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APLICAÇÕES PRÁTICAS DOS ENSAIOS DMT E

CPTU

Prof. Dr. Antônio Sérgio Damasco


Penna
APLICAÇÕES PRÁTICAS DOS DMT E
ENSAIOS CPTU

Prof. Dr. Antônio Sérgio Damasco


Penna
• Graduado e m Engenharia Civil e m 1974, na Escola de Engenharia Mauá;

• Mestre e m Engenharia de Solos e Fundações, na Escola Politécnica da Universidade


de
São Paulo, e m 1983;

• Doutor e m Engenharia de Solos e Fundações na Escola Politécnica da Universidade


de São Paulo, e m 1993;

• Professor Titular das disciplinas de "Mecânica dos Solos, Obras de Terra", e


"Fundações", da Escola de Engenharia da Universidade Mackenzie, durante 37
anos, desde 1976 até 2013,

• Diretor da empresa DAMASCO PENNA - Engenheiros Associados S/C Ltda desde


1980 - Empresa de Consultoria e Investigações Geotécnicas – Responsável técnico por
6.000 projetos de engenharia.
APLICAÇÕES PRÁTICAS DOS DMT E
ENSAIOS CPTU

TÉCNICAS DE INVESTIGAÇÕES DE CAMPO


• S o n d a g e m a percussão “SPT”

• Dilatômetro de Marchetti “DMT”

• E n saio de

p enetração de
con e

estático com
m e d i da s de pressões neutras “CPTu”

• Ensaio de palheta “Vane – Test”


“VST”
E n saios d e C am p o CP Tu

PRÁTICA
• C o m toda
PROFISSIONAL
a certeza, a maior parte dos problemas geotécnicos está vinculada à
precariedade do reconhecimento do terreno e às incertezas relativas ao
c o m p o r t a m e n t o das ca ma da s condicionantes.

• De ve mo s pensar sempre, e m cada projeto :

“Será que, de fato, temos as informações suficientes e confiáveis


que representem as características do terreno ?
E n saios d e C am p o CP Tu

NBR 6122 /2019 – PROJETO E EXECUÇÃO DE


FUNDAÇÕES
E n saios d e C am p o CP Tu

PADRONIZAÇÕES DOS

ENSAIOS
SPT – Standard Penetration Test (diferente e m cada lugar d o mundo, e m cada
e q u i pa m e n t o e e m cada equipe);

• Ensaios especiais (CPTu, DMT, VST e PMT) s e g u e m u m m e s m o padrão, q u e


é
internacional e usado n o m u n d o todo;

• Os resultados dos ensaios especiais i n d e p e n d e m d o operador.


E n saios d e C am p o CP Tu

O HÁBITO
BRASILEIRO

Son d a g e m a percussão co m
eq u i p a men t o m a n u a l
E n saios d e C am p o CP Tu

A NOVA NORMA DE
SONDAGENS
• A B N T N B R – 6484 – 2020 – S o n d a g e m de simples
reconhecimento c o m SPT;

• Pe r m i t e a execução de s o n d a g e m a percussão c o m
e qu i pa m e nt o mecanizado, dotado de martelo
automático.
E n saios d e C am p o CP Tu

DESENVOLVIMENTO DA
TECNOLOGIA

SPT M A N U A L DMT, PMT, CPTU, VST


APLICAÇÕES PRÁTICAS DOS DMT E
ENSAIOS CPTU

COMPARAÇÕES DE PERCURSOS
DOS ENSAIOS DE CAMPO • S o n d a g e m a percussão
“SPT”
• Dilatômetro de Marchetti “DMT”

• E n saio d e p enetração d e con e estático


com
m e d i da s de pressões neutras “CPTu”
E N SAIOS G E OTÉCNICOS /SP
E n saios d e C am p o CP Tu

ENSAIOS DE CAMPO X ENSAIOS DE


LABORATÓRIO
• LABORATÓRIO : poucas amostras, po uca representatividade do todo, m a s
são ensaios mais precisos, c o m m e d i da s diretas dos parâmetros geotécnicos;

• CAMPO : são m e n o s precisos, m a s a a m o s t ra ge m é quase integral, todas


as
ca ma da s são reconhecidas e são registradas as interfaces de cada camada;

• CONCLUSÃO : H oje e m d ia, o m a ior uso e o m aior desenvolvim e n to


d as técnicas, está concentrado nos ensaios de campo.
E n saios d e C am p o CP Tu

BIBLIOGRAFIA

NACIONAL
Prof. Fernando Schnaid e Prof. Edgar
Odebrecht;

• Edito ra Oficina d e Texto – 2012;

• www.ofitexto.com.br/home;

• SPT ; CPTu ; D M T ; VST ; P M T .


INVESTIG A Ç Ã O G E OTÉCNICA

CONE PENETRATION TEST


(CPTu)
 Reconhecimento das camadas d o terreno;
 M e d idas a cad a 1,0 cm;
 Leituras de três parâmetros (fs, qc, u);
 Avaliações das características de resistência e de
deformabilidade dos solos;
 Avaliações das características d e t e m p o d e
adensamento;
 Alta produtividade;
 Repetitividade de resultados;
 Dados confiáveis;
 S e m dependência d o operador;
INVESTIG A Ç Ã O G E OTÉCNICA

CONE PENETRATION TEST


(CPTu)
EQUIPAM EN TOS D E CRAVAÇÃO:

S O B R E ESTEIR AS S O B R E ESTEIR AS S O B R E ESTEIR AS


10 tf 20 tf 20 tf
TÉCNICA DO E n saios d e C am p o CP Tu

ENSAIO
E n saios d e C am p o CP Tu

TÉCNICA DO
• Saturação da ponteira e ENSAIO
da pedra porosa;

• Velocidade de avanço de 20 m m / s +/- 5 mm/s;

• Intervalos de leituras de dados a cada 1 c m o u a cada 5 cm;

• A c o m p a n h a m e n t o da perfuração c o m inclinômetro interno à ponteira;

• Medidas de profundidade realizadas c o m “profundímetro”;

• Eventuais ensaios de dissipação de sobre-pressão neutra gerada pela cravação,


e m ca ma da s de argilas;

• Dissip ação m u ito ráp id a e m cam a d as d e areias, p ara o bservação da


colun a hidrostática (lençol freático).
E n saios d e C am p o CP Tu

RESULTADOS DE UM ENSAIO
CPTu
E n saios d e C am p o CP Tu

TÉCNICA DO
Medidas a cada 1,0 cm: ENSAIO
• São 100 informações de cada parâmetro por m e t r o de profundidade;

• São 3 parâmetros m e d i d o s (fs, qc, u), portanto são 300 informações por
metro;

• As informações são apresentadas e m unidades d e pressões (Kpa);

• Se comparado ao SPT, que custa um terço do preço do CPTu, por


metro, o ensaio CPTu é baratíssimo, considerando a qualidade e a
quantidade de dados obtidos.
E n saios d e C am p o CP Tu

NORMAS
TÉCNICAS
Norma ABNT 12069-91: Ensaio
de penetração de cone in
situ (CPT):

• Nã o m e n c i o n a as leituras
d e pressões neutras;

• N o r m a cancelada;

• E m a n d a m e n t o a tradução
da n o r m a ISSO para a ABNT.
E n saios d e C am p o CP Tu

NORMAS
TÉCNICAS
ASTM D5778-20 : CPT :
Standard
Test Method for Electronic
Friction Cone and Piezocone
Penetration Testing of Soils

EUROCODE 7 : Geotechnical
design - Part 3 : Design
assisted by fieldtesting
E n saios d e C am p o CP Tu

APRESENTAÇÕES
DOS
RESULTADOS
INVESTIG A Ç Ã O G E OTÉCNICA

CONE PENETRATION TEST


(CPTu)
A P R E S E N TA Ç Ã O D E RESULTADOS:

PERFIL IND IVIDUA L C O M P A R ATIVO C O M O E N SAIO


SPT
1. Resistência de ponta corrigida 5. Resistência de ponta normalizada 9. SP T N 60
2. Razão d e atrito 6. Atrito lateral normalizado 10. Módulo de Young
P A R Â M ETR O S O B TID OS 3. P ressão neutra 7. Parâmetro de poropressão 11. D ensid ade relativa
→ 4. Classificação do solo SBT 8. Permeabilidade 12. Ângulo de atrito
E n saios d e C am p o CP Tu

SOFTWARE
GEOLOGISMIKI
• Processamento dos dados,
apresentação dos
resultados e avaliações
d e diversos parâmetros
geotécnicos por
correlações;

• Não há c o m o trabalhar
c o m resultados d e ensaios
CPTu s e m o apoio d e u m
software;

• https://geologismiki.gr/
E n saios d e C am p o CP Tu

SOFTWARE
GEOLOGISMIKI
• Resistência de
ponta corrigida

• Razão d e atrito

• Pressão neutra

• Classificação d o solo
SBT
E n saios d e C am p o CP Tu

SOFTWARE
GEOLOGISMIKI
• Resistência de
ponta normalizada

• Atrito lateral
normalizado

• Pa râm e t ro de
poropressão

• Classificação
d o solo SBT
E n saios d e C am p o CP Tu

SOFTWARE
GEOLOGISMIKI
• Permeabilidade

• SPT N 6 0

• M ó d u l o de Yo u n g

• Densidade relativa

• Â n g u l o d e atrito
E n saios d e C am p o CP Tu

SOFTWARE
GEOLOGISMIKI
• M ó d u l o edométrico

• M ó d u l o de
cisal h a m e n to

• Resistência
ao
cisalhamento

• Razão d e resistência
ao cisalhamento não
drenada

• Razão d e
sobread ensam e n to
E n saios d e C am p o CP Tu

REPETITIVIDADE DE
• RESULTADOS
Diversos
ensaios
no m e s m o
local
E n saios d e C am p o CP Tu

REPETITIVIDADE DE
RESULTADOS
E n saios d e C am p o CP Tu

INTERPRETAÇÕES
DOS
RESULTADOS
• Aplicabilidade d o ensaio CPTu
para as avaliações de
parâmetros geotécnicos.
1 = A lta D r Densidade relativa
• Robertson 2 = Alta a m o derada Ψ Parâm e tro d e
3 = Moderada estado E
(2014).
4 = Moderada a M ó d u l o d e Yo u ng
baixa 5 = Baixa G M ó d u l o de
Vazio = S e m cisalhamento
aplicabida d e s u Resistência ao Cisalhamento não-
drenada c h Coeficiente d e consolidação
Φ‘ Ângu lo d e atrito
K 0 Estad o d e
tensões
G0 Módulo de
cisalhamento a
E n saios d e C am p o CP Tu

CORRELAÇÕES COM PARÂMETROS


GEOTÉCNICOS
E n saios d e C am p o CP Tu

CORRELAÇÕES COM PARÂMETROS


GEOTÉCNICOS
E n saios d e C am p o CP Tu

ESTRATIGRAFIA E
CLASSIFICAÇÃO
E n saios d e C am p o CP Tu

ESTRATIGRAFIA E
• Co mp aração CLASSIFICAÇÃO
entre classificação de
solo feita pelo m é t o d o visual e pelo
gráfico SBT.
E n saios d e C am p o CP Tu

NSPT
EQUIVALENTE
Avaliação de NSPT 6 0 % c o m base nos ensaios CPTu:

• Robertson (1983), propôs relação entre a razão


(q c /p a )/N 6 0 e o t a m a n h o m é d i o dos grãos,
com base e m ajuste de curva para
experimento realizado e m 18 luga res
distintos.

• Dispôs as razões (q c /p a )/N 6 0 para cada índice de


classificação de material, conforme tabela ao
lado.
E n saios d e C am p o CP Tu

PESO ESPECÍFICO DO
SOLO
Peso esp ecífico do solo po de ser estimado,
segu n d o Robertso n (2010), pe la expressão
a seguir o u pelo ábaco ao lado:

𝜸 𝒒𝒕
= 𝟎, 𝟐𝟕. 𝒍𝒐𝒈 𝑹𝒇 + 𝟎, 𝟑𝟔 𝒍𝒐𝒈 + 𝟏,
𝜸𝒘 𝒑𝒂
𝟐𝟑𝟔
Onde:

R f = Razão de atrito =
(fs /q t ).10 0 %
γ f = Pes o específico da
á g ua p a = Pressão
atmosférica
E n saios d e C am p o CP Tu

A P L I C A Ç Ã O PRÁTICA

RESISTÊNCIA DOS SOLOS MOLES ARGILOSOS


SATURADOS
E n saios d e C am p o CP Tu

RESISTÊNCIA NÃO DRENADA DOS SOLOS ARGILOSOS


SATURADOS

• C o m p ortam e n to n ão
drenado

• Critério de Tresca
E n saios d e C am p o CP Tu

RESISTÊNCIA NÃO DRENADA DOS SOLOS ARGILOSOS


SATURADOS
• s u = resistência ao cisalham e n to não-drenada

• Avaliação independente pelas três leituras:

𝒔𝒖(𝒓𝒆𝒎𝒐𝒍𝒅𝒂𝒅𝒐) = 𝒇𝒔

𝒔𝒖(𝒑𝒊𝒄𝒐) = (𝒖𝟐−𝒖𝟎)/𝑵∆𝒖
𝑵∆𝒖 ≈ 𝟏𝟎

𝒔𝒖(𝒑𝒊𝒄𝒐) = (𝒒𝒕−𝝈𝒗𝒐)/𝑵𝒌𝒕
𝑵𝒌𝒕 ≈ 𝟏𝟒
E n saios d e C am p o CP Tu

RESISTÊNCIA NÃO DRENADA DOS SOLOS ARGILOSOS


SATURADOS
Valores d e N k t Valores d e N Δ u

𝒔𝒖(𝒑𝒊𝒄𝒐) = (𝒒𝒕−𝝈𝒗𝒐)/𝑵𝒌𝒕 𝒔𝒖(𝒑𝒊𝒄𝒐) = (𝒖𝟐−𝒖𝟎)/𝑵∆𝒖

• Tipicamente, N k t varia de 10 a 18, • Tipicamente, N Δ u varia de 4 a


c o m m é d i a 14. 10.
• Para m ais
• ten d e a crescer estimativas
N kt conservad o ras, valores
a u m ec o
nmto da
o p lasticid ade e
decrescer c o m o a u m e n to da escolh er maiores.
sensibilidade do solo. • está relacio nad o
N Δu N kt
através de com
Bq : 𝑵∆𝒖 = 𝑩𝒒 . 𝑵𝒌𝒕
E n saios d e C am p o CP Tu

A P L I C A Ç Ã O PRÁTICA

COMO IDENTIFICAR OS HORIZONTES DE ARGILAS


MOLES SATURADAS PARA PLANEJAR AS COLETAS
DE AMOSTRAS TIPO SHELBY
E n saios d e C am p o CP Tu

SOLOS ARGILOSOS

• Resistência de ponta:
Costuma ser menor que 5,0 MPa
para solos argilosos.
E n saios d e C am p o CP Tu

SOLOS ARGILOSOS

• Excesso de poro-pressões,
em
hidrostática, com
comparação que varia
a pressão
linearmente com a
profundidade, indica solo
argiloso.
E n saios d e C am p o CP Tu

SOLOS ARGILOSOS

• Su menor que 25 KPa indica


presença de argilas moles ou
muito moles.
E n saios d e C am p o CP Tu
E n saios d e C am p o CP Tu

HISTÓRICO DE TENSÕES – RAZÃO DE


SOBREADENSAMENTO
• Para argilas sobre-adensadas:

(𝒔𝒖 /𝝈′𝒗𝒐)𝑶𝑪 = (𝒔𝒖 /𝝈′𝒗𝒐)𝑵𝑪. (𝑶𝑪𝑹)𝟎,𝟖

• Baseado nisso, Robertson (2009), sugeriu:

𝑶𝑪𝑹 = 𝟎, 𝟐𝟓. (𝑸𝒕)𝟏,𝟐𝟓

• Kulhawy e M ay ne (1990), sugeriram u m m é t o d o mais simples:

𝑶𝑪𝑹 = 𝒌. 𝑸𝒕 = 𝒌. ((𝒒𝒕 − 𝝈𝒗𝒐)/𝝈′𝒗𝒐) = 𝝈′𝒑 /𝝈′𝒗𝒐 (Válido para Q t <20)

• O valor m é d i o de k = 0,33 p o d e ser adotado, c o m valores dentro d o intervalo entre 0,2


e
0,5. Valores mais altos são recomedados para argilas mais sobreadensadas e antigas.
E n saios d e C am p o CP Tu

HISTÓRICO DE TENSÕES – TENSÃO DE PRÉ-


ADENSAMENTO
• Reco menda ções de Paul Mayne:

𝝈′ 𝒑 = 𝟎, 𝟑𝟑. (𝒒𝒕 − 𝝈𝒗𝒐)

𝝈′ 𝒑 = 𝟎, 𝟓𝟑. (𝒖𝟐 − 𝒖𝟎)

𝝈′ 𝒑 = 𝟎, 𝟔𝟎. (𝒒𝒕 − 𝒖𝟐)

• Se os três m é t o do s mo s trarem consenso, o resultado será mais confiável.

• Se houver discrepância, devemos realizar mais investigações e m laboratório e e m


campo.
E n saios d e C am p o CP Tu

ÂNGULO DE ATRITO EFETIVO DE


AREIAS
• C o m p o r t a m e n to drenad o

• Critério de M o h r -
Coulomb
E n saios d e C am p o CP Tu

ÂNGULO DE ATRITO EFETIVO DE


AREIAS

• Ângulos de atrito e m areias limpas


não perturbadas (Mayne 2006): Areias com
mineralogia de argilas

Φ’ (graus)
𝒒𝒕 − 𝝈𝒗𝒐
𝜱′ = 𝟏𝟕, 𝟔𝒐 + 𝟏𝟏. 𝒍𝒐𝒈( )
𝝈′ 𝒗𝒐. 𝝈𝒂𝒕𝒎

Tensão de ponta normalizada,


Qtn
E n saios d e C am p o CP Tu

ENSAIO DE DISSIPAÇÃO DE SOBREPRESSÕES


NEUTRAS
E n saios d e C am p o CP Tu

ENSAIO DE DISSIPAÇÃO DE SOBREPRESSÕES


NEUTRAS
• M é t o d o d o c a m i n h o d e deformações;
• Grau d e consolidação:

𝑼 = 𝟏 − ∆𝒖/∆𝒖𝒊
Onde

• ∆𝒖𝒊 = 𝒖𝒎𝒆𝒅𝒊𝒅𝒐 − 𝒖𝒐 durante a


penetração;

• ∆𝒖 = excesso de
poropressão remanescente;
• T* = fator de t e m p o modificado (SPM),
sendo que, s e gun do Houlsby e Teh
(1991):
E n saios d e C am p o CP Tu

ENSAIO DE DISSIPAÇÃO DE SOBREPRESSÕES


NEUTRAS
• Coeficiente de adensamento:
𝒄𝒉 = T50∗. 𝒂𝟐. 𝑰𝑹
/𝒕𝟓𝟎
𝟎,𝟓

Onde

• T5 0 ∗ = 𝟎, 𝟏𝟏𝟖 para o
tipo 1
• T5 0 ∗ = 𝟎, 𝟐𝟒𝟓 para o
tipo 2

• 𝒂 = raio d o piezocone
• = 𝟏, 𝟕𝟖 𝒄𝒎 para o cone
d e 10 cm²
E n saios d e C am p o CP Tu

ENSAIO DE DISSIPAÇÃO DE SOBREPRESSÕES


NEUTRAS
• Est i m a tiva d o índice
de rigidez e m função
da razão de
sobreadensamento
(OCR) e índice de
plasticidade (PI) .
E n saios d e C am p o CP Tu

COMO DETERMINAR A POSIÇÃO DO LENÇOL


FREÁTICO
E m ca ma da s arenosas:

• Inicio da reta
que
representa

o
crescimento linear da
pressão hidrostática
com a profundidade.
.
E n saios d e C am p o CP Tu

A P L I C A Ç Ã O PRÁTICA

CAPACIDADE DE CARGA DE
ESTACAS
C O N E P E N E TRATIO N TEST
APLICAÇÕES PRÁTICAS (CP Tu )

S OF T WAR E CPeIT-IT - GEOLOGISMIKI – C A PA C I D A D E D E C A R G A P A R A F U N D A Ç Ã O


PROFUNDA

Métod o utilizado:

Bustamante e
Gianeselli (1982 - LCPC
Method)

EXEMPLO

HÉLICE CONTÍNUA
DIÂMETRO DE 80 cm
E n saios d e C am p o CP Tu
E n saios d e C am p o CP Tu
E n saios d e C am p o CP Tu
E n saios d e C am p o CP Tu

A P L I C A Ç Ã O PRÁTICA

CAPACIDADE DE CARGA DE ESTACAS


EXISTENTES, ANTIGAS, SEM REGISTROS DE
EXECUÇÃO
C O N E P E N E TRATIO N TEST
APLICAÇÕES PRÁTICAS (CP Tu )

E STU D O D E C A S O – G U A R U LH O S /S P

EDIFÍCIO GARAGEM EXISTENTE EM


AMPLIAÇÃO.

ESTACAS ISOLADAS D E 100 cm, C O M +/-30

m. INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA GERAL:


(12) Ensaios d e s o n d a g e m a percussão (SPT);

INVESTIGAÇÃO E N TO R N O D E 0 8 ESTACAS:

(08) Ensaios de so nd a g e m a percussão (SPT);

(08) Ensaios piezocone (CPTu);

(08) Ensaios sísmico paralelo (PS);

(06) Provas de carga estática (PCE).


C O N E P E N E TRATIO N TEST
APLICAÇÕES PRÁTICAS (CP Tu )

E STU D O D E C A S O – G U A R U LH O S
/S P

DÉCOURT & QUARESMA (1978)


BUSTAMANTE & GIANESELLI (1982)

Comparativo dos ensaios SPT-1001xPS-1001xCPTU-1001


C O N E P E N E TRATIO N TEST
APLICAÇÕES PRÁTICAS (CP Tu )

E STU D O D E C A S O – G U A R U LH O S
/S P

DÉCOURT & QUARESMA (1978)


BUSTAMANTE & GIANESELLI (1982)

Comparativo dos ensaios SPT-1002xPS-1002xCPTU-1002


C O N E P E N E TRATIO N TEST
APLICAÇÕES PRÁTICAS (CP Tu )

E STU D O D E C A S O – G U A R U LH O S
/S P
E n saios d e C am p o CP Tu

A P L I C A Ç Ã O PRÁTICA

ATERRO SOBRE SOLO


MOLE
ATERRO SOBRE SOLO MOLE – TRATAMENTO COM
GEODRENOS
LEGENDA: A D E N S A M E N TO D O SO LO M O L E
SP COM SOLO MOLE
SP COM ATERRO
C O M G E O D R E N O S E ATERRO D E
FRACO SOBRECARGA

LOCAÇÃO DE ENSAIOS CPTU E COLETAS


DE AMOSTRAS SHELBY PARA ENSAIOS
LABORATORIAIS.
PARÂMETROS NECESSÁRIOS PARA O CÁLCULO DO
TEMPO DEADENSAMENTO
ENSAIO D E DISSIPAÇÃO CPT U - (Ch) ENSAIO D E A D E N S A M E N TO - (Cv)
TEMPO DE ADENSAMENTO DA CAMADA DE SOLO MOLE
• SEM TRATAMENTO

TRATAMENTO DE
SOLO MOLE COM
COLUNAS DE
BRITA PARA
GARANTIR
ESTABILIDADE DE
TALUDES • COM TRATAMENTO
TRATAMENTO DE SOLOS MOLES COM COLUNAS DE BRITA E
GEODRENOS
TRATAMENTO D E SOLOS M O L E S
C O M ESTACAS D E BRITA E
GEODRENOS
E n saios d e C am p o CP Tu

ATERRO SOBRE SOLO


MOLE
E n saios d e C am p o CP Tu

ATERRO SOBRE SOLO


MOLE
E n saios d e C am p o CP Tu

CPTu -
• Medidas a cada 1,0 c m ; SÍNTESE
• Três sensores (ponta, lateral e pressão neutra);

• Independente d o operad o r;

• Rápido e 100% conectado ao escritório, via internet;

• 300 informações por metro;

• Resultados e m unidades de pressão;

• Estratig rafia complet a ;

• Correlações c o m inúmeros parâmetros


geotécnicos;
E n saios d e C am p o CP Tu

CPTu -
CONCLUSÃO

• P ro c e d i m e n to excelente para o reconhecimento


estratigráfico d o terreno para avaliar as
prop riedades de e deformabilidade e
t e m p o de adensamento. resistência,
INVESTIG A Ç Ã O G E OTÉCNICA

DILATÔMETRO DE MARCHETTI
(DMT)
 Medidas a cada 20,0 cm;

 Padronização internacional;

 Previsão de recalque;

 M ó dul o de deformabilidade edométrica;

 Resistência de argilas saturadas e m condições não drenadas


(Su);
 Estratigrafia de camadas do subsolo;

 Controle tecnológico da compactação de aterros;

 Ângulo de atrito da resistência drenada (lenta), de

massas arenosas;
 Histórico de tensões.
INVESTIG A Ç Ã O G E OTÉCNICA

DILATÔMETRO DE MARCHETTI
(DMT)
M e m b rana
metálica
flexível
Ø60mm

L Â M INA C O M UNIDADE D E CABOS CILIND R O D E E Q U I PA M E N TO D E


MEMBRANA CONTROLE C R AVA Ç Ã O
FLEXÍVEL NITROGÊNIO
E N SAIOS D E C A M P O E N SAIO D M T

HISTÓRICO

Desenvolvido e m 1975
pelo Prof. Dr. Silvano
Marchetti
Ro m a - Itália
E N SAIOS D E C A M P O E N SAIO D M T

UTILIZAÇÃ
O

Em 80
países
E N SAIOS D E C A M P O E N SAIO D M T

NORMAS
TÉCNICAS
“Standard Test M e t h o d for Performing the Flat Plate
Dilatometer” - ASTM D6635-15

Eurocode 7 - Geotechnical Design - Part 3 -


“Design assisted by field testing” - Section 9 -
“Flat Dilatometer Test (DMT)”

Nã o há n o r m a
brasileira
E N SAIOS D E C A M P O E N SAIO D M T

LÂMINA
COM
MEMBRANA
FLEXÍVEL

M e m brana
metálica
flexível
φ60mm
E N SAIOS D E C A M P O E N SAIO D M T

UNIDADE
DE
CONTRÔLE
E N SAIOS D E C A M P O E N SAIO D M T

HASTES E
PASSAGEM
DE CABOS

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