares brasileiras abrigaram uma ampla variedade de
répteis desde o Paleozoico até o Cretáceo Superior.
•Grupos Notáveis:
• Mesossaurídeos, dinossauros, pterossauros, crocodiliformes,
quelônios, entre outros.
•Riqueza da Fauna de Répteis:
• Demonstração da diversidade ao longo da história geológica do
Brasil.
Referencias

 CARVALHO, Ismar de Souza. Paleontologia: paleovertebrados, paleobotânica. Interciência, 2011.

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