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SEMINÁRIO DE HISTÓRIA:

ILÍADA
ODISSEIA
QUEM FOI HOMERO?
Quando se fala de Homero, refere-se a
uma das maiores fontes de conhecimento
que se tem atualmente sobre a Grécia
Antiga. Homero foi um poeta grego que viveu
entre os séculos VIII a.C. e VII a.C. A ele, os
historiadores atribuíram o feito de ter sido o
compilador de dois dos poemas épicos mais
conhecidos da Antiguidade grega: Ilíada e
Odisseia. Sabe-se muito pouco sobre ele, e
informações como ano de nascimento e local
de origem são debatidas até hoje. Alguns
historiadores chegam a afirmar que ele pode
não ter, de fato, existido.

* Representação idealizada de Homero feita


no Período Helenístico
ILÍADA
A ILÍADA
A Ilíada relata a ida dos gregos a Troia com o objetivo de resgatar Helena, sequestrada por Páris.
Homero descreveu a guerra, a dificuldade dos gregos em transpassar o imenso e resistente muro que
protegia os troianos, e a interferência dos deuses no combate.

* Capa do livro Homero Ilíada, de * Representação de uma batalha na Guerra de


Carlos Alberto Nunes Troia
GUERRA
DE TROIA
A GUERRA DE TROIA REALMENTE
EXISTIU?
Durante muito tempo, pesquisadores estudaram
a Guerra de Troia e procuraram elementos
históricos que comprovassem a existência da cidade
e se, de fato, a guerra entre gregos e troianos existiu
ou se foi apenas uma parte integrante da
mitologia grega.
Durante o século XVIII, denominado “século das
luzes” e auge do iluminismo, o pensamento racional
se sobrepôs ao pensamento mítico e às crenças
religiosas. Inúmeros estudiosos deram início aos
estudos sobre a mitologia com o objetivo de
comprovar sua veracidade ou não. Naquele período,
encontraram na Turquia, mais especificamente na
* Ilustração representando a guerra entre península de Anatólia, o que seriam resquícios
troianos e gregos. históricos de Troia. Porém ainda não se chegou a
um consenso se o achado corresponde de fato à
cidade.
O RAPTO DE HELENA
A mitologia grega também relatava o conflito
entre gregos e troianos, mas trazendo em seu
enredo os deuses do Olimpo como personagens. As
deusas Hera, Afrodite e Atena disputavam entre si
quem era a mais justa. Zeus, o rei dos deuses
gregos, decidiu que Páris, príncipe troiano,
escolheria qual delas era a mais justa. Ele escolheu
Afrodite, a deusa do amor, que, em troca, fez com
que Helena, bela esposa de Menelau, rei de
Esparta, se apaixonasse por ele. Com isso, o motivo
da guerra de troia havia sido o rapto de Helena, a
bela esposa do rei espartano Menelau, por Páris,
príncipe troiano. Agamenon, irmão de Menelau, rei
de Micenas, organizou seu exército para invadir
* O rapto de Helena, de José Teófilo de Jesus Troia e resgatar Helena, trazendo-a de volta para a
Grécia.
GALERIA

* Representação de Atena, Afrodite e Hera


respectivamente

* O Julgamento de Páris, de Peter Paul Rubens


GALERIA

* O Amor de Páris e Helena, * Representação de Agamenon, * Helena e Menelau, de Goethe


de Jacques louis david rei de Micenas Tischbein
AQUILES NA GUERRA
Ele participou da Guerra de Troia atendendo a um
pedido de Odisseu. Conhecido por sua força e habilidade
no combate, a presença de Aquiles poderia elevar a
motivação dos soldados gregos. No começo da guerra, os
gregos obtiveram importantes vitórias sobre os troianos,
mas a sorte mudou de lugar quando Aquiles e
Agamenon se desentenderam por conta da partilha
dos despojos da guerra. O herói combatente abandonou
o conflito e Troia começou a reverter a situação.
Pátroclo, primo de Aquiles, pegou a sua armadura e foi
para o campo de batalhar lutar contra os troianos. Ele foi
morto por Heitor, príncipe de Troia. Aquiles decidiu voltar
para a guerra e vingar a morte do primo. Ele venceu o
duelo travado contra Heitor. Mesmo com essa importante
vitória, os gregos não conseguiram invadir Troia.

* A Fúria de Aquiles, de Giovanni Battista


Tiepolo
O CALCANHAR DE AQUILES

Reza a lenda que a mãe de Aquiles


mergulhou a criança no rio Estige, um
dos que banham o inferno, para que ele
fosse imortal. No momento da imersão ela
segurava seu calcanhar e, por esse
motivo, ele ficou vulnerável nesse local.
Quando ele está lutando na Guerra de
Troia, Aquiles morre atingido no calcanhar
por uma flecha envenenada, seu único
ponto fraco. Foi Pária, o filho do rei da
Etiópia, quem o atingiu.

* Representação de Aquiles sendo atingido por uma flecha envenenada


atirada por Pária, príncipe da Etiópia.
ODISSEU E A IDEIA DO CAVALO
O Cavalo de Troia se tornou o principal
símbolo da guerra entre gregos e troianos.
A dificuldade da Grécia em derrotar Troia
fez com que se investisse em algo inusitado
para despistar os soldados troianos e
atacá-los de surpresa. Troia era cercada
por uma grande muralha, que ajudava os
troianos a atacarem os gregos pelo alto e
os impedia de invadir a cidade.
Odisseu, soldado grego, sugeriu que fosse
construído um cavalo de madeira e dado
de presente aos troianos como forma de
acordo de paz. No interior, vários soldados
gregos sairiam dali para atacar a cidade
assim que o cavalo de madeira
transpassasse a muralha e adentrasse em
* Cavalo de Troia. A cena retratada refere-se Troia.
ao episódio final da Guerra de Troia.
APOIO DIVINO À GRÉCIA

* Representação de Tétis * Representação de Hera * Representação de Hermes

* Representação de Hefesto * Representação de Poseidon * Representação de Atena


APOIO DIVINO À TROIA

* Representação de Zeus

* Representação de Ártemis

* Representação de Afrodite

* Representação de Apolo * Representação de Ares


ODISSEIA
A ODISSEIA
Em Odisseia, o poeta narrou a volta dos gregos para a sua terra, e a obra tem como protagonista
Odisseu, guerreiro grego que teve a ideia do cavalo de madeira. Ele voltava para a Grécia na esperança
de reencontrar sua esposa Penélope. O nome a obra se refere ao nome do herói em grego. Em Roma,
seu nome era Ulisses.

* Capa do livro Homero Odisseia, de * Representação de Odisseu sobrevivendo ao


Carlos Alberto Nunes ataque das sirenas.
AS
AVENTURAS DE
ODISSEU
ODISSEU E POLÍFEMO
Sua vida é interrompida quando Odisseu (Ulisses, na
mitologia romana) e seus homens desembarcam na terra
dos ciclopes procurando comida durante a viagem de
Troia de volta para casa. Odisseu e os seus companheiros
entraram no antro de Polifemo procurando comida e bebidas,
não sabendo que se tratava do local onde o ciclope dormia e
guardava as suas ovelhas. Quando Polifemo regressa, fecha a
caverna com uma rocha enorme, aprisionando os marinheiros.
Ofegantes, frente a figura do gigante de um olho só no meio
da testa, eles revelam sua presença. O cíclope agarra dois
homens e os devora. Depois de bloquear a entrada da
caverna com uma pedra enorme, Polifemo continua devorando
dois homens de cada vez. Odisseu então arranja um plano
para todos escaparem e oferece vinho a Polifemo, que
pergunta quem lhe oferece a bebida, ao que Odisseu
responde: "foi Ninguém". Quando Polifemo adormece devido
* Representação do mito onde Ulisses
à bebida, Odisseu e seus homens afiam uma vara e a
embebeda o ciclope Polifemo para fugir de
espetam no olho do cíclope, cegando-o.
sua caverna.
ODISSEU E CIRCE

Na Odisseia de Ulisses, Circe desponta como


uma das principais personagens e obstáculos da
jornada. Durante uma parada na ilha de Ea, onde a
feiticeira construíra seu castelo, o herói enviou seus
tripulantes para verificarem o terreno local. Durante
desembarque, eles acabaram recebidos pelas feras
de Circe – que, na verdade, eram homens
enfeitiçados – e levados a seu palácio. A princípio,
ela mostrou-se uma ótima anfitriã, oferecendo
conforto e alimento aos homens. Durante a noite,
eles foram transformados em porcos, mas ainda
com suas consciências humanas.

* Representação do mito onde Circe


transforma os homens em porcos
ODISSEU E CALIPSO
Calipso era uma ninfa do mar, muito
sedutora e caprichosa. Quando Odisseu
(Ulisses) naufragou na costa da sua ilha,
Calipso acolheu-o em sua morada e por ele se
apaixonou. Passava os dias a tecer e neste
tempo insistia em seduzi-lo, oferecendo-lhe
inclusive a imortalidade se aceitasse ficar com
ela para sempre. Mas o herói resistia, sem
conseguir esquecer sua família. Passados
anos, após os quais Poseídon acalmara a sua
ira, Zeus, enviou Hermes até à presença de
Calipso com ordem para que a mesma
libertasse o seu hóspede. Assim mesmo contra
a sua vontade, ela forneceu os recursos para
que Odisseu construísse uma jangada e
assegurou-lhe as boas condições para a viajem
* Hermes ordena que Calipso liberte de volta ao lar
Odisseu, de Gerard de Lairesse
A IMPORTÂNCIA DESSES POEMAS
Na antiga civilização grega (e também na romana), a
concepção de educação era bem diversa do modelo
educacional que se desenvolveu na modernidade. O que
havia de mais importante na formação de um cidadão era a
imitação dos grandes modelos, sobretudo dos modelos
heroicos, que eram a expressão de virtudes como
prudência, astúcia e coragem: características essenciais
para a ação na vida prática.
Se os modelos (ou paradigmas) heroicos possuíam tal
importância, o conhecimento da tradição de narrativas que
os retratavam tornava-se indispensável. O papel do poeta,
em especial do organizador de uma epopeia*, como foi
Homero, era crucial nesse contexto. A pedagogia grega
desenvolveu um conjunto de aprendizado moral e
psicológico que derivava da gramática e da retórica, isto
é, duas disciplinas que tinham como atividade fundamental
* Box dos livros Ilíada e Odisseia da ouvir, ler e decorar versos das epopeias homéricas.
editora Principis
INFORMAÇÕES
FONTES UTILIZADAS
SITES: Wikipédia, Brasil Escola UOL, Mundo Educação UOL e Toda Matéria
CANAIS: Vogalizando História e Guilherme Analiza

GRUPO 03
Colégio Estadual Antônio da Costa Brito
Data: 29/09/2023 Turma: 1°ano CM
Alunos: Helena Santos, Alana Dantas, Evelyn Vitória, Isabele de Jesus,
Maila, Monique Evelyn, Paula Marcelle, Tauane Helena, Vitória Aparecida, e
Walisson Nonato
Disciplina: História Professor: Vítor
Conteúdo: Mitologia – Ilíada e Odisseia

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