GESTÃO DA ASSITENCIA DE

ENFERMAGEM

DIAGNÓSTICO
SITUASIONAL
DE ESTÁGIO
INTEGRANTES:
• BEATRIZ DE CARVALHO MARTINS CAMPOS
• RGM: 23098864 - 8I
• LUCAS FERNEDA DA SILVA
• RGM: 25009508 - 7F
Descrição da
Unidade
Estagiada.
A unidade estagiada é uma unidade de saúde (AMA/UBS) de
grande porte, localizada no centro da cidade de São Paulo com um
fluxo intenso de pacientes, onde são realizados procedimentos
invasivos de baixa complexidade. A população atendida pela unidade
são pacientes oriundos de outros países (Bolivianos, Arábes,
Africanos, Haitianos), além daqueles em situação de vúlnerabilidade
(moradores de área livre).
Diagnóstico
Situacional.
 Cultura frágil relacionada a higienização das mãos
entre os profissionais da unidade;
 Estrutura física que não favorece a prática da
lavagem das mãos, como: ausência de pias,
dispenser de sabão e papel toalha em todos os
pontos de assistência, ausência de dispenser
alcoólicos para a higienização simples das mãos;
 Dispenser de álcool em gel e sabonete liquido
danificados;
 Ausência de orientação aos colaboradores da unidade
em relação aos 5 momentos;
 Dificuldade das equipes para uma comunicação efetiva
com os pacientes imigrantes;
 Unidade deseja alcançar selo de certificação de
qualidade, e necessita alcançar os padrões exigidos
pela Organização Nacional de Acreditação (ONA);
 A N Á LI SE DO DI A GN ÓSTI CO SI TUA CI ON A L:
Diagrama de Ishikawa

Falta de Falta de alcoól

prot ocolos; em gel e
sabonete;
Número de
Falta de técnica de prof issionais
lavagem das mão;. inadequado;
Ausência de
indicadores;

Ausência de
Alta demanda de
insumos;
atendimentos;

Ausência da Ausência de
higienização nos 5 POPs;
momentos;
  Identificar o conhecimento
dos profissionais acerca
da prática de
higienização das mãos;

 Sensibilização dos colaboradores,

estímulo ao hábito de

OBJETIVO higienização das mãos, bem

como os momentos indicados;

 Redução da propagação de
microrganismos causadores de
doenças na comunidade;

 Redução de infecções de
corrente sanguínea
relacionada a acessos
vasculares periféricos;

 Aumento do consumo de
sabão e preparações
alcoólicas na unidade.
 MATERIAL E MÉTODO

 Recursos Humanos: Profissionais de saúde treinados, incluindo enfermeiros,

técnicos de enfermagem e agentes comunitários;

 Recursos Materiais: Manutenção ou troca de dispenser de álcool em gel e

sabonete liquido;

 Recursos Financeiros: Não será necessário, pois os recursos necessários,

já existem na unidade.

 Recursos Tecnológicos: Disponibilização de computadores para

treinamentos EAD;

 Recursos da informação: Acesso a vídeo aula sobre a técnica correta da

higienização das mãos;
 Procedimento Operacional Padrão (POP)
QUEM: Todos os profissionais do serviço de saúde;
QUANDO:
• Antes e após contato direto com o cliente;
• Após contato com superfície próxima ao cliente;
• Antes e após a execução de procedimentos assistenciais, sobretudo os assépticos, consultas e etc;
• Risco ou exposição a fluidos corporais ou excreções;
• Antes e após o uso de equipamentos de proteção individual;
• Após aplicações consecutivas da solução alcóolica nas mãos;
ONDE: Nas áreas de atendimento ao público em geral;
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
• Pia apropriada e destinada á higienização das mãos, com torneiras de acionamento e fechamento manual, por pedal, com o cotovelo e/ou
automática;7
• Porta papel e papel toalha descartável
• Dispensador removível com antisséptico degermante ou de sabão líquido hipoalergênico;
• Recipiente para descarte de resíduos comuns com tampa acionada por pedal;

RESULTADO ESPERADO:
• Remover a sujidade, oleosidade, suor e outros resíduos;
• Remover a microbiota transitória;
• Prevenir a transmissão de micro-organismo patogênicos;
• Promover a segurança ao profissional;
 Sessões de Treinamento: Implementar treinamentos
que promovam a higienização das mãos;
AÇÕES A SEREM Dinâmicas: Introduzir dinâmicas entre a equipe de
DESENVOLVIDAS: enfermagem mostrando os cincos momentos de
lavagem das mãos;
Adicionar cartazes na unidade, explicando a
importância da lavagem correta das mãos;
Realizar palestras sobre infecções cruzadas quando
realizado a técnica incorreta;
Orientações semanais antes de visitas e consultas
(consulta de enfermagem);
 De acordo com a OMS, a prática da higienização das mãos
deve ser reforçada mundialmente, visto que as mãos constituem
a principal via de transmissão de micro-organismos durante a
FUNDAMENTAÇÃO assistência prestada ao paciente, pois a pele é um possível
TEÓRICA: reservatório de diversos micro-organismos, que podem se
transferir de uma superfície para outra, por meio de contato
direto ou indireto com objetos e superfícies contaminados.
Diante disso, é de suma importância que todas as instituições
que prestam assistência á saúde, promovam ações para
propagar a importância da higienização das mãos de forma
continua.
As infecções relacionadas á assistência ´[a saúde, constituem
um problema grave e um grande desafio, exigindo dos
responsáveis pelos serviços de saúde, ações efetivas de
prevenção e controle. A higienização das mãos é a medida
individual mais simples e menos dispendiosa para prevenir a
propagação das infecções relacionadas á propagação das
infecções relacionadas á assistência á saúde.
Referências
: Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Higienização das mãos em serviços de saúde/
Agência Nacional de Vigilância Sanitária. – Brasília :
Anvisa, 2007.

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Ministério

da Saúde). Segurança do Paciente - Higienização
das mãos. – Brasília : Anvisa.

WORLD HEATH ORGANIZATION. The WHO

Guidelines
on hand hygiene in health care (Advanced Draft).
Global Patient Safety Challenge 2005-2006:
“Clean Care is Safer Care”. Geneva: WHO
Press, 2006. 205 p. acesso em: mar. 2007.
Obriga
do.