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Apresentação Artigo 2110
Apresentação Artigo 2110
R2 Guilherme Gionedis
Introdução
Bronquiolite viral aguda (BVA): Maior causa de hospitalização
de lactentes nos E.U.A. (110,000/ano).
o 30% das BVAs graves (internamento) -> asma
Desenho do estudo
Dados de 3 coortes prospectivas multicêntricas envolvendo lactentes
com BVA grave: Multicenter Airway Research Collaboration
(MARC).
o Estados Unidos:
o MARC-30 USA e MARC-35;
o Finlândia:
o MARC-30 Finland
Métodos
Desenho do estudo
o MARC-30 USA: 16 centros em 12 estados dos EUA (2007-
2010) Lactentes (<2a) internados pela 1ª vez por BVA
Desfechos Clínicos:
Desenvolvimento de asma aos 6-7 anos
o MARC-35: Diagnóstico médico, com uso de medicação ou relato de
sintomas no ano precedente;
o MARC-30 Finland: Avaliação no banco de dados sobre compra
repetitiva de medicação de controle no ano precedente;
Identificar perfis de BVA em lactentes com BVA grave;
Métodos Relacionar ao risco de desenvolvimento de asma;
Desenvolver e validar uma regra de decisão que prediz o perfil de
maior risco
Análise estatística
Identificar perfis de BVA: análise com modelo de classe latente
(história médica, curso clínico, etiologia viral). Foram escolhidas 9
variáveis:
História de dificuldade respiratória, história de eczema,
sibilância, tosse, aceitação oral inadequada, tiragem na
admissão, duração internamento, etiologia VSR, etiologia
Rinovírus
Na análise, estudado modelos com 2-6 classes e escolhido o
modelo ideal usando o menor critério de informações Bayesianas
e a probabilidade média de filiação de classe.
O modelo final designou cada paciente a um perfil ao qual teria a
maior probabilidade de filiação.
Identificar perfis de BVA em lactentes com BVA grave;
Métodos Relacionar ao risco de desenvolvimento de asma;
Desenvolver e validar uma regra de decisão que prediz o perfil de
maior risco
Análise estatística
Relacionar os perfis ao risco de asma (MARC-35 e MARC-30 Finland):
Modelos de regressão logística multivariada, ajustando para potenciais
confundidores (idade na admissão, sexo, etnia) separadamente em cada coorte.
74% dos casos tiveram BVA por VSR e 23% por Rinovírus
12% dos casos tiveram coinfecção VSR/Rinovírus
Resultados
O risco geral de desenvolvimento de asma até 6-7 anos foi de 23%, mas
os perfis tiveram riscos diferentes entre si:
Performance imperfeita:
Conjunto limitado de preditores
Alguns dados subjetivos (e.g., aceitação oral)
Diferença de assistência entre centros
Discussão
Limitações:
Pequena taxa de pacientes com dados ausentes
(viés de seleção?)
Pode ter ocorrido viés de mensuração
É possível que tenha ocorrido diagnóstico
incorreto de asma – e que só seria desenvolvido
em idade mais tardia
Pequenas diferenças nos critérios de inclusão e
exclusão entre as coortes
Alguns perfis relativamente inconsistentes com
estudos prévios (mas não o Perfil A)
Discussão
Limitações:
Perfis determinados usando dados de um único
ponto no tempo (i.e., hospitalização por BVA)
MARC-30 USA não teve follow-up longitudinal
Modelos preditivos foram desenvolvidos usando
algumas mesmas variáveis que derivaram os perfis
das mesmas coortes.
Embora tenha envolvido lactentes étnica e
geograficamente distintos, a regra preditiva talvez
não seja válida para BVAs leve-moderadas.
Pontos finais
Ao analisar de forma agrupada os dados de 3 coortes
multicêntricas (n= 3081) de lactentes com BVA grave, os
autores identificaram 4 perfis clinicamente distintos.
O Perfil A (alta proporção de problemas respiratórios
prévios/eczema/infecção por Rinovírus) teve a maior
probabilidade de desenvolver asma, com um risco 2,5
vezes maior que o “perfil clássico” de BVA.
Os autores desenvolveram e validaram uma regra
simples que prediz acuradamente o perfil de maior
risco para desenvolver asma.
Obrigado!
Dúvidas?
gionedisguilherme@gmail.com
(41) 99777-3187