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COSMETOLOGIA APLICADA A TRICOLOGIA

Dra. Prof.a : Carla Andrade de Souza


• A tricologia é o ramo da medicina que trata dos pêlos ou cabelos.

• Do grego Thricos (cabelo) e Logos (estudo).


• Os primeiros sinais da tricologia como ciência surgiram com o egípcio El-HakiemD
emagh, que tem sido considerado o primeiro médico a ser especializado em doenças do
couro cabeludo.
• Papiros Egípcios Com Mais De 4000 Ac. já citavam anatomia do couro cabeludo e
fórmulas para a alopecia.
• Van Leeuwenhoek (1632-1723) Já a primeira pesquisa científica realizada no cabelo,
usando um microscópio foi elaborada.

• Hipócrates (Grécia,1400 a.C) Prescrevia cominho, fezes de pombos e beterrabas na


tentativa de diminuir a perda do cabelo.
• Raymond Jacques Adrien Sabouraud médico francês especializado em dermatologia e
micologia
• O mesmo usou termo alopecia seborréia para definir calvície comum
(alopecia androgenética).
A
IMPORTÂNCIA
DOS CABELOS
• Nas comunidades humanas, a estética é muito valorizada.
• Em razão disso, apesar de não apresentarem importância maior para a
sobrevivência do indivíduo, os cabelos têm valor indiscutível como ornamento
pessoal.
• Em algumas culturas, o aspecto dos cabelos assinala diferenças sociais ou
profissionais; já em outras, atende a exigências religiosas ou até mesmo a
posicionamentos políticos.
• Para o rosto, os cabelos sinalizam formas de encarar a vida e, muitas vezes, importantes
mudanças.
• Compondo a moldura do rosto, os cabelos sinalizam formas de encarar a vida e, muitas
vezes, importantes mudanças do comportamento pessoal.
• Cortá-los, penteá-los, pintá-los de acordo com os próprios desejos são maneiras que cada
um tem de demarcar sua individualidade do comportamento pessoal.
• Contribuindo para uma imagem clássica ou radical, os cabelos são repletos de
significados associados a conceitos de ousadia, juventude, liberdade, sedução e
poder.
• Constituem-se na característica mais marcante e variável dos seres humanos,
tornando-se ingredientes fundamentais da identidade pessoal.
• Para muitos, perdê-los é um desfiguramento grave.
FORMAÇÃO CAPILAR
• No 4º Mês Aparece a formação do cabelo.
• Diferenciação das camadas epiteliais
• Contorno do cabelo
• No 5º Mês foi formado o projeto de folículo pilo sebáceo
• Papila dérmica Glândula sebácea.
• Folículo
• Ao 6º mês o cabelo é formado e o feto é inteiramente coberto, por um finom foliculo
chamado lanugem
Lanugem: é o pelo que cobre o feto, e desaparece após o nascimento. É delgado e macio. É
produzido pelos folículos fetais e se desprende no útero entre o sétimo e o oitavo mês de
gestação ou logo após o nascimento. Ao nascer o bebê apresenta uma camada de gordura
e resíduos de lanugem denominada vernix caseoso;

Velus: é o pelo que substitui a lanugem após o nascimento. É macio, fino (<0,1 mm), curto (<
2 cm) e pouco pigmentado. Pode ser encontrado normalmente nas faces das mulheres ou
na área de calvície dos homens.

Pelo terminal: é o pelo que substitui o velos. É mais comprido (> 2cm), mais grosso (até 0,6
mm), pigmentado, visível e medulado. Encontrado nas axilas, regiões pubianas, pernas,
sobrancelhas, cílios, barba, bigode e cabelos do couro cabeludo.
MUTAÇÃO CAPILAR

 Fetal - Lanugo

 Temporária - Lanugo

 Infantil -Velus

 Pré Adolescência -Intermediários



 Adolescência -Terminais

 Adulta - Terminais e Idosa -Velus


ANATOMIA DO CABELO
O Pêlo

• Os pêlos são estruturas filiformes, constituídas por células queratinizadas


produzidas pelos folículos pilosos.
O cabelo é uma haste fibrosa, formada por células mortas compostas de uma
proteína chamada queratina.

Produzida por células chamadas queratinócitos (a única parte viva do fio) que
se encontram no bulbo, na derme do couro cabeludo.
MORFOLOGIA DO FOLÍCULO PILOSO E
ESTRUTURA DO PÊLO

• Estima-se que haja cinco milhões de folículos pilosos no corpo de um adulto, com
um milhão na cabeça, dos quais 100.000 cobrem o couro cabeludo.
• Nos humanos, somente a pele das palmas da mão e planta do pé
são desprovidas de folículos pilosos.
Em média, estes fios
Os humanos apresentam Dez por cento a mais
crescem 1 cm por mês
entre 90 e 150 mil fios nos louros e dez por
(0,37 mm/dia) e a perda
de cabelos no couro cento a menos nos
normal está entre 50 e
cabeludo. ruivos.
100 fios diários
 As características da Haste Capilar são:

Forma, Comprimento, Cor, Brilho, Diâmetro, Solidez, Plasticidade,


Elasticidade, Eletricidade estática, Densidade e Crescimento.
Córtex, é responsável pela resistência e elasticidade dos cabelos.

Medula, Haste Capilar formada por uma parte central, que é repleta de componentes
porosos, desconhecendo-se ainda qual a sua utilidade.
Cutícula, compõe-se de células tipo escamas sobrepostas, também queratinizadas,
com altas concentrações de enxofre, que funcionam como uma barreira protetora
para o Córtex e a Medula, e que são responsáveis pelo brilho , maciez e
penteabilidade dos cabelos

O Bulbo e uma ou mais glândulas sebáceas, juntos com o músculo eretor do pêlo,
compõem o folículo pilo-sebáceo
CORTEX X CUTÍCULA

• Para se ter um cabelo intensamente


tratado é necessário manter a estrutura
das cutículas e córtex de maneira
saudável, pois são um sistema
integrado.
• O núcleo capilar de formação irregular
não influência o comportamento físico-
químico do fio. Após químicas a medula
pode se quebrar ou encontrar-se
ausente.
CICLO CAPILAR

 Durante a vida, os cabelos passam 20 a 40 vezes pelo ciclo. Esse número é


definido na ocasião do nascimento, ou seja, há uma programação genética.

 Quanto menor o número de ciclos, menor a renovação dos cabelos e menor a


chance de a pessoa ficar calva precocemente.

 O excesso de oleosidade pode agravar a situação.


• O pêlo é singular quando comparado a outros sistemas de órgãos, porém cada pêlo
submete-se repetitivamente à obsolescência e ao renascimento planejados.

• Em circunstâncias normais, a produção do cabelo em cada folículo ocorre de maneira


cíclica, com três fases: anágena, telógena e catágena.
Fase anágena Fase catágena Fase telógena
(crescimento) (transição) (queda)
APOPTOSE

No fim da fase anágena o folículo sofre série de alterações morfológicas e


moleculares, associadas com programada morte celular (apoptose).

Ativação do Bulge: Em condições normais quando se analisa o couro cabeludo, as


seguintes proporções entre os cabelos, nas suas várias fases, são encontradas: 85%
na fase Anágena, 14% na Telógena e 1 % na Catágena.
FORMAS DO CABELO

 Lisótrico: São lisos, simétricos e redondos

 Caucasóide: Ondulados ou cacheados , com corte Transversal e oval

 Afróide: Lanosos (finos e crespos) formato elíptico e achatado.

 Mongólicas: que incluem chineses, esquimós e Indios.

 Caucasiano: fino e ondulado ou cacheado dos europeus.


COMPOSIÇÃO DO FIO

 90% proteína

 8% água

 2% minerais

 Qualquer fator do organismo que reduza a síntese de proteína


repercutirá sobre o crescimento dos cabelos.
ORGANIZAÇÃO DA QUERATINA
AMINOÁCIDOS PRESENTES EM CADA FIO

• A maioria das correntes da proteína são compostas de várias misturas dos vintes ou
mais aminoácidos.

• A queratina contêm concentrações elevadas de um aminoácido particular chamado


cistina.

• As proteínas na matriz do cabelo contêm os níveis os mais elevados de cistina.


OS PRINCIPAIS AMINOÁCIDOS DO CABELO

vFenilalanin
vAlanina vArginina vAsparagina vCisteína vCitrulina
a

vGlicina vGlutamina vHistidina vIsoleucina vLeucina vLisina

vMetionina vProlina vSerina vTreonina vTirosina vTriptofano

vValina
 A COR DOS CABELOS

 O pigmento melanina é responsável pela cor que vemos tanto na pele pêlos e
cabelos.

 Estes pigmentos são produzidos pelos melanócitos que estão entre a papila e
o epitélio da raiz do pêlo.

 O processo de melanogênese, que é o método da síntese da melanina ocorre


na fase de formação dos cabelos.
 Melanócitos

 O melanócito é uma célula dendrítica, especializada na produção de melanina, um


pigmento de coloração marrom-escura. Estas células encontram-se na junção da
derme com a epiderme ou entre os queratinócitos da camada basal da epiderme, além
de estarem presentes também na retina.

 Originam-se da crista neural embrionária, apresentando um citoplasma globoso, de


onde partem prolongamentos que penetram em reentrâncias das células das camadas
basal e espinhosa, transferindo, deste modo, melanina para as células presentes
nestas camadas.
 Melanossomos

 São partículas citoplasmáticas pigmentadas que contém melanina e são


produzidas por melanócitos.

 Os melanócitos transferem os melanossomas para dentro dos ceratinócitos,


cada melanócito é responsável por aproximadamente 4 ceratinócitos.
 Ceratinócitos

• Células epidérmicas que sintetizam queratina, e que passam por transformações


características durante sua movimentação em direção à superfície, saindo das
camadas basais da epiderme até a camada queratinizada (córnea) da pele.

• Os estágios sucessivos de diferenciação dos queratinócitos que formam as camadas


da epiderme são: célula basal, célula espinhosa e célula granulosa.
 No início da sua formação os cabelos são incolor, os melanócitos usam seus dendritos
para injetar os pequenos grânulos de pigmento.

 Diferentemente da pele, os melanocitos do folículo piloso não precisam da luz do sol


para produzir melanina.

 A transferência das melaninas para os queratinócitos ocorre por um processo ainda


não totalmente esclarecido. As hipóteses são de que o melanossoma é injetado
diretamente no queratinócito ou ainda que ocorre fagocitose da organela na
extremidade dendrítica do melanócito.
A melanina é considerada uma
proteína. Ela é produzida pelas células
que se localizam na camada basal da
epiderme, denominadas de
Melanina melanoblastos que sofrem a influência
do hormônio melanocítico produzido
pelo lobo intermediário da hipófise. Os
pigmentos de melanina podem ser
classificados em dois grupos.
É um polímero que ocorre em grânulos dentro
dos melanossomos, semelhante a um grão de
arroz e sua coloração varia do vermelho escuro
ao preto. A síntese ocorre na presença da
enzima tirosinase, concentrada no aparelho de
Eumelanina
Golgi dos melanocitos. O pigmento é
originado a partir da oxidação da tirosina por
intermédio da ação da tirosinase, que vai de
um aminoácido incolor a um pigmento
castanho.
Ocorre em malanossomos com
uma forma menos precisa e pode
ser vista na forma de pontos
Feumelanina difusos. Sua coloração varia de
amarelo para vermelho. Além da
tirosina a cisteína também está
evolvida na sua produção.
PROBLEMAS COM A HASTE DO CABELO

O cabelo é constituído de uma haste envolvida por uma grande quantidade de


proteínas, entre elas a queratina.

Elas formam escamas que devem ficar fechadas, conferindo proteção.

Quando o fio sofre uma agressão, essa disposição é modificada,ocasionando


alterações estéticas, como as pontas duplas, aspecto quebradiço e sem brilho.

As escamas se abrem, deixando-o mais vulnerável à ação de fatores externos


QUEDA CAPILAR
DENSIDADE

• A densidade é medida pelo número de fios de cabelo por centímetro quadrado.

• Tem relação com quantidade de fios.


• Caspa - Pityriasis capitis
• Caracteriza-se pelo excesso de descamação do couro cabeludo, não ocorrendo
inflamação. A pele do couro cabeludo passa a eliminar as células mais rapidamente que o
normal .
• A Dermatite Seborréica – Pityriasis steatoides
• Apresenta-se como uma inflamação que ocorre em áreas com grande número de
glândulas sebáceas: couro cabeludo, sobrancelhas, pálpebras, lados do nariz, parte
posterior das orelhas e meio do peito. A pele torna-se vermelha e áspera e é recoberta por
escamas.
DERMATITE
SEBORRÉICA
CASPA
 Foliculite
• É uma inflamação do folículo pilo-sebáceo (orifício de onde originam o pelo e o sebo que
protege a pele). Esta inflamação pode ocorrer por vários fatores, localiza-se na virilha,
barba, nuca e couro cabeludo. O tratamento desta afecção é de acordo com a região onde
há foliculite.
 Pediculose
• A pediculose da cabeça é uma doença parasitária, causada pelo Pediculus humanus var.
capitis, vulgarmente chamado de piolho da cabeça. Atinge todas as classes sociais,
afetando principalmente crianças em idade escolar e mulheres. É transmitida pelo contato
direto interpessoal ou pelo uso de objetos como bonés, gorros, escovas de cabelo ou
pentes de pessoas contaminadas.
PSORÍASE DO COURO
CABELUDO

• A psoríase é uma doença de pele


crónica e recorrente que afeta cerca de
4% dos adultos. Causa uma
descamação prateada, sobre manchas
vermelhas que, mais frequentemente,
afetam o couro cabeludo, a parte inferior
das costas, os cotovelos, joelhos e nos
dos dedos.
CALVÍCIE
MASCULINA

• A Alopecia Androgenética, conhecida como calvície,


acomete de 50% a 70% dos homens e de 5% a 20% das
mulheres.
• A calvície é desencadeada por fatores hereditários e
hormonais, especialmente os hormônios andrógenos
testosterona e dehidrotestosterona (DHT).
• Uma enzima localizada na região da raiz do pêlo é
responsável pela transformação da testosterona em DHT,
que age nos receptores específicos dos folículos pilosos, a
partir dos quais os pêlos são gerados.
• Essa ação faz com que os cabelos, gradativamente, fiquem
menores e mais finos, demorem mais a nascer, até
desaparecerem.
CALVÍCIE MASCULINA
CALVÍCIE FEMININA

• A calvície feminina apresenta-se sempre no topo da cabeça e começa por um


afinamento e rarefação dos cabelos na parte frontal ou na linha do cabelo (linha
média do couro cabeludo).
• A medida que a doença vai se agravando a perda capilar vai se alastrando por
toda a parte superior da cabeça.
• A calvície geralmente se inicia após a puberdade, quando os hormônios sexuais
começam a ser produzidos.
• A evolução é lenta e os cabelos vão afinando e durando cada vez menos (o
tempo de crescimento diminui).
• O quadro se torna mais intenso se a mulher apresentar
alterações hormonais, como a síndrome do ovário
policístico, ou o hirsutismo, ou alterações da tireóide.
• Em algumas mulheres, a calvície só começa a se
manifestar após a menopausa, quando ocorre uma
diminuição da produção dos hormônios femininos, os
estrógenos.
• Quanto mais no início da doença for instituido o
tratamento, melhores serão os resultados.
CALVÍCIE FEMININA
ALOPECIA
EFLÚVIO TELÓGENO CRÔNICO

• 30% dos casos de perda difusa crônica dos cabelos;


• Duração de pelo menos 6 meses;
• Nenhuma causa é encontrada;
• Pode evoluir com períodos de melhora e piora;
• Os pacientes com ETC devem ser reassegurados de que a queda dos cabelos é
uma reposta, portanto a possibilidade de se tornarem calvos é remota;
EFLÚVIO ANÁGENO

• Menos comum que o eflúvio telógeno;


• Geralmente está associado à história de exposição a drogas, como os quimioterápicos, e/ou a eventos
sindrômicos agudos;
• Inicia uma a duas semanas após o início da quimioterapia e torna-se clinicamente visível após um ou
dois meses do início do tratamento;
• Normalmente reversível;
• Os fios “novos” podem ser de cor, textura e formato diferentes, podendo estas características
perdurar durante anos;
• Síndrome da perda anágena: crianças de 1 a 9 anos
Desincrust
TRATAMENTOS
• Tratamento específico para o couro cabeludo oleoso e inflamado. Permite uma limpeza profunda,
removendo a gordura “acumulada” dentro da pele, higienizando e desobstruindo os poros (óstios
foliculares). Reage com o sebo natural do couro cabeludo transformando-o em sabão.
Ionização
• Permite que produtos aplicados ao couro cabeludo penetrem mais profundamente facilitados pela
corrente de cargas polares
FOTOTERAPIA
• Penetração couro cabeludo;
• Estimulação, promovendo a circulação sanguínea, graças à luz que recebem (fototerapia);
• Ativa o metabolismo das células capilares e sua capacidade de auto-regeneração, assim, os
folículos começam um processo de reparação celular.
• LED
• Quer dizer Luz Emitida por Diodo. É um laser desenvolvido especificamente para o estímulo
capilar. Ele prolonga a fase anágena (de crescimento) do ciclo de vida do cabelo, por meio de um
fenômeno chamado bioestimulação. Esse laser ainda tem ação antiinflamatória e diminui a
oleosidade do couro cabeludo. Para os pacientes que realizaram a restauração capilar, o LED
também é útil. Ele age por fotomodulação, acelerando o crescimento capilar
ARGILA
Favorece a reprodução celular
integral; Promove a esfoliação do
couro cabeludo.Absorve toxinas e
impurezas.
Promove a reconstituição dos tecidos.
Faz desintoxicação metabólica
capilar.
Estimula o crescimento dos fios, pois
atua na circulação.
Elimina a oleosidade e bactérias,
tendo efeito calmante.
NUTRIÇÕES E HIDRATAÇÕES

• Fato é que cabelo bonito é cabelo bem tratado. Sendo assim, hidratar os fios e mantê-los sempre nutridos é essencial para
quem quer ter uma cabeleira maravilhosa.
• Afinal, um cabelo nutrido consegue selar melhor as cutículas, reter a água proveniente da hidratação e manter o brilho e a
sedosidade, enquanto um cabelo ressecado perde a suavidade, fica opaco e com uma estrutura que influencia na maciez.
• Assim como a nossa pele, a perda dos nutrientes nos cabelos é causada pelo processo de oxidação.
• No entanto, o cabelo, diferentemente da pele, não consegue produzir os anti-oxidantes necessários para combater isso, o
que ocasiona o aparecimento daquele aspecto seco. Desse modo, é necessário estabelecer uma rotina de cuidados
constantes a fim de deixar os fios “protegidos” e evitar que os componentes nutritivos essenciais desapareçam.
PH E OS FIOS

A influência do pH está tanto nos cabelos como nos produtos utilizados no tratamento dos cabelos, chama-se de produtos
ácidos aqueles que têm maior quantidade de ions de hidrogênio, e alcalino aquele que têm menor quantidade.

Os produtos neutros têm a mesma quantidade de íons de hidrogênio tanto antes de 7 como depois de 7 na escala.

O pH do cabelo está entre 4.5 a 5.5, quando utilizamos química nele, precisamos neutralizar a ação do produto, por que tais
são de pH alcalino, em especial os agentes de transformação e os redutores.

A neutralização é feita com produtos ácidos que tende a elevar o potencial hidrogenado neutralizando a ação alcalina que
em virtude da química poderá estar até 14 dependendo da química usada.
PONTES DE ENXOFRE

• A haste dos fios é composta principalmente por proteínas, como a queratina e as pontes de enxofre.

• O aquecimento intenso promovido pelo uso da chapinha ou secador próximo aos fios tem como
conseqüência a quebra temporária das pontes de enxofre que compõem o cabelo, o que torna os
fios mais lisos.
POLIQUATÉRNIO

• Poliquatérnio 2 – Polímero utilizado para unir os fios. Possui carga positiva.


• Polyquaternium-16 – Excelente em condicionamento dos cabelos.
• Poliquatérnio 11 e Poliquatérnio 10 – Reduz a porosidade selando as
escamas.
• Polissorbato 20 – Líquido oleoso e viscoso (solúvel em água). Ajuda a
dissolver as fragrâncias mais difíceis.
ATIVOS DERMATOLÓGICOS

• Aminoácidos do Leite: Restaura a umidade do cabelo e da pele, melhorando o tato e brilho.


• Amanduline: Fortalece e protege a cutícula das fibras capilares além de devolver o brilho aos
cabelos secos, fracos e danificados.
• Asebiol: Controla a produção do sebo.
• Auxina Tricógena: Revitalizador capilar sebo regulador adstringente.
• Bioex Anti-Oleosidade: Regulador da oleosidade do couro cabeludo. Possui ação cicatrizante, anti-
inflamatório e suave adstringente. Indicado para shampoos, condicionadores e dermocosméticos.
• Bioex Capilar: Atua no equilíbrio do metabolismo capilar. É um “blend” excelente para formulações
de tratamentos restauradores e preventivos da queda dos cabelos.
• Cocoamidopropilbetaína: Tensoativo anfótero.
• Eye Contourn Complex: Complexo exclusivo que associa bioflavonóides, fitoesteróis e
Silício Orgânico. Possui ação descongentionante, hidratante e regeneradora.
• Luna Matrix: Devolve a massa perdida dos cabelos. Protege e restaura a fibra capilar
desde a cutícula até o córtex, permitindo que a fibra capilar retorne ao seu comportamento
natural.
• Methiosilane C: Favorece a queratinização estimula sistema piloso.
REFERÊNCIA

Apostila: Tricologia o estudo dos cabelos. Portal educação, Santa Catarina,2010.

COLOMBERA, Karla Michelli. Efeito de condicionadores comerciais nas propriedades mecânicas e nos processos de difusãode fibras capilares, Campinas – SP,
2004. Dissertação (Mestrado), Universidade Estadual de Capinas Instituto de Química.

CANAVEZ, Carla. Alterações na ultra-estrutura do cabelo induzida por cuidados diários e seus efeitos nas propriedades da cor, Campinas – SP, 2001. Tese de
Doutorado, Universidade Estadual de Campinas Instituto de Química.

Rita Cássia Comis Wagner * (PG), Iara Barros Valentim (PG) e Inés Joekes (PQ) EFEITO DA UMIDADE NOS CABELOS CAUCASIANO E NEGRÓIDE, Instituto
de Química- Departamento de Físico-Química- Universidade Estadual de Campinas -, Campinas - SP Sociedade Brasileira de Química ( SBQ).

WAGNER, Rita de Cássia Comis. A estrutura da medula e sua influencia nas propriedades mecânicas e da cor dos cabelos, Campinas – SP, 2006. Tese de
doutorado: Universidade Estadual de Campinas Instituto de Química.

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