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A LOGÍSTICA DO AGRONEGÓCIO

BRASILEIR0 NO SÉCULO XXI


Brasil - Ranking Mundial (2012)
Produtos Produção Exportação
Açúcar 1º 1º
Café 1º 1º
Suco de laranja 1º 1º
Carne Bovina 2º 1º
Soja em grão 1º 1º
Carne de frango 3º 1º
Farelo de soja 4º 2º
Milho 3º 2º
Óleo de soja 4º 2º
Carne suína 4º 4º
Algodão 5º 2º

Fonte: USDA – elaboração SUT/CNA


RAZÕES DO DESEMPENHO
• CRESCIMENTO POPULACIONAL
• 80 MILHÕES ANO
• MELHORIA DO NIVEL DE RENDA
• EQUIVALENTE A 100 MILHÕES ANO
• FALTA DE TERRAS
• ENTRESSAFRA DO NORTE

• INVESTIMENTOS EM PESQUISA
• CAPACIDADE DOS PRODUTORES
POPULAÇÃO MUNDIAL - EVOLUÇÃO
ESTIMATIVAS EM BILHÕES DE HABITANTES

– 1950 2,5 Bilhões

– 1975 4,0 Bilhões

– 2000 6,0 Bilhões

– 2010 6,8 Bilhões

– 2020 7,5 Bilhões

– 2030 8,2 Bilhões


FONTE: BANCO MUNDIAL
EVOLUÇÃO DO AGRONEGÓCIO
• HÁ 50 ANOS = IMPORTADOR
• HÁ 20 ANOS = VENDEDOR
• HOJE = FORNECEDOR
CONCORRIDO
BRASIL - Produção de Grãos

PRODUÇÃO: + 176,5

ÁREA: + 36,4% 160,1


Área Plantada e Produção (milhões ha

149,2
123,2 122,5
100,3
e toneladas)

81,1
57,9
47,9 47,4 51,7
38,5 37,8 43,9
37,9

11/12*
90/91

91/92

92/93

93/94

94/95

95/96

96/97

97/98

98/99

99/00

00/01

01/02

02/03

03/04

04/05

05/06

06/07

07/08

08/09

09/10

10/11
Safras

PRODUTIVIDADE: + 103 %
Grãos: algodão, amendoim, arroz, aveia, canola, centeio, cevada, feijão, girassol, mamona, milho, soja, sorgo, trigo e triticale.

Fonte: Conab / MAPA * Estimativa (maio/2012)


Produção e Exportação Soja e Milho:
2009***
Produção e Exportação Soja e Milho:
2012***
Evolução Comparativa de custos
lavoura ao porto de embarque
Projeções de Produção 2012/13 a 2022/23
Estimativa
Produto Unidade Projeção 2022/23 Variação%
2012/13
Algodão pluma Mil t 1.400 2.525 a 3.189 80,4 a 127,8
Arroz Mil t 12.050 13.745 a 16.921 14,1 a 40,4
Feijão Mil t 3.284 3.542 a 4.734 7,9 a 44,2
Milho Mil t 76.068 86.133 a 113.265 13,2 a 48,9
Soja Grão Mil t 82.064 112.339 a 151.147 36,9 a 84,2
Trigo Mil t 4.300 6.982 a 14.498 62,4 a 237,1
Carne Frango Mil t 13.249 20.576 a 23.745 55,3 a 79,2
Carne Bovina Mil t 8.465 10.582 a 13.674 25,0 a 61,5
Carne Suína Mil t 3.396 4.187 a 5.303 23,3 a 56,2
Café Milhões sc 50,5 51,1 a 76,0 1,2 a 50,5
Milhões
Leite litros 33.287 41.304 a 46.508 24,1 a 39,7
Açúcar Mil t 35.970 44.514 a 55.891 23,8 a 55,4
Laranja Mil t 16.253 23.803 a 28.415 46,5 a 74,8
Papel Mil t 9.870 12.954 a 13.531 31,2 a 37,1
Celulose Mil t 14.180 18.244 a 21.551 28,7 a 52,0
Fonte: AGE/Mapa e SGE/Embrapa
Brasil: Projeções de Exportação 2012/13 a 2022/23

Estimativa
Produto Unidade Projeção 2022/23 Variação%
2012/13
Algodão pluma Mil t 1.020 1.720 a 2.362 68,6 a 131,5
Milho Mil t 20.500 24.742 a 38.780 20,7 a 89,2
Soja Grão Mil t 36.783 43.823 a 53.713 34,4 a 64,8
Soja Farelo Mil t 14.805 16.662 a 23.087 12,5 a 55,9
Soja Óleo Mil t 1.796 1.981 a 4.038 10,3 a 124,8
Carne Frango Mil t 3.985 4.981 a 7.141 25,0 a 79,2
Carne Bovina Mil t 1.425 1.835 a 3.480 28,8 a 144,2
Carne Suína Mil t 496 663 a 1.007 33,6 a 103,1
Café Milhões sc 23 27 a 43 16,1 a 87,8
Açúcar Mil t 24.946 39.419 a 46.724 55,5 a 84,3
Suco de laranja Mil t 2.007 2.644 a 3.198 31,8 a 59,4
Leite Milhões l 115 159 a 1.404 38,2 a 1.121
Papel Mil t 2.050,0 2.209,5 a 3.015,3 7,8 a 47,1
Celulose Mil t 8.400 11.482 a 14.703 36,7 a 75,0
Fonte: AGE/Mapa e SGE/Embrapa
Principais Tendências da Produção
Estimativa
Produto Unidade Projeção 2022/23 Variação%
2012/13
Arroz Mil t 12.050 13.745 a 16.921 14,1 a 40,4
Feijão Mil t 3.284 3.542 a 4.734 7,9 a 44,2
Milho Mil t 76.068 86.133 a 113.265 13,2 a 48,9
Soja Grão Mil t 82.064 112.339 a 151.147 36,9 a 84,2
Trigo Mil t 4.300 6.982 a 14.498 62,4 a 237,1
Total Mil t 177.766 222.741 a 300.565 25,3 a 69,1
Acréscimo de 45 milhões de toneladas de grãos
Estimativa
Produto Unidade Projeção 2022/23 Variação%
2012/13
Carne Frango Mil t 13.249 20.576 a 23.745 55,3 a 79,2
Carne Bovina Mil t 8.465 10.582 a 13.674 25,0 a 61,5
Carne Suína Mil t 3.396 4.187 a 5.303 23,3 a 56,2
Total Mil t 25.110 35.345 a 42.722 40,8 a 70,1
Acréscimo de 10 milhões de toneladas de carnes

Fonte: AGE/Mapa e SGE/Embrapa


Novos Corredores de Exportação - Arco Norte
CORREDORES
SISTEMA SÃO LUÍS – Ferrovia Norte Sul + Rodovias

SISTEMA BELÉM – Hidrovias: Tocantins + Amazonas


+ Baixo Tapajós + Madeira + Rodovias

SISTEMA SANTANA - Hidrovias: Amazonas + Baixo Tapajós

SISTEMA SANTARÉM – Rodovia BR 163 + Madeira + Baixo Tapajós

SISTEMA ITACOATIARA – Hidrovias: Madeira + Amazonas


PORTOS – ARCO NORTE
ESTIMATIVA DE CAPACIDADES OPERACIONAIS

• Em milhões/t atual até 2014/15 até 2020



acréscimo final
• Itacoatiara 4,0 - 4,0
• Santarém 3,0 - 3,0
• Outeiro- Belém - 5,0 15,0
• Terfron- Belém - 3,0 5,0
• ADM - Belém - 3,0 3,0
• Santana- Macapá - 3,0 5,0
• Itaqui 3,8 5,0 15,0
• Totais 10,8 19,0 50,0
Porto de Outeiro – Belém-PA

Confidential 16
PORTOS: Demandas de Infraestrutura

Porto de Vila do Conde-PA

• Consolidação do “Corredor Centro-Norte de


Exportação”: contando com os portos do Norte, Itacoatiara
(AM) e Santarém (PA), Vila do Conde (PA), Terminal de Outeiro
(PA) e do Nordeste, Itaqui (MA).
•Equalizar a matriz brasileira de transportes até 2025.
•Liberar os portos do Sul e Sudeste para movimentação de Porto de Santarém-PA
cargas conteinerizadas e de maior valor agregado.

Terminal de Outeiro-PA
Porto de Itacoatiara-AM Porto de Itaqui-MA
RODOVIAS - AÇÕES
• GARANTIA DE RECURSOS PARA CONSTRUÇÃO E
MANUTENÇÃO

PEDAGIAMENTOS

• AUMENTO DA BASE DE ARRECADAÇÃO

• ELIMINAÇÃO DE ÁGIO/REMUNERAÇÃO NAS OUTORGAS

• OUTORGAS POR MENOR TARIFA


• REVISÃO DE CONTRATOS DAS ANTIGAS CONCESSÕES
FERROVIAS
• REVISÃO DOS CONTRATOS DE CONCESSÃO
• APROVEITAMENTO DE LINHAS INOPERANTES /
DESPREZADAS
• TRANSPORTADOR FERROVIÁRIO INDEPENDENTE
E DIREITO DE PASSAGEM
• REVISÃO DAS TABELAS REFERENCIAS DE
PREÇOS DE FRETES
• Construção FNS – FICO – FIOL - FERRONORTE
HIDROVIAS - pontos
• Garantir o uso múltiplo dos rios
PL 3009 - EPE

• Planejamento integrado de todos os


modais
• Incentivar a Navegação de
Cabotagem
• Efetivo aproveitamento dos rios da
Bacia Amazonica.
ARMAZENAGEM

CENÁRIO ATUAL
Produção x Capacidade Estática de Armazenagem

Região Produção Capacidade Estática Diferença Déficit


(mil t.) (mil t.) (mil t.) (em %)
Norte 4.956,1 2.988,0 - 1.968,1 - 39,71

Nordeste 12.470,5 8.820,7 - 3.649,8 - 29,26

Centro-Oeste 70.779,3 49.094,3 - 21.685,0 - 30,66

Sudeste 19.693,8 22.808,4 + 3.114,6 + 15,81

Sul 55.813,8 59.466,9 + 3.653,1 + 6,54

Norte/Nordeste 17.426,9 11.808,9 - 5.618,0 - 32,23

Centro-Sul 148.286,9 131.369,6 - 16.917,3 - 11,40

Total 165.713,9 143.178,4 - 22.535,5 - 13,60

Fonte: Conab nov/2012


Principais Microrregiões Produtoras com Deficiência de Armazéns

Diferença (mil t.)


-4.894 a -491
-491 a -117
-117 a -29
- 29 a -0,1
0 a 43
43 a 177
177 a 414
414 a 1.403
outros
Perspectivas para o Brasil em relação ao Mundo

 Busca de relação de paridade, de pelo menos de 1:1, entre


produção e capacidade estática, principalmente nas principais
regiões produtoras do País.

 Referências:
 FAO: 1:1,2 (produção x capacidade estática)
 Estados Unidos: 1:2,5 (produção x capacidade estática)

 Estocagem na própria unidade produtora (ano 2010):


o Austrália: >35% da capacidade estática total
o EUA: 55 a 66% da capacidade estática total
o Europa: > 35% da capacidade estática total
o Argentina: 35 a 45% da capacidade estática total
o Oeste do Canadá: 85% da capacidade estática total
o BRASIL: 15% da capacidade estática total
Programa do Governo para incentivar a ampliação da
capacidade estática de armazenagem: Adequação do
programa de financiamento (moderinfra) contemplando a
integralidade da estrutura de armazenagem (obras civis e
equipamentos)

Características do Programa
 taxa de juros: 3,5 % a.a.
 carência: 3 anos
 prazo de pagamento: 12 anos
SISTEMA NACIONAL DE CERTIFICAÇÃO DE
UNIDADES ARMAZENADORAS
PLANO NACIONAL DE ARMAZENAGEM

Implantação do Sistema Nacional de Certificação de Unidades Armazenadoras: já é um avanço no


setor, agregando qualidade e eficiência nos processos de armazenagem do país.
Meta: Consolidar o sistema ao longo do período 2013 a 2020, certificando todo o complexo nacional
(17.600) unidades.
FIM

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