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QUANTITATIVOS E QUALITATIVOS:
ESTUDOS FLORÍSTICOS E
FITOSSOCIOLÓGICOS
ALGUMAS DEFINIÇÕES IMPORTANTES.......
Unidade
amostral 1
100 m
Unidade Unidade
amostral 2 amostral 3
100 m
Amostra = unidade amostral 1 + unidade amostral 2 + unidade amostral 3
Área amostral = área UA1 + área UA2 + área UA3
Amostragem = características da UA1 + UA2 + UA3
Inventários Florestais
Área basal
Volume da madeira
Qualidade do fuste
Estado fitossanitário
Classe de copa
Importância
Podemos saber:
- Quais espécies ocorrem em determinada área?
- Quais espécies possuem maior abundância ou freqüência?
- Como as espécies estão distribuídas no espaço?
- Qual a influência de variáveis bióticas e abióticas na
composição desta vegetação?
MAS COMO RESPONDEMOS ESTAS PERGUNTAS.........
COMO É REALIZADO
- ESCOLHE-SE UMA AREA
- DEFINI-SE QUAL TIPO DE HÁBITO – ESTRATO VEGETACIONAL OU FORMA
DE VIDA;
-COLETA DO MATERIAL BOTÂNICO:
- NUMERA EM CAMPO ESTAS COLETAS;
- GERA UM NUMERO DO COLETOR;
- INICIA A IDENTIFICAÇÃO DOS MATERIAS:
. POR CHAVES DE IDENTIFICAÇÃO
. COMPARAÇÃO EM HERBÁRIOS
. CONSULTA A ESPECIALISTAS
. MATERIAL TESTEMUNHO É INCLUÍDO EM
HERBÁRIO.
Tabela 1: Número de famílias, gêneros e espécies por fisionomia no distrito de Monte Verde,
Serra da Mantiqueira, Minas Gerais.
Número de Espécies
180
160
140
120
100
80
60
40
20
0
Arv. Arb. Sub. Erv. Lia. Epi. Par.
70 Hábito
16
60
14
Número de Espécies
Número de Espécies
50 12
40 10
30 8
6
20
4
10
2
0 0
Ast. Mel. Cyp. Myr. Orc. Sol. Rub. Leg. Poa. Soln. Bacc. Vern. Lead. Myrg. Myrc. Tibc.
Famílias Gêneros
Vantagens: LISTAGENS FLORÍSTICAS
Desvantagens:
Não proporciona uma visão mais detalhada da vegetação;
Não permite a elaboração de uma lista ou tabela de dados
estruturais, como abundância das espécies, densidade, etc.
Não permite comparações entre a estrutura de diferentes
áreas florestadas.
FLORAS
Diferem da Listagem florística por apresentar dados mais
detalhados das espécies amostradas, como:
- Parcela única;
- Parcelas múltiplas;
Vantagens:
Total conhecimento da comunidade ou da população;
Dados bastante confiáveis e possibilidade de estabelecimento
de padrões (distribuição, dispersão, recrutamento, etc..)
Problemas:
Altos Custos ($$$$$)
Muito tempo necessário para a realização do trabalho de campo;
Forma
• Pode ser quadrada, retangular, irregular e circular.
• Geralmente as formas de parcelas retangulares são mais
eficientes e utilizadas.
LEVANTAMENTOS FITOSSOCIOLÓGICOS
(Meireles 2003)
LEVANTAMENTOS FITOSSOCIOLÓGICOS
Tamanho
A definição do tamanho da parcela depende do porte dos
indivíduos que compõem a população ou comunidade, a fase
de desenvolvimento da floresta e o objetivo do levantamento.
1m 10 metros
1m
5m
MÉTODO DE PARCELA ÚNICA
• Consiste no estabelecimento de uma única parcela, que se
considera representativa de toda a fitocenose;
30 metros
30 metros
Levantamento realizado nas parcelas de 50 hectares nas
ilhas de Barro Colorado, Panamá (Perez et al. 2005).
Meireles (2003)
MÉTODO DE PARCELAS MÚLTIPLAS (Daubenmire 1968)
Meireles (2003)
MÉTODO DE PARCELAS MÚLTIPLAS (Daubenmire 1968)
Vantagens:
• A contagem das espécies e indivíduos feita através deste
método pode ser extrapolada para o resto da fitocenose;
Q4 Q1 Ponto central
(estaca)
Q3 Q2
MÉTODO DE DISTÂNCIAS
Vantagens:
• Maior rapidez, pois o método é menos tedioso do que o de
parcelas múltiplas;
Vantagens:
• Deve ser evitado quando pretende-se realizar, por exemplo,
comparações entre gradientes de altitude, tipos de solo,
etc., por não possuir uma área definida, como das parcelas.
LEVANTAMENTOS FITOSSOCIOLÓGICOS
Pode ser:
- Tamanho dos indivíduos (altura). Ex: para amostras de
ervas, árvores;
- Área mínima de coleta;
- Diâmetro a altura do peito Mínimo: DAP
- Intervalo de classes de Diâmetro: 5cm > x > 15cm;
- Diâmetro mínimo ou máximo da base do indivíduo: DAB
LEVANTAMENTOS FITOSSOCIOLÓGICOS OU
QUANTITATIVOS
As variáveis mais importantes que devem ser coletadas no
campo são:
Altura da
bifurcação
LEVANTAMENTOS FITOSSOCIOLÓGICOS OU
QUANTITATIVOS
Diâmetro à altura do peito (DAP): o
diâmetro é tomado a 1,30 m do solo,
podendo ser obtido por meio de uma fita
métrica, trena ou paquímetro.
LEVANTAMENTOS FITOSSOCIOLÓGICOS OU
QUANTITATIVOS
Diâmetro a altura da base (DAB): o diâmetro tomado na base
do indivíduo, sob o chão da floresta.
LEVANTAMENTOS FITOSSOCIOLÓGICOS OU
QUANTITATIVOS
Distância:
FitopacShell (2).lnk
Densidade:
Densidade de
100 m = 3 ind/ha
Densidade de = 6 ind/ha
100 m
LEVANTAMENTOS FITOSSOCIOLÓGICOS
Densidade de
100 m = 3 ind/ha
Densidade de = 6 ind/ha
100 m
LEVANTAMENTOS FITOSSOCIOLÓGICOS
100 m
LEVANTAMENTOS FITOSSOCIOLÓGICOS
- Abundantes;
- Comum;
- Freqüente;
- Ocasional;
- Raras;
Alguns autores chamam também de FREQUENCIA.
LEVANTAMENTOS FITOSSOCIOLÓGICOS
Freqüência:
Frabs = 75%
Frabs = 75%
Isto é, ocorrem em 3
das 4 unidades de
amostragem
100 m
100 m
LEVANTAMENTOS FITOSSOCIOLÓGICOS
Freqüência Absoluta (Frabs)
Frabs = 16,66%
Frabs = 83,33%
Isto é, ocorrem em 3
das 4 unidades de
amostragem
LEVANTAMENTOS FITOSSOCIOLÓGICOS
100 m
100 m
LEVANTAMENTOS FITOSSOCIOLÓGICOS
Dominância
Dominância
+ + =
+
Dominância
+ + =
+
11 FO
19 FO
15 FO
17 FO
20 FO
18 FO
13 FO
16 FO
14 FO
6 VP
23 MN
28 MN
24 MN
22 MN
3 VP
da Mantiqueira (Meireles, 2009)
2 VP
26 MN
25 MN
21 MN
4 VP
30 MN
29 MN
27 MN
1 VP
7 VP
5 VP
10 VP
9 VP
8 VP
0.25
0.3
0.35
0.4
0.45
0.5
0.55
0.6
0.65
0.7
0.75
0.8
0.85
0.9
0.95
1
Jaccard
Os estudos de florística e fitossociologia no Brasil- dados
atuais (Caiafa 2007)
• No Brasil, a maior dificuldade nos estudos de fitossociologia
são as identificações das espécies (Caiafa 2007).